21 de maio: Dia Mundial da Meditação

O mundo gira depressa, pessoas partem de um ponto a outro a cada segundo, veículos cruzam cidades, países e continentes, afinal a vida é cheia de detalhes incontroláveis, mas um deles chegou e transformou a rotina de modo imperceptível e igualmente desgastante: o volume de dados e informações que você lida diariamente. E com essa nova dinâmica, saúde mental e bem-estar são postos à prova, mas assim como no passado, hoje, a meditação é refúgio e uma oportunidade de se reconectar à paz e a si mesmo.

A data não carrega somente o simbolismo de uma das práticas mais antigas da humanidade – a meditação tem origens remotas na Índia, porém só passou a ser difundida no Ocidente no século XX –, reforça a necessidade do autocuidado para uma vida plena.

  • Redução do estresse 
  • Controle da ansiedade 
  • Concentração 
  • Autoconhecimento e autoaceitação 
  • Um sono melhor 

Esses são alguns dos benefícios que a meditação proporciona aos praticantes segundo diversos estudos e pesquisas já realizados no mundo todo. Nos últimos anos, meditar tem sido uma das atividades dos brasileiros para maior cuidado emocional e psicológico.

E por que as pessoas têm buscado se cuidar melhor nessas esferas? O percentual de afastamentos e aposentadorias por conta da saúde mental cresceu quase 40% em 2023, segundo dados do INSS.

Mais do que tratar, hoje, é preciso prevenção, o que faz da meditação uma opção acessível: levantamento do Instituto Cactus junto com a AtlasIntel já apontou que quase 12% dos brasileiros realiza tratamentos alternativos, como meditação, fitoterapia e ioga.

A vida moderna, o celular e a meditação

Hoje, os smartphones são quase uma extensão do corpo, e assim como são ferramentas poderosas para otimizar tarefas e ajudam cuidar da saúde – existem apps de treinamento físico, consultas online e para dormir melhor –, podem ser vilões do bem-estar. As redes sociais aumentaram significativamente a massa de informações e o volume de estímulos mentais diários.

  • Brasileiros passam mais de 5h no celular diariamente; dados do relatório State of Mobile, da Data.Ai;
  • O Brasil tem mais smartphones do que pessoas no país, aponta a FGV.

Mas não é só por aqui que a interação entre pessoas e celulares tem afetado a rotina, com possibilidade até de impactar a saúde mental:

  • Adolescentes americanos recebem mais de 230 notificações por dia no celular, segundo estudo;
  • O número chegou a bater mais de 5 mil em alguns casos, ainda segundo a pesquisa;
  • Alguns dos participantes chegam a conferir o celular mais de 400 vezes por dia;
  • A pesquisa foi feita pela ONG Commom Sense Media e pelo Hospital Pediátrico C.S. Mott, e os números variaram entre analisados.

A questão central tem deixado de ser apenas o uso do celular, mas a forma como ele é utilizado, já que o ambiente digital tem se transformado em um lugar para autocuidado físico e mental.

Meditação: um antigo-novo jeito de se conectar consigo

Já reconhecida como um estilo de vida saudável, a prática tende a ser uma alternativa acessível, com muitas opções e técnicas de meditação para todos os momentos do dia ou necessidades individuais. Existem 2 modalidades que mensalmente são muito pesquisadas e despertam curiodidade:

Meditação guiada 

Essa opção de prática é uma das mais indicadas para iniciantes, que normalmente têm dificuldades de meditar por conta própria no início, contudo não se resume a esse público. Consiste na ideia de que um instrutor ou guia conduza o praticante por meio de uma série de instruções para que haja foco e relaxamento máximos. Os seus principais benefícios são:

  • Acessível: é fácil encontrar conteúdos do tipo na internet, principalmente por meio de aplicativos especializados no tema;
  • Concentração e relaxamento profundo: um instrutor pode convidar meditadores a criarem visualizações mentais ou mesmo auxiliar com técnicas específicas de respiração. As orientaçoes também trazem a mente para o agora e evitam distração.

Meditação Mindfulness (Atenção Plena) 

Conhecida também como meditação para atenção plena, essa prática envolve voltar-se completamente ao momento presente, totalmente consciente sobre ele e sem qualquer tipo de julgamento.

