Hormonização – CAP 5.1

Na tarde do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 ministrou uma reunião com médicos da área para falar sobre Hormonização da população Trans, Travestis e Não Binários.

O Objetivo é fortalecer a política de atenção integral à saúde da população LGBT.

 

II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade
Diretoria de Comunicação da UERJ

‌O evento terá a apresentação de Sara York (Uerj) e contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Defensoria Pública, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da Secretaria de Estado de Saúde e da Prefeitura do Rio de Janeiro, além de pesquisadores, profissionais de saúde e movimentos sociais.

‌As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo formulário eletrônico.

‌O seminário vai receber doações de alimentos para instituições que assistem pessoas trans.

‌Confira a programação completa:

8/5

‌8h às 8h30 – Credenciamento

‌8h30 às 9h30 – Mesa de abertura, com a Reitoria da Uerj, a secretária estadual de Saúde Karen Santo Athie, Dani Balbi (Alerj), Ernani Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde), Flavio Ribeiro (PPC), Hélder Moreira (Defensoria Pública) e Rogerio Bosignoli (UDA Endocrinologia Uerj)

‌9h30 às 11h30 – Roda de conversa Kamila Faião

‌“Desafios da política de inclusão”, com a vereadora Benny Brioli, Ernane Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde) e Vivian Borgert (Prefeitura do Rio de Janeiro)

‌13h30 às 15h – Mesa-redonda Alessandra Makkeda

‌“Integridade no cuidado em Saúde”, com Ursula Viana (UFF/Uerj), Leonardo Peçanha (Fiocruz/Uerj), Rodrigo Dornelas (UFRJ/Uerj) e Michelle Balarini (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de conversa João Nery

‌“Parentalidade trans”, com Camila Iung (Maternidade Maria Amélia de Holanda/Uerj), Bruna Lugato (OAB-RJ/ABA), com o doula e educador parental Dhiego Monteiro (Roda de Famílias LGBTQIAP-RJ)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

9/5

‌9h às 10h30 – Mesa Shelida Ayana

‌“Infância e Adolescência Trans”, com Daniel Gilban (Uerj), Heloene Ferreira (Uerj), Clarice de Medeiros (Uerj), Patricia Oliveira (Uerj) e Tamires Marinho (Uerj)

‌10h30 às 11h30 – “Uso do ChatGPT em Saúde”, com Carlos Alberto de Oliveira (Uerj) e Maurílio Torres (Uerj)

‌13h30 às 15h – Mesa Demétrio Campos

‌“Interseccionalidades – desafios na Assistência”, com Aureliano Junior (UFRRJ), Beatriz Dornelas (OAB-RJ/ABA), Joel Filho (OAB-RJ), Carolina Cunha (Uerj), Guilherme Almeida (UFRJ) e Márcia Brasil (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de Conversa Fran Demétrio

‌“Promoção de ambientes inclusivos e seguros”, com Indianarae Siqueira (Grupo Transrevolução/RebracaLGBTQIAPN+), Joyce Alves (UFRRJ), Gab Van (Fonatrans/Liga João Nery), Amiel Vieira (Intersexo Brasil/Revista Fórum) e Jimena de Garay Hernández (Uerj)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

Fonte: II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade – UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Reunião de Fluxo de Trabalho – CFOE

Na manhã do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a gerente da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) Mariana Quindeler, realizou uma reunião de ajustes e alinhamentos dos fluxos com os agentes comunitários de saúde.

Grupo de Tabagismo CFOE – Sessão I

Na manhã do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos a primeira sessão do novo grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O tema da reunião foi sobre deixar de fumar sem mistérios e entender os tipos de dependência e identificar o mais prevalente em cada participante.

O objetivo do evento é propôr métodos de cessação do tabagismo e reforçar a motivação de cada participante em deixar o vício. Participaram do evento as profissionais Marcia Barros (psicóloga), Patrícia Vianna (dentista) e Carolina Cardoso (ACS).

26/4 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A data, instituída pela Lei nº 10.439/2002, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

Sintomas:

Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.

Principais causas:

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico:

A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.

Complicações:

As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento da hipertensão, de forma continua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.

Prevenção e controle:

– manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
– não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
– praticar atividade física regular;
– aproveitar momentos de lazer;
– abandonar o fumo;
– moderar o consumo de álcool;
– evitar alimentos gordurosos;
– controlar o diabetes.


