Autor: OTICS-Rio Padre Miguel

A Prefeitura do Rio de Janeiro celebra, no dia 26 de junho, o Dia Nacional do Diabetes enfatizando a importância do diagnóstico precoce, acompanhamento contínuo e o papel central das Clínicas da Família no enfrentamento dessa condição crônica.

Situação no município do Rio de Janeiro:

• Estima-se que cerca de 472.000 cariocas vivem com diabetes — aproximadamente 7% da população municipal;
• Até maio de 2023, mais de 230.000 pessoas foram cadastradas com diagnóstico de diabetes nas unidades de Atenção Primária do município;
• Dessas, cerca de 275.000 são acompanhadas regularmente na rede municipal (Clínicas da Família e Centros de Saúde), e 82 000 dependem de insulina;
• Mais de 90% dos casos registrados são de diabetes tipo 2, frequentemente associada ao sedentarismo e sobrepeso.

O trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (SMS):

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) coordena programas de hipertensão e diabetes desde 1987, com expansão da Estratégia de Saúde da Família e protocolos clínicos atualizados. As unidades de atenção primária estão abastecidas com insumos gratuitos: insulina em seringas e canetas, glicosímetros, tiras, lancetas e medicamentos orais. A SMS oferece ainda capacitação contínua para profissionais de saúde, supervisão técnica e monitoramento de indicadores epidemiológicos. Essa data visa campanha de conscientização comunitária, rastreamento de casos e ações educativas.

O papel das Clínicas da Família:

As Clínicas da Família são responsáveis por resolver cerca de 85% das demandas de saúde da população em seu território, com foco na prevenção, promoção da saúde e diagnóstico precoce. Cada unidade conta com equipes multiprofissionais, compostas por médicos de família, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos.

No cuidado às pessoas com diabetes, as unidades oferecem:

• Consultas médicas e de enfermagem, com acompanhamento e reavaliações periódicas, inclusive domiciliares quando necessário;

• Exames laboratoriais, como glicemia, colesterol, função renal e hemoglobina glicada;

• Atividades educativas sobre alimentação saudável, prática de exercícios físicos e autocuidado;

• Orientações sobre mudanças no estilo de vida, com incentivo à atividade física, por meio do Programa Academia Carioca, presente nas unidades.

Acompanhamento nas Clínicas da Família:

Pacientes insulinodependentes contam com o fornecimento gratuito de todo o material necessário para o tratamento, disponível nas farmácias das unidades de saúde, incluindo insulina, seringas, glicosímetros e demais insumos. O Programa Academia Carioca, presente em 216 das 239 unidades da Atenção Primária, incentiva a prática regular de atividades físicas, importante aliada no controle do peso e da glicemia. Diversos casos de sucesso demonstram o impacto positivo dessas ações: muitos pacientes relatam melhora significativa no controle do diabetes graças ao acompanhamento da equipe multiprofissional e ao apoio da comunidade.

Onde buscar atendimento:

1. Clínicas da Família ou Centros Municipais de Saúde — principais pontos de entrada para diagnóstico, acompanhamento e retirada de insumos.
2. Programa de Hipertensão e Diabetes — presente em todas as unidades da Atenção Primária e responsável por protocolos, capacitação e integração de cuidados.
3. Plataforma “Onde ser atendido” — site oficial com localizações e horários das unidades.
4. Encaminhamento via SISREG — pacientes com complicações (retinopatia, nefropatia, pé diabético) são regulados para endocrinologia, oftalmologia, nefrologia e vascular.
5. Unidades de referência e UPAs — nos casos agudos ou com complicações graves, atendimento nas UPAs ou unidades especializadas acontece 24 h.

No Dia Nacional do Diabetes, a SMS reforça a mensagem de que o controle precoce e contínuo do diabetes pode evitar complicações graves como insuficiência renal, amputações e cegueira. As Clínicas da Família estão preparadas para oferecer:

• Detecção precoce e diagnóstico;

• Suporte multidisciplinar;

• Insumos e medicamentos gratuitos;

• Educação para o autocuidado;

• Estímulo à prática de exercícios.

Se você mora no Rio, procure a Clínica da Família ou Centro de Saúde mais próximo. Leve documento com foto e, se possível, receita. No local, você será atendido, orientado e receberá medicamentos e insumos para iniciar ou continuar seu tratamento.

Cuidar do diabetes é um ato de coragem e prevenção. No Rio, você não está só: a rede pública, com atenção primária articulada e humanizada, está pronta para apoiar você em cada passo.

