15 DE FEVEREIRO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER INFANTIL

O dia 15 de fevereiro é internacionalmente conhecido como o dia para conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio às crianças e adolescentes com câncer, aos sobreviventes e suas famílias. Essa data foi criada em 2002 pela Childhood Cancer International (CCI). Estatísticas mostram que a cada três minutos uma criança morre de câncer; a cada ano mais de 300.000 crianças e adolescentes são diagnosticados com câncer em todo o mundo; aproximadamente 8 em cada 10 crianças vivem em países de renda baixa onde a taxa de sobrevivência é de quase 20%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Iniciativa Global para o câncer na Infância, objetiva fazer com que esse tipo de câncer seja uma prioridade nacional e global, a fim de eliminar a dor e sofrimento das crianças que lutam contra a doença e alcançar, pelo menos, 60% de sobrevivência pra todas as que são diagnosticadas em todo mundo, até 2030. Isso representa aproximadamente o dobro da taxa de cura atual e poderá salvar a vida de mais de um milhão de crianças na próxima década.

Os tipos de câncer que mais atingem crianças e adolescentes são leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue), linfomas (câncer do sistema linfático) e tumores cerebrais.
Nos adultos, muitos cânceres são associados a questões ambientais, ocupacionais ou de estilo de vida, como dieta, álcool e tabagismo. Já as causas dos cânceres infantis ainda são desconhecidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), crianças com os sintomas abaixo apresentam sinais de alerta para o câncer infantil e devem ser avaliadas por um médico:

– palidez, hematomas ou sangramento;
– caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
– perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
– alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
– inchaço abdominal;
– dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
– dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
– fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
– tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.

Fonte: 15/02 – Dia Internacional do Câncer na Infância | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br)

FEVEREIRO LARANJA – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LEUCEMIAS

O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. A doença está em 9º lugar entre os tipos de câncer mais comuns em homens e em 11º, entre as mulheres.

Especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem das plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

Quando é necessário um transplante de medula óssea, primeiramente a compatibilidade das medulas é verificada entre os familiares dos pacientes. Caso a resposta seja negativa, a necessidade é registrada em um banco de medulas, e os voluntários são examinados para outra investigação da compatibilidade.

Uma vez encontrada a medula, é realizado o procedimento de coleta do material. Para que isso seja possível, é necessário o maior número de doações possível, uma vez que a chance de encontrar doadores compatíveis é baixa: de 1 em 100 entre familiares e de 1 em 100 mil entre pessoas sem parentesco.

 

 

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia

Quando o assunto envolve saúde, ainda restam muitos mitos. Por isso, especialistas da Rede Ebserh respondem várias perguntas que podem te ajudar a entender como o seu cadastro como doador de medula óssea pode transformar a vida de outra pessoa.

 

Qual a relação da leucemia com o transplante de medula óssea?

Alice Lucena Nunes Leal, hematologista do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) responde:

O transplante de medula óssea é uma opção de tratamento para muitos tipos de leucemia. Em alguns casos o transplante faz um papel de consolidação daquele tratamento quimioterápico que já foi feito e teve um bom resultado e em outros ele é uma opção para alcançar a resposta desejada.

Como funciona o transplante?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, hematologista chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) responde:

Os pacientes com leucemias agudas são submetidos ao chamado transplante alogênico de medula óssea, em que o doador da medula é um familiar ou outra pessoa que se cadastrou para doação no registro de doadores de medula óssea do Instituto Nacional do Câncer (REDOME/INCA). As taxas de sucesso de um transplante dependem de alguns fatores relacionados ao paciente como idade, doenças que ele já possui e das complicações que ele pode apresentar durante e após o procedimento.

O que é necessário para se tornar um doador de medula óssea?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

É simples. Basta ter boa saúde, possuir entre 18 e 35 anos e procurar o Hemocentro mais próximo. Não precisa realizar nenhum exame prévio à doação, pois após você ser compatível com alguém que precise, será convocado para realização.

Doar medula doí? 

