30/10 – Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo

O Dia Nacional de Luta contra o Reumatismo é celebrado em 30 de outubro. A data tem como objetivo conscientizar e alertar a população sobre a existência de doenças reumáticas, que afetam o aparelho locomotor e podem se manifestar em qualquer faixa etária.

Doenças reumáticas ou reumatológicas caracterizam-se por comprometer o sistema músculo-esquelético, como, cartilagens, músculos, tendões e ligamentos. Além disso, algumas doenças reumáticas podem comprometer outras partes e funções do corpo, como rins, coração, pulmões, olhos, intestino e até a pele.

Existe mais de uma centena de doenças reumáticas. As mais comuns são osteoartrite, também conhecida como artrose, fibromialgia, osteoporose, gota, tendinites e bursites, febre reumática, artrite reumatoide e outras patologias que acometem a coluna vertebral.

Diagnóstico e Tratamento:

Ao perceber dor nas articulações, principalmente por mais de seis semanas, acompanhada de vermelhidão, inchaço, calor ou dificuldade para movimentar as articulações (especialmente ao acordar pela manhã), procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Pode ser uma doença reumática. O cuidado e o manejo das doenças reumáticas incluem tratamentos diversos (com a utilização de práticas integrativas e complementares, exercícios, terapia física, entre outros) e tratamento farmacológico (com o uso de medicamentos). Por isso, é fundamental a combinação de serviços de saúde da atenção básica com os serviços de outros especialistas da Rede de Atenção à Saúde.

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/30-10-dia-nacional-de-luta-contra-o-reumatismo-2/

25/10 – Dia Nacional da Saúde Bucal

O Dia Nacional da Saúde Bucal, instituído pela Lei nº 10.465/2002, é comemorado em 25 de outubro, data em que também é celebrado o Dia do Cirurgião Dentista. A campanha tem o objetivo de chamar a atenção para a importância da saúde bucal, sendo também uma oportunidade de incentivar a população, famílias, comunidades e governos a tomarem medidas para reduzir o número de indivíduos com doenças bucais.

A boca desempenha importantes funções que repercutem na saúde do organismo como um todo. Além de exercer papel fundamental na fala, na mastigação e na respiração, a boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente, sendo a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos prejudiciais à saúde

Os cuidados com os dentes, gengiva e mucosa bucal (área da bochecha) são importantes porque podem interferir na capacidade de as pessoas realizarem atividades como trabalhar e estudar, além de melhorar a autoestima e a autoconfiança.

Os dentistas podem esclarecer a população a respeito, por exemplo, da importância da alimentação saudável e dos hábitos de higiene para a manutenção da saúde bucal. Podem, ainda, trazer informações sobre como os hábitos do cotidiano podem influenciar e melhorar a saúde geral e a vida das pessoas.

Hábitos simples como escovar os dentes e usar fio dental podem ser repassados aos indivíduos de forma individual, em uma consulta ou de forma coletiva, em uma palestra.

Uma boa higiene bucal diminui o risco de desenvolvimento de problemas bucais e dentários, sendo importante ressaltar que doenças da boca têm relação direta com o fumo, o consumo de álcool e a má alimentação.

A maioria da população vai à consulta odontológica quando sente algum tipo de dor ou incômodo na cavidade oral. O hábito de consultar o cirurgião-dentista apenas de forma preventiva ainda acontece pouco.

Problemas bucais mais comuns:

– Cárie: desintegração do dente provocada pela higiene inadequada, ingestão de doces e carboidratos ou, ainda, por complicações de outras doenças que diminuem a quantidade de saliva na boca. (Ex.: pessoas em tratamento quimioterápico ou radioterápico para o câncer).

– Lesões bucais e aftas: inchaços, manchas ou feridas na boca, língua ou lábios; podem ser provocadas por herpes labial, candidíase (sapinho) e próteses (dentaduras) mal ajustadas.

– Mau hálito: tem várias causas, dentre elas: higiene bucal inadequada (falta de escovação adequada e falta do uso do fio dental); gengivite; ingestão de certos alimentos como, alho ou cebola; tabaco e produtos alcoólicos; boca seca (causada por certos medicamentos, por distúrbios e por menor produção de saliva durante o sono); doenças sistêmicas como câncer, diabetes, problemas com o fígado e rins.

