29 DE FEVEREIRO – DIA MUNDIAL DAS DOENÇAS RARAS

Doenças raras são aquelas que possuem uma baixa incidência no mundo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), para uma condição ser considerada rara, ela precisa ser diagnosticada em 65 pessoas a cada 100 mil. Estima-se que existam entre 6.000 e 8.000 tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo com variações de de sintomas e de formas de tratamento.

Visando aumentar a conscientização sobre as doenças raras, seus desafios de diagnóstico e formas de tratamento, no dia 29 de fevereiro é reconhecido o Dia Mundial das Doenças Raras (fora dos anos bissextos, a data passa a ser 28 de fevereiro).

De acordo com o Ministério da Saúde, 90% das doenças raras ainda estão em fase de estudo, ou seja, existe um déficit de conhecimento científico sobre muitas dessas patologias.

Toda doença rara é hereditária

Mito. Nem toda doença rara é hereditária, apesar de a maioria ter origem genética. Segundo Tania Bachelga, especialista em endocrinopediatria da SBTEIM (Sociedade Brasileira Triagem Neonatal Erros Inatos do Metabolismo), cerca de 80% das doenças raras são genéticas, mas também existem doenças raras de causas infecciosas e ambientais.

“As doenças de origem genética, que ocorrem por alterações no DNA, costumam ser hereditárias. Todas as vezes em que há um paciente com doença rara de origem genética diagnosticada, ela também precisa ser rastreada na irmandade desse paciente e, dependendo do tipo de herança, em outros membros familiares também”, explica.

Lilian Palma, coordenadora do Departamento de Nefrologia Pediátrica da SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia), explica que as doenças raras de origem genética podem ser divididas em três grupos: anomalias congênitas, deficiência intelectual e erros inatos do metabolismo. Já as de origem não genética são divididas em infecciosas, inflamatórias e autoimunes.

Toda doença rara é congênita

Mito. Doenças congênitas são aquelas que se manifestam desde o nascimento ou, até mesmo, antes do parto. No caso das doenças raras, nem sempre é congênita. Algumas condições de saúde podem se desenvolver por fatores ambientais. “Os fatores de risco, muitas vezes, são infecções e exposição a medicamentos. Porém, muitas doenças ainda são de causa desconhecida”, afirma Lilian.

De acordo com a especialista, também é equivocado dizer que as doenças raras são mais comuns em crianças. “Cada doença possui a sua particularidade, mas algumas apresentam sinais ainda na primeira infância”, explica Tania. É o caso da ASMD (Acidose Sistemática por Múltiplos Desmembramentos) ou “Doença de Niemann-Pick A, B e A/B.”

A ASMD é uma doença genética que resulta da deficiência de uma enzima crítica, levando ao acúmulo de gordura dentro das células, com graves implicações para a saúde das crianças. Porém, em alguns casos, o paciente pode demorar até 15 anos para receber o diagnóstico correto.

As doenças raras podem ser confundidas com outras condições de saúde

Verdade. As doenças raras possuem sintomas que não são específicos, ou seja, que podem ser confundidos com outras doenças comuns. Por isso, o diagnóstico correto pode ser um desafio. “Às vezes, ocorre o atraso de anos no diagnóstico e gera a necessidade de consultar múltiplos especialistas até chegar na doença rara”, diz Lilian.

“Na falta de um conhecimento continuado dos profissionais de saúde em doenças raras e, também, pela dificuldade de acesso aos sistemas de saúde, é muito comum as doenças raras serem diagnosticadas quando o paciente já tem sequelas e complicações de saúde graves e irreversíveis”, completa Tania.

Doenças raras podem ser diagnosticadas precocemente

Verdade. Apesar de ser um desafio, é possível e importante que as doenças raras sejam diagnosticadas precocemente. É pensando nisso que foram criadas campanhas de conscientização sobre essas patologias, como o Dia Mundial das Doenças Raras.

“Através da divulgação e conhecimento, com campanhas pontuais, mas também a inserção dos temas em congressos de diversas especialidades médicas, é possível facilitar o diagnóstico precoce“, afirma Lilian.