Nos últimos anos, ganhou popularidade justamente por ser facilmente incorporada ao dia a dia. Minfulness não é somente uma modalidade de meditação, é um estilo de vida, e por isso, pode ser acessado até mesmo em meio às atividades cotidianas, como tomar café da manhã, checar os e-mails ou escovar os dentes antes de dormir.

08/5 – Dia Mundial do Câncer de Ovário

O Dia Mundial do Câncer do Ovário, comemorado em todo o mundo em 08 de maio, foi estabelecido em 2013 por um grupo de líderes de organizações com o objetivo de aumentar a sensibilização a respeito do problema.

A campanha é uma iniciativa da World Ovarian Cancer Coalition e apoiada por cerca de 200 instituições do globo que fazem da data um momento em que as vozes se levantam em solidariedade na luta contra o câncer do ovário. Em 2024, o tema continua sendo o do ano anterior: “Nenhuma Mulher Fica Para Trás”.

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que cobrem a superfície externa do ovário). O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).

De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO), o câncer de ovário é classificado como o sétimo tipo mais comum e representa a nona causa de morte por câncer entre mulheres em todo o mundo. Ainda, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre os anos de 2023 e 2025 sejam diagnosticados mais de 7 mil novos casos dessa neoplasia por ano.

Fatores que aumentam o risco para desenvolver câncer de ovário:

– Idade: a incidência aumenta com o avanço da idade.

– Fatores reprodutivos e hormonais: o risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade e reduzido naquelas que tomam contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) ou que tiveram vários filhos. Por outro lado, mulheres que nunca tiveram filhos parecem ter risco aumentado para câncer de ovário.

– Menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) e idade tardia na menopausa (após os 52 anos) podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.

– A infertilidade é fator de risco para o câncer de ovário, mas a indução da ovulação para o tratamento da infertilidade não parece aumentar o risco de desenvolver a doença.

– O risco de câncer de ovário com terapia hormonal pós-menopausa aparenta ser pequeno.

– História familiar: histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama está associado a risco aumentado de câncer de ovário.

– Fatores genéticos: mutações em genes, como BRCA1 e BRCA2, estão relacionadas a risco elevado de câncer de mama e de ovário.

– Excesso de gordura corporal aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de ovário.

– Mulheres que trabalham expostas a amianto ou a raios X e gama apresentam risco aumentado de câncer de ovário.

Sinais e sintomas:

Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre, diarreia, falta de apetite, desejo de urinar com mais frequência, cansaço constante e/ou massa palpável no abdome.

Tratamento:

A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade, das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente.

Idealmente, a cirurgia é o procedimento inicial, mas ela está indicada apenas quando é possível realizar a ressecção de todo o tumor. Nesses casos, a quimioterapia é indicada após a retirada do tumor (quimioterapia adjuvante), com a intenção de reduzir o risco de reincidência da doença. Se a cirurgia inicial não for indicada pela impossibilidade da retirada completa do tumor, a quimioterapia é realizada antes do procedimento cirúrgico (este tipo de tratamento é chamado quimioterapia neoadjuvante).

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou pela realização de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Prevenção:

Até o momento não há um exame preventivo para o diagnóstico precoce do câncer de ovário. Alguns estudos tentaram avaliar o papel da detecção precoce desse tipo de câncer, mas os resultados não foram satisfatórios em mulheres sem histórico familiar positivo para essa neoplasia ou síndromes genéticas.

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco, manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente a partir dos 50 anos.

“Cuidar da alimentação, praticar atividades físicas regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de buscar acompanhamento médico regular, são as melhores armas que temos para defender nossa saúde”, reforça o Dr. Eduardo Candido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO.

Fontes:

Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO)
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Ovarian Cancer Foundation (Nova Zelândia)
World Ovarian Cancer Coalition

07/05 – Dia Internacional da Luta contra a Endometriose

No dia 7 de maio se comemora o ‘Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose’, uma doença que acomete 1 em cada 10 mulheres, segundo o Ministério da Saúde. Por este motivo, os ginecologistas, Gustavo Rodrigues Eduardo Loyola Villas Boas, explicaram os sintomas e as dificuldades dessa doença silenciosa e tão dolorosa para as mulheres.

