Autor: OTICS-Rio Padre Miguel

No dia 2 de julho é comemorado o Dia do Hospital, uma data dedicada a reconhecer a importância dessas instituições fundamentais para a saúde pública e privada. Os hospitais são espaços de cuidado, acolhimento e tratamento, onde diariamente milhares de profissionais da saúde trabalham com dedicação para salvar vidas, aliviar o sofrimento e promover a recuperação dos pacientes.

No município do Rio de Janeiro, a rede hospitalar é extensa e diversificada, atendendo a uma população de mais de 6 milhões de habitantes. A cidade conta com importantes unidades de referência, como o Hospital Municipal Souza Aguiar, especializado em atendimentos de emergência, o Hospital Municipal Salgado Filho, o Hospital Municipal Lourenço Jorge, e o Hospital Municipal Miguel Couto, entre outros que integram a rede de saúde da Prefeitura.

Hospital Municipal Souza Aguiar

Além dos hospitais municipais, o Rio também é sede de grandes hospitais estaduais e federais, como o Hospital Federal de Bonsucesso, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Hospital do Fundão) e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), entre outros que prestam serviços de alta complexidade.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro desenvolve um trabalho contínuo de fortalecimento da rede hospitalar, com investimentos em infraestrutura, aquisição de novos equipamentos e capacitação de equipes multiprofissionais. Também são realizadas ações integradas entre os hospitais e a rede de atenção básica, com o objetivo de garantir um atendimento mais rápido e resolutivo para a população.

Neste Dia do Hospital, fica o reconhecimento a todos os profissionais que atuam nesses espaços — médicos, enfermeiros, técnicos, profissionais administrativos, da limpeza, da segurança e tantos outros que fazem parte da rotina hospitalar. A dedicação de cada um é essencial para o funcionamento desses serviços, que são fundamentais para o bem-estar e a vida de milhares de cariocas todos os dias.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA do Hospital: Hospital. Biblioteca Virtual de Saúde: Gov.br, site, 2 jul. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/02-7-dia-do-hospital/. Acesso em: 2 jul. 2025.

Instituída pela Lei n.º 13.802/2019, o Julho‑Amarelo dedica-se à conscientização sobre prevenção, detecção precoce e tratamento das hepatites virais. O dia 28 de julho marca o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.

Casos e óbitos no estado do Rio de Janeiro:

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES‑RJ) com base no boletim nacional:

• De 2000 a 2021, o Brasil registrou 718.651 casos confirmados de hepatites virais (A, B, C e D);
• No RJ, cerca de 58% dos casos de hepatite B ocorreram em homens, mais de 60% na faixa de 30–59 anos; o tipo C predominou entre maiores de 45 anos.

No Brasil, entre 2000 e 2017, foram apontados 53.715 óbitos por hepatite C, e a mortalidade global anual chega a 1,4 milhão de mortes no mundo. O número de mortes específicas por tipo não foi divulgado por município recentemente.

Vacinação e testagem:

• Hepatite A: vacina gratuita no SUS para crianças de 12 meses a 5 anos;
• Hepatite B: esquema de 3 doses para adultos (0, 1 e 6 meses) e 4 doses para crianças (ao nascer, 2, 4 e 6 meses), disponível para todas as idades.

Testagem:

Unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família, centros de saúde e policlínicas) oferecem testes rápidos. A SES‑RJ ampliou esse serviço para melhorar o diagnóstico precoce.

Impacto das ações da SMS‑Rio:

Comparativo entre 2013 e 2023 (casos notificados):

• Hepatite C: queda de 1.040 para 149 — redução de ≈ 85 %;
• Hepatite B: de 374 para 79 — queda de ≈ 79 %;
• Hepatite A: de 480 para 36 — redução de ≈ 92 %

O julho‑Amarelo no Rio de Janeiro reúne uma rede ativa de ações: vacinação, testagem, mutirões, palestras e exames que reforçam o compromisso de reduzir os casos e óbitos por hepatites virais. A queda expressiva dos registros nos últimos anos reflete a eficácia dessas ações. A secretária de saúde incentiva toda a população a participar, com acesso completo a prevenção, diagnóstico e tratamento gratuito.

“Proteja sua saúde: faça o teste, vacine-se e previna as hepatites virais. Cuidar do fígado é cuidar da vida!”

 

Fonte:
Governo do Estado do Rio de Janeiro

Referência:
JULHO amarelo – Combate às hepatites virais: hepatites virais. Governo do Estado do Rio de Janeiro: Gov.br, site, 1 jul. 2025. Disponível em: https://saude.rj.gov.br/noticias/2023/06/secretaria-de-estado-de-saude-ses-rj-amplia-a-oferta-de-testes-rapidos-para-diagnostico-precoce-de-hepatites-virais?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 1 jul. 2025.

O mês de julho marca a campanha Julho Verde, uma mobilização nacional para conscientizar a população sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento dos cânceres de cabeça e pescoço. Esses tipos de câncer englobam tumores que afetam regiões como boca, garganta, laringe, faringe, seios da face, cavidade nasal, entre outros.

