Dia da Conscientização sobre a Fibromialgia

No dia 12 de maio é celebrado o Dia da Conscientização sobre a Fibromialgia, uma data importante para dar visibilidade a uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A fibromialgia é caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas, acompanhadas por sintomas como fadiga, distúrbios do sono, dificuldades cognitivas e alterações de humor. Apesar de ser comum, ainda é uma doença pouco compreendida e muitas vezes subestimada.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, cerca de 3% da população, no País, tem fibromialgia (FM). De cada 10 pacientes com a doença, entre sete e nove são mulheres. No entanto, a síndrome também pode acometer homens, idosos, adolescentes e crianças.

A fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões, músculos e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor.

A dor da fibromialgia pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca inflamações nem deformidades físicas. Entretanto, pode estar associada a outras doenças reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico.

A causa específica da doença é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina (neurotransmissor responsável por regular funções como sono e humor, dentre outras) são mais baixos em pessoas com a condição e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos no seu aparecimento.

Além da dor, a fibromialgia cursa com sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.

O atendimento à pessoa com fibromialgia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) é realizado de forma ampla e integral, estando inserido em todos os níveis de atenção. Na atenção básica são ofertados os cuidados clínicos por equipe multiprofissional, incluindo acolhimento, avaliação de história clínica e acompanhamento longitudinal, além de tratamento com práticas integrativas e complementares, analgesia medicamentosa e não medicamentosa, cuidados em fisioterapia e sessões de acupuntura.

Na atenção especializada são disponibilizadas consultas com médico reumatologista e outros profissionais da saúde, além da reabilitação física assistindo o paciente de forma integral, englobando ações e serviços de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde.

 

Fonte:
Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:
DIA da Conscientização sobre a Fibromialgia: Fibromialgia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 12 maio 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/12-5-dia-nacional-de-conscientizacao-e-enfrentamento-da-fibromialgia-2025/#:~:text=Em%202021%20a%20Lei%20n%C2%BA,sete%20e%20nove%20s%C3%A3o%20mulheres. Acesso em: 12 maio 2025.

Dia Internacional da Luta contra a Endometriose

Conscientização e Diagnóstico Precoce Salvam Vidas!

Nesta quarta-feira, 7 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Luta contra a Endometriose, uma data fundamental para chamar a atenção da sociedade sobre uma doença crônica, inflamatória e, muitas vezes, incapacitante, que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. A campanha busca conscientizar a população sobre os sintomas, incentivar o diagnóstico precoce e promover o acesso a tratamento adequado.

A endometriose é caracterizada pelo crescimento do tecido semelhante ao endométrio — que normalmente reveste o útero — em outras partes da cavidade abdominal, como ovários, bexiga e intestino. Essa condição pode causar dores intensas, principalmente durante o período menstrual, além de gerar impactos severos na qualidade de vida da mulher, como dificuldade para engravidar, ausência frequente ao trabalho e até quadros de depressão, causados pela dor constante.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10% das mulheres brasileiras sofrem com a doença. No cenário global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 176 milhões de mulheres são afetadas, sendo mais de 7 milhões apenas no Brasil. Apesar de sua alta prevalência, a endometriose ainda é cercada por desinformação e subdiagnóstico, o que atrasa o início do tratamento e favorece a progressão da doença.

Diante de sintomas suspeitos, como cólicas menstruais incapacitantes, dor pélvica crônica, dor durante relações sexuais e alterações intestinais ou urinárias durante o ciclo menstrual, é essencial buscar avaliação médica especializada. Exames como ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética são fundamentais para a detecção e estadiamento da doença.

O tratamento é individualizado e pode incluir desde o uso de medicamentos hormonais até cirurgias para remoção das lesões. Nos casos mais graves, pode ser necessário retirar partes de órgãos afetados, como ovários, trompas ou segmentos do intestino. Quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de controlar os sintomas, evitar complicações e preservar a fertilidade e a qualidade de vida das mulheres.

