Encontro dos Agentes de Vigilância em Saúde

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 08/08/2024, recebemos alguns AVSs no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, para que fossem lançadas as suas demandas.

 

 

 

 

 

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro atua fortemente na área de Vigilância em Saúde, colocando em prática um conjunto articulado de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios. Esse trabalho é feito sob a ótica da integralidade do cuidado, o que inclui tanto a abordagem individual como a coletiva dos problemas de saúde (Portaria Ministerial nº 3.252, de 22 de dezembro de 2009). De forma mais objetiva, pode-se dizer que sua atuação abrange as ações de vigilância, prevenção e controle de doenças e agravos à saúde, constituindo espaço articulado de conhecimentos e técnicas. Os principais desafios desse trabalho são a definição de responsabilidades e a consolidação de redes de atenção à saúde; a compatibilização de territórios; e a eleição de prioridades, utilizando metodologias e ferramentas da vigilância epidemiológica.

Fonte: Vigilância em Saúde – www.rio.rj.gov.br

08/8 – Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol

UTILIDADE PÚBLICA:

Colesterol alto: um inimigo silencioso da saúde humana

Comemorado anualmente em 08 de agosto, o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol tem o objetivo de promover ações de conscientização e prevenção contra altos níveis de colesterol, considerado um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40% da população brasileira tem o colesterol elevado, inclusive entre as crianças. As doenças desencadeadas por esse fator são a primeira causa de mortalidade no Brasil, com 300 mil mortes anuais

O colesterol é um composto químico de textura e aparência de uma cera gordurosa. É essencial ao organismo, estando presente na estrutura de todas as células, formando ácidos biliares que atuam na digestão e como parte da composição dos hormônios e de algumas vitaminas, notadamente a vitamina D. Por ser insolúvel em meio aquoso, como nosso sangue, ele é transportado por lipoproteínas, que são medidas e expressas por sua densidade (relação entre massa e volume).

O colesterol é só um e o que varia é seu meio de transporte e seu destino, a depender das lipoproteínas que o transportam, podendo ser de alta ou de baixa densidade, de acordo com sua composição e funções.

LDL colesterol: é o colesterol contido nas chamadas lipoproteínas de baixa densidade, chamado de LDL (da sigla em inglês para ‘low density lipoprotein’). É ele o responsável por carregar o colesterol para as células e, em excesso, pode se depositar nas paredes das artérias, formando placas que aumentam o risco de infarto e de derrame, processo conhecido como aterosclerose.  Por isso, o LDL é conhecido como “mau colesterol” e seu nível deve ser mantido baixo.

HDL colesterol: é o que retira o colesterol das células, para ser eliminado, são as lipoproteínas de alta densidade, ou HDL (da sigla em inglês para ‘high density lipoprotein’). Conhecido como “bom colesterol”, ajuda a evitar o entupimento das artérias e seu nível deve mantido alto.

Grande parte da fabricação do colesterol acontece no fígado sendo, então, liberado na corrente sanguínea e distribuído para os tecidos, onde pode ser utilizado ou armazenado no tecido adiposo (camada de gordura abaixo da pele). As lipoproteínas de baixa densidade são capturadas por receptores no interior das células e aí o colesterol livre é depositado. Já as partículas de HDL são formadas não só no fígado, mas, também, no intestino e na circulação.

Níveis altos de colesterol LDL no sangue são um importante fator de risco para problemas no coração, entre eles, doenças das artérias que podem determinar a angina ou o infarto. Além disso, também estão relacionados a outros tipos de complicação como doenças da principal artéria do corpo – a aorta, além de demência e acidente vascular encefálico (AVC ou derrame cerebral). Por outro lado, níveis altos de colesterol HDL podem conferir algum grau de proteção para estas doenças.

Ter o colesterol alto não apresenta sintomas e a única forma de diagnosticá-lo é dosando seus níveis sanguíneos. Quanto mais cedo se dosa o colesterol na vida, maior a chance de se detectar a tendência genética de produzir mais colesterol do que o necessário.

Fatores de risco:

– História familiar: a presença de níveis elevados de gorduras no sangue pode ter origem genética e ser herdada. É a chamada hipercolesterolemia familiar, condição que raramente pode ser tratada apenas com mudanças no estilo de vida. Vários genes já foram associados à esta condição.
– Sedentarismo: a atividade física ajuda a “queimar” o colesterol ruim (LDL) e a aumentar o bom (HDL).
– Dieta inadequada: excesso de gorduras e carboidratos, somado à quantidade insuficiente de fibras e alimentos antioxidantes, podem causar aumento do colesterol ruim.

