FEVEREIRO LARANJA – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LEUCEMIAS

O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. A doença está em 9º lugar entre os tipos de câncer mais comuns em homens e em 11º, entre as mulheres.

Especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem das plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

Quando é necessário um transplante de medula óssea, primeiramente a compatibilidade das medulas é verificada entre os familiares dos pacientes. Caso a resposta seja negativa, a necessidade é registrada em um banco de medulas, e os voluntários são examinados para outra investigação da compatibilidade.

Uma vez encontrada a medula, é realizado o procedimento de coleta do material. Para que isso seja possível, é necessário o maior número de doações possível, uma vez que a chance de encontrar doadores compatíveis é baixa: de 1 em 100 entre familiares e de 1 em 100 mil entre pessoas sem parentesco.

 

 

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia

Quando o assunto envolve saúde, ainda restam muitos mitos. Por isso, especialistas da Rede Ebserh respondem várias perguntas que podem te ajudar a entender como o seu cadastro como doador de medula óssea pode transformar a vida de outra pessoa.

 

Qual a relação da leucemia com o transplante de medula óssea?

Alice Lucena Nunes Leal, hematologista do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) responde:

O transplante de medula óssea é uma opção de tratamento para muitos tipos de leucemia. Em alguns casos o transplante faz um papel de consolidação daquele tratamento quimioterápico que já foi feito e teve um bom resultado e em outros ele é uma opção para alcançar a resposta desejada.

Como funciona o transplante?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, hematologista chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) responde:

Os pacientes com leucemias agudas são submetidos ao chamado transplante alogênico de medula óssea, em que o doador da medula é um familiar ou outra pessoa que se cadastrou para doação no registro de doadores de medula óssea do Instituto Nacional do Câncer (REDOME/INCA). As taxas de sucesso de um transplante dependem de alguns fatores relacionados ao paciente como idade, doenças que ele já possui e das complicações que ele pode apresentar durante e após o procedimento.

O que é necessário para se tornar um doador de medula óssea?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

É simples. Basta ter boa saúde, possuir entre 18 e 35 anos e procurar o Hemocentro mais próximo. Não precisa realizar nenhum exame prévio à doação, pois após você ser compatível com alguém que precise, será convocado para realização.

Doar medula doí? 

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Para a doação de medula óssea, o doador recebe um medicamento, que estimula as células-mãe se multiplicarem e saírem da medula óssea para o sangue periférico onde são coletadas. É realizado uma punção na veia e o seu sangue fica circulando em uma máquina semelhante a máquina de hemodiálise, onde são filtradas as células para doação. O procedimento não dói, mas você poderá ficar cerca de 3 horas no Hemocentro para realizar este procedimento. Existe também a coleta direta na medula óssea que é um procedimento menos utilizado atualmente.

Como se cadastrar?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Para cadastrar-se como doador é só comparecer em um hemocentro e informar a decisão. Comumente quando o paciente vai doar sangue já pode realizar o cadastro como doador de sangue e de medula óssea. Para o cadastro como doador não é necessário nada além do que já é feito para doação de sangue.

Posso me arrepender?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

A medula, que será doada, muitas vezes é a única possibilidade de cura do paciente que a receberá e é importante dizer que o paciente cadastrado como doador não é obrigado a doar a sua medula. O cadastro é o início de uma conversa sobre a doação, pode-se assim dizer. Caso, em algum momento, seja encontrada uma compatibilidade são realizados exames atualizados, e um novo questionamento sobre consentimento para a doação e a viabilidade naquele momento.

Identificar a leucemia na fase inicial faz a diferença?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Sim, nas leucemias agudas o início imediato do tratamento muda prognóstico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Infelizmente não temos como fazer a prevenção da leucemia, mas o diagnóstico precoce e início rápido do tratamento são fundamentais para melhorar as chances de cura do paciente.

Quais sintomas preciso ficar atento (a)?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Existem diferentes tipos de leucemias, com apresentação clínica, tratamento e prognóstico muito diversos. Mas, de forma geral, cansaço e prostração, muitas vezes relacionado à anemia, sangramentos, petéquias e hematomas, dor abdominal e febre são sintomas recorrentes em pacientes no momento do diagnóstico. Diante desses sintomas é importante consultar um médico e realizar exames laboratoriais, principalmente o hemograma.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Os principais sintomas associados às leucemias agudas são aqueles relacionados a anemia com cansaço e palidez. Pode ocorrer também presença de manchas roxas pelo corpo ou outro tipo de sangramento, como em cavidade oral ou nariz além da presença de febre.