Como a endometriose é uma doença silenciosa, é essencial diferenciar sintomas normais durante o período menstrual dos sintomas que podem indicar a presença da doença. Uma cólica leve é algo normal durante o período, mas se a dor não passar, mesmo com medicação, e começar a se intensificar, é importante buscar ajuda médica.

Sintomas

  • Dor durante as relações sexuais
  • Dor para evacuar ou urinar durante o período menstrual
  • Sangramentos na unira ou fezes
  • Cólica intensa, que não passa com medicação
  • Dores fortes na lombar, região pélvica e pernas
  • Diarreia, náuseas, prisão de ventre ou inchaço durante a menstruação
  • Dificuldade para engravidar

Exames e diagnóstico

O Gustavo informou que a melhor forma de conseguir um diagnóstico da doença é através do exame de ressonância nuclear magnéticaAlém de, também, realizar os exames clínicos físicos, de toque, e manter uma boa comunicação com a paciente, para entender quais são os sintomas e encaminha-la para o tratamento mais adequado.

“É recorrente no consultório que as pacientes tenham pelo menos de 6 a 9 anos para conseguir este diagnóstico, coisa que uma conversa ou um exame clínico pode antecipar bem e, assim, ter um controle precoce da doença para que a paciente não evolua para uma forma mais grave.”, disse o médico.

O especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, também acrescentou que não existem tipos diferentes de endometriose, mas sim diferentes estágios da doença, como leve e profunda, além de uma variação de locais atingidos por estes “focos do endométrio” fora do útero, ou seja, quais órgãos estão sendo atingidos.

Dor não é normal

Muito se fala sobre a demora do diagnóstico da endometriose e isso acontece por diversos fatores. Apesar de ser uma doença comum entre as mulheres, segundo o ginecologista e especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, um dos motivos por este atraso é o fato de a paciente ir poucas vezes ao médico, a falta de acesso para realizar exames de imagem e a normalização da dor.

A paciente não pode aceitar que a dor é normal, principalmente aquela que precisa ir ao pronto-socorro. Se ela tem dor que um analgésico não melhora, que causa dor para evacuar e diarreia no período menstrual, ela precisa buscar um especialista.”, disse Eduardo.

Infertilidade

O mês de maio é também o mês das mães e uma das consequências causadas pela endometriose é a infertilidade. Segundo o ginecologista Gustavo Rodrigues50% dos casais que sofrem com a dificuldade para engravidar possuem como causa principal deste problema a endometriose. Porém, o médico ressaltou que a gravidez é possível sim, mesmo com a doença, o que precisa ser feito é uma avaliação para entender qual a melhor forma de realizá-la, já que cada caso é único.

“Pacientes com endometriose podem engravidar, isso depende do grau e da extensão da doença, mas se for uma doença inicial, bem controlada e pouco inflamada, a mulher pode engravidar sim.”, complementou o ginecologista Eduardo Loyola.

Cura e tratamentos

O ginecologista, Eduardo Loyola, reforça que o tratamento é mais direcionado aos sintomas da doença, pois “não existe medicação que irá acabar com a endometriose”. O ideal é focar na alimentaçãonutrição, e exercício físico, já a medicação utilizada é para diminuir os sintomas, mas não a doença em si.

Como quanto mais a mulher menstrua, mais o quadro da doença avança, é importante buscar formas de impedir este processo e não gerar mais danos ao útero com o auxílio de anticoncepcionaisDIU remédios hormonais e, em casos mais graves, da cirurgia.

De acordo com Gustavo, a cura completa da endometriose é algo difícil de dizer. Porém, em casos mais graves, há a indicação de uma cirurgia, que, quando bem feita, pode reduzir significativamente todos os sintomas da doença, permitindo até a possibilidade de uma gestação

A indicação cirúrgica da paciente ocorre com a avaliação de, pelo menos, três situações:

  1. Lesão causada pela endometriose presente em algum órgão, comprometendo assim a sua função, como é o caso dos rins e intestino
  2. Dor intratável, ou seja, que não está sendo solucionada por meio de medicação e outros tratamentos
  3. Infertilidade, quando o quadro mais avançado da doença impede totalmente a gravidez

“Dizer não só para aquelas que são mães ou que vão ser mães, que a endometriose é uma doença que atrapalha muito a qualidade de vida da mulher e que ela não deve aceitar o sofrimento da dor neste momento e que deve sempre lutar para que essa doença não arrase com a sua vida de maternidade e também a sua vida amorosa.”, concluiu o Dr. Gustavo.