Tania concorda: “O diagnóstico precoce depende de uma educação continuada dos profissionais de saúde”.

Teste do pezinho pode ajudar no diagnóstico de doenças raras

Verdade. Uma das formas de diagnosticar uma parcela das doenças raras de maneira precoce é o teste do pezinho, oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O exame é realizado entre o segundo e o quinto dia de vida da criança, com uma amostra de sangue coletada no calcanhar do bebê.

Com essa amostra, é possível avaliar a possibilidade de detecção de diferentes doenças, incluindo as doenças raras. Atualmente, já existe o teste do pezinho ampliado, que detecta até 50 doenças, e deve ser oferecido pela rede pública de acordo com a lei nº 14.154, de 2021.

Porém, segundo o Ministério da Saúde, a ampliação está acontecendo de forma faseada e gradativa e ocorre em cinco etapas, que vão das doenças raras até raríssimas. O prazo para que o teste ampliado atinja todo país é de cinco anos após a implementação da lei em 2022.

Doenças raras não têm tratamento

Mito. As doenças raras, geralmente, são crônicas e progressivas, mas já existem tratamentos para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de cada paciente, dentro de suas possibilidades.

“Muitas doenças raras têm tratamento, de diversas formas, via oral, injetável ou terapia gênica, com custos que variam de baixo até elevados”, explica Tania.

Para realizar a terapia no SUS, são feitas análises de custo-efetividade.

“Muitas vezes, quando classificamos uma terapia de alto custo, deve ser avaliado o impacto que o paciente vai ter com aquela doença sem essa terapia e o custeio desses pacientes sequelados. Muito frequentemente, essas terapias mantém a qualidade de vida do paciente em níveis muito próximos ao normal”, afirma.

Doenças raras não têm cura

Verdade. Muitas doenças raras ainda não têm cura, porém, o tratamento pode oferecer uma boa qualidade de vida para os pacientes, principalmente quando a condição é diagnosticada precocemente e quando há acesso de qualidade ao tratamento.

“É muito importante que o Brasil tenha centros de referência para diagnóstico e tratamento de doenças raras distribuídos de forma uniforme por todo o Brasil”, opina Tania. “Hoje em dia, a maioria desses centros está localizada na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. É importante aumentar o número de centros qualificados, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para oferecer equidade de diagnóstico e tratamento para toda a população”, completa.

Fonte: Doenças raras: veja mitos e verdades sobre o diagnóstico e tratamento | CNN Brasil

DIA MUNDIAL DE COMBATE A LER/DORT

Depois de longas horas de trabalho ou exposição a fatores inadequados nos aspectos organizacionais e ergonômicos da atividade em si, pode surgir aquele desconforto nas mãos ou em outra parte do corpo, às vezes com formigamento e até fraqueza e incapacidade de segurar determinados objetos. Embora em um primeiro momento esses sintomas pareçam inofensivos, eles podem indicar síndromes clínicas, conhecidas como lesões por esforço repetitivo (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort).

Em busca de conscientizar sobre a LER/Dort, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o dia internacional de combate a estas síndromes. Neste 28 de fevereiro, o Ministério da Saúde alerta sobre os sintomas, as causas e os tratamentos disponibilizados na rede pública.

O que são essas lesões?

A LER/Dort são estabelecidas pelo Guia de Vigilância em Saúde como síndromes clínicas que afetam o sistema musculoesquelético e nervoso do paciente. Elas podem ser causadas, mantidas ou agravadas pelo trabalho e atingem diversas categorias profissionais.

 

Quais são os fatores de risco à LER/Dort?

Diversas características podem tornar um ambiente propício ao desenvolvimento destas lesões, desde aspectos cognitivos, sensoriais, biomecânicos e afetivos. As síndromes podem estar associadas a movimentos repetitivos, sem pausas para recuperação; exposição a vibrações; posturas estáticas ou inadequadas no trabalho; mobiliários não ergonômicos; temperaturas extremas; ruídos elevados; carga e ritmo de trabalho acelerado; pressão por metas; horas extras excessivas; sobrecarga de peso; exigências cognitivas; ritmo de trabalho; ambiente social e técnico do trabalho, entre outros.