Como funciona o tratamento?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Tratamento e prognóstico mudam muito de acordo com o tipo da leucemia. Leucemias agudas, por exemplo, necessitam início de tratamento imediato, em ambiente hospitalar. Já algumas leucemias crônicas são tratadas com drogas via oral, que podem ser utilizadas pelo paciente em regime ambulatorial, enquanto outras leucemias crônicas com pacientes assintomáticos não necessitam inicialmente de tratamento, apenas acompanhamento médico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Após o diagnóstico de leucemia aguda o paciente é internado e realiza uma série de exames para identificação de marcadores genéticos relacionados ao prognóstico e escolha do melhor tratamento. É iniciado um tratamento quimioterápico, e, após o paciente ficar sem a doença é indicado ou não o transplante de medula óssea de acordo com fatores relacionados a doença e ao paciente.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

 

 

Fontes: Fevereiro Laranja é dedicado à conscientização sobre a leucemia — Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (tre-pr.jus.br)

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

05 DE FEVEREIRO – DIA DO MASTOLOGISTA E DIA NACIONAL DA MAMOGRAFIA

O mês de fevereiro é importante para saúde da mulher. No dia cinco é comemorado o dia do Mastologista e o dia Nacional da Mamografia. Trata-se de mais uma oportunidade por também constituir um alerta para a prevenção em saúde.

O médico mastologista é o profissional da saúde especializado em enfermidades da mama, sejam elas benignas ou malignas. Esses profissionais atuam diretamente nos processos de estudo, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação em todas as doenças que atingem as mamas.

“É importante a visita ao mastologista porque o câncer de mama é de maior mortalidade entre as mulheres. E ele pode ser curável desde que o diagnóstico seja realizado precocemente. O mastologista é o profissional habilitado para diagnosticar e tratar as enfermidades da mama”, disse a DRª Fátima Cristina, mastologista do HUAC e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia.

Mesmo que logo seja relacionado a câncer de mama, o mastologista também identifica e trata outras doenças que atingem as mamas, como nódulos, assimetrias e mastites (inflamação nas glândulas mamárias). A especialidade une clínica e cirurgia, por realizar, também, procedimento oncoplástico reconstrutivo da mama. Mas, às vezes, os homens também precisam desse especialista: a ginecomastia (crescimento anormal das mamas – masculinas) faz com que eles também procurem um mastologista.

 

 

Dia da Mamografia – O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, tem como objetivo também compartilhar a compreensão de que há formas simples e eficazes de prevenir e vencer o câncer de mama.

O SUS indica mamografias de rastreamento, que são aquelas capazes de contribuir para a detecção precoce da doença, dos 50 aos 69 anos de idade e a cada dois anos em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama. Ocorre que há situações que pedem o início do rastreamento mais cedo, quando, por exemplo, há história da doença na família ou determinadas pré-disposições que podem ampliar os riscos.

 

 

Fonte: Dia do mastologista e dia nacional da mamografia reforçam o alerta para prevenção da saúde — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

05 DE FEVEREIRO – DIA DO DERMATOLOGISTA

O Dia do Dermatologista é comemorado em 5 de fevereiro no Brasil. Desde 2000, a data tem como objetivo homenagear os profissionais da dermatologia, que são médicos especializados no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e infecções relacionadas à pele, cabelos e unhas, além da realização de procedimentos estéticos. A escolha do dia 5 de fevereiro marca a fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em 1912.

A importância do Dia do Dermatologista está em reconhecer e valorizar o trabalho dos dermatologistas, que desempenham um papel crucial na promoção da saúde do maior órgão do corpo humano. Por meio da análise de sinais e lesões, os médicos especializados diagnosticam e tratam uma variedade de condições, desde acne até doenças mais complexas, como câncer de pele.

 

 

Como é a carreira do médico dermatologista?

A carreira em Dermatologia oferece a oportunidade de fazer uma diferença significativa na vida das pessoas, ajudando a tratar condições dermatológicas, melhorar a autoestima dos pacientes e promover a saúde da pele. O profissional pode atuar em diversas áreas, incluindo dermatologia clínica, dermatologia cirúrgica, dermatologia estética dermatopatologia, entre outras. As oportunidades estão em hospitais das redes pública e particular, clínicas privadas ou até consultórios próprios.

