Grupo de Tabagismo CFOE

No dia 07/05/2024, pela manhã, tivemos o grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. A psicóloga Marcia Barros utilizou a sala de tutoria da estação OTICS Padre Miguel para o encontro. O assunto debatido com os participantes foi “Os primeiros dias sem fumar”, aprender a lidar com os primeiros dias sem o cigarro e com a síndrome da abstinência.

O objetivo é superar o estresse, pensar construtivamente e reforçar a motivação para parar de fumar. Exercícios de relacionamento para lidar com a fissura e troca de experiências.

07/05 – Dia Internacional da Luta contra a Endometriose

No dia 7 de maio se comemora o ‘Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose’, uma doença que acomete 1 em cada 10 mulheres, segundo o Ministério da Saúde. Por este motivo, os ginecologistas, Gustavo Rodrigues Eduardo Loyola Villas Boas, explicaram os sintomas e as dificuldades dessa doença silenciosa e tão dolorosa para as mulheres.

Como a endometriose é uma doença silenciosa, é essencial diferenciar sintomas normais durante o período menstrual dos sintomas que podem indicar a presença da doença. Uma cólica leve é algo normal durante o período, mas se a dor não passar, mesmo com medicação, e começar a se intensificar, é importante buscar ajuda médica.

Sintomas

  • Dor durante as relações sexuais
  • Dor para evacuar ou urinar durante o período menstrual
  • Sangramentos na unira ou fezes
  • Cólica intensa, que não passa com medicação
  • Dores fortes na lombar, região pélvica e pernas
  • Diarreia, náuseas, prisão de ventre ou inchaço durante a menstruação
  • Dificuldade para engravidar

Exames e diagnóstico

O Gustavo informou que a melhor forma de conseguir um diagnóstico da doença é através do exame de ressonância nuclear magnéticaAlém de, também, realizar os exames clínicos físicos, de toque, e manter uma boa comunicação com a paciente, para entender quais são os sintomas e encaminha-la para o tratamento mais adequado.

“É recorrente no consultório que as pacientes tenham pelo menos de 6 a 9 anos para conseguir este diagnóstico, coisa que uma conversa ou um exame clínico pode antecipar bem e, assim, ter um controle precoce da doença para que a paciente não evolua para uma forma mais grave.”, disse o médico.

O especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, também acrescentou que não existem tipos diferentes de endometriose, mas sim diferentes estágios da doença, como leve e profunda, além de uma variação de locais atingidos por estes “focos do endométrio” fora do útero, ou seja, quais órgãos estão sendo atingidos.

Dor não é normal

Muito se fala sobre a demora do diagnóstico da endometriose e isso acontece por diversos fatores. Apesar de ser uma doença comum entre as mulheres, segundo o ginecologista e especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, um dos motivos por este atraso é o fato de a paciente ir poucas vezes ao médico, a falta de acesso para realizar exames de imagem e a normalização da dor.

A paciente não pode aceitar que a dor é normal, principalmente aquela que precisa ir ao pronto-socorro. Se ela tem dor que um analgésico não melhora, que causa dor para evacuar e diarreia no período menstrual, ela precisa buscar um especialista.”, disse Eduardo.

Infertilidade

O mês de maio é também o mês das mães e uma das consequências causadas pela endometriose é a infertilidade. Segundo o ginecologista Gustavo Rodrigues50% dos casais que sofrem com a dificuldade para engravidar possuem como causa principal deste problema a endometriose. Porém, o médico ressaltou que a gravidez é possível sim, mesmo com a doença, o que precisa ser feito é uma avaliação para entender qual a melhor forma de realizá-la, já que cada caso é único.

“Pacientes com endometriose podem engravidar, isso depende do grau e da extensão da doença, mas se for uma doença inicial, bem controlada e pouco inflamada, a mulher pode engravidar sim.”, complementou o ginecologista Eduardo Loyola.

Cura e tratamentos

O ginecologista, Eduardo Loyola, reforça que o tratamento é mais direcionado aos sintomas da doença, pois “não existe medicação que irá acabar com a endometriose”. O ideal é focar na alimentaçãonutrição, e exercício físico, já a medicação utilizada é para diminuir os sintomas, mas não a doença em si.

Como quanto mais a mulher menstrua, mais o quadro da doença avança, é importante buscar formas de impedir este processo e não gerar mais danos ao útero com o auxílio de anticoncepcionaisDIU remédios hormonais e, em casos mais graves, da cirurgia.

De acordo com Gustavo, a cura completa da endometriose é algo difícil de dizer. Porém, em casos mais graves, há a indicação de uma cirurgia, que, quando bem feita, pode reduzir significativamente todos os sintomas da doença, permitindo até a possibilidade de uma gestação

A indicação cirúrgica da paciente ocorre com a avaliação de, pelo menos, três situações:

  1. Lesão causada pela endometriose presente em algum órgão, comprometendo assim a sua função, como é o caso dos rins e intestino
  2. Dor intratável, ou seja, que não está sendo solucionada por meio de medicação e outros tratamentos
  3. Infertilidade, quando o quadro mais avançado da doença impede totalmente a gravidez

“Dizer não só para aquelas que são mães ou que vão ser mães, que a endometriose é uma doença que atrapalha muito a qualidade de vida da mulher e que ela não deve aceitar o sofrimento da dor neste momento e que deve sempre lutar para que essa doença não arrase com a sua vida de maternidade e também a sua vida amorosa.”, concluiu o Dr. Gustavo.