Os fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort devem ser analisados de forma integrada, mas algumas ocupações estão mais propensas a sofrer estas lesões. No Brasil, de 2006 a 2022, o maior número de notificações da síndrome, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foi entre trabalhadores de serviço doméstico, seguido de alimentadores de linha de produção e operadores de máquinas a vapor e utilidades.

Confira algumas profissões mais comumente relacionadas às lesões:

  • Trabalhadores de teleatendimento;
  • Operadores de caixas;
  • Digitadores;
  • Escriturários;
  • Montadores de pequenas peças e componentes;
  • Trabalhadores de confecção de calçados;
  • Costureiros;
  • Telefonistas;
  • Passadeiras;
  • Cozinheiros e auxiliares de cozinha;
  • Trabalhadores de limpeza;
  • Auxiliares de odontologia;
  • Cortadores de cana;
  • Profissionais de controle de qualidade;
  • Operadores de máquinas e de terminais de computador;
  • Auxiliares e técnicos administrativos;
  • Auxiliares de contabilidade;
  • Pedreiros;
  • Secretários;
  • Copeiros;
  • Eletricistas;
  • Bancários;
  • Trabalhadores da indústria; e
  • entre outras.

Como prevenir as lesões?

O melhor método é a avaliação e, quando necessário, a adequação nos ambientes e processos organizacionais de trabalho e atividades que podem desencadear a LER/Dort. Uma das formas utilizadas para avaliar esses ambientes é a Inspeção Sanitária em Saúde do Trabalhador, realizada pelas equipes de Vigilância em Saúde do Trabalhador.

Também é possível adotar programas de atividades físicas orientadas, como exercícios de alongamentos localizados e de grandes segmentos do corpo, fortalecimento muscular localizado e atividade aeróbica, por exemplo. As atividades também podem ser realizadas nos ambientes de trabalho, por meio da cinesioterapia laboral, com mecanismos de antecipação ou de compensação que se adaptem às atividades realizadas pelos colaboradores.

Orientações específicas também podem ser dadas por profissionais habilitados que conheçam as condições dos ambientes e do processo de trabalho que cada paciente está inserido.

Como identificar LER/Dort?

As principais queixas relacionadas são dor localizada, irradiada ou generalizada; desconforto; fadiga e sensação de peso, principalmente em membros superiores e coluna vertebral. Também podem ocorrer dor crônica; parestesia (formigamento); fadiga e enrijecimento muscular; edema; choque; inflamação articular; perda de força muscular, da firmeza das mãos e da sensibilidade; tenossinovites (processo inflamatório de tendões), sinovites (processo inflamatório de tecidos ou articulações) e compressões.

As complicações destas síndromes clínicas envolvem a incapacidade temporária parcial para o trabalho e a incapacidade permanente parcial ou total, podendo levar à perda precoce da capacidade para o trabalho e ao afastamento por período prolongado. Por isso, a principal orientação é buscar atendimento ao primeiro sinal de desconforto.

Como é feito o tratamento da LER/Dort?

O tratamento pode ser realizado por uma equipe interdisciplinar, envolvendo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais, educadores físicos, médicos, psicólogos, além de profissionais de terapias complementares e terapeuta corporal, com domínio de técnicas diversificadas para se obter efetividade.

O atendimento clínico da Unidade de Saúde de Atenção Básica pode acompanhar os primeiros sintomas e os casos de baixa complexidade e, caso o médico da UBS tenha dúvidas relacionadas ao quadro clínico, ele encaminhará o paciente ao especialista, de acordo com a Rede de Atenção à Saúde disponível no município.

No entanto, com relativa frequência, os pacientes com LER/Dort procuram a Rede de Urgência/Emergência e Pronto-Atendimento em crises de dor, devido ao agravamento da síndrome clínica. O paciente com diferente grau de evolução pode apresentar dores que atingem um ou dois membros superiores, de forte intensidade. Após a assistência inicial no pronto-atendimento, o paciente deve ser encaminhado para a investigação e os procedimentos adequados na Rede de Atenção Básica.