Neste 7 de maio, a data reforça a importância de ouvir o próprio corpo, romper o silêncio sobre a dor e buscar ajuda médica. A endometriose tem tratamento — e o primeiro passo é o diagnóstico precoce.

Fonte:
Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Referência:

DIA Internacional da Luta contra a endometriose: endometriose. Secretaria de Saúde do Distrito Federal: Ministério da Saúde, site, 7 maio 2025. Disponível em: https://saude.df.gov.br/web/guest/w/dia-internacional-da-luta-contra-a-endometriose-conhe%C3%A7a-os-sintomas-e-tratamentos-da-doen%C3%A7a. Acesso em: 7 maio 2025.

Dia Nacional de Prevenção da Alergia

Nesta quarta-feira, 7 de maio, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, uma data instituída pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) em parceria com o Ministério da Saúde. O objetivo é conscientizar a população não apenas sobre a prevenção, mas também sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado das doenças alérgicas.

As alergias são respostas exageradas do sistema imunológico a substância normalmente inofensiva para a maioria das pessoas. Entre os principais agentes causadores estão ácaros, mofo, poeira, medicamentos, alimentos e cosméticos. Em alguns casos, a pessoa possui predisposição genética para desenvolver reações alérgicas — condição conhecida como atopia.

Qualquer indivíduo, em qualquer idade, pode desenvolver alergias. A melhor forma de prevenção é evitar o contato com os agentes desencadeantes. Além disso, é essencial buscar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas. Na rede pública de saúde, o atendimento inicial é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que podem encaminhar o paciente para avaliação especializada.

Pessoas com doenças crônicas relacionadas à alergia, como asma, rinite alérgica, conjuntivite alérgica, dermatite atópica ou imunodeficiências primárias, devem seguir o tratamento prescrito regularmente e evitar a automedicação. A interrupção do uso de medicamentos só deve ser feita com orientação médica, pois o controle adequado dessas condições é fundamental para a qualidade de vida.

Neste Dia Nacional de Prevenção da Alergia, a mensagem é clara: informação, cuidado e acompanhamento médico são as melhores formas de prevenir complicações e garantir bem-estar a quem convive com doenças alérgicas.

No Dia Nacional de Prevenção da Alergia, lembre-se: identificar e controlar os gatilhos é o primeiro passo para uma vida mais saudável e segura.

 

Fonte:

Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Referência:

DIA Nacional de Prevenção da Alergia: Alergia. Secretaria de Saúde do Distrito Federal: Ministério da Saúde, site, 7 maio 2025. Disponível em: https://saude.df.gov.br/web/guest/w/dia-nacional-de-preven%C3%A7%C3%A3o-da-alergia-%C3%A9-lembrado-neste-s%C3%A1bado-07-. Acesso em: 7 maio 2025.

Dia do Oftalmologista

“Um olhar para a saúde ocular”

Comemorado anualmente em 07 de maio, o Dia do Oftalmologista é uma data de grande importância para a medicina e para a população em geral. Criado em 1930 com a fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, esse dia foi oficialmente reconhecido em 1968, sendo posteriormente instituído como Dia Nacional do Oftalmologista em 1986, por meio da portaria n.º 398. A data presta homenagem a esses profissionais que se dedicam à preservação e à melhoria da nossa visão — um dos sentidos mais essenciais para a vida cotidiana.

A visão desempenha um papel fundamental em praticamente todas as atividades do nosso dia a dia, desde as tarefas mais simples até as mais complexas. Por isso, o cuidado com a saúde ocular deve ser constante. Consultas regulares ao oftalmologista e a realização de exames preventivos são atitudes essenciais para o diagnóstico precoce de diversas doenças, permitindo a adoção de tratamentos, uso de lentes corretivas ou até intervenções cirúrgicas, quando necessário.

Além de problemas mais comuns como miopia, astigmatismo e catarata, a oftalmologia também atua na prevenção de doenças graves como o melanoma ocular. Trata-se de um tipo raro de câncer, mais frequente em adultos, que afeta as células produtoras de melanina na região dos olhos. Muitas vezes assintomático, o melanoma pode evoluir silenciosamente até atingir estágios mais avançados, inclusive com metástases, o que reforça a importância de um acompanhamento médico contínuo.

