Dia da Saúde e da Nutrição

O Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado neste 31/3, é uma oportunidade para debater e avaliar práticas nutricionais e a importância de políticas públicas realistas e preventivas, tais como a redução de sal e açúcar no consumo doméstico e mudanças na rotulagem dos alimentos.

A prática da boa alimentação começa desde cedo, ao nascimento, com o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida. Após essa fase, a amamentação poderá ser feita de maneira complementar até os 2 anos. Em cada fase da vida (criança, adolescente, adulto ou idoso), o ser humano possui diferentes necessidades nutricionais.

Muitos adultos obesos foram crianças obesas e por essa razão é importante ter um olhar mais cuidadoso para com a alimentação, pois neste início da vida há formação, crescimento e desenvolvimento celular, e as informações genéticas são gerenciadas. O excesso de peso do indivíduo pode provocar problemas de saúde como diabete, hipertensão, doenças cardiovasculares e obesidade mórbida.

A alimentação adequada e saudável é um direito humano básico que envolve a garantia ao acesso permanente e regular, de forma socialmente justa, a uma prática alimentar adequada aos aspectos biológicos e sociais do indivíduo, que deve estar em acordo com as necessidades alimentares especiais; ser referenciada pela cultura alimentar e pelas dimensões de gênero, raça e etnia; acessível do ponto de vista físico e financeiro; harmônica em quantidade e qualidade, atendendo aos princípios da variedade, equilíbrio, moderação e prazer; e baseada em práticas produtivas adequadas e sustentáveis.

Para uma boa nutrição é necessário ter uma dieta regular e equilibrada, buscando fornecer a quantidade e a variedade adequadas de nutrientes para o organismo.

Confira algumas dicas e atitudes que podem fazer a diferença na sua alimentação, refletindo diretamente na sua saúde:

— Evite o consumo de alimentos ricos em calorias e industrializados, gordurosos e salgados;
— Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes, cereais integrais e feijões;
— Beba bastante água;
— Reduza ou evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso do cigarro;
— Faça exames preventivos e consulte sempre o seu médico;
— Faça exercícios físicos regulares, diariamente ou pelo menos três vezes por semana, após avaliação médica;
— Durma pelo menos 8h num período de 24h.

“Neste Dia da Saúde e da Nutrição, lembre-se: cuidar do corpo é um ato de amor-próprio, e uma alimentação equilibrada é a chave para uma vida plena e saudável.”

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA da Saúde e da Nutrição: Práticas Nutricionais. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 31 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/31-3-dia-da-saude-e-da-nutricao/. Acesso em: 31 mar. 2025.

Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia

O Dia Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia é um esforço internacional dedicado a aumentar a conscientização sobre a doença, mundialmente. Em 26 de março, todos anos, pessoas ao redor do mundo são convidadas a usar a cor roxa e promover eventos que tragam esclarecimento sobre epilepsia.

A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se.

Se ficarem restritos, a crise será chamada de parcial; se envolver os dois hemisférios cerebrais, de generalizada. Por isso, algumas pessoas podem ter sintomas mais ou menos evidentes de epilepsia, não significando que o problema tenha menos importância se a crise for menos aparente.

Sintomas:

Em crises de ausência, a pessoa apresenta-se “desligada” por alguns instantes, podendo retomar o que estava fazendo em seguida. Em crises parciais simples, o paciente experimenta sensações estranhas, como distorções de percepção ou movimentos descontrolados de uma parte do corpo. Ele pode sentir um medo repentino, um desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente. Se, além disso, perder a consciência, a crise será chamada de parcial complexa.

Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Em crises tônico-clônicas, o paciente primeiro perde a consciência e cai, ficando com o corpo rígido; depois, as extremidades do corpo tremem e se contraem. Quando as crises duram mais de 30 minutos sem que a pessoa recupere a consciência, são perigosas, podendo prejudicar as funções cerebrais.

Causas:

Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ser uma lesão no cérebro, decorrente de uma forte pancada na cabeça, uma infecção (meningite, por exemplo), neurocisticercose (“ovos de solitária” no cérebro), abuso de bebidas alcoólicas, abuso de drogas. Má formação congênita do cérebro também pode estar na origem do problema.

Tratamento:

O tratamento das epilepsias é feito com medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a origem das crises epilépticas; casos com crises frequentes e não controladas pelas drogas disponíveis, são candidatos à remoção cirúrgica da área cerebral em que as crises são originadas.