Quais intervenções são feitas no SUS?

No Sistema Único de Saúde o profissional avaliará, de acordo com cada caso, o tratamento adequado. Uma das medidas eficazes a longo prazo são as atividades em grupo com os pacientes. Os encontros tem caráter terapêutico educativo, com proposta de reflexão do processo de adoecimento, discussão sobre dúvidas e compartilhamento das dificuldades enfrentadas no diagnóstico e no tratamento, além dos limites de cada paciente.

As vivências do grupo permitem ao trabalhador transformar as percepções individuais em noções coletivas e auxilia o estabelecimento de relações do seu próprio adoecimento com o processo de trabalho, de forma a auxiliar a consciência crítica e a adoção de posturas que transformam o ambiente de trabalho e a realidade social.

No SUS, também há a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), composta pela atenção primária à saúde, os serviços de média e alta complexidade, os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e a Vigilância em Saúde, dentre outros, que realizam ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador, de acordo com suas especificidades e a partir do conhecimento do território de abrangência.

Atualmente, o sistema conta com 217 Cerest (190 regionais ou municipais e 27 estaduais ou distrital) que desempenham importante papel para prevenção e orientação nos casos de LER/Dort, com suporte técnico e especializado aos demais pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS para o desenvolvimento das ações de saúde do trabalhador.

As equipes realizam atividades de educação em saúde com trabalhadores diagnosticados, acompanham os pacientes na rede de atenção à saúde e notificam os casos no Sinan, além de emitirem a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT), caso o trabalhador seja segurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Fonte: LER e Dort: complicações envolvem incapacidade temporária ou permanente para o trabalho — Ministério da Saúde (www.gov.br)

GRUPO CIRANDA DAS LETRINHAS – CFOE

Na manhã do dia 27/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o grupo “Ciranda das Letrinhas” com crianças de 03 a 05 anos. O objetivo é trabalhar as questões de alteração na fala e linguagem. Todo o trabalho é realizado pela fonoaudióloga Tathiane Azevedo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

Habilitação e reabilitação fonoaudilógica nas áreas de linguagem, motricidade orofacial, voz e audição.

São   procedimento que visa aplicar métodos, técnicas e/ou abordagens que recuperem ou melhorem a comunicação do paciente de acordo as suas limitações.

 Terapia fonoaudiológica (ou Fonoterapia) é constituída por uma série de ações que envolvem a seleção, a indicação e a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos terapêuticos, adequados e pertinentes às necessidades e características do paciente.

É indicada, por meio de avaliação específica, para habilitação ou reabilitação de casos de alterações:

  • Linguagem oral (ex.: atrasos) e
  • Escrita (ex.: Trocas de letras, dificuldade com a alfabetização, com a leitura e interpretação),
  • Voz (ex.: rouquidão, disfonia, alterações vocais decorrentes de uso profissional da voz),
  • Fluência da fala (ex.: gagueira e/ou fala rápida),
  • Articulação da fala (ex.: trocas na fala),
  • Função auditiva periférica (perda auditiva) ou central (processamento auditivo),
  • Sistema mio funcional orofacial e cervical e deglutição (ex.: problemas causados por uso prolongado de chupeta, mamadeira ou sucção digital, dificuldades na mastigação e deglutição, Alteração na posição dos dentes).

A Fonoaudiologia também tem a função de orientar pacientes, familiares, cuidadores e escolas, e aperfeiçoar a comunicação humana.

 

GRUPO DE TABAGISMO – CFOE

Na manhã do dia 27/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu o segundo encontro do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. O tema “Deixando de fumar sem mistérios”, foi ministrado por Patrícia Vianna, cirurgiã dentista da unidade.

O objetivo do encontro é dar orientações aos usuários de como lidar com os primeiros dias sem fumar, explicar o que é a síndrome da abstinência e os sintomas mais comuns, além de desenvolver habilidades para controlar seus sentimentos através do pensamento.

 

Quando uma pessoa acende um cigarro, apenas uma parte da fumaça é efetivamente tragada por ela. O resto é lançada no ambiente, tanto por meio da ponta acesa do cigarro quanto pelos pulmões. E isso afeta quem está no ambiente e não fuma, podendo levar a uma série de doenças. É isso o que chamamos de tabagismo passivo.