Fonte: Dia Internacional da Luta contra a Endometriose: conheça os sintomas e os tratamentos da doença | Responsabilidade Social | Rede Globo

07/05 – Dia do Oftalmologista

O Dia do Oftalmologista é comemorado anualmente em 7 de Maio.

A data homenageia o profissional responsável pelo estudo, cuidado e prevenção de doenças ligadas ao sistema ocular. Em outras palavras, é o médico especialista na visão humana!

A história do Dia do Oftalmologista começou com a fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, em 7 de Maio de 1930. Em 1968, a data foi oficializada no estado de São Paulo pelo deputado e oftalmologista Antônio Salim Curiati. No entanto, apenas em 1986, o Ministro da Saúde Seigo Tsuzuki instituiu o dia 7 de Maio como Dia Nacional do Oftalmologista a nível nacional, através da portaria nº 398.

Para exercer a profissão, o oftalmologista deve concluir o curso de ensino superior em medicina e se especializar na área de oftalmologia. Os oftalmologistas podem trabalhar tanto em clínicas privadas especializadas na visão humana ou em hospitais e clínicas públicas.

É muito importante ir ao Oftalmologista regularmente, fazer um check up dos olhos, para fazer a prevenção do Glaucoma, Catarata, Retinopatia Diabética que são algumas das doenças capazes de levar a cegueira sem que o paciente perceba e que podem ser evitadas se realizado os exames de rotina.

Dr Vitor Paulo Colmanetti, médico oftalmologista, que atende na Policlínica no bairro Parque Imperial, em Monte Mor, reforça a necessidade de uma prevenção, procurar anualmente um oftalmologista e conferir a saúde da visão. Hoje há muitos recursos para tratar os problemas já existentes também.

Nos esclarece que “Através da tecnologia e pesquisas na área, tivemos grande avanço na medicina oftálmica. Uma cirurgia de catarata que há alguns anos eram necessárias 3 horas de procedimento, hoje em 5 minutos, é realizada. Sem falar na recuperação que antes precisávamos de trinta dias, atualmente em uma semana o paciente já pode voltar a sua rotina.”  Acrescenta ainda: “ Toda tecnologia desenvolvida e descobertas tecnológicas, só é possível através da visão. E a devolutiva é que a tecnologia tem favorecido a cada dia as pesquisas e o crescimento das soluções para as questões da saúde dos olhos.”
Procure o atendimento no Posto de Atendimento mais próximo da sua casa e receba mais orientações.

Fonte: Dia 07 de maio – Dia do Oftalmologista (montemor.sp.gov.br)

26/4 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A data, instituída pela Lei nº 10.439/2002, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

Sintomas:

Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.

Principais causas:

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico:

A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.

Complicações:

As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento da hipertensão, de forma continua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.

Prevenção e controle:

– manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
– não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
– praticar atividade física regular;
– aproveitar momentos de lazer;
– abandonar o fumo;
– moderar o consumo de álcool;
– evitar alimentos gordurosos;
– controlar o diabetes.


Fontes
:

Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas
Sociedade Brasileira de Cardiologia

17/04 – DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA HEMOFILIA

Hemofilia: entenda o que é doença que impede sangue de coagular

17 de abril é o Dia Mundial da Hemofilia. Doença é hereditária e considerada rara. Segundo entidade, no Brasil há 14 mil pessoas diagnosticadas com hemofilia.

Quando você se machuca, o seu corpo age para estancar o sangramento e impedir que você tenha uma hemorragia. No entanto, para 14 mil pessoas no Brasil, qualquer ferimento pode ser um risco grave à saúde porque o corpo não tem essa capacidade. Eles têm hemofilia.

🩸 A hemofilia é uma doença rara, sem cura e hereditária que afeta a coagulação. As pessoas com a doença têm deficiência de proteínas que atuam nesse processo.

Como a doença se desenvolve e como é diagnosticada?

A coagulação é essencial para a proteção da vida. Isso porque ela age em traumas, quando por exemplo, nos cortamos, impedindo que o sangramento se prolongue até a morte. Mas também porque ela estanca as microlesões do dia a dia.

