Dia Mundial da Luta Contra a Malária

“A Malária Termina Conosco: reinvestir, reimaginar, reforçar”

O Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado anualmente em 25 de abril, é uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população global sobre a necessidade de prevenir, controlar e eliminar a malária, uma das doenças infecciosas mais antigas e perigosas da humanidade.

“A Malária Termina Conosco: reinvestir, reimaginar, reforçar”, tema de 2025, pretende ser uma campanha popular que visa revigorar os esforços em todos os níveis, desde a política até a ação comunitária, para acelerar o progresso rumo a sua eliminação, por meio de ações como:

Reinvestir: defender o aumento do investimento em programas de controle e eliminação da malária, protegendo as conquistas alcançadas;

Reimaginar: promover estratégias e abordagens inovadoras para enfrentar os desafios crescentes;

Reforçar: vontade política e engajamento comunitário para renovar o compromisso de acabar com a malária.

Malária no Brasil:

A região amazônica é considerada área endêmica para malária no país, registrando mais de 99% dos casos autóctones. A região compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Nas áreas fora da região amazônica mais de 90% dos casos registrados são importados dos estados pertencentes à área endêmica e outros países amazônicos ou do continente africano. Apesar disso, existe transmissão residual de malária em estados da região extra-amazônica, principalmente em áreas de Mata Atlântica.

Em 2023, foram registrados 140.265 casos autóctones de malária no país, um aumento de 8,8% em comparação ao ano anterior — dados do Ministério da Saúde.

Em relação às mortes por malária, em 2023, foram registrados 63 óbitos, 10% a menos que no ano anterior.

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium, transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça.

Tratamento:

A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. O paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção:

A prevenção da malária se dá, no nível individual, com as seguintes medidas:

– Uso de mosquiteiros;
– Roupas que protejam pernas e braços;
– Telas em portas e janelas;
– Uso de repelentes.

A luta contra a malária é um compromisso coletivo. Ao lembrar essa data, reforçamos a esperança de um futuro livre da malária — com mais saúde, equidade e qualidade de vida para todos.

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Luta Contra a Malária: Luta Contra a Malária. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 25 abr. 2025. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/a-malaria-termina-conosco-reinvestir-reimaginar-reforcar-25-4-dia-mundial-da-malaria-2025/#:~:text=%E2%80%9CA%20Mal%C3%A1ria%20Termina%20Conosco%3A%20reinvestir,Biblioteca%20Virtual%20em%20Sa%C3%BAde%20MS. Acesso em: 25 abr. 2025.

Dia Mundial da Meningite

O Dia Mundial da Meningite, celebrado em 24 de abril, é uma data dedicada à conscientização global sobre essa grave infecção que pode afetar o cérebro e a medula espinhal. O tema do Dia Mundial da Meningite em 2025 é “Derrotar a Meningite até 2030”.

A data destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de suporte àqueles que lidam com os efeitos potencialmente devastadores dessa doença mortal.

Meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

Transmissão:

Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Nem todos que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo, portanto, resistência à doença. As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque, geralmente, ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la.

Sintomas:

Meningites virais: nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete, principalmente, as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e irritação. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.

Meningites bacterianas: as meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo. Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.

Tratamento:

Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos para combater febre e dor são úteis para aliviar os sintomas.

Meningites bacterianas são tratadas com antibióticos aplicados por via endovenosa (diretamente na veia do paciente) e sua administração deve começar o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas.

Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.

Prevenção:

– evitar locais com aglomeração de pessoas;
– deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente, salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo;
– não compartilhar objetos de uso pessoal;
– reforçar os hábitos de higiene, lavando as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
– manter a vacinação em dia.

A rede pública de saúde oferece, gratuitamente, vacina contra as formas mais graves de meningite.

 

A prevenção começa com a conscientização!

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Meningite: Meningite. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 24 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/24-4-dia-mundial-da-meningite-derrotar-a-meningite/. Acesso em: 24 abr. 2025.

Dia Mundial da Hemofilia

Hoje, 17 de abril, celebramos o Dia Mundial da Hemofilia, uma data que vai muito além da conscientização sobre uma condição de saúde. É um chamado à empatia, à informação e, principalmente, à inclusão.