A língua possui diversas papilas gustativas entre as quais se formam criptas, ou seja, saquinhos que retêm resíduos de alimentos, células descamadas que começam a fermentar, formando uma placa bacteriana esbranquiçada que aparece no fundo da língua, em direção à ponta, a chamada saburra lingual; essa é, sem dúvida, a principal causa do mau hálito.

– Gengivite: inflamação da gengiva provocada pela placa bacteriana.

– Placa bacteriana: é o conjunto de bactérias que coloniza a cavidade bucal. A placa bacteriana fixa-se principalmente nas regiões de difícil limpeza, como a região entre a gengiva e os dentes ou a superfície dos dentes de trás, provocando cáries e formação de tártaro.

– Tártaro: é o endurecimento da placa bacteriana na superfície dos dentes.

– Câncer da boca: também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua.

Prevenção de problemas bucais:

– eliminação da placa bacteriana por meio de escovação adequada e do uso do fio dental;
– limpeza da língua, utilizando um raspador, a fim de retirar a saburra lingual;
– uso racional do açúcar evitando o consumo excessivo de doces;
– utilização adequada do flúor, com cremes dentais fluorados;
– evitar o uso de próteses mal ajustadas;
– evitar o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas;
– qualquer alteração na boca, desde mudanças na coloração até o surgimento de lesões parecidas com uma afta, que não cicatrizem em até 15 dias, devem ser examinadas por um dentista ou médico;
– ir ao dentista regularmente.

 

Fontes:

Dr. Dráuzio Varella. Mau hálito
Instituto Nacional de Câncer
Ministério da Saúde. Caderno de Atenção Básica, n. 17
Serviço Social do Comércio. Manual técnico de educação em saúde bucal
Telessaúde Sergipe

Dia Mundial do Sorriso 2024

Neste Dia Mundial do Sorriso, 04 de outubro, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) e os Conselhos Regionais de Odontologia (CROs) destacam a importância do sorriso, um reflexo de bem-estar, confiança e, não apenas no cuidado estético, mas principalmente na preservação e promoção da saúde bucal e geral do corpo.

A Odontologia moderna atua de forma integrada, compreendendo que a saúde bucal está diretamente relacionada à qualidade de vida. Um sorriso saudável vai além da estética, doenças bucais podem ter um impacto direto nos sistemas cardiovascular, respiratório e imunológico. Os profissionais de Odontologia se especializam e trabalham diariamente para assegurar que cada sorriso seja uma expressão de bem-estar e confiança.

Os avanços tecnológicos e científicos na Odontologia permitiram a aplicação de técnicas cada vez mais eficientes e menos invasivas, como reabilitações orais, que devolvem não apenas a funcionalidade, mas também a confiança para sorrir. Os procedimentos de implantes, ortodontia, estética dental e odontologia preventiva têm como objetivo resgatar a autoestima e proporcionar uma vida com mais qualidade. Além disso a harmonização orofacial tem avançado com novas técnicas e materiais, proporcionando uma melhor recuperação dos pacientes, e maior precisão nos tratamentos e resultados.

Os profissionais da Odontologia têm um papel crucial na conscientização sobre a saúde bucal, são esses especialistas, com vasto conhecimento técnico, ética e uma visão global do paciente, que trabalham incansavelmente para assegurar que cada sorriso seja uma expressão de saúde, bem-estar e qualidade de vida. Sua atuação vai muito além do consultório: tem um impacto direto na vida social e emocional de milhares de pessoas, promovendo uma transformação poderosa.

A celebração deste dia reforça que o sorriso não é apenas uma expressão de alegria, mas também um reflexo de autocuidado e da busca por uma vida saudável. A Odontologia tem como objetivo continuar inovando, educando e prevenindo para que o sorriso de cada pessoa seja duradouro e verdadeiro, reconhecendo o valor de cada profissional que, com dedicação e expertise, ajuda a sorrir com mais confiança e tranquilidade, refletindo o equilíbrio entre corpo, mente e saúde.