A área da Dermatologia está em constante evolução, com novas tecnologias e tratamentos sendo desenvolvidos. Portanto, é fundamental para os especialistas manterem-se atualizados por meio de cursos de educação continuada e participação em conferências e eventos científicos. Muitos dermatologistas também escolhem empreender, abrindo suas próprias clínicas ou participando de parcerias em centros de estética e bem-estar.

 

 

Fonte: Educa Mais Brasil

SEMANA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

No cenário brasileiro, a gravidez na adolescência tem sido uma preocupação constante, com implicações significativas para o desenvolvimento das jovens mães e seus filhos. Sob o mote “Respeito e Cuidado”, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) dá início às ações de proteção e enfrentamento as violações de direitos contra crianças e adolescentes durante a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência.

O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger e cuidar das crianças e adolescentes por meio da disseminação de informações sobre a prevenção da gravidez precoce. Celebrada anualmente no período que inclui o dia 1º de fevereiro, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi criada em 2019, através da Lei 13.798 e acrescentou novo artigo no Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 8º-A).

Números

Dados indicam que, apesar da diminuição nos números, o Brasil ainda enfrenta altos índices de gravidez na adolescência. Essa realidade impacta não apenas a saúde das jovens, mas também o acesso à educação e a oportunidades profissionais. De acordo com um estudo do Ministério da Saúde, divulgado em 2020, naquele ano, cerca de 380 mil partos foram de mães com até 19 anos de idade, o que correspondeu a 14% de todos os nascimentos no Brasil.

A pesquisa também apontou que, entre os nascidos vivos de adolescentes grávidas, em 2020, a maior concentração está nas regiões Norte (21,3%) e Nordeste (16,9%), seguido por Centro-Oeste (13,5%), Sudeste (11%) e Sul (10,5%).

No recorte étnico, do total de nascidos vivos de mães indígenas, 28,2% foram de mães adolescentes. Entre as mulheres pardas que se tornaram mães, 16,7% dos bebês nasceram de adolescentes, e entre os partos de mulheres pretas, 13% foram de adolescentes. Já entre os nascidos de mães brancas, 9,2% eram adolescentes.

Impactos

Além de estar sujeita a maior ocorrência de complicações, como abortamento, diabetes gestacional, parto prematuro e depressão pós-parto, a gravidez na adolescência repercute negativamente na formação educacional das jovens, com elevado índice de abandono do recém-nascido – em vez da entrega voluntária para adoção – ou de interrupção dos estudos, refletindo-se de forma desfavorável em sua condição social e econômica e dificultando a sua inserção no mercado de trabalho.

De acordo com a Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a gravidez na adolescência é um fenômeno que abrange diversas faces da experiência humana e está diretamente ligada ao contexto sociocultural, econômico e político, além das dimensões étnicas, raciais e de gênero. Essa realidade exerce um impacto direto sobre a autoestima e a saúde mental das jovens adolescentes que se tornam mães, podendo ocasionar riscos para elas e também para os recém-nascidos, como frustrações, silenciamento, invalidação de sentimentos, invisibilidade, medos e inquietações.

Além disso, outros fatores podem ser observados no contexto da gravidez precoce, como a ausência de amamentação por quaisquer motivos; a omissão ou recusa do pai biológico ou parceiro pela responsabilidade da paternidade; a falta de rede de apoio; o uso de álcool e outras drogas; episódios de violência intrafamiliar; e a rejeição por parte da família.

Perspectivas

O secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Vieira, ressalta a importância da conscientização de todas as pessoas sobre o tema. “É fundamental o envolvimento da sociedade, instituições de ensino, profissionais de saúde e familiares para promover uma mudança cultural e garantir o pleno desenvolvimento das adolescentes”, afirma.

Cláudio Vieira acrescenta que o enfrentamento da gravidez na adolescência requer uma abordagem multifacetada, que vai além da legislação. “Ações contínuas, educação sexual efetiva e o fortalecimento da rede de apoio são essenciais para criar um ambiente propício ao crescimento saudável das jovens e para transformar positivamente a realidade das futuras gerações.

Por: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC)

Fonte: Gravidez na adolescência: 380 mil partos foram realizados por mães com até 19 anos somente em 2020 no Brasil — Agência Gov (ebc.com.br)

 

ARBOVIROSES – CFOE

No dia 30/01/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a gerente da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) Mariana Quindeler, organizou uma reunião para falar sobre manejo das arboviroses na APS. O objetivo é organizar o fluxo de casos através da plataforma do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) para manejo dos casos de arboviroses.

