Na tarde do dia 14 de novembro de 2024, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel os agentes de vigilância sanitária da equipe de risco biológico Ricardo Nascimento, Igor Brito e Carol Vale para um treinamento com profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O assunto tratado foi sobre os aspectos ambientais com ênfase no combate ao vetor da leishmaniose.
Eles orientaram sobre a intensificação na vigilância epidemiológica de casos de leishmaniose visceral humana no município do Rio de Janeiro.
A leishmaniose é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada de insetos:
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Leishmaniose Tegumentar: Provoca úlceras na pele e mucosas, e é transmitida pela picada de fêmeas de insetos do gênero Lutzomyia, popularmente conhecidos como mosquito palha, tatuquira e birigui.
- Leishmaniose Visceral: É uma doença grave que pode levar à morte, e é transmitida pela picada de fêmeas do inseto flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros.
A leishmaniose não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa, nem de animal para animal.
Os principais sintomas da leishmaniose são:
- Caroço na pele no local da picada
- Feridas na pele
- Ínguas doloridas
- Febre
- Dor abdominal ou barriga inchada
- Diarreia
- Hemorragias ou anemia
A leishmaniose está associada a pobreza e fatores ambientais e climáticos. O acúmulo de matéria orgânica perto das casas facilita a formação de criadouros para o mosquito