 

Fonte: Dia Mundial do Sorriso: A importância da saúde bucal e o papel da Odontologia – CFO

04/10 – Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde e Dia Nacional dos Agentes de Combate às Endemias

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Essas equipes, formadas por médicos, enfermeiros, auxiliares ou técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias localizadas em uma área geográfica delimitada.

A Estratégia Saúde da Família (ESF) prioriza as ações de prevenção e promoção da saúde de forma integral e contínua. O atendimento é prestado na UBS, no domicílio ou em espaços comunitários. Dessa forma, os profissionais criam vínculos de corresponsabilidade, o que facilita a identificação e o atendimento aos problemas de saúde da comunidade.

Personagem fundamental da cadeia de Atenção Primária, o Agente Comunitário de Saúde (ACS), é quem está mais próximo dos problemas que afetam aquele grupo de indivíduos, fazendo a integração dos serviços de saúde da atenção básica com a coletividade. Ele se destaca pela capacidade de se comunicar com as pessoas e pela liderança natural que exerce. Sua ação favorece a transformação de situações que afetam a qualidade de vida das famílias, tendo como foco as atividades educativas em saúde, nos domicílios e em outros espaços.

São atribuições específicas do ACS:

I – Trabalhar com adscrição de indivíduos e famílias em base geográfica definida e cadastrar todas as pessoas de sua área, mantendo os dados atualizados no sistema de informação da Atenção Básica vigente, utilizando-os de forma sistemática, com apoio da equipe, para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, e priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;

II – Utilizar instrumentos para a coleta de informações que apoiem no diagnóstico demográfico e sociocultural da comunidade;

III – Registrar, para fins de planejamento e acompanhamento das ações de saúde, os dados de nascimentos, óbitos, doenças e outros agravos à saúde, garantido o sigilo ético;

IV – Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividades;

V – Informar os usuários sobre as datas e horários de consultas e exames agendados;

VI – Participar dos processos de regulação a partir da Atenção Básica para acompanhamento das necessidades dos usuários no que diz respeito a agendamentos ou desistências de consultas e exames solicitados;

VII – Exercer outras atribuições que lhes sejam atribuídas por legislação específica da categoria, ou outra normativa instituída pelo gestor federal, municipal ou do Distrito Federal.

O Agente de Combate às Endemias (ACE), é o profissional que trabalha vinculado a uma equipe de vigilância em saúde, mas que deve atuar de forma conjunta com a equipe de saúde da família, sempre que possível.

As atividades do ACE, realizadas fora da unidade de saúde, incluem a visita domiciliar e a vistoria de depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos, inspeção, cuidados de caixas d’água, calhas e telhados, com o objetivo de prevenir e controlar doenças como dengue, malária, leishmaniose e doença de Chagas; controle de roedores e prevenção de acidentes por cobras, escorpiões e aranhas; ações de prevenção e controle da raiva, com a vacinação de cães e gatos.

Seguindo o pressuposto de que Atenção Básica e Vigilância em Saúde devem se unir para a adequada identificação de problemas de saúde nos territórios e o planejamento de estratégias de intervenção clínica e sanitária mais efetivas e eficazes, orienta-se que as atividades específicas dos ACSs e dos ACEs devem ser integradas.

São atribuições próprias do ACE:

I – Executar ações de campo para pesquisa entomológica (insetos), malacológica (moluscos) ou coleta de reservatórios de doenças, e ações de controle de doenças utilizando as medidas de controle químico, biológico, manejo ambiental ou ações de manejo integrado de vetores;

II – Implementar ações de campo em projetos que visem avaliar novas metodologias de intervenção para prevenção e controle de doenças;

III – Realizar cadastramento e atualização da base de imóveis para planejamento e definição de estratégias de prevenção, intervenção e controle de doenças, com atualização dos mapas de reconhecimento geográfico.

As datas comemorativas “Dia Nacional do Agente Comunitário de Saúde” e “Dia Nacional dos Agentes de Combate às Endemias” foram instituídas, respectivamente, pela Lei nº 11.585/2007 e Lei nº 13.059/2014, com o objetivo de homenagear esses profissionais que compõem a equipe multiprofissional nos serviços de atenção básica à saúde e desenvolvem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com foco em atividades educativas realizadas em domicílios e coletividades.