Tratamento:

Uma vez diagnosticado, o tratamento do colesterol elevado deve ser imediatamente iniciado, com a adoção de mudanças no estilo de vida e, se necessário, uso de medicamentos.

Tratamento medicamentoso adequado associado às mudanças nos hábitos de vida com a adoção de atividade física e dieta, são fundamentais para os pacientes com altos níveis de colesterol.

Níveis considerados ideais são, basicamente LDL menor que 130 mg/dL e o HDL maior que 40 mg/dL, para adultos com mais de 20 anos.

Prevenção:

A prevenção se dá por meio de um estilo de vida saudável, com consumo moderado de gorduras saturadas e atividade física regular. Porém, é preciso estar ciente de que do colesterol sanguíneo presente no organismo, somente 15% vem da alimentação; o restante é produzido especialmente pelo fígado, e nesse caso, somente medicação consegue inibir sua produção e reduzir os valores no sangue. As melhores dietas reduzem somente 10% dos seus níveis.

Hábitos de vida saudável, ainda na infância e na adolescência, seriam a prevenção primordial. Após os 40 anos de idade, porém, se inicia o período de maior prevalência dos principais fatores de risco para a doença cardiovascular: o colesterol elevado, a hipertensão arterial e o diabetes, acrescidos pelo tabagismo, obesidade e sedentarismo; e, nas mulheres, a chegada da menopausa é também um fator de risco.

Basicamente, as gorduras trans e as saturadas, presentes em alimentos como leite e derivados, carne bovina gordurosa, alimentos embutidos e industrializados como sorvetes, salgadinhos, margarina e salames são as responsáveis por aumentar os níveis de colesterol. Substituir gorduras saturadas (leite e derivados, carne bovina) por gorduras poli-insaturadas, presentes no atum, óleo de girassol, azeite, linhaça, castanhas e, também, reduzir o consumo de bebida alcoólica e de açúcares (provocam aumento de peso, podendo levar ao desenvolvimento de diabetes mellitus e hipertensão arterial e, consequentemente, aumento do risco de problemas cardiovasculares).

Recomendações:

Para diminuir o colesterol ruim:

– Praticar exercícios físicos;
– Ter alimentação saudável;
– Consultar o médico para avaliação, pois pode ser necessário tomar medicamentos para normalizar os níveis de colesterol LDL.

Para aumentar o colesterol bom:

– Praticar exercícios físicos de alta intensidade;
– Aumentar o consumo de abacate, nozes, soja, aveia, frutas e legumes;
– Perder peso, se estiver acima do peso ideal, especialmente se tiver muita gordura abdominal.

 

Fontes:

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH)
Escola Paulista de Enfermagem – UNIFESP
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Núcleo de Telessaúde de São Paulo (UNIFESP)

Colegiado Gestor Local de Educação Física AP 5.1

No dia 06/08/2024, o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel recebeu os profissionais de educação física da área programática 5.1 para o colegiado gestor local. A reunião foi para tratar do accountability, indicadores, planilhas de atividades externas e definir cronogramas.

O objetivo do encontro é alinhar e organizar os processos de trabalho da equipe. A reunião foi ministrada por José Augusto, assessor técnico do programa Academia Carioca.

Accountability Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 05/08/2024, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Paula Rezende (gerente do Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco) e Victor Costa Vitor Costa (Assistente Técnico da CAP 5.1). Ela utilizou nosso espaço para produção do Accountability da unidade.

A accountability é a responsabilidade dos gestores públicos por suas ações e resultados. Com a transparência, é possível acompanhar e avaliar o desempenho dos governantes, verificando se estão cumprindo suas promessas, agindo de forma ética e alcançando resultados efetivos.

05/08 – Dia Nacional da Vigilância Sanitária: Celebrando a Segurança e a Saúde Pública

UTILIDADE PÚBLICA:

Hoje, celebramos o Dia Nacional da Vigilância Sanitária, uma data de extrema importância para a saúde pública no Brasil. Este dia é uma oportunidade para reconhecer e valorizar o trabalho incansável dos profissionais de vigilância sanitária que, com dedicação e compromisso, garantem a segurança e a qualidade dos produtos e serviços que afetam diretamente nossas vidas.

A vigilância sanitária desempenha um papel fundamental na proteção da saúde da população, atuando na regulamentação, fiscalização e controle de alimentos, medicamentos, cosméticos, produtos de saúde e ambientes. Através de suas ações, busca-se prevenir doenças, promover a saúde e assegurar que os padrões de segurança sejam rigorosamente seguidos.