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem como objetivo coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica das três esferas de governo, por intermédio de uma rede informatizada, para apoiar o processo de investigação e dar subsídios à análise das informações de vigilância epidemiológica das doenças de notificação compulsória.

As arboviroses são um grupo de doenças virais que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos. A palavra “arbovirose” deriva de “arbovírus”, que significa “vírus transmitido por artrópodes”. Essas enfermidades podem causar uma variedade de sintomas, desde febre leve até complicações mais sérias, sendo algumas delas potencialmente fatais. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gêneros Aedes, Culex e Anopheles. Esses insetos se tornam portadores dos vírus ao picar uma pessoa infectada e, subsequentemente, passam o vírus para outras pessoas durante suas picadas.

Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação

 

Fonte: 07_0098_M.indd (saude.gov.br)

Arboviroses — Ministério da Saúde (www.gov.br)

 

 

 

JANEIRO ROXO: CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE HANSENÍASE

No dia 25/01/2024, na Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), as equipes ESF e E- MULTI realizaram uma atividade de Promoção de Saúde com alunos do programa Academia Carioca. O tema abordado foi sobre o Janeiro Roxo, conscientização sobre hanseníase.

 

 

Dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase. Por isso, o mês de janeiro ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase. A doença, cercada de preconceitos e estigma, é contagiosa, mas, tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Uberlândia, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), oferece o tratamento por meio do Centro de Referência em Dermatologia Sanitária e Hanseníase (Credesh).

A contaminação ocorre pelo Mycobacterium leprae e, por atingir os nervos, uma das primeiras sequelas é a perda de sensibilidade da pele. Em muitos casos também há perda ou comprometimento severo dos movimentos que, em casos mais graves, pode levar à amputação.

O enfrentamento à hanseníase é um dos principais desafios de saúde pública no Brasil e o diagnóstico precoce é fundamental para a redução da transmissão e do risco de desenvolvimento de incapacidades físicas. Para contribuir com o diagnóstico precoce da doença, em 2022 foram incluídos ao SUS três novos testes de apoio ao diagnóstico e um para detecção de resistência da doença. O uso começa neste ano.

 

 

 

REUNIÃO DE EQUIPE DO GRUPO DE TABAGISMO

No dia 23/01/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião com profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) sobre o grupo de tabagismo. Dentre os assuntos abordados estão planejamento para início do grupo, organização de agendas e atribuições.

Participaram da reunião Márcia Barros (Psicóloga), Patrícia Souza (Dentista), Carolina Cardoso (Agente Comunitária de Saúde) e Juliana dos Santos (Agente Comunitária de Saúde). O objetivo da reunião é a reorganização do grupo e novas técnicas de abordagem.

23 DE JANEIRO – DIA INTERNACIONAL DA MEDICINA INTEGRATIVA

O dia 23 de janeiro é o Dia Internacional da Medicina Integrativa. Cada vez mais comum no Brasil, essa é uma prática que traz abordagens terapêuticas interdisciplinares, introduzindo terapias alternativas com resultados comprovados.

A ideia é que o paciente seja efetivamente atuante no próprio tratamento, realizando os procedimentos propostos e fortalecendo a atenção com a saúde a longo prazo. A seguir, vamos explicar melhor como a medicina integrativa atua no restabelecimento da saúde e no bem-estar.

Medicina integrativa, o que é?

Diferente do modelo tradicional biomédico que foca apenas nos aspectos biológicos do corpo para curar uma doença que está presente, a medicina integrativa tem como objetivo agregar outros aspectos individuais da pessoa para identificar as causas da doença e tratá-la.

Assim como um problema de saúde mental pode originar uma doença, qualquer disfunção biológica também pode causar algum problema psíquico.

Unindo uma visão unificada de corpo e mente, a medicina integrativa reúne uma gama diversificada de profissionais de saúde com foco em estabelecer um diagnóstico e um tratamento voltado a todos os aspectos da vida da pessoa.

Nesse sentido, a presença de fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, entre outros profissionais, deve compor a equipe  integrada junto aos médicos especialistas no tratamento específico da doença.

É comum a prática de exercícios de respiração, shiatsu (massagem terapêutica), massagem, meditação, técnicas de controle do estresse, realização de atividades físicas, assim como orientação psicológica, métodos fitoterápicos, acupuntura, entre outros.