 

Fontes:

Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM) – SP
Guia prático do agente comunitário de saúde – MS
Política Nacional de Atenção Básica – MS
Prefeitura de Patos de Minas – MG
Prefeitura Municipal da Estância Turística de Paraguaçu Paulista – SP
Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro – MG
Prefeitura Municipal de Não-Me-Toque – RS
Telessaúde Mato Grosso do Sul

Campanha Outubro Rosa 2024

Mulher: seu corpo, sua vida. Esse é o tema da campanha do Ministério da Saúde em 2024 para conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, em alusão ao mês Outubro Rosa. Simbolizada por um auto abraço, reafirmando o protagonismo feminino e valorizando o autocuidado, a campanha foi lançada nesta terça-feira (1º) e será veiculada na TV, rádio, internet e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.

“Essa mobilização coloca nós, mulheres, em primeiro plano, respeitando as nossas individualidades e valorizando o ato de observar o próprio corpo. O mês Outubro Rosa vai além da cor rosa, agregando como cores a diversidade dos tons de pele das mulheres brasileiras”, defende a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçando que a campanha deste ano busca estimular a conexão das mulheres com a saúde, de forma que a prevenção e o diagnóstico precoce sejam algo contínuo em suas vidas e não apenas no mês de outubro.

Segundo Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente em mulheres, após o câncer de pele. Para o Brasil, foram estimados 73,6 mil novos casos em 2024, com um risco de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. É relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima desta idade a incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. O Ministério da Saúde afirma que cerca de 17% dos casos podem ser evitados por meio de hábitos de vida saudáveis.

O câncer do colo do útero, por sua vez, é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo, depois do câncer de mama, e a principal causa de morte por câncer entre mulheres em muitos países. No Brasil, é o terceiro tumor mais incidente na população feminina com 17 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, correspondendo a uma taxa de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres.

Para a ministra Nísia Trindade, é preciso que a mulher conheça seu corpo para conseguir identificar quando algo não está certo e buscar atendimento. “É fundamental mantermos o nosso acompanhamento de saúde em dia. Essa é a melhor maneira de prevenir o câncer e outras enfermidade”, afirma.

Conheça a campanha Mulher: seu corpo, sua vida

Prevenção, diagnóstico e tratamento

Cuidados como a prática de atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor. Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética. Prevenção, diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). A transmissão ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasões (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. O uso de preservativos durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.

A vacinação contra o HPV é a medida mais eficaz de se prevenir contra a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS. Além disso, o exame preventivo contra o HPV – Papanicolau – é um exame ginecológico comum para identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero.

Saiba mais: 

 
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Tratamento
CÂNCER DE MAMA
  • Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo) como retrações;
  • Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
  • Autoexame;
  • Exame clínico das mamas;
  • Exames de imagem como mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética;
  • Biópsia, técnica que consiste na retirada de fragmentos do nódulo ou da lesão suspeita.
  • Cirurgia;
  • Radioterapia;
  • Quimioterapia;
  • Hormonioterapia;
  • Terapia biológica.

CÂNCER DO COLO DO ÚTERO

  • Pode não apresentar sintomas em fase inicial;
  •  Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual;
  • Secreção vaginal anormal;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Dor abdominal;
  • Queixas urinárias ou intestinais.
  • Exame pélvico e história clínica;
  •  Exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto por meio de avaliação com espéculo;
  • Toque vaginal e toque retal;
  • Exame preventivo (Papanicolau);
  • Colposcopia;
  • Biópsia.
  • Eletrocirurgia;
  • Quimioterapia;
  • Radioterapia.

“O câncer de mama e o câncer de colo de útero são dois dos mais comuns entre mulheres no Brasil. Mas existe cura e prevenção. O diagnóstico e o tratamento para todos os tipos de câncer estão disponíveis no SUS, assim como a vacina HPV, para prevenção do câncer de colo de útero, e a mamografia, para a prevenção do câncer de mama”. – Nísia Trindade, ministra da Saúde

Fonte: Outubro Rosa: Ministério da Saúde lança campanha e reforça autocuidado — Ministério da Saúde (www.gov.br)

03/10 – Dia Mundial do Dentista

“Manter os dentes saudáveis é essencial para ter saúde e qualidade de vida, uma vez que, com dentes bem cuidados, é possível realizar um processo de mastigação sem dor e eficiente, além, é claro, de melhorar a autoestima. O dentista é o profissional apto a cuidar da saúde e da estética bucal. Graças a esse importante papel, esse profissional é homenageado a cada 03 de outubro, data considerada como o Dia Mundial do Dentista.