Neste dia especial, é importante refletir sobre os desafios enfrentados por esses profissionais e reconhecer o impacto positivo de seu trabalho. Desde a fiscalização de estabelecimentos e produtos até a educação e orientação da população, a vigilância sanitária é essencial para a manutenção de um ambiente saudável e seguro para todos.

Agradecemos a todos os profissionais da vigilância sanitária pelo empenho e pela contribuição para a nossa saúde e bem-estar. Sua dedicação não passa despercebida e é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade mais saudável e protegida.

Vamos celebrar e apoiar esses heróis da saúde pública, lembrando sempre da importância de suas funções e do impacto positivo que têm em nossas vidas.

Parabéns a todos os profissionais de Vigilância Sanitária!

05/08 – Dia Nacional da Farmácia: Celebre a Contribuição dos Farmacêuticos para a Saúde da População

UTILIDADE PÚBLICA:


No dia 5 de agosto, celebramos o Dia Nacional da Farmácia, uma data especial dedicada a reconhecer e valorizar a atuação dos farmacêuticos na promoção da saúde e no cuidado com a população. Este dia é uma oportunidade para refletir sobre a evolução da profissão e o impacto significativo que temos no sistema de saúde brasileiro.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a história no Brasil começou com a chegada dos irmãos da Companhia de Jesus, os jesuítas, com as primeiras enfermarias e boticas, onde se cuidava dos doentes e se preparavam os remédios.

Nas boticas jesuítas se encontravam drogas e medicamentos vindos da metrópole. Foram eles também os primeiros boticários a testar as plantas medicinais usadas pelos pajés em seus rituais. O Padre José de Anchieta foi um dos primeiros boticários, a se dedicar com ardor missionário a curar os doentes entre o povo da terra brasilis.

Em suas memórias, ele escrevia em 1565: “Nossa casa é botica de todos; poucos momentos está quieta a campainha da portaria …”.

Cursos de farmácia

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, ganhou impulso a atividade farmacêutica no país e em 1832, o Brasil viu surgir as suas primeiras faculdades de Medicina e, com elas, já funcionava um curso de farmácia, com duração de três anos.

Desde sua fundação, a profissão farmacêutica passou por uma série de transformações que ampliaram e diversificaram o papel dos farmacêuticos. A profissão evoluiu de meros preparadores e vendedores de medicamentos para profissionais de saúde altamente especializados e multifacetados.

Hoje, os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na educação dos pacientes sobre o uso seguro e eficaz de medicamentos, fornecendo informações sobre dosagens, efeitos colaterais, interações medicamentosas e a importância da adesão ao tratamento.

Com o avanço dos tratamentos e a complexidade das terapias, eles monitoram continuamente a eficácia dos medicamentos e ajustam os tratamentos para melhorar os resultados e minimizar riscos.

Educação comunitária

Além disso, os farmacêuticos estão envolvidos em diversas atividades de saúde pública, como campanhas de vacinação, triagem de doenças e programas de prevenção e promoção da saúde. Eles são um recurso valioso para a educação comunitária e para o apoio a iniciativas de saúde pública.

gestão de medicamentos é outra função essencial dos farmacêuticos, que garantem que os medicamentos sejam armazenados corretamente, que a dispensação esteja em conformidade com as prescrições e que as práticas de controle de qualidade sejam seguidas.

Eles são profissionais indispensáveis no sistema de saúde, oferecendo uma ampla gama de serviços que são cruciais para o bem-estar da população. Além de orientar sobre medicamentos, eles educam os pacientes sobre práticas de saúde preventiva, dietas equilibradas e a importância de exames regulares, contribuindo para a promoção da saúde e a prevenção de doenças.

No manejo de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, oferecem suporte contínuo e ajustam os tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Inovações e adaptações na prática farmacêutica

No século XXI, as farmácias têm se transformado em centros de saúde multifuncionais, oferecendo uma ampla gama de serviços além da simples dispensação de medicamentos. A integração de tecnologias avançadas, como aplicativos de monitoramento de saúde e sistemas de gerenciamento de medicamentos, está revolucionando a prática farmacêutica.

A profissão está se adaptando às novas demandas de saúde pública, como o enfrentamento de pandemias e a implementação de novas estratégias de vacinação. A capacidade dos farmacêuticos se adaptarem e inovarem reflete seu papel central na evolução do sistema de saúde.

Neste Dia Nacional da Farmácia, é importante celebrar e reconhecer o impacto significativo dos farmacêuticos na saúde pública. Eles são essenciais para o cuidado com a saúde, contribuindo para a promoção de um futuro mais saudável para todos.

