30 de Agosto – Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

 

No Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, celebrado em 30 de agosto, destacamos a importância de se reconhecer os sintomas dessa doença neurológica autoimune, que afeta o sistema nervoso central, comprometendo funções como visão, equilíbrio e capacidade muscular. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A esclerose múltipla não tem cura, mas com o acompanhamento adequado, é possível reduzir a frequência e a gravidade. A atuação integrada dos profissionais de saúde, é fundamental para promover o bem-estar dos pacientes e minimizar os impactos da doença em suas vidas diárias.

29/08 – Dia Nacional de Combate ao Fumo

UTLIDADE PÚBLICA:

O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi criado em 1986 pela Lei Federal nº 7.488 e tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira contra os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Esta foi a primeira legislação, em âmbito federal, relacionada à regulamentação do tabagismo no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo como a maior causa isolada evitável de mortes precoces em todo o mundo, representando um dos mais graves problemas de saúde pública dos tempos atuais. É considerado uma doença crônica devido à dependência da nicotina.

Essa dependência obriga os tabagistas a se exporem continuamente a aproximadamente 7.000 componentes químicos, fazendo com que o tabagismo seja fator causal de aproximadamente 50 doenças diferentes, ocasionando 8 milhões de mortes ao ano no mundo.

Neste ano de 2024, o tema escolhido para o Dia Nacional de Combate ao Fumo é o seguinte: TABAGISMO – OS DANOS PARA A GESTAÇÃO E O BEBÊ.

A importância do tema escolhido está em assegurar o direito à saúde de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e gestantes, assim como da população em geral, em consonância com o compromisso que o Brasil assumiu ao ratificar a Convenção Quadro da OMS para o Controle do Tabaco

A mulher grávida que fuma tem um risco aumentado de ter complicações da gravidez, como abortos, sangramentos e partos prematuros. Pode haver danos para o bebê, como baixo peso de nascimento, aumento do risco de morte súbita infantil e morte por doenças respiratórias nos primeiros anos de vida, além do comprometimento da inteligência, da aprendizagem e do  comportamento.

O recém-nascido de uma mulher fumante que não para de fumar durante a gravidez e/ou a amamentação, provavelmente irá crescer em um ambiente com maior aceitação social do comportamento de fumar e maior probabilidade de iniciação ao tabagismo na adolescência .

A cessação do tabagismo, em qualquer momento da gestação, é benéfica para o feto e a gestante. Muitas mulheres podem estar motivadas a parar de fumar durante a este período. Os profissionais de saúde devem sempre perguntar-lhes se fumam, estar sempre disponíveis para ajudá-las no processo de cessação e também prepará-las contra possíveis recaídas depois do parto e do período de amamentação.

Segundo o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Tabagismo (2020), para as gestantes  é indicado o aconselhamento estruturado. O uso de medicamentos é contraindicado para essa população específica.

Historicamente, a mulher começou a fumar depois do homem. Mas a partir, principalmente, da segunda metade do século XX, houve um incremento no número de mulheres fumantes. Essa tendência de crescimento do tabagismo feminino trouxe uma nova preocupação para a saúde pública, considerando os prejuízos à saúde da mulher e o aumento das doenças relacionadas ao tabaco.

Segundo a OMS, em 2020, 22,3% da população mundial era consumidora de tabaco e seus derivados, e destes, 7,8% eram mulheres. Elas, junto com os jovens, também são alvo das estratégias de marketing da indústria do tabaco a fim de substituir os atuais fumantes-consumidores que têm um risco aumentado de adoecer e morrer prematuramente devido às doenças causadas pelo uso do tabaco quando comparados aos não fumantes.

Fonte: DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO 2024 – AMB

REFERÊNCIAS.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Fact Sheet. Tobacco. [Geneva]: WHO, 2021. Disponível em: https://www.who.int/news- room/fact-sheets/detail/tobacco.

Ministério da Saúde / Instituto Nacional de Câncer (INCA) Dia Nacional de Combate ao Fumo 2024 – “Tabagismo – os danos para a gestação e o bebê”

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Doenças relacionadas ao tabagismo. Rio de Janeiro: INCA, 2023. Disponível em: https://www.inca.gov.br/observatorio-da-politica-nacional-de- controle-dotabaco/doencas-relacionadas-ao-tabagismo

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Fact Sheet. Tobacco. [Geneva]: WHO, 2021. Disponível em: https://www.who.int/news- room/fact-sheets/detail/tobacco.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Doenças relacionadas ao tabagismo. Rio de Janeiro: INCA, 2023. Disponível em: https://www.inca.gov.br/observatorio-da-politica-nacional-de- controle-dotabaco/doencas-relacionadas-ao-tabagismo.

 INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Notas Técnicas para o controle do tabagismo: Tabaco: uma ameaça ao desenvolvimento. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/notas-tecnicas/tabaco-uma-ameaca-ao-desenvolvimento.

FIORE MC, Jaén CR, Baker TB, et al. Treating Tobacco Use and Dependence: 2008 Update. Clinical Practice Guideline. Rockville, MD: U.S. Department of Health and Human Services. Public Health Service. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK63952

MINISTÉRIO DA SAÚDE/CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Dependência do Tabagismo. Brasília, 2020.

VIRK, A. et al. Tobacco use in currently married pregnant & lactating women in India; key findings from the National Family Health Survey-5. The Lancet Regional Health, v. 23, 2024. http://rchiips.org/nfhs/NFHS-5Reports/.

Aula Externa sobre Populações em Situação de Rua – Universidade Castelo Branco (UCB)

Na tarde do dia 28/08/2024, recebemos em nosso auditório, alunos do segundo período de medicina da Universidade Castelo Branco (UCB). O professor Victor Costa ministrou a aula sob o tema “Saúde da População Vulnerável”.

O objetivo é apresentar e discutir o tema com os alunos. A atividade integra a disciplina de Saúde e Comunidade 2, que inclui em sua ementa a obrigatoriedade de abordar políticas de saúde para populações vulneráveis, entre elas as que vivem em situação de rua. A aula foi conduzida pelo professor Victor Costa, que ressaltou a importância dessa experiência prática para os futuros médicos. “Apresentar um programa tão revolucionário e abrangente como este é essencial para a formação dos nossos alunos, pois amplia a compreensão sobre a saúde pública e o cuidado integral das populações vulneráveis,” afirma o professor.

Treinamento para Acompanhamento de Casos de Sífilis

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o treinamento de profissionais médicos e enfermeiros para melhor acompanhamento dos casos sífilis e alcance das metas dos indicadores.

Dentre os assuntos abordados estão manejo da sífilis adquirida e da sífilis gestacional (diagnóstico, tratamento e segmento pós terapêutico), registro de informações no prontuário eletrônico, indicados sífilis na gestação, variável 1 e análise do indicador.

Grupo de Gestantes CFOE – Abordando a temática do “Agosto Dourado” em incentivo ao Aleitamento Materno

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos o grupo de gestantes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para uma palestra sobre a importância ao aleitamento materno. Participaram do evento as profissionais da unidade Nathália Bazoli (Enfermeira), Tatiane Abreu (Fonoaudióloga), Júlia Fonseca (Profissional de Educação Física), Flavia Seda (Nutricionista), Jéssica Cura (Assistente Social) e Tatiane Costa (Agente Comunitária de Saúde).

 

 

 

 

 

Em comemoração ao Agosto Dourado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a campanha de conscientização sobre o aleitamento materno e reafirma a importância das iniciativas em prol do incentivo à amamentação, conforme indicação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O mês foi batizado com este nome em função da cor dourada, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. No Brasil a campanha de Agosto Dourado é instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017.

A hora de ouro é a primeira hora após o nascimento, que potencializa o sucesso do aleitamento para a mãe e o bebê. O contato entre eles imediatamente após o parto promove a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajuda o bebê nesta transição do útero para o mundo. Esse é o momento preferencial para que o recém-nascido receba sua primeira alimentação, o leite materno.

A OMS orienta que os bebês recebam apenas leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos saudáveis, de acordo com a orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais.

Entretanto, mesmo diante de tantos benefícios e amplos estudos e debates, barreiras como o desconhecimento de profissionais, que não promovem o aleitamento materno, crenças populares não comprovadas cientificamente, dificuldades enfrentadas pela lactante, entre outros fatores, podem resultar no desmame precoce de bebês.

Nesse sentido, a ANS busca esclarecer alguns Mitos e Verdades sobre a amamentação.

Amamentação é um ato íntimo e deve ser feito apenas em lugares reservados?

Mito! A amamentação não é um ato íntimo e a mãe não precisa se privar desse momento: pode ser feita em qualquer lugar, a hora que quiser, pelo tempo que for necessário, sem que a mãe passe por qualquer tipo de constrangimento.