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Para a doação de medula óssea, o doador recebe um medicamento, que estimula as células-mãe se multiplicarem e saírem da medula óssea para o sangue periférico onde são coletadas. É realizado uma punção na veia e o seu sangue fica circulando em uma máquina semelhante a máquina de hemodiálise, onde são filtradas as células para doação. O procedimento não dói, mas você poderá ficar cerca de 3 horas no Hemocentro para realizar este procedimento. Existe também a coleta direta na medula óssea que é um procedimento menos utilizado atualmente.

Como se cadastrar?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Para cadastrar-se como doador é só comparecer em um hemocentro e informar a decisão. Comumente quando o paciente vai doar sangue já pode realizar o cadastro como doador de sangue e de medula óssea. Para o cadastro como doador não é necessário nada além do que já é feito para doação de sangue.

Posso me arrepender?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

A medula, que será doada, muitas vezes é a única possibilidade de cura do paciente que a receberá e é importante dizer que o paciente cadastrado como doador não é obrigado a doar a sua medula. O cadastro é o início de uma conversa sobre a doação, pode-se assim dizer. Caso, em algum momento, seja encontrada uma compatibilidade são realizados exames atualizados, e um novo questionamento sobre consentimento para a doação e a viabilidade naquele momento.

Identificar a leucemia na fase inicial faz a diferença?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Sim, nas leucemias agudas o início imediato do tratamento muda prognóstico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Infelizmente não temos como fazer a prevenção da leucemia, mas o diagnóstico precoce e início rápido do tratamento são fundamentais para melhorar as chances de cura do paciente.

Quais sintomas preciso ficar atento (a)?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Existem diferentes tipos de leucemias, com apresentação clínica, tratamento e prognóstico muito diversos. Mas, de forma geral, cansaço e prostração, muitas vezes relacionado à anemia, sangramentos, petéquias e hematomas, dor abdominal e febre são sintomas recorrentes em pacientes no momento do diagnóstico. Diante desses sintomas é importante consultar um médico e realizar exames laboratoriais, principalmente o hemograma.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Os principais sintomas associados às leucemias agudas são aqueles relacionados a anemia com cansaço e palidez. Pode ocorrer também presença de manchas roxas pelo corpo ou outro tipo de sangramento, como em cavidade oral ou nariz além da presença de febre.

Como funciona o tratamento?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Tratamento e prognóstico mudam muito de acordo com o tipo da leucemia. Leucemias agudas, por exemplo, necessitam início de tratamento imediato, em ambiente hospitalar. Já algumas leucemias crônicas são tratadas com drogas via oral, que podem ser utilizadas pelo paciente em regime ambulatorial, enquanto outras leucemias crônicas com pacientes assintomáticos não necessitam inicialmente de tratamento, apenas acompanhamento médico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Após o diagnóstico de leucemia aguda o paciente é internado e realiza uma série de exames para identificação de marcadores genéticos relacionados ao prognóstico e escolha do melhor tratamento. É iniciado um tratamento quimioterápico, e, após o paciente ficar sem a doença é indicado ou não o transplante de medula óssea de acordo com fatores relacionados a doença e ao paciente.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

 

 

Fontes: Fevereiro Laranja é dedicado à conscientização sobre a leucemia — Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (tre-pr.jus.br)

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

GRUPO DE ADOLESCENTES – CFOE

Na tarde de 08/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Marcia Barros, a assistente social Jéssica Cura e as agentes comunitários de saúde Flavia Garcia e Simone Mateus, todas profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves, realizaram uma palestra com adolescentes para falar sobre promoção de saúde.

O objetivo é oferecer um espaço para elaboração de conteúdos reprimidos e reflexão sobre temas de saúde e perspectivas de futuro.

CARNAVAL ACADEMIA CARIOCA – CFOE

Na manhã do dia 07/02/2024, os participantes da academia carioca da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), participaram do bloco “SER DIFERENTE É NORMAL”, organizado pela profissional de educação física da unidade, Julia Fonseca.