 Fonte: https://www.cff.org.br/50anos/?pg=aspectoshistoricos 

05/8 – Dia Nacional da Saúde e Dia do Nascimento de Oswaldo Cruz

UTILIDADE PÚBLICA:

No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde no Brasil. A data, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e a ter um estilo de vida mais saudável, foi escolhida em homenagem ao médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872.

Oswaldo Cruz foi um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da febre amarela, peste bubônica e a varíola no Brasil. Além de ter fundado em 1900 o Instituto Soroterápico Federal, transformado em 1908 em Instituto Oswaldo Cruz.

Graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1892, apresentando a tese de doutoramento “A vehiculação microbiana pelas águas”. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Seu interesse pela microbiologia levou-o a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Contudo, a morte de seu pai, no mesmo ano de sua formatura, impediu o aprofundamento de seus estudos por um tempo. Dois anos depois, a convite de Egydio Salles Guerra, que se tornaria seu amigo e biógrafo, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, onde era responsável pela montagem e a chefia do laboratório de análises clínicas. Em 1897 Oswaldo Cruz viajou para Paris, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur, e medicina legal no Instituto de Toxicologia.

Dois anos depois, o jovem bacteriologista assumiu a direção do Instituto e trabalhou para ampliar suas atividades para além da fabricação de soro antipestoso, incluindo a pesquisa básica aplicada e a formação de recursos humanos. No ano seguinte, chegou ao comando da Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP).

Oswaldo Cruz teve que empreender uma campanha sanitária de combate às principais doenças da então capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores – mosquitos e ratos –, e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Mesmo assim, em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, em uma nova epidemia de varíola, a própria população procurou os postos de vacinação.

A luta contra as doenças ganhou reconhecimento internacional em 1907, quando Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.

Com insuficiência renal, morreu em 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.

O Dia Nacional da Saúde foi instituído pela Lei nº 5.352/1.967. As ações implementadas nesse dia visam despertar valores relacionados a saúde, cuja definição vai muito além da ausência de doenças, pois está diretamente relacionada a presença de uma autêntica qualidade de vida no cotidiano da população. Ser saudável depende de uma série de fatores físicos e mentais que devem fazer parte da rotina de todos, como uma boa alimentação, privilegiando alimentos frescos em detrimento de alimentos processados e ultra processados, ingestão suficiente de água, a prática de atividades físicas, lazer e descanso.


Fontes
:

Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo
Escola Superior Aberta do Brasil
Fundação Oswaldo Cruz

Agosto Dourado – Aleitamento Materno

UTILIDADE PÚBLICA:

Ministério da Saúde lança campanha de amamentação com foco na redução de desigualdades

Estima-se que a amamentação seja capaz de diminuir em até 13% a morte das crianças menores de cinco anos por causas preveníveis. Pasta prepara, ainda, novo Programa Nacional de Amamentação.

A amamentação é o único fator que, isoladamente, pode reduzir em até 13% a mortalidade infantil por causas evitáveis. Para fortalecer ações em todo o país, nesta quinta-feira (1º), o Ministério da Saúde lança a Campanha da Semana Mundial da Amamentação 2024. Com o tema “Amamentação, apoie em todas as situações”, a iniciativa de conscientização está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável voltados à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças. O foco é a redução das desigualdades relacionadas ao apoio à amamentação. A pasta anuncia, ainda, o desenvolvimento do Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação.

“Quero deixar aqui o nosso compromisso como Ministério da Saúde de fazer realmente uma campanha mais uma vez vitoriosa no nosso país, rumo à meta dos 70% do aleitamento com leite materno até os seis meses. O Brasil é referência naquilo que a saúde publica mais sabe fazer: unir conhecimento científico, gestão e mobilização social”, destacou no evento a ministra Nísia Trindade.

O governo federal reconhece as diferentes condições a que milhares de famílias estão expostas no dia a dia e que impactam na amamentação. Por isso, a campanha deste ano tem como objetivo garantir o direito à amamentação, com atenção especial às lactantes em situação de vulnerabilidade, além de apoiar a amamentação em estado de emergência, calamidade pública e desastres naturais. O Ministério da Saúde coordena nacionalmente essa iniciativa global, a principal ação de mobilização social em prol da amamentação.

No último mês, como parte do trabalho realizado pelo governo federal no Rio Grande do Sul, após a emergência das enchentes provocadas pelas fortes chuvas, o Ministério da Saúde enviou 63 litros de leite humano ao estado. Segundo a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, um pote de 300mL pode alimentar até 10 prematuros ou bebês de baixo peso. Nesse sentido, a doação foi fundamental para ajudar na alimentação e recuperação dos bebês internados nas Unidades Neonatais gaúchas. A medida reforça o objetivo da campanha, em sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de apoio à amamentação, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade.