Em muitos casos as crises epiléticas não são previsíveis e as pessoas precisam de ajuda, principalmente para não se machucarem durante as convulsões.

É importante estar atento e saber como proceder ao presenciar uma crise:

— mantenha a calma e tranquilize as pessoas ao seu redor;
— evite que a pessoa caia bruscamente ao chão;
— tente colocar a pessoa deitada de costas, em lugar confortável e seguro, com a cabeça protegida com algo macio;
— nunca segure a pessoa nem impeça seus movimentos (deixe-a debater-se);
— retire objetos próximos com que ela possa se machucar;
— mantenha-a deitada de barriga para cima, mas com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
— afrouxe as roupas, se necessário;
— se for possível, levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
— não tente introduzir objetos na boca do paciente durante as convulsões;
— não dê tapas;
— não jogue água sobre ela nem ofereça nada para ela cheirar;
— verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
— permaneça ao lado da pessoa até que ela recupere a consciência;
— se a crise convulsiva durar mais que 5 minutos sem sinais de melhora, peça ajuda médica;
— quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.

“Neste Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia, vamos unir esforços para combater o estigma e promover o respeito, lembrando que a compreensão e o apoio fazem toda a diferença na vida de quem convive com a epilepsia.”

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização Sobre a Epilepsia: Epilepsia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 26 mar. 2025. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/mostre-seu-apoio-vestindo-roxo-26-3-dia-mundial-de-conscientizacao-sobre-a-epilepsia/#:~:text=Em%2026%20de%20mar%C3%A7o%2C%20todos,Dia%20Roxo%20em%20tradu%C3%A7%C3%A3o%20livre. Acesso em: 26 mar. 2025.

Dia Mundial de Combate à Tuberculose

O Dia Mundial da Tuberculose, comemorado anualmente em 24 de março, amplifica a urgência de acabar com a tuberculose — a doença infecciosa mais mortal do mundo. A tuberculose continua a devastar milhões de pessoas em todo o mundo, causando graves consequências econômicas, sociais e de saúde. O tema deste ano,  Sim! Podemos Acabar com a Tuberculose: Comprometer-se, Investir, Entregar, é um chamado ousado por esperança, urgência e responsabilidade.

A data foi criada em 1982 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.

O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% do total de casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.

Cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano. Alguns fatores contribuem para a disseminação da doença, tais como a pobreza e má distribuição de renda, a AIDS, a desnutrição, as más condições sanitárias e a alta densidade populacional.

Sinais e sintomas mais frequentes:

— tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue;
— cansaço excessivo e prostração;
— febre baixa geralmente no período da tarde;
— suor noturno;
— falta de apetite;
— emagrecimento acentuado;
— rouquidão.

Alguns pacientes, entretanto, não exibem nenhum indício da doença, enquanto outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infectada saiba, ao mesmo tempo em que transmite a doença para outras pessoas. A transmissão da tuberculose é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.

Prevenção e tratamento:

A vacina BCG é obrigatória para menores de um ano, pois protege as crianças contra as formas mais graves da doença. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível. Com 15 dias após iniciado o tratamento, a pessoa já não transmite mais a doença. O tratamento deve ser feito por um período mínimo de 6 meses, diariamente e sem nenhuma interrupção. O tratamento só termina quando o médico confirmar a cura total do paciente.

A união de esforços é fundamental para erradicar a tuberculose e proteger as gerações futuras. Juntos, podemos fazer a diferença!

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial de Combate à Tuberculose: Tuberculose. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 24 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/24-3-dia-mundial-de-combate-a-tuberculose/. Acesso em: 24 mar. 2025.

Orgulho SUS

O Dia do Orgulho SUS, celebrado em 21 de março de 2025, tem como objetivo reconhecer e valorizar o Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores conquistas sociais do Brasil. Criado em 1988 pela Constituição Federal, o SUS tem como princípios a universalidade, a integralidade e a equidade, garantindo acesso à saúde para todos os cidadãos, independentemente de sua classe social, condição econômica ou localização geográfica.

Essa data é uma oportunidade para refletir sobre as vitórias conquistadas ao longo dos anos e também para destacar os desafios enfrentados por profissionais e gestores do SUS. É um momento para celebrar as vidas salvas, os avanços na medicina, os programas de prevenção e os esforços constantes para reduzir as desigualdades no acesso à saúde.