Neste 07 de maio, celebramos os oftalmologistas, profissionais que nos ajudam a enxergar com clareza o mundo ao nosso redor e que desempenham um papel crucial na promoção da saúde e da qualidade de vida. Que essa data sirva como lembrete para cuidarmos com carinho da nossa visão.

A prevenção é a melhor forma de garantir uma visão saudável ao longo da vida.

 

Fonte:
Associação dos Funcionários do Instituto Nacional de Câncer

Referência:

DIA DO OFTALMOLOGISTA: OFTALMOLOGISTA. Associação dos Funcionários do Instituto Nacional de Câncer: Ministério da Saúde, site, 6 maio 2025. Disponível em: https://www.afinca.org.br/servidor/dia-do-oftalmologista/. Acesso em: 6 maio 2025.

Dia Mundial da Asma

Dia Mundial da Asma 2025: “Tornar os Tratamentos Inalatórios Acessíveis a TODOS”

Celebrado na primeira terça-feira de maio, o Dia Mundial da Asma 2025 chama a atenção para um dos maiores desafios enfrentados por milhões de pessoas que convivem com essa condição: o acesso aos tratamentos inalatórios. Com o tema “Tornar os Tratamentos Inalatórios Acessíveis a TODOS”, a campanha deste ano reforça a urgência de garantir que todas as pessoas com asma, independentemente de sua condição socioeconômica ou localização geográfica, possam receber o tratamento adequado para controlar a doença e prevenir crises graves.

A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta os pulmões, provocando o estreitamento dos brônquios e dificultando a respiração. Estima-se que mais de 260 milhões de pessoas vivam com asma no mundo, resultando em mais de 450 mil mortes evitáveis a cada ano. No Brasil, aproximadamente 20 milhões de brasileiros sofrem com a doença, que é responsável por cerca de 350 mil internações anuais, segundo dados do Ministério da Saúde.

Embora a causa exata da asma ainda não seja totalmente compreendida, sabe-se que fatores genéticos e ambientais desempenham um papel fundamental em seu desenvolvimento e agravamento. Alérgenos como ácaros, fungos, pólens, pelos de animais, além de infecções respiratórias, fumaça de cigarro, poluição, mudanças climáticas e até o estresse podem desencadear sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no peito.

O tratamento adequado da asma envolve a combinação de medicamentos controladores, que previnem crises ao reduzir a inflamação dos brônquios, e medicamentos de alívio, utilizados em momentos de agravamento dos sintomas. Esses tratamentos são, em grande parte, administrados por meio de dispositivos inalatórios, que têm a vantagem de levar o medicamento diretamente aos pulmões.

Manter os cômodos limpos e arejados, evitar o acúmulo de poeira, não fumar, identificar e evitar fatores desencadeantes e manter uma rotina de exercícios físicos leves são atitudes que contribuem significativamente para o bem-estar da pessoa com asma.

A asma não deve ser um obstáculo para uma vida ativa e saudável. Com o tratamento adequado, informação e suporte, é possível viver com qualidade e reduzir drasticamente o risco de crises graves e internações. Que o Dia Mundial da Asma 2025 seja mais do que uma data de conscientização — que seja um marco na luta por mais equidade no acesso à saúde respiratória.

Fonte:
Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:
DIA Mundial da Asma 2025: Asma. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 6 maio 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/tornar-os-tratamentos-inalatorios-acessiveis-a-todos-06-5-dia-mundial-da-asma-2025/#:~:text=%E2%80%9CTornar%20os%20Tratamentos%20Inalat%C3%B3rios%20Acess%C3%ADveis,Dia%20Mundial%20da%20Asma%202025. Acesso em: 6 maio 2025.

Dia Mundial da Higiene das Mãos

Tema: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre.”