Fonte: Dia Internacional da Luta contra a Endometriose: conheça os sintomas e os tratamentos da doença | Responsabilidade Social | Rede Globo

07/05 – Dia do Oftalmologista

O Dia do Oftalmologista é comemorado anualmente em 7 de Maio.

A data homenageia o profissional responsável pelo estudo, cuidado e prevenção de doenças ligadas ao sistema ocular. Em outras palavras, é o médico especialista na visão humana!

A história do Dia do Oftalmologista começou com a fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, em 7 de Maio de 1930. Em 1968, a data foi oficializada no estado de São Paulo pelo deputado e oftalmologista Antônio Salim Curiati. No entanto, apenas em 1986, o Ministro da Saúde Seigo Tsuzuki instituiu o dia 7 de Maio como Dia Nacional do Oftalmologista a nível nacional, através da portaria nº 398.

Para exercer a profissão, o oftalmologista deve concluir o curso de ensino superior em medicina e se especializar na área de oftalmologia. Os oftalmologistas podem trabalhar tanto em clínicas privadas especializadas na visão humana ou em hospitais e clínicas públicas.

É muito importante ir ao Oftalmologista regularmente, fazer um check up dos olhos, para fazer a prevenção do Glaucoma, Catarata, Retinopatia Diabética que são algumas das doenças capazes de levar a cegueira sem que o paciente perceba e que podem ser evitadas se realizado os exames de rotina.

Dr Vitor Paulo Colmanetti, médico oftalmologista, que atende na Policlínica no bairro Parque Imperial, em Monte Mor, reforça a necessidade de uma prevenção, procurar anualmente um oftalmologista e conferir a saúde da visão. Hoje há muitos recursos para tratar os problemas já existentes também.

Nos esclarece que “Através da tecnologia e pesquisas na área, tivemos grande avanço na medicina oftálmica. Uma cirurgia de catarata que há alguns anos eram necessárias 3 horas de procedimento, hoje em 5 minutos, é realizada. Sem falar na recuperação que antes precisávamos de trinta dias, atualmente em uma semana o paciente já pode voltar a sua rotina.”  Acrescenta ainda: “ Toda tecnologia desenvolvida e descobertas tecnológicas, só é possível através da visão. E a devolutiva é que a tecnologia tem favorecido a cada dia as pesquisas e o crescimento das soluções para as questões da saúde dos olhos.”
Procure o atendimento no Posto de Atendimento mais próximo da sua casa e receba mais orientações.

Fonte: Dia 07 de maio – Dia do Oftalmologista (montemor.sp.gov.br)

Reunião de Apresentação do PET Saúde CFOE

Na data de 06/05/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos uma reunião para apresentação e alinhamento do programa PET Saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O encontro serviu para apresentar as biólogas Carla Soares e Alexandra de Faria, respectivamente coordenadora e tutora do PET Saúde Equidade.

Além da apresentação das profissionais, o objetivo do encontro foi o planejamento da proposta de trabalho do programa para as preceptoras do PET – Equidade grupo IV. Participaram também da reunião, as profissionais Marcia Barros (psicóloga) e Viviane Lemos (enfermeira) da Clínica da Família Olímpia Esteves.

Reunião de Equipe SRT Barão de Piraquara – CAPS NEUSA

Na manhã do dia 03/05/2024, no auditório da estação OTICS Padre Miguel, tivemos a reunião do seguimento de residência terapêutica (SRT) para alinhamento das práticas cotidianas de cuidado no serviço terapêutico da equipe Barão de Piraquara, vincula ao CAPS Neusa Santos.

O objetivo é promover integração da equipe e estabelecer novas metas e diretrizes para o trabalho a partir da mudança na configuração de parte significativa da equipe no mês de abril de 2024.

 

Grupo de Adolescentes CFOE – Divergentes

Na tarde do dia 02/05/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o grupo de adolescentes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O tema abordado pela psicóloga Marcia Barros (eMulti) foi “Transtorno de estresse pós-traumático”. Esta atividade teve a colaboração da agente comunitária de saúde Flávia Garcia.

O objetivo do encontro foi oferecer um dispositivo de promoção de saúde e terapêutico para adolescentes. Favorecer a formação de uma rede solidária.

Hormonização – CAP 5.1

Na tarde do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 ministrou uma reunião com médicos da área para falar sobre Hormonização da população Trans, Travestis e Não Binários.

O Objetivo é fortalecer a política de atenção integral à saúde da população LGBT.

 

II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade
Diretoria de Comunicação da UERJ

‌O evento terá a apresentação de Sara York (Uerj) e contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Defensoria Pública, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da Secretaria de Estado de Saúde e da Prefeitura do Rio de Janeiro, além de pesquisadores, profissionais de saúde e movimentos sociais.