O fumante ativo é a pessoa que consume o tabaco, ou seja, aquela que traga a fumaça dos cigarros e demais produtos que levam nicotina em sua composição (tabagismo ativo). Já os fumantes passivos (tabagismo passivo) são as pessoas que estão próximas ao individuo que tem o hábito de fumar, mas não consomem o produto. Por exemplo, o garçom que trabalha em um bar e atende clientes fumantes, os colegas de trabalho de uma pessoa que fuma e a própria família do individuo. Ou seja, pessoas que convivem com ele no mesmo espaço em que se faz uso do tabaco.

REUNIÃO DOS AVSs – MUTIRÃO DE COMBATE A DENGUE

Na manhã do dia 23/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião com os Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da Clínica da Família Olímpia Esteves. O tema foi sobre organização das ações no combate as arboviroses.

Além de organizar as ações de combate, os agentes também elaboraram os relatórios da ação realizada no entorno da unidade Clínica da Família Olímpia Esteves.

FEVEREIRO ROXO – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LÚPUS, ALZHEIMER E FIBROMIALGIA

A campanha do Fevereiro Roxo é focada na conscientização sobre três doenças: o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. Atualmente, ainda não se tem uma cura para essas enfermidades.

• Lúpus
O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (Les) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.


• Fibromialgia
Já a Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.

• Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
Procure orientação em uma Unidade de Saúde.

GRUPO DE ADOLESCENTES – CFOE

Na tarde do dia 22/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, foi realizada uma roda de conversa sobre gravidez na adolescência, projetos para o futuro e inserção no mercado de trabalho.

O objetivo é alertar sobre implicações para o futuro de gestantes adolescentes, prevenção e consequências para o futuro da família. Participaram da ação a psicóloga Marcia Barros, a fonoaudióloga Tathiane Abreu, a assistente social Jessica Cura e as agentes comunitários Simone Mateus e Flávia Garcia, todas profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

 

 

Grupo de Tabagismo – CFOE

Na manhã do dia 20/02/2024, a psicóloga Márcia Barros utilizou o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, para o primeiro encontro de 2024 do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O assunto abordado foi “Deixando de fumar sem mistérios”.

O objetivo do encontro é entender porquê se fuma e como isso afeta a saúde, além de reforçar a motivação para deixar de fumar.

O tabagismo é o ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo é a nicotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatido.

20/02 – Dia Nacional de Combate às drogas e ao alcoolismo

A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença, sendo assim considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a própria OMS, o consumo de drogas ilícitas acomete cerca de 5% da população mundial, entre 15 e 64 anos de idade.

O Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) qualifica a prevenção como fundamental para o controle internacional do uso de drogas, além de propiciar o retorno dos investimentos à população por meio da economia gerada com a redução de gastos com saúde e benefícios sociais, pois, o abuso de drogas na juventude configura-se como um dos principais motivos de anos perdidos na vida por incapacidade ou morte precoce, de acordo com a OMS.

Se considerarmos que o cérebro jovem se encontra em processo de maturação neurológica, até por volta dos 20 anos de idade, que toda injúria sofrida neste período pode ser determinante para uma série de prejuízos, como dificuldades para aprendizagem, para ajustamento social e profissional, aumento da vulnerabilidade para problemas de saúde mental, além de maior chance de uso prejudicial de drogas, compreende-se a importância de medidas preventivas, com especial atenção à essa faixa etária.

Uma política sobre drogas implica não somente ações de prevenção para o uso abusivo, mas também, ações para redução da produção e circulação de drogas, bem como ações de reabilitação das pessoas que se tornaram dependentes, quadro com características de maior gravidade para o cuidado.

Nos casos mais agudos de abuso de substâncias, a rede assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS) carece de serviços de emergência e cuidados hospitalares de maior complexidade.