Todos os anos, milhões de vidas são salvas por uma ação simples, mas extremamente eficaz: a higiene correta das mãos. Reconhecendo sua importância vital para a saúde pública global, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 5 de maio como o Dia Mundial da Higiene das Mãos. Em 2025, o tema da campanha reforça uma mensagem essencial: “Luvas, às vezes. Higiene das mãos, sempre.”

O objetivo da iniciativa é mobilizar profissionais de saúde, governos, organizações da sociedade civil e entidades parceiras em torno da promoção da higiene das mãos como uma estratégia chave para reduzir infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). A mensagem central ressalta que o uso de luvas não substitui a higiene das mãos — esta deve ser uma prática constante, cuidadosa e corretamente executada em todos os momentos indicados.

A higiene das mãos é reconhecida mundialmente como uma das medidas mais eficazes e de baixo custo para prevenir as IRAS, que afetam centenas de milhões de pacientes todos os anos. Nos países desenvolvidos, essas infecções representam entre 5% e 10% das internações hospitalares. Já nos países em desenvolvimento, essa taxa pode ultrapassar 25%. Esses números revelam não apenas o impacto direto nas vidas dos pacientes, mas também as consequências nos sistemas de saúde, que enfrentam sobrecargas e custos elevados com o tratamento de infecções evitáveis.

A prática correta da higiene das mãos deve ser realizada nos chamados “5 momentos” recomendados pela OMS:

  • Antes de tocar o paciente;

  • Antes de realizar procedimentos limpos ou assépticos;

  • Após risco de exposição a fluidos corporais;

  • Após tocar o paciente;

  • Após tocar superfícies próximas ao paciente.

Esses momentos são essenciais para interromper a cadeia de transmissão de microrganismos, protegendo tanto os pacientes quanto os profissionais de saúde. A ação é baseada em evidências sólidas e contribui diretamente para a segurança e qualidade do atendimento em todos os níveis do sistema de saúde.

Neste 5 de maio, a mensagem é clara: independentemente do uso de luvas, a higiene das mãos deve ser uma prioridade constante. Juntos, com ações simples e compromisso coletivo, podemos salvar vidas e transformar o cuidado em saúde em um ambiente mais seguro para todos.

 

Fonte:
Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:
DIA Mundial da Higiene das Mãos: Higiene das Mãos. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 5 maio 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/05-5-dia-mundial-da-higiene-das-maos-cuidado-seguro-para-todos-esta-nas-suas-maos/. Acesso em: 5 maio 2025.

Dia Mundial da Luta Contra a Malária

“A Malária Termina Conosco: reinvestir, reimaginar, reforçar”

O Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado anualmente em 25 de abril, é uma data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população global sobre a necessidade de prevenir, controlar e eliminar a malária, uma das doenças infecciosas mais antigas e perigosas da humanidade.

“A Malária Termina Conosco: reinvestir, reimaginar, reforçar”, tema de 2025, pretende ser uma campanha popular que visa revigorar os esforços em todos os níveis, desde a política até a ação comunitária, para acelerar o progresso rumo a sua eliminação, por meio de ações como:

Reinvestir: defender o aumento do investimento em programas de controle e eliminação da malária, protegendo as conquistas alcançadas;

Reimaginar: promover estratégias e abordagens inovadoras para enfrentar os desafios crescentes;

Reforçar: vontade política e engajamento comunitário para renovar o compromisso de acabar com a malária.

Malária no Brasil:

A região amazônica é considerada área endêmica para malária no país, registrando mais de 99% dos casos autóctones. A região compreende os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Nas áreas fora da região amazônica mais de 90% dos casos registrados são importados dos estados pertencentes à área endêmica e outros países amazônicos ou do continente africano. Apesar disso, existe transmissão residual de malária em estados da região extra-amazônica, principalmente em áreas de Mata Atlântica.

Em 2023, foram registrados 140.265 casos autóctones de malária no país, um aumento de 8,8% em comparação ao ano anterior — dados do Ministério da Saúde.

Em relação às mortes por malária, em 2023, foram registrados 63 óbitos, 10% a menos que no ano anterior.