O tema da campanha de 2025: “Acesso para todos: mulheres e meninas também sangram” é um chamado à ação para que governos e profissionais de saúde em todo o mundo fechem as lacunas no atendimento a mulheres e meninas com distúrbios hemorrágicos.

Elas frequentemente enfrentam diagnósticos tardios, acesso limitado ao tratamento e falta de compreensão sobre suas necessidades específicas. Trabalhando juntos, é possível desafiar essas desigualdades e garantir o acesso a cuidados abrangentes para os que vivem com distúrbios hemorrágicos. Por meio de esforços globais de conscientização pode-se quebrar o estigma, melhorar a educação e promover melhores resultados para todos.

De acordo com a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM), no Brasil, mais de 24 mil pessoas convivem com a condição e outros distúrbios hemorrágicos hereditários, enfrentando desafios diários que vão desde o acesso ao tratamento até a inclusão social.

A hemofilia é uma doença genética que afeta a coagulação do sangue. A quase totalidade dos casos é de origem congênita, pois as pessoas já nascem com a alteração que causa a provoca, mas há exceções em que a condição é adquirida.

Principais sintomas:

Sangramentos prolongados, externos ou internos, podendo ocorrer sob a pele e provocar manchas roxas ou equimoses; nos músculos, com hematomas musculares; nas articulações, com hemartroses ou em órgãos internos.

Dores e inchaço nas articulações ou nos músculos, acompanhados de perda da mobilidade do membro acometido, podem também ser sinais de sangramentos provocados pela hemofilia e, muitas vezes, são os primeiros sintomas que uma criança com a condição apresenta quando tem um sangramento.

Tratamento:

A doença é tratada quase que exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma linha de cuidado e prevenção de complicações.

Prevenção:

A prevenção da hemofilia pode ser feita em dois níveis:

— Prevenção de casos: através da correta orientação genética para portadoras do gene defeituoso;
— Prevenção de eventos hemorrágicos com a utilização regular de concentrados de fator de coagulação a fim de manter seus níveis suficientemente elevados, mesmo na ausência de hemorragias, para prevenir os episódios de sangramento.

Que o Dia Mundial da Hemofilia seja um ponto de partida para que mais pessoas se interessem, aprendam e se solidarizem. Porque quando compreendemos a dor do outro, damos o primeiro passo para construir um mundo mais justo, mais humano e mais saudável.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Hemofilia: Hemofilia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 17 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/acesso-para-todos-mulheres-e-meninas-tambem-sangram-17-4-dia-mundial-da-hemofilia-2025/#:~:text=O%20Dia%20Mundial%20da%20Hemofilia,hemofilia%20e%20outros%20dist%C3%BArbios%20hemorr%C3%A1gicos. Acesso em: 17 abr. 2025.

Dia do Infectologista

O Dia do Infectologista é comemorado em 11 de abril, data em que se homenageia o médico especialista em doenças infecciosas e parasitárias, tais como dengue, febre-amarela, hepatites e esquistossomose.

A importância dessa especialidade médica é reconhecida há muitos anos, desde o final do século 19, quando graves epidemias assolavam o Brasil.

Mas, afinal, o que é e o que faz um médico infectologista? Ele é um especialista em doenças infecciosas e parasitárias, formado para entender como elas surgem, escolher a melhor forma de tratá-las e formular meios de barrar sua disseminação.

Área de atuação:

Além de sua contribuição em relação ao novo coronavírus, o infectologista atende de forma regular a pacientes portadores do HIV, vírus causador da AIDS. O profissional também trata de casos de tuberculose, que antes do surgimento da AIDS era a doença que mais levava pacientes ao consultório deste especialista.

Outra área de atuação do infectologista se encontra dentro do ambiente hospitalar. Cabe a cada instituição de saúde ter um departamento específico para identificar e combater casos de infecção que possam atingir pacientes e profissionais que lá trabalham.