Um dos casos ocorre mesmo durante as caminhadas. Enquanto você anda, as articulações se movimentam e podem causar pequenas lesões que chegam a sangrar, mas o corpo age automaticamente e, sem que você perceba, o sangramento é estancado.

No caso de hemofílicos, isso não acontece e essas lesões causam sangramentos constantes que podem, inclusive, debilitar as articulações.

Para entender melhor, é preciso compreender como a coagulação acontece:

  • 🩸 Quando alguma parte do corpo começa a sangrar, as proteínas, que são os elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento.
  • 🩸 No primeiro momento, as plaquetas do sangue criam uma espécie de tampão para estancar o sangramento inicial.
  • 🩸 Depois, precisa começar o processo de coagulação, que mantém o sangue estancado até a cicatrização.

Na hemofilia, esse processo é interrompido e a coagulação não acontece. A hematologista do hospital Sírio Libanês, Martha Arruda, explica que a coagulação acontece em cascata, na qual um fator genético é dependente do outro. Nos hemofílicos, essa cascata é interrompida por dois tipos específicos de proteína, uma chamada de fator de coagulação VIII e outra de fator de coagulação IX.

“Quando o paciente não tem os fatores disponíveis, não consegue produzir o coágulo. O processo de estancar o sangue começa, mas não termina. Esses sangramentos podem ter consequências graves”, explica.

A hemofilia é resultado de uma mutação nos genes ligados à coagulação. Esses genes estão no cromossomo X, que é o feminino, e por isso a doença é sempre passada de mãe para filho e é mais comum em homens que em mulheres.

👉 Ela é dividida em dois tipos: a hemofilia A e a hemofilia B. A classificação está relacionada ao tipo de proteína que a pessoa não consegue produzir. O tipo A é o mais comum entre os pacientes, responsável por 80% dos casos.

Geralmente, o diagnóstico acontece já na primeira infância. Isso porque os pacientes são sensíveis e qualquer batida pode gerar inchaços e hematomas grandes, que acabam chamando a atenção e levando à investigação. A doença é confirmada por exames de sangue que detectam a dificuldade na coagulação.

Quais são os riscos?

Quem tem a doença corre o risco com cortes, traumas (batidas) e quedas. Qualquer ferimento interno, por menor que seja, pode levar a um sangramento de alto volume – o que coloca a vida em risco.

Além disso, há ainda um risco maior, que são o que os médicos chamam de sangramentos espontâneos.

👉 Eles acontecem como resultado das lesões do dia a dia. Enquanto nos movimentamos, nosso corpo se lesiona por dentro e estanca automaticamente – processo que não acontece com os hemofílicos. Com isso, esse tipo de sangramento pode comprometer a articulação, levando até à deficiência motora.

“Quando nos movimentamos, fazemos pequenas lesões que não são estancadas nos hemofílicos. Isso pode comprometer a articulação. Além disso, eles precisam de muito cuidado com quedas. Se um paciente bate a cabeça, por exemplo, ele precisa ser levado imediatamente ao hospital porque o risco de ter um sangramento letal é enorme”, explica Martha Arruda, hematologista que atende pacientes com a doença.

Quais os tratamentos?

Com a deficiência, o paciente com a doença precisa receber o fator de coagulação VIII para que o corpo consiga continuar o processo de coágulo.

👉 Até os anos 90, isso era feito por transfusão de sangue – o paciente recebia uma bolsa com o sangue de outra pessoa que não tinha deficiência do fator. Com isso, há inúmeros casos de pacientes que contraíram doenças como HIV e Hepatite.

“Até os anos 90, vimos muitos casos de pacientes contaminados por HIV e hepatite no tratamento porque recebia o sangue e eram muitas transfusões. Hoje, a medicina e a tecnologia evoluíram e conseguimos trabalhar o plasma e o paciente recebe o fator como um remédio, não mais no sangue”, explica Martha, hematologista no hospital Sírio Libanês.

🩸 A aplicação precisa ser feita de três a sete vezes por semana, dependendo da gravidade do paciente, de forma venosa. Segundo a especialista, com isso, a pessoa consegue levar uma vida normal, apesar do cuidado com as lesões, quedas e ferimentos.

🩸 No entanto, há pacientes que além de não terem o fator genético que atua na coagulação, têm uma resposta imune a ele. Ou seja, ao receberem o medicamento com a reposição, o sistema imunológico começa a atacar. Nesses casos eles são dependentes de um remédio de alto custo, que é um anticorpo monoclonal.