A prática integrativa tem em vista a colocação do paciente como o principal agente no seu tratamento, sendo orientado em todas as etapas do processo de autoconhecimento. Fatores sociais e ambientais devem ser considerados para o diagnóstico.

Portanto, o processo de cura do paciente passa pelo reconhecimento dos fatores que podem ter levado ao adoecimento e por seguir as orientações de como evitá-los como fonte de auxílio da cura.

 

Benefícios da medicina integrativa

A prática traz diversos benefícios uma vez que busca entender tudo o que acontece com o paciente, facilitando o processo de cura. O acompanhamento pode ser feito dentro e fora do hospital, considerando também os familiares e as pessoas que cercam o paciente. Confira os benefícios:

  • Melhora na qualidade de vida;
  • Previne doenças;
  • Fortalece a relação entre médico e paciente;
  • Tratamento personalizado ao paciente;
  • Médicos de diversas áreas unem conhecimentos, trazendo mais eficiência;
  • Une medicina convencional com terapias alternativas;
  • Mesmo após a cura de uma enfermidade, o paciente mantém acompanhamento integrativo como forma de prevenção;
  • Maior envolvimento do paciente com o seu processo de tratamento.

A medicina integrativa é uma excelente maneira de se tratar de forma individual e personalizada por meio de conhecimentos interdisciplinares de diversas áreas médicas.

Voltada ao restabelecimento do paciente e sua qualidade de vida, a medicina integrativa tem excelentes resultados, inclusive como forma de prevenção.

O tratamento com fisioterapeutas e fonoaudiólogos pode fazer parte do seu atendimento, assim como a realização de sessões de acupuntura para maior bem-estar, alívio de dores e controle da ansiedade.

 

19 DE JANEIRO – DIA MUNDIAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL

Dia 19 de janeiro, dia Internacional do Terapeuta Ocupacional, profissional da área da saúde que promove prevenção, tratamento e reabilitação de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psicomotoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos ou de doenças adquiridas por meio da utilização da atividade humana.

Como já falamos, esse profissional existe para ajudar algumas pessoas que têm impedimentos ou dificuldades para realizar atividades ocupacionais. Por exemplo, ao analisar seu dia, é possível perceber diversas atividades cotidianas que são recorrentes, como: tarefas de autocuidado, produtividade, momentos de lazer e atividades sociais em geral.

São com essas funções que o terapeuta ocupacional trabalha. Habilitando e reabilitando pessoas que sofreram alguma alteração cognitiva, afetiva, perceptiva e psicomotoras. Essas conturbações podem ser decorrentes de distúrbios genéticos, traumáticos ou uma causa não determinada.

Outro ponto super legal dessa profissão é que eles conseguem atuar em diversos locais, como hospitais, clínicas, ambulatórios e lares de idosos. Porém, eles não ficam restritos a esses pontos de saúde, é comum ver alguns desses profissionais em alguns projetos sociais, escolas, empresas, nas casas de famílias e até em sistemas prisionais. Perfeito né?

Mesmo desempenhando um papel primordial no aspecto da saúde coletiva, a formação desse profissional oferece uma capacitação para lidar com questões sociais, de reabilitação física.

Esses profissionais trabalham em diversos locais, como hospitais, clínicas, ambulatórios e lares de idosos, mas não ficam restritos a estabelecimentos de saúde. É comum haver pessoas que necessitam de acompanhamento de um terapeuta ocupacional em projetos sociais, escolas, empresas, no sistema prisional, entre outros.

Quando falamos de tratamentos médicos, sempre existem dois grupos sociais que precisam ter uma atenção a mais: crianças e idosos.

No caso da terapia ocupacional infantil, ela visa promover a prevenção, o tratamento e a reabilitação dos pequenos. As crianças que apresentam quadros de alterações sensoriais, afetivas, cognitivas e psicomotoras são os principais grupos de pacientes desses profissionais. Mas quando sei que uma criança precisa de terapia ocupacional? Primeiramente, em todo o processo, é necessário que seu pequeno tenha um acompanhamento profissional, ele conseguirá dar um direcionamento preciso. Porém, a terapia ocupacional infantil é mais indicada em duas situações:

Quando uma criança não completa as etapas esperadas do desenvolvimento infantil;
Responde de forma diferente aos estímulos sensoriais do ambiente.
Nesses casos, o terapeuta ocupacional consegue entender o motivo dessa mudança e planejar uma estratégia eficiente para desenvolver essas habilidades.