Além do trabalho no consultório para atender as infecções consideradas mais comuns como a gripe, o especialista tem uma presença intensa na saúde pública. Muitos sanitaristas são infectologistas porque eles acabam atuando na relação das doenças na comunidade, cadeias de transmissão, vacinação, e formas de prevenção.

Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson – 4 de abril

No dia 4 de abril é celebrado o Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson. A data tem como objetivo difundir a conscientização e a promoção de debates sobre a doença.
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (ONU), existem aproximadamente, 4 milhões de pessoas no mundo com a doença. Com o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população, esse número pode dobrar até 2040.

Principais sintomas:

Os principais sintomas da doença de Parkinson são a lentidão motora (bradicinesia), a rigidez entre as articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso notadamente nos membros superiores e geralmente predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio. Estes são os chamados “sintomas motores” da doença, mas podem ocorrer também “sintomas não-motores” como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.
O diagnóstico da Doença de Parkinson se dá através da observação dos sinais e sintomas relatados anteriormente. O médico neurologista é quem identifica e diferencia esta doença de outras que também afetam sem querer os movimentos do corpo humano.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde 

Referência:

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). 04/4 – Dia Nacional do Parkinsoniano. Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE, [s. l.], 4 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/04-4-dia-nacional-do-parkinsoniano/. Acesso em: 4 abr. 2025.

Dia Mundial da Conscientização do Autismo

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, 2 de abril, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2007. Essa data foi escolhida com o objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal; entretanto, terapias adequadas a cada caso podem auxiliar essas pessoas a melhorar sua relação com o mundo.

Os transtornos do espectro autista (TEAs) aparecem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros 5 anos de vida. As pessoas afetadas pelos TEAs frequentemente têm condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual varia muito de um caso para outro, variando de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Embora algumas pessoas com TEAs possam viver de forma independente, existem outras com deficiências severas que precisam de atenção e apoio constante ao longo de suas vidas. As intervenções psicossociais baseadas em evidência, tais como terapia comportamental e programas de treinamento para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores.

Sintomas:

De acordo com o quadro clínico, os sintomas podem ser divididos em 3 grupos:

— ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados e repetitivos, deficiência mental;

— o paciente é voltado para si mesmo, não estabelece contato visual com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão;

— domínio da linguagem, inteligência normal ou até superior, menor dificuldade de interação social que permite levar a vida próxima do normal.

Tratamento:

O autismo é um transtorno crônico, mas que conta com esquemas de tratamento que devem ser introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico e aplicados por equipe multidisciplinar. Envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra.

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização Sobre o Autismo: Autismo. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 2 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/02-4-dia-mundial-de-conscientizacao-sobre-o-autismo/. Acesso em: 2 abr. 2025.

Dia da Saúde e da Nutrição

O Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado neste 31/3, é uma oportunidade para debater e avaliar práticas nutricionais e a importância de políticas públicas realistas e preventivas, tais como a redução de sal e açúcar no consumo doméstico e mudanças na rotulagem dos alimentos.

A prática da boa alimentação começa desde cedo, ao nascimento, com o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida. Após essa fase, a amamentação poderá ser feita de maneira complementar até os 2 anos. Em cada fase da vida (criança, adolescente, adulto ou idoso), o ser humano possui diferentes necessidades nutricionais.

Muitos adultos obesos foram crianças obesas e por essa razão é importante ter um olhar mais cuidadoso para com a alimentação, pois neste início da vida há formação, crescimento e desenvolvimento celular, e as informações genéticas são gerenciadas. O excesso de peso do indivíduo pode provocar problemas de saúde como diabete, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade mórbida.

A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo, que deve estar em acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis.

Para uma boa nutrição é necessário ter uma dieta regular e equilibrada, buscando fornecer a quantidade e a variedade adequadas de nutrientes para o organismo.

Confira algumas dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação, refletindo diretamente na sua saúde:

— Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
— Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
— Beba bastante água;
— Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
— Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
— Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após avaliação médica;
— Durma pelo menos 8h num período de 24h.

“Neste Dia da Saúde e da Nutrição, lembre-se: cuidar do corpo é um ato de amor-próprio, e uma alimentação equilibrada é a chave para uma vida plena e saudável.”