O Dia do Orgulho SUS também serve para reforçar a importância de lutar pela manutenção e aprimoramento do sistema, especialmente em tempos de cortes orçamentários e desafios administrativos. A data é um convite para toda a sociedade reconhecer o valor do SUS não apenas como um serviço, mas como um direito fundamental, essencial para a dignidade humana e a justiça social.

Neste 21 de março, celebramos o SUS com orgulho, lembrando de seu papel na construção de um Brasil mais justo e saudável para todos, e reafirmando o compromisso com a saúde pública como um direito universal e inalienável.

21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down

O Dia Nacional da Síndrome de Down, celebrado no Brasil em 21 de março, é uma data para promover a conscientização sobre a condição e incentivar a inclusão e o respeito às pessoas com Síndrome de Down. Essa data busca fortalecer a importância da diversidade e da igualdade de direitos, combatendo o preconceito e estimulando o apoio à educação, ao trabalho e à participação ativa dessas pessoas na sociedade.

Pessoas com Síndrome de Down (SD) e aqueles que vivem e trabalham com elas, em todo o mundo, organizam e participam de atividades e eventos para aumentar a conscientização e criar uma voz global única na defesa dos seus direitos, da inclusão e do bem-estar.

Uma abordagem baseada nos direitos humanos vê as pessoas com deficiência como detentoras do direito de serem tratadas com justiça, de ter as mesmas oportunidades e de trabalhar como e com os outros para melhorar suas vidas.

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência exige que todos tenham a liberdade de fazer suas próprias escolhas e possam ter participação plena e efetiva nas organizações. Mas pessoas com SD geralmente não recebem o apoio adequado ou são tratadas de forma controladora — frequentemente, quem os apoia faz coisas para eles, não com eles, tomam decisões por eles, não com eles.

É necessário destacar que a Síndrome de Down (SD) não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, mas que está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. São elas: cardiopatias congênitas, alterações oftalmológicas, auditivas, do sistema digestório, endocrinológica, do aparelho locomotor, neurológicas, hematológicas e ortodônticas. Estudos nacionais revelam também, alta prevalência de doença celíaca (5,6%) em crianças com SD, que em caso de suspeita devem ser acompanhados por especialistas.

Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual — o desenvolvimento dos indivíduos está intimamente relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e a carga genética herdada de seus pais, como qualquer pessoa.

Que esse dia nos inspire a construir um mundo mais acolhedor, empático e justo para todas as pessoas, independentemente de suas condições. O amor e o respeito são fundamentais para uma sociedade mais solidária e igualitária.

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Nacional da Síndrome de Down: Síndrome de Down. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 21 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/conosco-nao-para-nos-21-3-dia-mundial-e-nacional-da-sindrome-de-down/#:~:text=IN%C3%8DCIO-,%E2%80%9CConosco%2C%20n%C3%A3o%20para%20n%C3%B3s%E2%80%9D%3A%2021%2F3%20%E2%80%93,Nacional%20da%20S%C3%ADndrome%20de%20Down. Acesso em: 21 mar. 2025.

21/03 – Dia Mundial da Infância

O Dia Mundial da Infância é celebrado no dia 21 de março e foi criado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância de garantir os direitos das crianças.

Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias de vida do ser humano são decisivos para o desenvolvimento integral. O período começa no primeiro dia da gestação e dura até os dois anos de idade.

Durante o primeiro ano de vida o leite materno é essencial, pois além de prevenir doenças como, diarreia, infecções respiratórias e alergias, também influencia diretamente nas capacidades cognitiva, intelectual, social e emocional, afetando o sujeito até na fase adulta, nas relações e na produtividade.

De acordo com a Lei n.º 13.257/2016, primeira infância é o período que abrange os primeiros 6 (seis) anos completos ou 72 (setenta e dois) meses de vida da criança.

Para o Ministério da Saúde, a criança é um ser humano em pleno desenvolvimento. As experiências vividas nos primeiros anos de vida são fundamentais para a formação do adulto que ela será no futuro. Por isso, é muito importante que a criança cresça em um ambiente saudável, cercada de afeto e com liberdade para brincar.

Para cuidar da criança, educar e promover sua saúde e seu desenvolvimento integral, é importante a parceria entre os pais, a comunidade e os profissionais de saúde, de assistência social e de educação.

A política abrange os cuidados com a criança da gestação aos 9 anos, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.

A criança deve ter seu crescimento e desenvolvimento acompanhados regularmente pela equipe da Unidade Básica de Saúde mais próxima de onde mora.