O evento teve o objetivo de confraternização, prática de exercícios físicos e claro, muito samba no pé. Ser feliz é uma questão de saúde. Diversos estudos apontam que a saúde emocional está profundamente ligada com o bem-estar físico.

Como curtir o carnaval de forma saudável?

É preciso se alimentar bem e descansar; beber muita água durante todo o dia e, para repor os sais minerais, vale a pena apostar em água de coco. Para correr tudo bem no carnaval também é preciso tomar cuidado com o consumo de bebida alcoólica, que é algo que não combina com atividade física e boa saúde.

REUNIÃO DE EQUIPE – LUISA BARATA (CFOE)

Na tarde de 06/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião para apresentação da nova enfermeira Natalia Almeida da equipe Luisa Barata.

O objetivo do encontro foi para alinhar os processos de trabalho, verificar sobre possíveis pendências em relação ao acompanhamento dos pacientes da equipe e planejar futuras ações de cuidado.

PLANEJAMENTO DE COMBATE A ARBOVIROSE (DENGUE) – CFOE – 2ª PARTE

Na manhã do dia 06/02/2024, a enfermeira RT Lenir Marçal da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) realizou a segunda parte do treinamento de arbovirose (Dengue), no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, com os Agentes Comunitários de Saúde da unidade.

O objetivo é capacitar os ACSs para identificar sinais e sintomas da Dengue, diferenciar os sintomas entre Dengue e COVID, qualificar a escuta nos guichês, implementar organograma e vigilância do cuidado por equipe (Dengue), ampliação do olhar dentro do território de Olímpia e acordar bloqueio de combate ao foco de Dengue nas micro áreas.

Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento

O prefeito Eduardo Paes decretou estado de emergência em saúde pública por causa da dengue. A medida saiu no Diário Oficial do município desta segunda-feira (5). Também nesta segunda, a prefeitura inaugura 3 de 10 polos de atendimento a pacientes com a virose.

A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. O segundo e terceiro polo, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste.

Segundo a Prefeitura do Rio, os outros polos ficarão em:

  • Bangu,
  • Madureira,
  • Del Castilho,
  • Tijuca,
  • Gávea,
  • Centro e
  • Complexo do Alemão.

Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“É fundamental a cooperação da população”, diz ministra da Saúde

Durante a inauguração do polo em Curicica, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu a colaboração da população para evitar que a doença se prolifere pela cidade.

“Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas”, pontuou.

Nísia informou que, nesta segunda, o Ministério da Saúde vai apresentar o cronograma para a vacinação da doença em todo o país. O calendário de vacinação contra a dengue, ainda sem data de início, que prevê priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.

“(Sobre a vacinação) Nós já definimos os municípios junto com os secretários estaduais e municipais de saúde, mas a mensagem importante também é que a vacina é um grande instrumento, mas ela vai ser importante progressivamente para a saúde pública. Agora o impacto é realmente da prevenção, do cuidado, das pessoas com sintomas não se automedicarem”, informou a ministra da Saúde, que completou:

“A vacina é realmente a grande esperança depois de 40 anos de epidemia de dengue”.

Na sexta-feira (2), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que o Rio já vivia uma epidemia de dengue, com mais de 11 mil casos da doença confirmados — um recorde de internação.

Também na sexta, o Rio apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Entre as medidas estão:

  • a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue);
  • a dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
  • o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos
  • a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

Também no Diário Oficial desta segunda, a prefeitura anunciou R$ 2 milhões para a compra de testes rápidos para a dengue. O município autorizou a abertura da licitação, que será por um pregão eletrônico. Quem levará será a empresa que oferecer o menor preço.

Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
 17,5 mil casos no RJ

O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado (1.441).

Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.

Os sintomas da doença são: febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. O atendimento de saúde deve ser procurado para evitar que os casos não se agravem e combater os focos de mosquito.