Fatores de Risco:

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço incluem:

• Tabagismo: O uso de cigarro e outros derivados do tabaco é a principal causa.

• Consumo excessivo de álcool: potencializa os efeitos do tabagismo.

• Infecção pelo vírus HPV: associada, principalmente, aos cânceres de orofaringe.

• Exposição prolongada ao sol: fator de risco para o câncer de lábios.

• Má higiene bucal e alimentação pobre em frutas e verduras.

Sinais e Sintomas de Alerta:

Identificar precocemente os sinais podem salvar vidas. Os sintomas mais comuns incluem:

• Feridas na boca que não cicatrizam.

• Rouquidão persistente por mais de 15 dias.

• Dificuldade ou dor ao engolir.

• Caroços no pescoço que não desaparecem.

• Manchas vermelhas ou esbranquiçadas na boca.

• Mudanças na voz sem causa aparente.

Ao perceber qualquer desses sinais, é fundamental procurar atendimento em uma unidade de saúde.

Importância do diagnóstico precoce:

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura e reduz a necessidade de tratamentos mais agressivos. Quanto mais cedo o câncer é identificado, melhores são os resultados clínicos e a qualidade de vida do paciente.

Prevenção:

As principais formas de prevenção incluem:

• Evitar o tabaco e o álcool.

• Manter uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras.

• Usar protetor solar labial, principalmente para pessoas expostas ao sol.

• Manter boa higiene bucal e fazer visitas regulares ao dentista.

• Vacinar-se contra o HPV, uma medida importante para a prevenção de alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço.

Nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde do Rio de Janeiro, os profissionais de saúde têm um papel fundamental na orientação, prevenção e encaminhamento dos casos suspeitos. As equipes de atenção primária realizam ações educativas, acolhem os usuários com sintomas suspeitos e fazem o devido encaminhamento para avaliação especializada.

A busca ativa de sinais de alerta também é feita durante as consultas de rotina, nas ações de saúde bucal e nos atendimentos com médicos e enfermeiros.

O Julho Verde reforça a importância de hábitos de vida saudáveis, da atenção aos sinais de alerta e da busca por atendimento precoce. Com informação, prevenção e diagnóstico oportuno, é possível salvar vidas.

Se notar qualquer sintoma suspeito, procure sua Clínica da Família ou Centro Municipal de Saúde.

Cuidar da saúde é um compromisso de todos!

Fonte:

Hospital Santa Virgínia

Referência:

JULHO Verde: Mês de Conscientização e Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço: Câncer de Cabeça e Pescoço. Hospital Santa Virgínia, site, 1 jul. 2025. Disponível em: https://hsv.org.br/julho-verde-informacao-conscientizacao-e-tratamento-saiba-mais-sobre-o-cancer-de-cabeca-e-pescoco/. Acesso em: 1 jul. 2025.

Em 1º de julho, o Município e o Estado do Rio destacam a importância da vacinação — data que marca a descoberta da BCG, em 1921. A Prefeitura do Rio reforça, anualmente, a eficácia da vacina como medida protetiva essencial.

A BCG (bacilo de Calmette‑Guérin) é a principal barreira contra as formas graves de tuberculose — sobretudo tuberculose miliar e meníngea. A vacina é aplicada apenas uma vez, idealmente nas primeiras horas após o nascimento, mas pode ser administrada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias em crianças que ainda não receberam a dose.

Foto ilustrativa

Cobertura vacinal no Rio de Janeiro:

• 1º semestre de 2024: cobertura 87,98% entre bebês menores de 1 ano — acima da média nacional, que foi de 75,3% no mesmo período;
• 1º semestre de 2023: mais de 20.600 doses aplicadas, superando a meta municipal de 90%;
• Campanhas e microplanejamento implementados desde 2023, promovidos em diversos bairros para aumentar a cobertura.

Público‑alvo:

• Recém-nascidos: preferencialmente nas maternidades nas primeiras 12 horas de vida;
• Crianças até 4 anos que ainda não foram vacinadas;
• Adolescentes/adultos in contacto com hanseníase, em casos específicos.

Locais para vacinação no Rio:

• Maternidades municipais: vacinação logo após o nascimento;
• Unidades de Atenção Primária: clínicas da família e centros municipais de saúde (UBS). Localize a mais próxima pelo site “Onde Ser Atendido”;
• Super Centro Carioca de Vacinação (Botafogo): funciona em dias pré-estabelecidos, das 8h às 22h, com atendimento acolhedor e infraestrutura aprimorada.

O Dia da Vacina BCG (1º de julho) é muito mais do que uma data simbólica: é um momento de mobilização, conscientização e reforço nas estratégias de vacinação. No Rio de Janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem alcançado altos níveis de cobertura — 87,98% no primeiro semestre de 2024 — com ações voltadas à capacitação, acolhimento no Super Centro, microplanejamento e ofertas em maternidades e unidade básica de saúde.