Toda criança tem direito a:

  • Ser registrada gratuitamente.
  • Realizar o teste do pezinho entre o 3º e o 5º dia de vida.
  • Ter acesso a serviços de saúde de qualidade.
  • Ter acesso à escola pública e gratuita perto do lugar onde mora.
  • Receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico de vacinação.
  • Ter direito de viver intensamente a infância.
  • Ter acesso à água potável e alimentação adequada.
  • Ser acompanhada em seu crescimento e desenvolvimento.
  • Ser acompanhada pelos pais durante a internação em hospitais.
  • Viver em um lugar limpo, ensolarado e arejado.
  • Ter oportunidade de brincar e aprender.
  • Viver em ambiente afetuoso e sem violência.

O dia Mundial a Criança representa um momento de reflexão sobre como estão a ser formados os “adultos de amanhã”.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Infância: Defesa dos direitos das crianças. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 21 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/21-3-dia-mundial-da-infancia/. Acesso em: 21 mar. 2025.

21/03 – Dia Internacional contra a Discriminação Racial

Na sexta-feira, 21 de março, comemoramos o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
A luta contra a discriminação racial só começou a se intensificar no Brasil após a Constituição Federal de 1988, que incluía o crime de racismo como inafiançável e imprescritível.

Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública.

No Brasil, os casos de racismo cresceram muito nos últimos anos. Entre 2018 e 2024 houve um aumento de cerca de 31% nos casos. Além disso, é a população negra, a maior vítima de homicídios, representando 77,9% dos casos. A maioria das vítimas é jovem, tem entre 12 e 29 anos, e pertencem ao sexo masculino.

A violência, também, está expressa em ambientes corporativos e institucionais. O levantamento feito pelo Trilhas de Impacto, apontou que 86% das mulheres negras já sofreram casos de racismo em empresas. Além disso, outra pesquisa, da empresa CEGOS, identificou que 75% das empresas levantaram o racismo como a principal forma de discriminação.

Quais são os tipos de racismo, existentes?

Estrutural /social; Religioso; Institucional; Cultural; Individual; Comunitarista; Ambiental/ Ecológico; Racismo Sistêmico; Recreativo; Racismo na Indústria de Cosméticos; Racismo no acesso à Saúde; Racismo Educacional; Racismo primário; Racismo Internalizado; Racismo Interpessoal e Racismo sutil.

Hoje, é essencial nos unirmos na construção de um mundo mais justo, onde a diversidade é celebrada, e a dignidade de cada ser humano seja respeitada. Que possamos ser mais conscientes de nossos próprios preconceitos e trabalhar ativamente pela promoção de uma sociedade livre de discriminação, onde todos tenham as mesmas oportunidades e direitos, sem distinção de cor ou etnia.

 

Fonte:

Fundação Cultural Palmares

Referência:

DIA Internacional Contra a Discriminação Racial: Discriminação Racial. Fundação Cultural Palmares: Gov.br, site, 21 mar. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/palmares/pt-br/assuntos/noticias/21-de-marco-dia-internacional-de-luta-pela-eliminacao-da-discriminacao-racial. Acesso em: 21 mar. 2025.

20/03 – Dia Mundial da Saúde Bucal

Nesta quinta-feira, 20 de março, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Bucal, um lembrete sobre a importância dos cuidados diários com a higiene oral para a saúde e qualidade de vida. Mais do que um sorriso bonito, a saúde bucal está diretamente ligada ao bem-estar geral, podendo influenciar desde à digestão até à prevenção de doenças sistêmicas, como diabetes e problemas cardiovasculares.

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças bucais afetam cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo e costumam estar associadas a outros problemas graves de saúde. A falta de uma higiene bucal adequada pode causar não somente a perda de dentes e doenças na boca, mas provocar ou agravar outras enfermidades. Uma prática simples, a visita regular ao dentista, poderia diminuir, substancialmente, esses números.

Diz um antigo ditado que rir é um bom remédio. A ciência já comprovou os vários benefícios que uma boa gargalhada proporciona ao corpo e à mente humana. E uma boa higiene bucal é o que vai garantir um sorriso bonito e saudável.
Mas, para muito além da beleza de um sorrisão de dentes brancos e alinhados, a preocupação com a saúde de toda a cavidade oral está intimamente ligada à prevenção de doenças não só do órgão, como também de outras partes do corpo.