‌As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo formulário eletrônico.

‌O seminário vai receber doações de alimentos para instituições que assistem pessoas trans.

‌Confira a programação completa:

8/5

‌8h às 8h30 – Credenciamento

‌8h30 às 9h30 – Mesa de abertura, com a Reitoria da Uerj, a secretária estadual de Saúde Karen Santo Athie, Dani Balbi (Alerj), Ernani Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde), Flavio Ribeiro (PPC), Hélder Moreira (Defensoria Pública) e Rogerio Bosignoli (UDA Endocrinologia Uerj)

‌9h30 às 11h30 – Roda de conversa Kamila Faião

‌“Desafios da política de inclusão”, com a vereadora Benny Brioli, Ernane Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde) e Vivian Borgert (Prefeitura do Rio de Janeiro)

‌13h30 às 15h – Mesa-redonda Alessandra Makkeda

‌“Integridade no cuidado em Saúde”, com Ursula Viana (UFF/Uerj), Leonardo Peçanha (Fiocruz/Uerj), Rodrigo Dornelas (UFRJ/Uerj) e Michelle Balarini (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de conversa João Nery

‌“Parentalidade trans”, com Camila Iung (Maternidade Maria Amélia de Holanda/Uerj), Bruna Lugato (OAB-RJ/ABA), com o doula e educador parental Dhiego Monteiro (Roda de Famílias LGBTQIAP-RJ)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

9/5

‌9h às 10h30 – Mesa Shelida Ayana

‌“Infância e Adolescência Trans”, com Daniel Gilban (Uerj), Heloene Ferreira (Uerj), Clarice de Medeiros (Uerj), Patricia Oliveira (Uerj) e Tamires Marinho (Uerj)

‌10h30 às 11h30 – “Uso do ChatGPT em Saúde”, com Carlos Alberto de Oliveira (Uerj) e Maurílio Torres (Uerj)

‌13h30 às 15h – Mesa Demétrio Campos

‌“Interseccionalidades – desafios na Assistência”, com Aureliano Junior (UFRRJ), Beatriz Dornelas (OAB-RJ/ABA), Joel Filho (OAB-RJ), Carolina Cunha (Uerj), Guilherme Almeida (UFRJ) e Márcia Brasil (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de Conversa Fran Demétrio

‌“Promoção de ambientes inclusivos e seguros”, com Indianarae Siqueira (Grupo Transrevolução/RebracaLGBTQIAPN+), Joyce Alves (UFRRJ), Gab Van (Fonatrans/Liga João Nery), Amiel Vieira (Intersexo Brasil/Revista Fórum) e Jimena de Garay Hernández (Uerj)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

Fonte: II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade – UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Reunião de Fluxo de Trabalho – CFOE

Na manhã do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a gerente da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) Mariana Quindeler, realizou uma reunião de ajustes e alinhamentos dos fluxos com os agentes comunitários de saúde.

Grupo de Tabagismo CFOE – Sessão I

Na manhã do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos a primeira sessão do novo grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O tema da reunião foi sobre deixar de fumar sem mistérios e entender os tipos de dependência e identificar o mais prevalente em cada participante.

O objetivo do evento é propôr métodos de cessação do tabagismo e reforçar a motivação de cada participante em deixar o vício. Participaram do evento as profissionais Marcia Barros (psicóloga), Patrícia Vianna (dentista) e Carolina Cardoso (ACS).

26/4 – Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial

A data, instituída pela Lei nº 10.439/2002, tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

A hipertensão é caracterizada pela elevação sustentada dos níveis de pressão arterial, acima de 140×90 mmHg (milímetro de mercúrio), popularmente conhecida como 14/9 – o primeiro número se refere à pressão máxima ou sistólica, que corresponde à contração do coração; o segundo, à pressão do movimento de diástole, quando o coração relaxa.

A hipertensão arterial pode ser primária, quando geneticamente determinada ou secundária, quando decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. É fundamental diagnosticar a origem do problema, para que seja introduzido o tratamento adequado.

Sintomas:

Tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão podem ser os sinais de alerta, entretanto, a hipertensão geralmente é silenciosa, sendo importante medir regularmente a pressão arterial.

Principais causas:

Obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. O sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da doença. O consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão.

Tratamento e cuidados após o diagnóstico:

A hipertensão, na grande maioria dos casos, não tem cura, mas pode ser controlada. Nem sempre o tratamento significa o uso de medicamentos, sendo imprescindível a adoção de um estilo de vida mais saudável, com mudança de hábitos alimentares, redução no consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderar o consumo de álcool, entre outros.

Complicações:

As principais complicações da hipertensão são derrame cerebral, também conhecido como AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento da hipertensão, de forma continua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.

Prevenção e controle:

– manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
– não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
– praticar atividade física regular;
– aproveitar momentos de lazer;
– abandonar o fumo;
– moderar o consumo de álcool;
– evitar alimentos gordurosos;
– controlar o diabetes.


Fontes
:

Ministério da Saúde. Hipertensão: vida saudável o melhor remédio
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas
Sociedade Brasileira de Cardiologia