A primeira escola de Odontologia do mundo (Baltimore College of Dental Surgery) foi criada em 1840, nos Estados Unidos. No Brasil, o ensino odontológico iniciou-se ligado às faculdades de Medicina no Rio de Janeiro e na Bahia no ano de 1884.

Baltimore College of Dental Surgery

O exercício da Odontologia no território brasileiro foi regulamentado em agosto de 1966 pela Lei nº 5081. Segundo essa lei, só é permitido exercer a profissão aqueles que forem “habilitados por escola ou faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma na Diretoria do Ensino Superior, no Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia, na repartição sanitária estadual competente e inscrição no Conselho Regional de Odontologia sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.”

O dentista cuida, além da saúde bucal, da estética dos dentes. É esse o profissional responsável por extrair, restaurar, limpar e clarear dentes, instalar próteses, realizar cirurgias, combater doenças na gengiva, bochechas e na língua e fazer a orientação da higiene bucal.”

“Apesar do que muitos pensam, a visita ao dentista é fundamental até mesmo quando não há dores nos dentes, haja vista que esse profissional analisa de maneira detalhada a integridade de cada dente e observa se a higiene está ocorrendo de maneira adequada. Com essa análise minuciosa, é possível prevenir e evitar o agravamento de problemas dentais sérios.

A recomendação da frequência em que se deve visitar o dentista ainda é muito controversa. No século 17, surgiu a recomendação de que a visita ao dentista deveria ser feita pelo menos duas vezes ou ano. Entretanto, não existe embasamento científico para essa afirmação. Atualmente existem recomendações de algumas instituições que adultos que cuidam de sua higiene bucal e não possuem problemas dentários frequentes podem frequentar o dentista a cada dois anos. Entretanto, pessoas que possuem problemas dentais frequentes devem procurar o dentista com mais frequência.

Por não haver consenso nas recomendações, o ideal é que o número de visitas ao dentista seja estabelecido entre o paciente e o profissional. Apenas esse profissional está apto a identificar os problemas dentais, compreender sua evolução e criar maneiras de deter o avanço de doenças.

Veja algumas dicas que ajudam a melhorar a saúde dos dentes:

– Visite seu dentista regularmente e converse sobre o número de visitas anuais;

– Escove os dentes adequadamente e utilize uma escova que permita a escovação dos dentes localizados no fundo da boca;

– Use fio dental;

– Faça uma alimentação saudável e sempre escove os dentes após as refeições.”

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-dentista.htm

01/10 – Dia Nacional e Internacional do Idoso

O Dia Nacional do Idoso, comemorado no dia 1 de outubro, foi criado em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal. A data foi criada para conscientizar a sociedade sobre a realidade dos idosos, abordando questões relacionadas à saúde, abandono familiar, aposentadoria, entre outros.  No dia 1 de outubro, também é comemorado o Dia Internacional da Terceira Idade, uma data que foi criada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em 14 de dezembro de 1990.

No Brasil, a Lei n° 10.741/2003 instituiu o Estatuto da Pessoa Idosa, que assegura direitos aos cidadãos com idade igual ou superior a 60 anos. Em 2006, a Lei n° 11.433 definiu o dia 1 de outubro, data de promulgação do Estatuto, como o Dia Nacional do Idoso, e também deliberou que os órgãos públicos encarregados da Política Nacional do Idoso deveriam celebrar eventos que valorizem a contribuição dos idosos no convívio social.