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA da Saúde e da Nutrição: Práticas Nutricionais. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 31 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/31-3-dia-da-saude-e-da-nutricao/. Acesso em: 31 mar. 2025.

Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia

O Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia é um esforço internacional dedicado a aumentar a conscientização sobre a doença, mundialmente. Em 26 de março, todos anos, pessoas ao redor do mundo são convidadas a usar a cor roxa e promover eventos que tragam esclarecimento sobre epilepsia.

A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

Se ficarem restritos, a crise será chamada de parcial; se envolver os dois hemisférios cerebrais, de generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Sintomas:

Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa.

Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e se contraem. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.

Causas:

Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, abuso de drogas. Má formação congênita do cérebro também pode estar na origem do problema.

Tratamento:

O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas; casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis, são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas.

Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões.

É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:

— mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
— evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
— tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
— nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
— retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
— mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
— afrouxe as roupas, se necessário;
— se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
— não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
— não dê tapas;
— não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
— verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
— permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
— se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
— quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.

“Neste Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, vamos unir esforços para combater o estigma e promover o respeito, lembrando que a compreensão e o apoio fazem toda a diferença na vida de quem convive com a epilepsia.”

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia: Epilepsia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 26 mar. 2025. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/mostre-seu-apoio-vestindo-roxo-26-3-dia-mundial-de-conscientizacao-sobre-a-epilepsia/#:~:text=Em%2026%20de%20mar%C3%A7o%2C%20todos,Dia%20Roxo%20em%20tradu%C3%A7%C3%A3o%20livre. Acesso em: 26 mar. 2025.

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

O Dia Mundial da Tuberculose, comemorado anualmente em 24 de março, amplifica a urgência de acabar com a tuberculose — a doença infecciosa mais mortal do mundo. A tuberculose continua a devastar milhões de pessoas em todo o mundo, causando graves consequências econômicas, sociais e de saúde. O tema deste ano,  Sim! Podemos Acabar com a Tuberculose: Comprometer-se, Investir, Entregar, é um chamado ousado por esperança, urgência e responsabilidade.

A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.

Cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. Alguns fatores contribuem para a disseminação da doença, tais como a pobreza e má distribuição de renda, a AIDS, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional.

Sinais e sintomas mais frequentes:

— tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
— cansaço excessivo e prostração;
— febre baixa geralmente no período da tarde;
— suor noturno;
— falta de apetite;
— emagrecimento acentuado;
— rouquidão.

Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas. A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.

Prevenção e tratamento:

A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.

A união de esforços é fundamental para erradicar a tuberculose e proteger as gerações futuras. Juntos, podemos fazer a diferença!

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial de Combate à Tuberculose: Tuberculose. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 24 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/24-3-dia-mundial-de-combate-a-tuberculose/. Acesso em: 24 mar. 2025.

Orgulho SUS

O Dia do Orgulho SUS, celebrado em 21 de março de 2025, tem como objetivo reconhecer e valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores conquistas sociais do Brasil. Criado em 1988 pela Constituição Federal, o SUS tem como princípios a universalidade, a integralidade e a equidade, garantindo acesso à saúde para todos os cidadãos, independentemente de sua classe social, condição econômica ou localização geográfica.

Essa data é uma oportunidade para refletir sobre as vitórias conquistadas ao longo dos anos e também para destacar os desafios enfrentados por profissionais e gestores do SUS. É um momento para celebrar as vidas salvas, os avanços na medicina, os programas de prevenção e os esforços constantes para reduzir as desigualdades no acesso à saúde.

O Dia do Orgulho SUS também serve para reforçar a importância de lutar pela manutenção e aprimoramento do sistema, especialmente em tempos de cortes orçamentários e desafios administrativos. A data é um convite para toda a sociedade reconhecer o valor do SUS não apenas como um serviço, mas como um direito fundamental, essencial para a dignidade humana e a justiça social.

Neste 21 de março, celebramos o SUS com orgulho, lembrando de seu papel na construção de um Brasil mais justo e saudável para todos, e reafirmando o compromisso com a saúde pública como um direito universal e inalienável.