A boca é a maior cavidade do corpo com contato direto com o meio ambiente. Por este motivo pode ser a porta para a entrada de bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde. O órgão tem ainda papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração. As doenças que podem ter origem na boca são as mais diversas, como a herpes labial e a doença mão-pé-boca. Mas a maior preocupação é com situações mais graves, como o câncer bucal, o HPV e todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “Temos ainda o diabete e a endocardite bacteriana, que é uma infecção do revestimento interno do coração, que pode afetar também as válvulas cardíacas. Qualquer processo de infecção bucal que se tenha exposição com sangramento, pode levar a endocardite bacteriana, quando essas mesmas pessoas têm alguma predisposição cardíaca. Sobre o diabetes, a periodontite interfere no controle da doença, assim como o diabetes no controle da periodontite. Por isso, o paciente precisa de acompanhamentos médico e odontológico.

A boa notícia é que todos esses problemas têm prevenção e tratamento. E com atitudes simples. “As visitas semestrais ao consultório do cirurgião-dentista são imprescindíveis. Durante as avaliações da saúde bucal, são realizadas as manutenções preventivas, como a remoção do tártaro, placa bacteriana, detecção precoce de doenças bucais e a adequação restauradora dos dentes quando é preciso.

A saúde da boca reflete em todo o seu organismo, além de aumentar a autoestima. A nossa saúde começa pela boca. E quando você faz um tratamento que você fica satisfeito, que você vê o resultado, é gratificante! É uma parte muito importante na vida da pessoa, você ter um hálito puro, você sorrir para as pessoas com segurança.

 

Fonte:

Assembleia Legislativa

Referência:

DIA Mundial da Saúde Bucal: Saúde Bucal. Assembleia Legislativa de Goias: Ministério da Saúde, site, 20 mar. 2025. Disponível em: https://portal.al.go.leg.br/noticias/130731/dia-mundial-da-saude-bucal. Acesso em: 20 mar. 2025.

Dia Mundial do Rim

O Dia Mundial do Rim, celebrado todos os anos na 2ª quinta-feira do mês de março, é uma iniciativa conjunta da International Society of Nephrology (ISN) e da International Federation of Kidney Foundations – World Kidney Alliance (IFKF-WKA).

A campanha global visa chamar a atenção sobre a importância dos rins e envolve ações em todo o mundo para aumentar a conscientização sobre comportamentos preventivos, fatores de risco e de como viver com doença renal.

Estima-se que a doença renal crônica (DRC) afete aproximadamente 850 milhões de pessoas em todo o mundo. Se não for detectada e tratada a tempo, pode progredir para insuficiência renal, levando a complicações graves e mortalidade prematura.

Até 2040, a DRC deverá se tornar a 5ª principal causa de anos de vida perdidos, destacando a necessidade urgente de estratégias globais para combatê-la.

O tema de 2025 “Seus rins estão bem? Detecte precocemente e proteja a saúde dos rins” tem como foco a importância de conhecer os fatores de risco para doença renal e a necessidade de exames regulares para populações de alto risco. Assim, é preciso atentar para os pontos chave da campanha:

– Políticas de detecção precoce para indivíduos em risco devem ser implementadas globalmente para reduzir os custos de saúde associados à insuficiência renal e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

– Os profissionais de saúde da atenção primária e da linha de frente na assistência devem ser capacitados para integrar os testes de doença renal nos cuidados de rotina para populações de alto risco, mesmo quando o tempo e os recursos são limitados.

– Os testes de DRC devem integrar-se às intervenções comunitárias já existentes (por exemplo, aquelas que visam à saúde materna, o HIV, a tuberculose e doenças não transmissíveis) para diminuir os custos e aumentar a eficiência.

– Os testes podem ocorrer fora de ambientes médicos, como em prefeituras, igrejas ou mercados, dependendo das regulamentações locais e dos recursos disponíveis.

– Os esforços devem concentrar-se em conscientizar a população geral, promover a saúde e implementar programas educacionais que capacitem os pacientes.

Principais fatores de risco para doença renal:

– Diabetes;
– Hipertensão;
– Doença cardiovascular;
– Obesidade;
– Histórico familiar de doença renal.

Funções dos rins:

– Limpar todas as impurezas e toxinas do organismo;
– Regular a água e manter o equilíbrio das substâncias minerais do organismo (sódio, potássio e fósforo);
– Liberar hormônios para manter a pressão arterial e regular a produção de células vermelhas no sangue;
– Ativar a vitamina D, que mantém a estrutura dos ossos.