Taiame Adorno Rocha, 37 anos, é mãe de um bebê de dois meses. Casada há dez anos, ele conta que precisava dar de mamar e não compreendia o procedimento para posicionar o bebê de forma que ele fizesse o processo de sucção. “Aí me veio um desespero e pensei: agora não vou conseguir dar de mamar a ele. Mas aí chegou uma pessoa incrível, que é a Rosângela, enfermeira do Banco de Leite do Hran [Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília], e simplesmente me salvou. Ela me ensinou várias vezes, de madrugada, de tarde, como fazer. Com toda aquela aflição, do meu jeito, consegui amamentar”, narra a mãe.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em torno de seis milhões de vidas de crianças são salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de vida. Em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a realização da Semana Mundial da Amamentação defende que a população seja informada sobre as desigualdades no apoio e prevalência da amamentação.

Saiba mais sobre a campanha “Amamentação, apoie em todas as situações

Novo programa vai fortalecer e integrar ações em todo o país

O Ministério da Saúde está trabalhando para lançar o novo Programa Nacional de Promoção, Proteção e Apoio à Amamentação, como parte de um dos eixos estratégicos da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, a pasta reforça os princípios da amamentação como direito humano, do acesso universal à saúde, da equidade em saúde, da integralidade do cuidado e da humanização da atenção em saúde em todo o país.

O objetivo do programa, que está em fase final de pactuação com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), é fortalecer e integrar ações voltadas à temática em todo o país, incentivar que a amamentação tenha início já na primeira hora de vida do bebê e seja continuada até os dois anos ou mais, sendo de forma exclusiva até os seis meses. Além disso, vai estimular ações integradas, transversais e intersetoriais de amamentação nos estados e municípios.

Para garantir o acesso em saúde, o Ministério da Saúde está investindo, ainda, R$ 4,8 bilhões na construção de 36 novas maternidades e 30 novos Centros de Parto Normal. Todas as unidades terão salas de amamentação. As obras acontecem com recursos do Novo PAC Saúde e vão beneficiar cerca de 30 milhões de mulheres.

Foto: Rafael Nascimento/MS
Foto: Rafael Nascimento/MS

Meta é chegar a 70% de aleitamento exclusivo até 2030

O Brasil vem evoluindo nas taxas de amamentação ao longo das décadas, mas ainda está abaixo do recomendado. A prevalência de aleitamento materno exclusivo entre crianças menores de 6 meses no país foi de 45,8%, segundo o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) publicado em 2021. Representa um avanço relevante em cerca de três décadas – pois o percentual era de 3% em 1986.

Na década de 70, as crianças brasileiras eram amamentadas, em média, por dois meses e meio. Agora, a duração média é de 16 meses, o equivalente a 1 ano e quatro meses de vida.

A meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que, até 2025, pelo menos 50% das crianças de até seis meses de vida sejam amamentadas exclusivamente. E a expectativa é que esse índice, até 2030, chegue a 70%.

O Ministério da Saúde reitera que a amamentação é a forma de proteção mais econômica e eficaz para redução da morbimortalidade infantil, com grande impacto na saúde da criança, diminuindo a ocorrência de diarreias, afecções perinatais e infecções, principais causas de morte de recém-nascidos. Ao mesmo tempo, traz inúmeros benefícios para a saúde da mulher, como a redução das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.

Fonte: Ministério da Saúde Ministério da Saúde lança campanha de amamentação com foco na redução de desigualdades — Ministério da Saúde (www.gov.br)

Accountability Clínica da Família Sandra Regina

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 01/08/2024, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Priscilla Marmello gerente da unidade Clínica da Família Sandra Regina. Ela utilizou nosso espaço para produção do Accountability da unidade.

A accountability é a responsabilidade dos gestores públicos por suas ações e resultados. Com a transparência, é possível acompanhar e avaliar o desempenho dos governantes, verificando se estão cumprindo suas promessas, agindo de forma ética e alcançando resultados efetivos.

Grupo de Tabagismo CFOE – Manutenção

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 30/07/2024, o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel recebeu o grupo de Tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). A psicóloga da unidade Márcia Barros, realizou a reunião para reforçar a manutenção de cessar o hábito de fumar e falar sobre os benefícios obtidos com a mudança de vida.

O objetivo do encontro é prevenir recaídas, reforçar novos hábitos e melhora na qualidade de vida.