Fonte:

Prefeitura do Município do Rio de Janeiro

Referência:

DIA Nacional do Diabetes: Diabetes. Prefeitura do Município do Rio de Janeiro: Gov.br, site, 26 jun. 2025. Disponível em: https://saude.prefeitura.rio/noticias/dia-mundial-do-diabetes-a-importancia-do-diagnostico-precoce/?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 26 jun. 2025.

O Programa Academia Carioca está comemorando neste dia 24 de junho seus 16 anos de existência — um marco importante para a saúde pública do Rio de Janeiro.

Criado em 24 de junho de 2009 pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, o projeto nasceu com o propósito de aproximar a população das práticas de atividade física, vinculando-as às rotinas de cuidado à saúde no SUS.

O que é o Academia Carioca:

É uma estratégia de promoção da saúde, que oferece atividades físicas variadas — como ginástica em aparelhos, alongamento, dança de salão, capoeira, ginástica laboral, caminhadas e ações culturais e educativas — todas realizadas por profissionais de Educação Física integrados às equipes de saúde.

Seu grande objetivo é prevenir doenças crônicas, melhorar indicadores como pressão arterial, peso corporal e qualidade de vida, além de fortalecer os laços sociais entre participantes.

Como funciona nas Clínicas da Família:

O programa está disponível em Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde, unidades que fazem parte da Atenção Primária no Rio.

Hoje está presente em cerca de 239 unidades, o que corresponde a cerca de 91% das unidades de saúde básica do município.

Nessas unidades, as atividades ocorrem manhã e tarde, geralmente em turmas de 45 minutos, com três a quatro turmas diárias.

Público e Benefícios:

Já passaram pelo programa mais de 1 milhão de cariocas (mais de 192 mil em 2025) — com destaque para a população idosa: 57% têm mais de 60 anos.

Resultados alcançados até aqui:

• 90–95% dos participantes tiveram controle da pressão arterial;

• 50–84% perderam peso ou reduziram o IMC;

• 20% suspenderam medicamentos;

• 52–61% reduziram o peso corporal ou IMC

Além dos ganhos físicos, o programa reforça bem-estar psicológico, vínculos sociais e autoestima, especialmente entre os mais velhos.

O Programa Academia Carioca, com 16 anos de dedicação, é hoje um pilar da Atenção Primária à Saúde no município do Rio. Nascido em 24/06/2009, oferece atividades acessíveis e direcionadas, conduzidas por equipes multidisciplinares e profissionais de Educação Física. Funciona em centenas de Clínicas da Família, beneficiando milhares de cariocas diariamente, e se consolida como uma ferramenta eficaz de prevenção, acolhimento, integração e promoção da saúde — física, mental e social.

Parabéns ao Academia Carioca e a todos os cariocas que fazem parte dessa jornada de saúde e bem-estar!

O Dia Nacional de Controle da Asma é uma data importante para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da prevenção de crises. Embora não tenha data fixa, as campanhas costumam acontecer em maio e setembro no Brasil, alinhadas a esforços internacionais como o Dia Mundial da Asma, celebrado em 5 de maio.

Dados epidemiológicos no Rio de Janeiro:

População geral:

• Um estudo local revelou que 34,3% (70/204) da amostra tinha asma ativa; entre eles, 85,7% relataram despertares noturnos e 64,3% dispneia ao esforço.
• Estimativas nacionais indicam cerca de 20 milhões de asmáticos no Brasil, com até 10% (2 milhões) com formas graves; no país, 60% desses casos graves não estão controlados.

Crianças e adolescentes:

• Em Duque de Caxias (RJ), 27,7% das crianças de 6–7 anos e 19% dos adolescentes de 13–14 anos apresentaram sibilância no último ano, com 6,6% dos adolescentes com forma grave.
• Em Nova Iguaçu, 11,7% dos jovens de 13–14 anos tiveram asma no último ano, com frequência significativamente maior entre meninas.

Onde buscar tratamento no Rio:

Unidades Básicas de Saúde e Clínicas da Família:

Desde 2009, o município ampliou de 3,5% para cerca de 70% a cobertura da Atenção Primária, com 115 clínicas e 1.280 equipes, beneficiando mais de 4,3 milhões de cariocas. Nelas, é possível diagnóstico inicial (espirometria), orientação, distribuição de medicamentos básicos via Farmácia Popular (bombinhas — broncodilatadores e corticoides inalatórios), além de acompanhamento contínuo.

Recomendações para pacientes:

• Ao perceber sintomas como chiado, tosse persistente, dispneia ou crises recorrentes, procure uma UBS/Clínica da Família para avaliação com espirometria.