Fontes
:

Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas
Sociedade Brasileira de Cardiologia

Planejamento Familiar – Clínica da Família Olímpia Esteves

Hoje, dia 25/04/2024, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, uma palestra sobre planejamento reprodutivo e métodos contraceptivos destinada aos pacientes da Clínica da Família Olímpia Esteves. A responsável pelo encontro foi a enfermeira Danielle Simões (Equipe Catarino), que orientou os usuários sobre métodos contraceptivos, IST, planejamento da concepção para homens e mulheres em idade fértil e cuidados com a saúde.

REUNIÃO DE EQUIPE – CAPS NEUSA SANTOS SOUZA

Na manhã do dia 24/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos a reunião de equipe com os profissionais do CAPS Neusa Santos Souza. O objetivo da reunião foi alinhar pontos do processo de trabalho e solicitação da equipe direcionadas à manutenção ou RH da OSC.

 

GRUPO DE ADOLESCENTES CFOE – DIVERGENTES

Na tarde do dia 18/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o grupo de adolescentes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O tema abordado pela fonoaudióloga Tatiane Abreu (eMulti) foi “Transtorno de estresse pós-traumático”. Esta atividade teve a colaboração da agente comunitária de saúde Flávia Garcia.

GRUPO DE ADOLESCENTES CFOE – DIVERGENTES

O objetivo do encontro foi abordar sinais e sintomas de “Transtorno de estresse pós-traumático” – TSPT com roda de conversa e dinâmica.

GRUPO DE ADOLESCENTES CFOE – DIVERGENTES

REUNIÃO DE COLEGIADO LOCAL – EDUCAÇÃO FÍSICA

No turno da tarde do dia 17/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião de planejamento mensal das ações dos educadores físicos da academia carioca. Os assuntos discutidos no encontro foram, ações realizadas, gravações das próximas videoaulas, fluxos de trabalhos atualizados no preenchimento de planilhas e anexos do Vitacare. O responsável pelo encontro foi Jone Vidal do Nascimento, que teve como objetivo o planejamento e alinhamento dos fluxos e ações a serem realizadas pelos profissionais de educação física do programa academia carioca da AP 5.1 da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

17/04 – DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA HEMOFILIA

Hemofilia: entenda o que é doença que impede sangue de coagular

17 de abril é o Dia Mundial da Hemofilia. Doença é hereditária e considerada rara. Segundo entidade, no Brasil há 14 mil pessoas diagnosticadas com hemofilia.

Quando você se machuca, o seu corpo age para estancar o sangramento e impedir que você tenha uma hemorragia. No entanto, para 14 mil pessoas no Brasil, qualquer ferimento pode ser um risco grave à saúde porque o corpo não tem essa capacidade. Eles têm hemofilia.

🩸 A hemofilia é uma doença rara, sem cura e hereditária que afeta a coagulação. As pessoas com a doença têm deficiência de proteínas que atuam nesse processo.

Como a doença se desenvolve e como é diagnosticada?

A coagulação é essencial para a proteção da vida. Isso porque ela age em traumas, quando por exemplo, nos cortamos, impedindo que o sangramento se prolongue até a morte. Mas também porque ela estanca as microlesões do dia a dia.

Um dos casos ocorre mesmo durante as caminhadas. Enquanto você anda, as articulações se movimentam e podem causar pequenas lesões que chegam a sangrar, mas o corpo age automaticamente e, sem que você perceba, o sangramento é estancado.

No caso de hemofílicos, isso não acontece e essas lesões causam sangramentos constantes que podem, inclusive, debilitar as articulações.

Para entender melhor, é preciso compreender como a coagulação acontece:

  • 🩸 Quando alguma parte do corpo começa a sangrar, as proteínas, que são os elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento.
  • 🩸 No primeiro momento, as plaquetas do sangue criam uma espécie de tampão para estancar o sangramento inicial.
  • 🩸 Depois, precisa começar o processo de coagulação, que mantém o sangue estancado até a cicatrização.

Na hemofilia, esse processo é interrompido e a coagulação não acontece. A hematologista do hospital Sírio Libanês, Martha Arruda, explica que a coagulação acontece em cascata, na qual um fator genético é dependente do outro. Nos hemofílicos, essa cascata é interrompida por dois tipos específicos de proteína, uma chamada de fator de coagulação VIII e outra de fator de coagulação IX.