“O medicamento age como um “by pass” e supera a necessidade do fator VIII ativando a cascata de coagulação de outra maneira. Nesse caso, ele é usado subcutâneo semanal”, explica a especialista.

O medicamento está disponível no SUS para quem tem a resposta imune, mas há demanda de pacientes para que ele seja disponível a qualquer pessoa com a doença. Isso porque a aplicação é subcutânea, o que facilita para o paciente, além de precisar de menos inserções – apenas uma por semana.

12 DE ABRIL: DIA DO OBSTETRA

No dia 12 de abril comemora-se o Dia do Obstetra, uma homenagem nacional ao profissional que acompanha a mulher em toda a sua gestação até o puerpério.

obstetra é o médico responsável por cuidar de todo o processo de gravidez e nascimento da criança para garantir que ocorra da melhor maneira possível. Assim, essa especialidade se dedica à reprodução da mulher.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre quando procurar um obstetra. A recomendação é que a mulher procure um obstetra quando planejar uma gravidez ou a partir do momento em que descobrir ou suspeitar que está grávida. Esse profissional vai orientar sobre cuidados com a alimentação, mudanças no corpo e outros fatores para ter uma gestação saudável.

Também é de suma importância procurar acompanhamento obstétrico durante a gravidez quando surgir casos de sangramento na gestação, inchaço, febre, dores, vômitos excessivos e perda de líquido vaginal.

Qual a diferença entre ginecologista e obstetra?

Tanto o médico ginecologista quanto o obstetra cuidam da saúde da mulher. No entanto, o ginecologista trata da saúde íntima feminina, enquanto o obstetra está voltado para grávidas e mulheres que estão planejando ter filho. A primeira consulta a um ginecologista deve acontecer assim que a mulher inicia a vida sexual ou se perceber um problema.

O ginecologista é indicado para fazer o exame pélvico para analisar os genitais externos; fazer o papanicolau para verificar a presença de alguma doença sexualmente transmissível; fazer o exame das mamas, analisando se há alguma anormalidade; solicitar exames laboratoriais; tirar dúvidas sobre sexualidade e saúde feminina; orientar sobre prevenção de doenças e contracepção, dentre outras atribuições.

Já o médico obstetra é indicado para realizar partos; fazer acompanhamento durante a gravidez e pós-parto; dar orientação à família; fazer atendimento a recém-nascidos; solicitar exames para verificar o estado de saúde da mãe e do bebê; dentre outras funções.

11 DE ABRIL – DIA DO INFECTOLOGISTA

O Dia do Infectologista é comemorado em 11 de abril, data em que se homenageia o médico especialista em doenças infecciosas e parasitárias, tais como dengue, febre amarela, hepatites e esquistossomose.

A importância dessa especialidade médica é reconhecida há muitos anos, desde o final do século 19, quando graves epidemias assolavam o Brasil.

Atualmente, as doenças infecciosas são uma das principais causas da grande afluência de pessoas aos prontos-socorros.

Origem do Dia do Médico Infectologista

A comemoração foi instituída em 2005 pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que escolheu essa data porque 11 de abril é o dia do nascimento de Emílio Ribas, um dos pioneiros da área no Brasil.

Emílio Ribas (1862-1925) foi um renomado médico que se destacou no combate à febre amarela. Além de estudar e executar diversas experiências sobre doenças infecciosas, durante quase duas décadas foi diretor do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.

Através do seu trabalho, esse sanitarista brasileiro conseguiu provar que a transmissão da febre amarela dava-se através da picada do Aedes Aegypti; é que todos achavam que a transmissão era feita entre pessoas.

Foi, então, que Emílio Ribas deixou que o mosquito contaminado o picasse com o objetivo de corroborar a sua suspeita.

Emílio Ribas, um dos pais do sanitarismo brasileiro (Foto: Reprodução)
Emílio Ribas, um dos pais do sanitarismo brasileiro (Foto: Reprodução)

CAMPANHA DE MOBILIZAÇÃO PARA VACINAÇÃO CONTRA HPV

A Secretaria Municipal de Saúde deu início, na última quinta-feira (4/4/24), na Casa da Juventude do Centro, da Secretaria Municipal da Juventude, a uma campanha de mobilização para reforçar a vacinação – agora em dose única – contra o vírus HPV, causador do câncer de colo do útero e de pênis, entre outros tipos da doença. As organizações Mundial e Pan-Americana da Saúde comprovaram que uma dose da vacina HPV quadrivalente pode ser tão benéfica quanto duas ou três doses em áreas com alta cobertura vacinal. Seguindo orientação do Ministério da Saúde, o município do Rio passa a aplicar o imunizante em dose única em meninos e meninas de 9 a 19 anos.