Principais causas da insuficiência renal aguda:

– Choque circulatório;
– Sepse (infecção generalizada);
– Desidratação;
– Queimaduras extensas;
– Excesso de diuréticos;
– Obstrução renal;
– Insuficiência cardíaca grave;
– Glomerulonefrite aguda (inflamação nos glomérulos – unidades filtrantes do rim).

Sintomas:

A progressão lenta da doença permite que o organismo se adapte à diminuição da função renal. Por isso, muitas vezes, a doença não manifesta sintomas até que haja um comprometimento grave dos rins, com perda de até 90% de sua função. Nesses casos, os sinais são:

– Aumento do volume e alteração na cor da urina;
– Fadiga;
– Dificuldade de concentração;
– Diminuição do apetite;
– Sangue e espuma na urina;
– Incômodo ao urinar;
– Inchaço nos olhos, tornozelos e pés;
– Dor lombar;
– Anemia;
– Fraqueza;
– Enjoos e vômitos;
– Alteração na pressão arterial.

Tratamento:

Não existe cura para a doença renal crônica, embora o tratamento possa retardar ou interromper sua progressão e impedir o desenvolvimento de outras condições graves. A insuficiência renal pode ser tratada com medicamentos e controle da dieta. Nos casos mais extremos pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal, como terapêutica definitiva de substituição da função renal.

Prevenção:

O primeiro passo é prevenir o desenvolvimento da hipertensão arterial e controlar a diabetes, doenças que mais levam à insuficiência renal. Outras recomendações:

– Conhecer o histórico de doenças da família;
– Controlar os níveis de pressão;
– Realizar avaliação médica anual, principalmente após os quarenta anos;
– Seguir uma dieta equilibrada, com baixa ingestão de sal e de açúcar;
– Controlar o peso;
– Exercitar-se regularmente;
– Não fumar;
– Se fizer uso de bebidas alcoólicas, que seja de forma moderada;
– Monitorar os níveis de colesterol;
– Evitar o uso de medicamentos sem orientação médica.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde

Referência:

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Seus rins estão bem?: Detecte precocemente e proteja a saúde dos rins” : 13/3 – Dia Mundial do Rim. Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde: Ministério da Saúde, https://bvsms.saude.gov.br/seus-rins-estao-bem-detecte-precocemente-e-proteja-a-saude-dos-rins-13-3-dia-mundial-do-rim/, 13 mar. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/seus-rins-estao-bem-detecte-precocemente-e-proteja-a-saude-dos-rins-13-3-dia-mundial-do-rim/. Acesso em: 13 mar. 2025.

Dia Mundial das Doenças Raras

O Dia Mundial das Doenças Raras é celebrado anualmente no último dia de Fevereiro, com o objetivo de conscientizar a sociedade e os tomadores de decisão sobre o impacto dessas enfermidades na vida dos pacientes, suas famílias e cuidadores.

Estima-se que existam entre 6.000 e 8.000 tipos de doenças raras, afetando cerca de 13 milhões de brasileiros. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para essas condições, abrangendo desde o diagnóstico até o acompanhamento e a reabilitação dos pacientes.

No Rio de Janeiro, diversas iniciativas têm sido realizadas para apoiar e conscientizar sobre as doenças raras. Em 2024, a cidade sediou a oitava edição da “Semana Rara Rio”, organizada pela Aliança Rara do Rio de Janeiro. O evento contou com uma programação variada, incluindo exposições, caminhadas e seminários, visando promover a inclusão, educação e atividades interativas para todas as idades.

Além disso, pontos turísticos do Rio de Janeiro têm sido iluminados em alusão ao Dia Mundial das Doenças Raras, como forma de homenagear e conscientizar a sociedade sobre essas condições. Essas ações buscam destacar a importância do diagnóstico precoce, do acolhimento e da luta por direitos para as pessoas com doenças raras.

O SUS, por meio da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, estabelecida pela Portaria nº 199/2014, visa garantir a universalidade, integralidade e equidade das ações e serviços de saúde para esses pacientes. No Rio de Janeiro, os indivíduos com suspeita de doenças raras podem procurar uma clínica da família e solicitar encaminhamento pelo Sistema de Regulação ao Ambulatório de Doenças Raras no Hospital Universitário Pedro Ernesto, referência no atendimento especializado.

Essas iniciativas reforçam o compromisso do SUS e da sociedade carioca em oferecer suporte e promover a inclusão das pessoas com doenças raras, garantindo-lhes acesso a diagnóstico, tratamento e uma melhor qualidade de vida.