• Mantenha o tratamento conforme prescrição (bombinhas de alívio e controle).

• Utilize corretamente os dispositivos e mantenha consultas regulares.

• Nos casos com sintomas graves ou “asma de difícil controle”, procure referência em centros como o IDT‑UFRJ para avaliação de imunobiológicos (omalizumabe).

• Em emergências (crise grave), busque pronto atendimento imediato.

No Dia Nacional de Controle da Asma, é crucial reforçar que a doença é controlável, mas exige: diagnóstico precoce, tratamento adequado e contínuo, apoio da rede pública: UBS, Clínicas da Família, Farmácia Popular e centros de referência, engajamento da SMS-RJ com ações educacionais, acesso a medicamentos e integração com instituições de pesquisa.

Todos esses esforços visam reduzir internações, melhorar qualidade de vida e evitar mortes por asma. A conscientização coletiva e o uso eficiente da rede de saúde são fundamentais para o controle da doença no Rio de Janeiro.

 

Fonte:
Radio Agência

Fonte:
DIA Nacional de Controle da Asma: Asma. Agência Brasil, site, 21 jun. 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2024-07/no-brasil-60-de-pessoas-com-asma-grave-nao-tem-doenca-controlada?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 21 jun. 2025.

Instituído em 19 de junho pela Organização das Nações Unidas (ONU), esse dia busca dar visibilidade à doença falciforme — uma condição genética altamente prevalente entre pessoas negras. O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida.

Situação no Rio de Janeiro:

• Estima-se que cerca de 4.300 pacientes com doença falciforme estejam em acompanhamento no Hemorio, maior centro de tratamento da doença do mundo.
• Entre 2014 e 2023, o Rio de Janeiro foi responsável por 12,33% dos óbitos por doença falciforme no Brasil.

Política Pública e Ações no RJ e Brasil:

• Desde novembro de 2023, a doença é de notificação compulsória em todo o país, permitindo o mapeamento e planejamento de ações.
• Em dezembro de 2024, foram atualizados os protocolos clínicos (PCDT), incorporando alfaepoetina e hidroxiureia em cápsulas de 100 mg para crianças a partir de 9 meses.
• O SUS oferece gratuitamente diagnóstico (teste do pezinho, eletroforese de hemoglobina), acompanhamento multiprofissional (médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas), medicações (analgésicos, hidroxiureia, antibióticos profiláticos, alfaepoetina), exames de imagem (como Doppler transcraniano), internação e até transplante de medula óssea.

No Estado do RJ:

• O Hemorio, órgão ligado à Secretaria Estadual de Saúde, centraliza o atendimento em hemoterapia e hematologia, incluindo falciforme e traço falcêmico.
• Desde 2001, todos os bebês nascidos no estado são testados logo após o nascimento. Em caso de resultado positivo, são encaminhados ao Hemorio para confirmação.
• Há programas regionais de atenção primária, com UBS capacitada e rede municipal descentralizada, conforme diretrizes de atenção integral.
• Parcerias com a Fiocruz, universidades (UFRJ) e entidades como AFARJ fortalecem o apoio comunitário e o acompanhamento familiar.

Anemia Falciforme — foto ilustrativa

Dicas para Usuários e Familiares:

• Após diagnóstico (teste do pezinho ou eletroforese), mantenha acompanhamento regular na UBS e no Hemorio.

• Use medicamentos disponíveis (hidroxiureia, analgésicos, profiláticos) conforme prescrição.

• Em caso de crise intensa, procure Hemorio ou UPA com referência hematológica.

• Para transplante de medula, o Hemorio e INCA/CEMO são os principais centros no estado.

O SUS oferece atendimento gratuito desde o teste do pezinho até o transplante de medula, com o Hemorio como núcleo central do atendimento. A comunidade, liderada por órgãos públicos, Fiocruz, associações e movimentos sociais, segue unida por maiores investimentos, inclusão e qualidade de vida para pessoas com doença falciforme.

“Doença falciforme tem diagnóstico, tratamento e cuidado no SUS. Conscientizar é salvar vidas, promover inclusão e garantir qualidade de vida para quem convive com essa condição.”

 

Fonte:

Ministério da Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme: Doença Falciforme. Ministério da Saúde: Gov.br, site, 19 jun. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/dia-de-conscientizacao-sobre-a-doenca-falciforme-diagnostico-e-tratamento-podem-ser-feitos-pelo-sus?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 19 jun. 2025.