A malária é uma doença infecciosa causada por um parasito do gênero Plasmodium, transmitido para humanos pela picada de fêmeas infectadas dos mosquitos Anopheles (mosquito-prego). Estes mosquitos são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno.

Sintomas:

Os sintomas mais comuns da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese, dor de cabeça.

Tratamento:

A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. O paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção:

A prevenção da malária se dá, no nível individual, com as seguintes medidas:

– Uso de mosquiteiros;
– Roupas que protejam pernas e braços;
– Telas em portas e janelas;
– Uso de repelentes.

A luta contra a malária é um compromisso coletivo. Ao lembrar essa data, reforçamos a esperança de um futuro livre da malária — com mais saúde, equidade e qualidade de vida para todos.

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Luta Contra a Malária: Luta Contra a Malária. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 25 abr. 2025. Disponível em:https://bvsms.saude.gov.br/a-malaria-termina-conosco-reinvestir-reimaginar-reforcar-25-4-dia-mundial-da-malaria-2025/#:~:text=%E2%80%9CA%20Mal%C3%A1ria%20Termina%20Conosco%3A%20reinvestir,Biblioteca%20Virtual%20em%20Sa%C3%BAde%20MS. Acesso em: 25 abr. 2025.

Dia Mundial da Meningite

O Dia Mundial da Meningite, celebrado em 24 de abril, é uma data dedicada à conscientização global sobre essa grave infecção que pode afetar o cérebro e a medula espinhal. O tema do Dia Mundial da Meningite em 2025 é “Derrotar a Meningite até 2030”.

A data destaca a importância da prevenção, do diagnóstico, do tratamento e da melhoria das medidas de suporte àqueles que lidam com os efeitos potencialmente devastadores dessa doença mortal.

Meningite é uma infecção que se instala, principalmente, quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas do organismo e ataca as meninges, três membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.

Transmissão:

Pode ser transmitida pelo doente ou pelo portador através da fala, tosse, espirros e beijos, passando da garganta de uma pessoa para outra. Nem todos que adquirem o meningococo ficam doentes, pois o organismo se defende com os anticorpos que cria através do contato com essas mesmas bactérias, adquirindo, portanto, resistência à doença. As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque, geralmente, ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la.

Sintomas:

Meningites virais: nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete, principalmente, as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e irritação. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.

Meningites bacterianas: as meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo. Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco de sepse aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada.

Tratamento:

Assim como para as outras enfermidades causadas por vírus, não existe tratamento específico para as meningites virais. Os medicamentos para combater febre e dor são úteis para aliviar os sintomas.

Meningites bacterianas são tratadas com antibióticos aplicados por via endovenosa (diretamente na veia do paciente) e sua administração deve começar o mais rápido possível para evitar complicações e sequelas.

Meningites causadas por fungos ou pelo bacilo da tuberculose exigem tratamento prolongado à base de antibióticos e quimioterápicos por via oral ou endovenosa.

Prevenção:

– evitar locais com aglomeração de pessoas;
– deixar os ambientes ventilados, se possível ensolarados, principalmente, salas de aula, locais de trabalho e no transporte coletivo;
– não compartilhar objetos de uso pessoal;
– reforçar os hábitos de higiene, lavando as mãos com frequência, especialmente antes das refeições;
– manter a vacinação em dia.

A rede pública de saúde oferece, gratuitamente, vacina contra as formas mais graves de meningite.

 

A prevenção começa com a conscientização!

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Meningite: Meningite. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 24 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/24-4-dia-mundial-da-meningite-derrotar-a-meningite/. Acesso em: 24 abr. 2025.

Dia Mundial da Hemofilia

Hoje, 17 de abril, celebramos o Dia Mundial da Hemofilia, uma data que vai muito além da conscientização sobre uma condição de saúde. É um chamado à empatia, à informação e, principalmente, à inclusão.

O tema da campanha de 2025: “Acesso para todos: mulheres e meninas também sangram” é um chamado à ação para que governos e profissionais de saúde em todo o mundo fechem as lacunas no atendimento a mulheres e meninas com distúrbios hemorrágicos.