“Quando o paciente não tem os fatores disponíveis, não consegue produzir o coágulo. O processo de estancar o sangue começa, mas não termina. Esses sangramentos podem ter consequências graves”, explica.

A hemofilia é resultado de uma mutação nos genes ligados à coagulação. Esses genes estão no cromossomo X, que é o feminino, e por isso a doença é sempre passada de mãe para filho e é mais comum em homens que em mulheres.

👉 Ela é dividida em dois tipos: a hemofilia A e a hemofilia B. A classificação está relacionada ao tipo de proteína que a pessoa não consegue produzir. O tipo A é o mais comum entre os pacientes, responsável por 80% dos casos.

Geralmente, o diagnóstico acontece já na primeira infância. Isso porque os pacientes são sensíveis e qualquer batida pode gerar inchaços e hematomas grandes, que acabam chamando a atenção e levando à investigação. A doença é confirmada por exames de sangue que detectam a dificuldade na coagulação.

Quais são os riscos?

Quem tem a doença corre o risco com cortes, traumas (batidas) e quedas. Qualquer ferimento interno, por menor que seja, pode levar a um sangramento de alto volume – o que coloca a vida em risco.

Além disso, há ainda um risco maior, que são o que os médicos chamam de sangramentos espontâneos.

👉 Eles acontecem como resultado das lesões do dia a dia. Enquanto nos movimentamos, nosso corpo se lesiona por dentro e estanca automaticamente – processo que não acontece com os hemofílicos. Com isso, esse tipo de sangramento pode comprometer a articulação, levando até à deficiência motora.

“Quando nos movimentamos, fazemos pequenas lesões que não são estancadas nos hemofílicos. Isso pode comprometer a articulação. Além disso, eles precisam de muito cuidado com quedas. Se um paciente bate a cabeça, por exemplo, ele precisa ser levado imediatamente ao hospital porque o risco de ter um sangramento letal é enorme”, explica Martha Arruda, hematologista que atende pacientes com a doença.

Quais os tratamentos?

Com a deficiência, o paciente com a doença precisa receber o fator de coagulação VIII para que o corpo consiga continuar o processo de coágulo.

👉 Até os anos 90, isso era feito por transfusão de sangue – o paciente recebia uma bolsa com o sangue de outra pessoa que não tinha deficiência do fator. Com isso, há inúmeros casos de pacientes que contraíram doenças como HIV e Hepatite.

“Até os anos 90, vimos muitos casos de pacientes contaminados por HIV e hepatite no tratamento porque recebia o sangue e eram muitas transfusões. Hoje, a medicina e a tecnologia evoluíram e conseguimos trabalhar o plasma e o paciente recebe o fator como um remédio, não mais no sangue”, explica Martha, hematologista no hospital Sírio Libanês.

🩸 A aplicação precisa ser feita de três a sete vezes por semana, dependendo da gravidade do paciente, de forma venosa. Segundo a especialista, com isso, a pessoa consegue levar uma vida normal, apesar do cuidado com as lesões, quedas e ferimentos.

🩸 No entanto, há pacientes que além de não terem o fator genético que atua na coagulação, têm uma resposta imune a ele. Ou seja, ao receberem o medicamento com a reposição, o sistema imunológico começa a atacar. Nesses casos eles são dependentes de um remédio de alto custo, que é um anticorpo monoclonal.

“O medicamento age como um “by pass” e supera a necessidade do fator VIII ativando a cascata de coagulação de outra maneira. Nesse caso, ele é usado subcutâneo semanal”, explica a especialista.

O medicamento está disponível no SUS para quem tem a resposta imune, mas há demanda de pacientes para que ele seja disponível a qualquer pessoa com a doença. Isso porque a aplicação é subcutânea, o que facilita para o paciente, além de precisar de menos inserções – apenas uma por semana.

GRUPO DE TABAGISMO CFOE

Na manhã do dia 16/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma entrevista clínica com pessoas interessadas para o tratamento de tabagismo na Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). A entrevista foi conduzida pela psicóloga Marcia Barros, com apoio das agentes Carolina Cardoso e Juliana Santos.

O objetivo da entrevista é avaliar os participantes do próximo grupo de tabagismo.