Na área da saúde, a Portaria MS n° 2.528/2006, alterada pela Portaria de Consolidação n° 2/2017, criou a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, cujo principal objetivo é garantir que os idosos tenham autonomia e independência por meio de ações coletivas e individuais de saúde, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo todos os brasileiros e brasileiras com idade igual ou superior a 60 anos.
Os idosos são uma parte importante da nossa sociedade, trazendo conhecimentos e valores. Todos devemos garantir que eles recebam o devido cuidado, atenção e respeito.

Envelhecer é uma dádiva que deve ser encarada não como uma perda de habilidades, mas como uma oportunidade para viver intensamente tudo o que foi deixado para depois ao longo da vida.

Feliz Dia do Idoso!

Link para acessar o Estatuto da Pessoa Idosa

Fonte: 1° de Outubro – Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade | Contec Brasil

23/09 -Dia Mundial do Combate ao Estresse

 

Dia Mundial do Combate ao Estresse: quando é hora de buscar ajuda profissional?

O estresse é uma condição que pode desencadear o adoecimento físico e mental

 

Dia Mundial do Combate ao Estresse é celebrado nessa segunda-feira (23). O intuito da data é promover a conscientização sobre as principais causas e sintomas, que é uma reação natural do organismo. De acordo com dados da Associação Internacional do Controle do Estresse (ISMA), o Brasil é o país com o segundo maior índice.

Embora não seja considerada uma patologia, o estresse pode desencadear ou agravar uma série de problemas de saúde físico e mental. Quando crônico e mal gerenciado, pode contribuir para o surgimento de doenças como a ansiedade, depressão, doenças cardiovasculares e a obesidade.

Para a psiquiatra Daniele Boulhosa é importante que as pessoas reconheçam os sinais do estresse e busquem maneiras saudáveis de lidar com ele. “O estresse é uma resposta natural do corpo a situações de desafio ou ameaça, mas, quando se torna prolongado, pode ter consequências sérias para a saúde, por isso que a prática de atividades físicas, a adoção de uma alimentação equilibrada e a busca por momentos de lazer são estratégias fundamentais para prevenir o impacto negativo do estresse no cotidiano”, ressalta.

O estresse é uma reação do organismo com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Entre os principais sintomas estão a insônia, dor no estômago, tensão e dor muscular, sensação de desgaste físico, boca seca, agitação, entre outros. Segundo a psiquiatra, o estresse se manifesta de diferentes formas em cada pessoa, mas é essencial reconhecer os sinais antes que ele se torne crônico. “Os sintomas podem variar, desde alterações no sono até mudanças no humor, irritabilidade e até problemas de saúde física. Muitas vezes, as pessoas ignoram esses sinais e acabam lidando com as consequências mais graves. Usar de técnicas de relaxamento, como a meditação e a respiração profunda, é fundamental para cuidar da saúde mental de maneira contínua”, explica.

Ainda de acordo com a psiquiatra, é essencial procurar ajuda profissional quando o estresse começa a interferir nas atividades diárias e comprometer a qualidade de vida. “Quando o estresse atinge um nível em que a pessoa sente que não consegue mais realizar suas atividades cotidianas com eficiência, é hora de buscar apoio especializado. A ajuda profissional, seja de um psicólogo ou psiquiatra, pode auxiliar na identificação das causas do estresse e na adoção de estratégias adequadas para enfrentá-lo. Pequenos hábitos aliados ao acompanhamento terapêutico podem transformar a forma como as pessoas lidam com situações estressantes”, conclui.

 

Fonte: Dia Mundial do Combate ao Estresse: quando é hora de buscar ajuda profissional? | Belém | O Liberal

19 de Setembro – Dia do Ortopedista

UTILIDADE PÚBLICA:

Dia do Ortopedista: qual a importância dos cuidados ortopédicos?

Data comemorativa é uma homenagem ao médico especialista em movimento

Em 19 de setembro, celebramos o Dia do Ortopedista, uma data que homenageia os médicos especializados em ortopedia, uma área da Medicina que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e lesões do sistema musculoesquelético. Desde fraturas e deformidades ósseas até lesões nos músculos, tendões, articulações e ligamentos, os ortopedistas são essenciais para garantir a mobilidade e a qualidade de vida de pacientes de todas as idades.