Elas frequentemente enfrentam diagnósticos tardios, acesso limitado ao tratamento e falta de compreensão sobre suas necessidades específicas. Trabalhando juntos, é possível desafiar essas desigualdades e garantir o acesso a cuidados abrangentes para os que vivem com distúrbios hemorrágicos. Por meio de esforços globais de conscientização pode-se quebrar o estigma, melhorar a educação e promover melhores resultados para todos.

De acordo com a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM), no Brasil, mais de 24 mil pessoas convivem com a condição e outros distúrbios hemorrágicos hereditários, enfrentando desafios diários que vão desde o acesso ao tratamento até a inclusão social.

A hemofilia é uma doença genética que afeta a coagulação do sangue. A quase totalidade dos casos é de origem congênita, pois as pessoas já nascem com a alteração que causa a provoca, mas há exceções em que a condição é adquirida.

Principais sintomas:

Sangramentos prolongados, externos ou internos, podendo ocorrer sob a pele e provocar manchas roxas ou equimoses; nos músculos, com hematomas musculares; nas articulações, com hemartroses ou em órgãos internos.

Dores e inchaço nas articulações ou nos músculos, acompanhados de perda da mobilidade do membro acometido, podem também ser sinais de sangramentos provocados pela hemofilia e, muitas vezes, são os primeiros sintomas que uma criança com a condição apresenta quando tem um sangramento.

Tratamento:

A doença é tratada quase que exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece uma linha de cuidado e prevenção de complicações.

Prevenção:

A prevenção da hemofilia pode ser feita em dois níveis:

— Prevenção de casos: através da correta orientação genética para portadoras do gene defeituoso;
— Prevenção de eventos hemorrágicos com a utilização regular de concentrados de fator de coagulação a fim de manter seus níveis suficientemente elevados, mesmo na ausência de hemorragias, para prevenir os episódios de sangramento.

Que o Dia Mundial da Hemofilia seja um ponto de partida para que mais pessoas se interessem, aprendam e se solidarizem. Porque quando compreendemos a dor do outro, damos o primeiro passo para construir um mundo mais justo, mais humano e mais saudável.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial da Hemofilia: Hemofilia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 17 abr. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/acesso-para-todos-mulheres-e-meninas-tambem-sangram-17-4-dia-mundial-da-hemofilia-2025/#:~:text=O%20Dia%20Mundial%20da%20Hemofilia,hemofilia%20e%20outros%20dist%C3%BArbios%20hemorr%C3%A1gicos. Acesso em: 17 abr. 2025.

Dia do Infectologista

O Dia do Infectologista é comemorado em 11 de abril, data em que se homenageia o médico especialista em doenças infecciosas e parasitárias, tais como dengue, febre-amarela, hepatites e esquistossomose.

A importância dessa especialidade médica é reconhecida há muitos anos, desde o final do século 19, quando graves epidemias assolavam o Brasil.

Mas, afinal, o que é e o que faz um médico infectologista? Ele é um especialista em doenças infecciosas e parasitárias, formado para entender como elas surgem, escolher a melhor forma de tratá-las e formular meios de barrar sua disseminação.

Área de atuação:

Além de sua contribuição em relação ao novo coronavírus, o infectologista atende de forma regular a pacientes portadores do HIV, vírus causador da AIDS. O profissional também trata de casos de tuberculose, que antes do surgimento da AIDS era a doença que mais levava pacientes ao consultório deste especialista.

Outra área de atuação do infectologista se encontra dentro do ambiente hospitalar. Cabe a cada instituição de saúde ter um departamento específico para identificar e combater casos de infecção que possam atingir pacientes e profissionais que lá trabalham.

Além do trabalho no consultório para atender as infecções consideradas mais comuns como a gripe, o especialista tem uma presença intensa na saúde pública. Muitos sanitaristas são infectologistas porque eles acabam atuando na relação das doenças na comunidade, cadeias de transmissão, vacinação, e formas de prevenção.