Fonte: Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)

GRUPO DE TABAGISMO – ENTREVISTAS

No dia 06/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceram entrevistas com pacientes que pretendem ingressar no grupo de tabagismo. As responsáveis por ministrar esse encontro foram Márcia Barros (psicóloga eMulti), Patrícia Vianna (dentista) e Cláudia Gomes (auxiliar em saúde bucal) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

O objetivo da entrevista é avaliar as condições de saúde física e mental, história tabagista e grau de dependência dos fumantes. Também aconteceu a apresentação da equipe responsável pelo programa, cronograma dos encontros do grupo e encaminhamento dos entrevistados para avaliação na saúde bucal.

05 DE FEVEREIRO – DIA DO MASTOLOGISTA E DIA NACIONAL DA MAMOGRAFIA

O mês de fevereiro é importante para saúde da mulher. No dia cinco é comemorado o dia do Mastologista e o dia Nacional da Mamografia. Trata-se de mais uma oportunidade por também constituir um alerta para a prevenção em saúde.

O médico mastologista é o profissional da saúde especializado em enfermidades da mama, sejam elas benignas ou malignas. Esses profissionais atuam diretamente nos processos de estudo, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação em todas as doenças que atingem as mamas.

“É importante a visita ao mastologista porque o câncer de mama é de maior mortalidade entre as mulheres. E ele pode ser curável desde que o diagnóstico seja realizado precocemente. O mastologista é o profissional habilitado para diagnosticar e tratar as enfermidades da mama”, disse a DRª Fátima Cristina, mastologista do HUAC e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Mesmo que logo seja relacionado a câncer de mama, o mastologista também identifica e trata outras doenças que atingem as mamas, como nódulos, assimetrias e mastites (inflamação nas glândulas mamárias). A especialidade une clínica e cirurgia, por realizar, também, procedimento oncoplástico reconstrutivo da mama. Mas, às vezes, os homens também precisam desse especialista: a ginecomastia (crescimento anormal das mamas – masculinas) faz com que eles também procurem um mastologista.

 

 

Dia da Mamografia – O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, tem como objetivo também compartilhar a compreensão de que há formas simples e eficazes de prevenir e vencer o câncer de mama.

O SUS indica mamografias de rastreamento, que são aquelas capazes de contribuir para a detecção precoce da doença, dos 50 aos 69 anos de idade e a cada dois anos em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama. Ocorre que há situações que pedem o início do rastreamento mais cedo, quando, por exemplo, há história da doença na família ou determinadas pré-disposições que podem ampliar os riscos.

 

 

Fonte: Dia do mastologista e dia nacional da mamografia reforçam o alerta para prevenção da saúde — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

05 DE FEVEREIRO – DIA DO DERMATOLOGISTA

O Dia do Dermatologista é comemorado em 5 de fevereiro no Brasil. Desde 2000, a data tem como objetivo homenagear os profissionais da dermatologia, que são médicos especializados no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e infecções relacionadas à pele, cabelos e unhas, além da realização de procedimentos estéticos. A escolha do dia 5 de fevereiro marca a fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 1912.

A importância do Dia do Dermatologista está em reconhecer e valorizar o trabalho dos dermatologistas, que desempenham um papel crucial na promoção da saúde do maior órgão do corpo humano. Por meio da análise de sinais e lesões, os médicos especializados diagnosticam e tratam uma variedade de condições, desde acne até doenças mais complexas, como câncer de pele.

 

 

Como é a carreira do médico dermatologista?

A carreira em Dermatologia oferece a oportunidade de fazer uma diferença significativa na vida das pessoas, ajudando a tratar condições dermatológicas, melhorar a autoestima dos pacientes e promover a saúde da pele. O profissional pode atuar em diversas áreas, incluindo dermatologia clínica, dermatologia cirúrgica, dermatologia estética dermatopatologia, entre outras. As oportunidades estão em hospitais das redes pública e particular, clínicas privadas ou até consultórios próprios.

A área da Dermatologia está em constante evolução, com novas tecnologias e tratamentos sendo desenvolvidos. Portanto, é fundamental para os especialistas manterem-se atualizados por meio de cursos de educação continuada e participação em conferências e eventos científicos. Muitos dermatologistas também escolhem empreender, abrindo suas próprias clínicas ou participando de parcerias em centros de estética e bem-estar.