No caso da terapia ocupacional para idosos, os profissionais visam auxiliar e melhorar o dia a dia das pessoas que estão na terceira idade. Diante disso, a terapia ocupacional utiliza diversas práticas, procedimentos e orientações para trazer esse bem estar, permitindo que os idosos tenham maior independência, confiança e saúde.

Muitas das práticas utilizadas consistem em trabalhar a consciência corporal, as habilidades cognitivas e as relações sociais. Tudo isso através de palestras, jogos, exercícios e oficinas. Para entender qual o melhor método para o paciente, os critérios variam de acordo com as limitações e necessidades de cada pessoa a ser analisada. Às vezes vários métodos são usados em conjunto, ou existe um foco para ser trabalhado, toda essa situação depende dos casos apresentados. Com isso, é muito importante que o terapeuta ocupacional fique atento ao contexto psicológico, sociocultural e de saúde dos seus pacientes.

A terapia de integração sensorial é um método muito usado por terapeutas ocupacionais, principalmente em casos de crianças com autismo, para criar os estímulos adequados. Mas os métodos para esse grupo também podem ser utilizados em outros nichos, como pessoas com síndrome de down, déficit de atenção e outras disfunções neurológicas.

As técnicas da terapia de integração sensorial são famosas por serem consideradas “simples” e podendo ser realizadas em casa. O objetivo delas é trazer algum conforto para quem tem alguma dificuldade em processar as informações sensoriais. Assim, elas conseguem auxiliar quem tem excesso ou falta de sensibilidade em alguns dos sentidos.

Essas técnicas são feitas de acordo com a necessidade de cada paciente, algumas delas são: Toque de texturas, Brincadeiras com formas, Toque do nariz, Tapete sensorial e muitos outros…

Agora que você sabe muito mais sobre a terapia ocupacional e suas várias aplicações, nada melhor do que cuidar de quem você ama!

Procure sempre os melhores profissionais, para ter os melhores resultados e tratamentos. Cuidar de si mesmo e de quem você ama é essencial, por isso, não poupe esforços para achar os melhores cuidados. Não deixe de lado aquilo que vai lhe fazer bem!

18 DE JANEIRO – DIA INTERNACIONAL DO RISO

O bom humor e o riso quando compartilhados, tem o poder de unir pessoas, aumentar a intimidade e claro, contribuir para um estado de felicidade. Rir fortalece o sistema imunológico, aumenta a energia, diminui a dor, protege contra os efeitos do estresse e muito mais. Pela sua importância, o riso ganhou um dia para ser celebrado: 18 de janeiro. Então sorria, sem moderação.

Sorrir equilibra nossas emoções, relaxa, aumenta nossa autoestima e eleva o nosso astral. Sorrir também rejuvenesce e aumenta a longevidade, pois movimenta a musculatura do rosto, ajudando a manter a elasticidade da pele.

A risada exercita o cérebro

O ato de sorrir ajuda a diminuir a intensidade de emoções negativas e relaxa o corpo inteiro. Além disso, alivia a tensão e o estresse e mantém os músculos relaxados por até 45 minutos.

Rir faz bem para o coração

Boas gargalhadas ajudam no funcionamento do sistema cardíaco. Quando sorrimos, nosso fluxo sanguíneo aumenta, auxiliando no controle da pressão arterial e nos protege de ataques cardíacos e outros problemas cardiovasculares.

Rir é o melhor remédio

Um simples sorriso pode movimentar até 80 músculos do nosso corpo. O riso mexe com o cérebro, garganta, coração, tórax, pernas, pés, além do rosto, claro! Segundo estudos, essa forma de expressar felicidade traz efeitos terapêuticos, como retardar o aparecimento das rugas durante o processo de envelhecimento.

Dentre tantos benefícios para a saúde que o riso pode proporcionar estão:

  • Redução do stress;
  • Promover queima de calorias;
  • Melhorar a qualidade do sono;
  • Fortalecer o abdômen;
  • Melhorar a circulação sanguínea;
  • Melhorar a respiração;
  • Melhorar a digestão;
  • Fortalecer o sistema imunológico;
  • Estimular a criatividade;
  • Induzir a criação de laços com outras pessoas.

Por isso, não deixe de sorrir. Assista filmes de comédia, shows de stand-up, procure ambientes e companhias engraçadas. Uma dose de sorriso diária contagia, pode mudar sua vida e tornar sua saúde melhor. Sorria sem moderação!