– O objetivo dessa campanha é ampliar a cobertura vacinal contra o vírus do HPV e vacinar o maior número de pessoas nessa faixa etária. É uma vacina que protege contra vários tipos de câncer, mas principalmente contra o câncer de colo de útero, mais prevalente nas mulheres. O HPV ainda é uma das doenças que mais mata no município do Rio de Janeiro. Cerca de 700 mulheres por ano têm câncer de colo do útero na nossa cidade, que pode ser evitável com a vacinação. Vários países já erradicaram o HPV e aqui no Brasil também é possível fazer isso – explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

De acordo com estudos recentes, a vacinação pode reduzir em até 87% as taxas de câncer de colo do útero. Nos últimos 10 anos, mais de 815 mil pessoas tomaram pelo menos a primeira dose da vacina na cidade, no entanto, atingir a meta de 80% de cobertura ainda é um desafio. No município do Rio, 74% das meninas tomaram ao menos uma dose da vacina e apenas 48% dos meninos foram vacinados. Além do benefício individual para a saúde, a vacinação contra o HPV também reduz o impacto social e econômico dos tratamentos de câncer e outras complicações relacionadas ao vírus. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 17 mil novos casos de câncer de colo do útero são diagnosticados por ano no país, com 7 mil óbitos anuais.

– Nós temos, na cidade do Rio, quase meio milhão de jovens na faixa etária para se vacinar, até os 19 anos, e nos equipamentos da Secretaria de Juventude circulam quase cinco mil jovens todos os meses. Então, é uma campanha que vem em um bom momento. A gente quer que o jovem entenda, de uma vez por todas, que só a vacina pode salvar vidas. Estaremos como parceiros da Secretaria de Saúde em todos os nossos equipamentos, fortalecendo a campanha, engajando os jovens para que eles se vacinem e para que se protejam – disse o secretário municipal da Juventude, Salvino Oliveira.

A neoplasia de colo de útero é o quarto tipo de câncer que mais atinge mulheres no mundo. Desde 2014, a vacina HPV quadrivalente é oferecida gratuitamente pelo SUS para adolescentes até 19 anos. O imunizante trabalha na prevenção de lesões genitais pré-cancerosas de colo de útero e contra as verrugas genitais em mulheres e homens, estimulando o organismo a produzir anticorpos que vão agir contra o vírus, transmitido durante a relação sexual. A indicação, portanto, é que a aplicação da vacina seja anterior ao início da vida sexual, antes do possível contato com o vírus, por isso a faixa etária adotada pelo Programa Nacional de Imunizações. O HPV também pode causar câncer de pênis, ânus, vulva, vagina, boca e garganta.

A vacina HPV quadrivalente está disponível em todas as 238 clínicas da família e centros municipais de saúde espalhados por toda a cidade, além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h; e do Super Centro Carioca de Vacinação, unidade Campo Grande, localizado no ParkShoppingCampoGrande, que também funciona todos os dias, de acordo com o horário de funcionamento do centro comercial; e nos dois Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para indicações especiais. Ao se dirigir aos postos, os responsáveis devem levar a caderneta ou comprovante de vacinação da criança e do adolescente sempre que disponível e um documento de identificação.

GRUPO DE TABAGISMO – CFOE

No dia 09/04/2024 pela manhã, tivemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, o grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). A reunião foi sobre a manutenção com apoio terapêutico e auriculoterapia, uma roda de conversa sobre os benefícios de parar de fumar.

O objetivo é reforçar a conquista de parar de fumar, aquisição de hábitos saudáveis e mais qualidade de vida. Auriculoterapia com recurso de enfrentamento da fissura e compulsão pelo cigarro.

Os responsáveis pelo grupo foram a psicóloga Marcia Barros e o fisioterapeuta Julio Nascimento, da equipe de multiprofissionais da unidade.