 

 

Fonte: Educa Mais Brasil

PLANEJAMENTO DE COMBATE A ARBOVIROSE (DENGUE) – CFOE

Na manhã do dia 02/02/2024, a gerente Mariana Quindeler e a enfermeira RT Lenir Marçal da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), fizeram uma reunião no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel para alinhar o fluxo de trabalho interno dos Agentes Comunitários de Saúde.

O objetivo é capacitar os ACSs para identificar sinais e sintomas da Dengue, diferenciar os sintomas entre Dengue e COVID, qualificar a escuta nos guichês, implementar organograma e vigilância do cuidado por equipe (Dengue), ampliação do olhar dentro do território de Olímpia e acordar bloqueio de combate ao foco de Dengue nas micro áreas.

A cidade do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue, afirmou nesta sexta-feira (2) o secretário Municipal de Saúde da cidade, Daniel Soranz. O município registrou 44,2% dos casos de dengue notificados em todo o ano passado apenas no mês de janeiro deste ano.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense, foram 22.959 casos em todo 2023. Apenas em janeiro de 2024 foram 10.156 ocorrências.

“A gente bateu o recorde de internações por dengue na história do município com 362 casos de pessoas internadas apenas no mês de janeiro”, afirmou o secretário Municipal de Saúde.

De acordo com o secretário Daniel Soranz, a curva de crescimento dos casos começou a subir mais cedo do que o esperado, em comparação com dados de anos anteriores.

“A gente sabe que os meses nos quais temos maior incidência dos casos de dengue são os meses de março, abril e início de maio. E a gente vê uma curva ascendente logo no começo do mês de janeiro, aumentando a nossa preocupação”, disse Soranz.

Ele ressaltou que a curva de casos deve seguir um caminho de crescimento até o mês de maio. O diagnóstico precoce ajuda a evitar internações e óbitos.

“A gente tem que ficar atento aos sintomas: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo”, ressaltou Soranz.

De acordo com o secretário, as regiões de Campo Grande e Guaratiba são as mais atingidas. O Grande Méier, Grande Tijuca e a área de Santa Cruz também têm casos acima da média da cidade.

“Nos últimos 90 dias, a curva é ascendente. A gente chegou a ter, em um único dia, 569 casos notificados”, afirmou o secretário.

Polos de atendimento

Por conta do quadro de crescimento dos casos na cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a instalação de dez polos de atendimento de dengue na cidade. Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“Esses polos de hidratação e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar mortes”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Os hospitais de referência e unidades de atenção primária terão leitos específicos para o atendimento de pacientes mais graves.

“De acordo com o crescimento do número de casos, vamos aumentando o número de polos”, afirmou Soranz.

Combate ao vetor

Prefeito Eduardo Paes e Daniel Soranz, secretário Municipal de Saúde, em entrevista coletiva sobre casos de dengue no Rio — Foto: Reprodução

O secretário Daniel Soranz destacou a importância dos moradores no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

“No combate ao vetor, a gente começa na nossa casa. Em cada três casos de dengue, em dois a gente consegue encontrar o vetor no próprio domicílio do paciente”, disse Soranz.

A Prefeitura do Rio também anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência, com a divulgações de boletins semanais, a exemplo do que havia sido criado durante a pandemia de Covid-19.

Além disso, 16 carros fumacê serão usados nas regiões com maior incidência de casos da doença.

Estado

O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado, quando 1.441 casos foram registrados.

Dos 92 municípios fluminenses, catorze apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são ItatiaiaCambuciResende e Piraí.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro enviou recomendações aos 92 municípios do estado cobrando medidas de combate à dengue. No documento, o órgão recomenda que as secretarias municipais de Saúde intensifiquem as ações de controle de disseminação da doença com a produção de relatórios dos locais visitados por agentes para a retirada de focos do mosquito Aedes Aegypti.

Outro pedido é sobre o monitoramento de casos e mortes, com a organização de uma estrutura para o atendimento dos pacientes.

A Defensoria também pediu a criação de centros de hidratação com serviço para o atendimento de pacientes com dengue.