Por outro lado, os serviços de reabilitação da Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, também têm apresentado atualmente subfinanciamento e pouca infraestrutura de ordem física e de recursos humanos, o que dificulta um trabalho articulado, em rede, com foco na inclusão e no desenvolvimento do protagonismo e autonomia dos usuários, nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD).

As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas para o desenvolvimento humano, com incentivo à educação, à prática de esportes, à cultura, ao lazer e à socialização do conhecimento sobre drogas, com embasamento científico.

Cabe lembrar que o abuso de drogas é um fenômeno complexo e envolve fatores de risco que colocam os indivíduos propensos ao uso abusivo, como baixa autoestima, relações familiares disfuncionais, pobreza, fácil acesso às drogas, baixo rendimento escolar/baixa escolaridade.

Fatores de proteção que, ao contrário, diminuem as chances do uso abusivo, tais como: desenvolvimento de habilidades interpessoais, sociais, cognitivas e de conhecimento de sentimentos e emoções, devem ser privilegiados nas estratégias de prevenção para a redução dos fatores de risco.

De acordo com a Política Nacional sobre Drogas, instituída pelo Decreto nº 9761/2019, entre os anos 2000 e 2015, houve um crescimento de 60% no número de mortes causadas diretamente pelo seu uso, constituindo-se como um grave problema de saúde pública, com reflexos nos diversos segmentos da sociedade.

Serviços de segurança pública, educação, saúde, justiça e assistência social, dentre outros, e os espaços familiares e sociais são repetidamente afetados, direta ou indiretamente, pelas consequências do uso das drogas.

O item 4 da referida Política trata da prevenção e traz como orientação geral:

“A efetiva prevenção ao uso de tabaco e seus derivados, de álcool e de outras drogas é fruto do comprometimento, da cooperação e da parceria entre os diferentes segmentos da sociedade brasileira e dos órgãos da administração pública federal, estadual, distrital e municipal, fundamentada na filosofia da responsabilidade compartilhada, com a construção de redes que visem à melhoria das condições de vida e promoção geral da saúde da população, da promoção de habilidades sociais e para a vida, o fortalecimento de vínculos interpessoais, a promoção dos fatores de proteção ao uso do tabaco e de seus derivados, do álcool e de outras drogas e da conscientização e proteção dos fatores de risco”.

As comemorações da data tornam-se fundamentais para estimular a reflexão sobre o papel das drogas no cotidiano da sociedade e para o fato de que as medidas de prevenção são essenciais.

Fonte: 20/02 – Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br)

15 DE FEVEREIRO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER INFANTIL

O dia 15 de fevereiro é internacionalmente conhecido como o dia para conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio às crianças e adolescentes com câncer, aos sobreviventes e suas famílias. Essa data foi criada em 2002 pela Childhood Cancer International (CCI). Estatísticas mostram que a cada três minutos uma criança morre de câncer; a cada ano mais de 300.000 crianças e adolescentes são diagnosticados com câncer em todo o mundo; aproximadamente 8 em cada 10 crianças vivem em países de renda baixa onde a taxa de sobrevivência é de quase 20%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Iniciativa Global para o câncer na Infância, objetiva fazer com que esse tipo de câncer seja uma prioridade nacional e global, a fim de eliminar a dor e sofrimento das crianças que lutam contra a doença e alcançar, pelo menos, 60% de sobrevivência pra todas as que são diagnosticadas em todo mundo, até 2030. Isso representa aproximadamente o dobro da taxa de cura atual e poderá salvar a vida de mais de um milhão de crianças na próxima década.

Os tipos de câncer que mais atingem crianças e adolescentes são leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue), linfomas (câncer do sistema linfático) e tumores cerebrais.
Nos adultos, muitos cânceres são associados a questões ambientais, ocupacionais ou de estilo de vida, como dieta, álcool e tabagismo. Já as causas dos cânceres infantis ainda são desconhecidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), crianças com os sintomas abaixo apresentam sinais de alerta para o câncer infantil e devem ser avaliadas por um médico:

– palidez, hematomas ou sangramento;
– caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
– perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
– alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
– inchaço abdominal;
– dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
– dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
– fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
– tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.

Fonte: 15/02 – Dia Internacional do Câncer na Infância | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br)