A escolha da data coincide com a fundação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em 1935, que se tornou a maior instituição de sua área na América Latina. Com mais de 13 mil médicos ortopedistas titulados no Brasil, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), essa especialidade é fundamental para garantir a mobilidade e a qualidade de vida da população. No Dia do Ortopedista, é essencial reconhecer a dedicação desses profissionais que desempenham um papel fundamental em nossa saúde e bem-estar.

Qual a importância dos cuidados ortopédicos?

Os cuidados ortopédicos são essenciais para a saúde do sistema musculoesquelético, que é vital para nossas atividades diárias. Especialistas em ortopedia tratam lesões como fraturas, entorses e lesões esportivas, oferecendo diagnósticos e tratamentos adequados. A busca por esses cuidados é importante para garantir uma recuperação eficiente e prevenir complicações futuras.

Além de tratar lesões agudas, ortopedistas também gerenciam condições crônicas, como osteoartrite e artrite reumatoide, que podem impactar a qualidade de vida dos pacientes. Em casos mais graves, eles realizam cirurgias e orientam sobre a reabilitação, assegurando que os pacientes recuperem a função e aliviem a dor de maneira eficiente.

19/09 – Aniversário do SUS

UTILIDADE PÚBLICA:

VIVA O SUS | Criado pela Lei 8.080, hoje o Sistema Único de Saúde celebra 34 anos de existência. A legislação dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Antes da constituinte, o modelo de saúde pública excluía boa parte da população, já que apenas quem era segurado pela previdência social tinha acesso (ou seja, trabalhadores com certeira assinada). O Sistema único de Saúde (SUS) surgiu assim que a saúde foi estabelecida como direito social na Constituição de 1988. O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, com acesso universal, integral e igualitário. Além do atendimento como consultas, exames e internações, o SUS atua em ações preventivas (como campanhas de vacinação) e de vigilância sanitária (fiscalização de alimentos e registro de remédios). Mas quem é o responsável por esse sistema tão abrangente? De quem devo cobrar a demora e a ausência de estrutura para atendimento nos hospitais públicos ou a falta de médicos em locais mais afastados? Os entes federativos podem até dividir funções, mas eles atuam em parceria.

Como funciona a parceria

Governo Federal: Embora não seja o principal executor das ações de saúde, é o principal financiador, responde por 50% do investimento nessa área. Por meio do Ministério da Saúde, planeja, cria normas, avalia e fiscaliza o SUS.

Governo do Estado: É responsável pela política estadual de saúde, apoio às ações da política nacional de saúde. Além disso, coordena as ações do SUS no estado, laboratórios e hemocentros, define hospitais de referência e gerencia locais de atendimento complexo na região. Aplica, no mínimo, 12% de sua receita na área de saúde, além dos recursos repassados pela União;

Prefeitura: É a principal responsável pelo compromisso de atenção básica à saúde, prestação de serviços em sua localidade com a parceria do Estado e do Governo Federal; Administração dos serviços de saúde da cidade; aplica no mínimo 15% de sua receita na área de saúde, além dos repasses do estado e da União.

O papel dos parlamentares na Saúde Pública

Após a inserção da saúde como direito social na Constituição de 1988, compete aos legisladores a criação e aprovação de leis que implementem as políticas públicas para esse setor. O SUS, por exemplo, é regulamentado pelas leis 8080/1990 e 8142/1990 . Além disso, a aprovação do orçamento da saúde e a fiscalização dos atos do governo também são deveres dos parlamentares.

Telefones úteis de atendimento à saúde

SAMU 192 (presta socorro à população em casos de emergência)

Bombeiros 193 (proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente)

Disque-saúde 136 (recebe denúncia, reclamação, solicitação, pedido de informação, sugestão sobre a gestão pública de saúde)

Anvisa 0800–642–9782 (sistema nacional de vigilância sanitária)

Disque-intoxicação 0800–722–6001 (recebe denúncias relacionadas à intoxicação e tira dúvidas)

CVE 0800–555–466 (Centro de Vigilância Epidemiológica: informações sobre doenças de notificação compulsória como sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, febre amarela, tuberculose e outras)

Fontes: https://www.instagram.com/p/DAGKUemJKlu/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== e Saúde pública: de quem é a responsabilidade? | by Senado Federal | Medium