O leite materno é um superalimento?

Verdade! Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças, tais como diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas. A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento dos ossos e músculos da face da criança, incluindo dentição, fala e respiração.

Muitas mulheres, especialmente as mães de primeira viagem, já ouviram a frase “seu leite é fraco”. Isso é verdade?

Mito! Não há leite materno fraco. É importante ressaltar que o leite materno contém todos os nutrientes de que a criança necessita, sendo o alimento ideal e exclusivo até o sexto mês de vida e recomendado até os dois anos ou mais. A ideia do leite fraco, ainda nos dias de hoje, continua sendo uma das principais causas da complementação precoce.

A amamentação é uma grande aliada para a saúde do bebê?

Verdade! O colostro é o primeiro leite que a mulher produz quando começa a amamentar. É altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade, pode fazer toda a diferença no estômago do bebê. Ainda combate infecções, ajuda no sistema imunológico, contribui para o funcionamento do intestino do bebê e previne contra a icterícia (condição que ocorre quando as células vermelhas do sangue quebram, levando o bebê a produzir bilirrubina, substância amarelo-alaranjada de difícil eliminação, pois seu fígado não está totalmente desenvolvido). O colostro contém milhares de anticorpos e funciona como a “primeira vacina do bebê”, com repercussões para a vida toda.

Amamentar dói?

Mito! Amamentar não dói. É esperado que a mulher sinta certa sensibilidade no início, mas nada que a impeça de amamentar. Se ocorrer uma dor insuportável, rachaduras nos mamilos ou feridas, ela deve procurar um banco de leite humano em sua cidade ou serviço de saúde especializado em aleitamento materno para ajustar a pega do bebê, avaliar a língua e as técnicas de amamentação. Se estiver tudo certo, essa sensibilidade passa nos primeiros dias. Caso sinta qualquer desconforto, a mulher não deve hesitar em procurar ajuda especializada o mais rápido possível.

Amamentar tem efeitos contraceptivos?

Verdade! Sim, mas é temporário e a mãe precisa estar com o aleitamento exclusivo, sem mamadeira ou fórmula. Esse efeito ocorre pelo alto índice de prolactina (hormônio que estimula a produção do leite), fazendo com que a mulher não ovule e nem menstrue. A mulher que amamenta pode voltar a menstruar de dois meses a um ano após o parto.

Amamentar emagrece?

Mito!  Amamentar pode queimar entre 500 e 700 calorias extras por dia. Apesar de ser uma quantidade expressiva, isso não significa que apenas amamentar ajudará a retornar ao peso anterior à gravidez.

A alimentação da mulher realmente influencia na qualidade do leite?
Verdade! A alimentação da mãe durante a amamentação deve conter alimentos in natura ou minimamente processados. No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carnes e ovos, ou seja, comer comida de verdade! Se a mãe tem uma alimentação saudável vai ajudar também na hora da introdução alimentar do bebê.

A prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Mito! A prótese, em si, não impede a amamentação por não alterar a glândula responsável pela produção do leite. O problema pode ocorrer no tipo de cirurgia escolhida, que envolve o local do corte e a região onde o implante é colocado.

Fonte: Agosto Dourado: ANS apoia a campanha de incentivo ao leite materno — Agência Nacional de Saúde Suplementar (www.gov.br)

Completude CFOE

No dia 23/08/2024, agentes comunitários de saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves, utilizaram o laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel para lançarem produção e atingir a completude de área. Completude é atingir a assistência dos usuários no seu território, fragmentados em diagnósticos. Por exemplo: atingir a completude de diabéticos , hipertensos e demais linhas de cuidados na micro área.

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Sexto Dia

No dia 22/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o sexto dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Thiago Roselet, Isabel Teixeira, Cheyenni Ferreira, Camila Masioli, Sonia Botelho, Silvana Oliveira e Alexandre Santoni.

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Quinto Dia

No dia 21/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o quinto dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Tarcilio Brito, Isabella Brito, Flavia Mello, Luiz Guilherme Leal e Manuela Manhães.

Supervisão de Eixo – CAPS Neusa Santos Souza

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 21/08/2024, o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebeu Marina Bistriche Giuntini (coordenadora técnica do CAPS Neusa Santos Souza) para discussão de casos de pessoas com grave sofrimento psíquico, com atores da rede intersetorial.

O encontro serviu para articulação de ações na rede intersetorial para cuidado compartilhado de pessoas com grave sofrimento psíquico.