Aula Externa sobre Populações em Situação de Rua – Universidade Castelo Branco (UCB)

Na tarde do dia 28/08/2024, recebemos em nosso auditório, alunos do segundo período de medicina da Universidade Castelo Branco (UCB). O professor Victor Costa ministrou a aula sob o tema “Saúde da População Vulnerável”.

O objetivo é apresentar e discutir o tema com os alunos. A atividade integra a disciplina de Saúde e Comunidade 2, que inclui em sua ementa a obrigatoriedade de abordar políticas de saúde para populações vulneráveis, entre elas as que vivem em situação de rua. A aula foi conduzida pelo professor Victor Costa, que ressaltou a importância dessa experiência prática para os futuros médicos. “Apresentar um programa tão revolucionário e abrangente como este é essencial para a formação dos nossos alunos, pois amplia a compreensão sobre a saúde pública e o cuidado integral das populações vulneráveis,” afirma o professor.

Treinamento para Acompanhamento de Casos de Sífilis

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o treinamento de profissionais médicos e enfermeiros para melhor acompanhamento dos casos sífilis e alcance das metas dos indicadores.

Dentre os assuntos abordados estão manejo da sífilis adquirida e da sífilis gestacional (diagnóstico, tratamento e segmento pós terapêutico), registro de informações no prontuário eletrônico, indicados sífilis na gestação, variável 1 e análise do indicador.

Grupo de Gestantes CFOE – Abordando a temática do “Agosto Dourado” em incentivo ao Aleitamento Materno

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos o grupo de gestantes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para uma palestra sobre a importância ao aleitamento materno. Participaram do evento as profissionais da unidade Nathália Bazoli (Enfermeira), Tatiane Abreu (Fonoaudióloga), Júlia Fonseca (Profissional de Educação Física), Flavia Seda (Nutricionista), Jéssica Cura (Assistente Social) e Tatiane Costa (Agente Comunitária de Saúde).

 

 

 

 

 

Em comemoração ao Agosto Dourado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a campanha de conscientização sobre o aleitamento materno e reafirma a importância das iniciativas em prol do incentivo à amamentação, conforme indicação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O mês foi batizado com este nome em função da cor dourada, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. No Brasil a campanha de Agosto Dourado é instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017.

A hora de ouro é a primeira hora após o nascimento, que potencializa o sucesso do aleitamento para a mãe e o bebê. O contato entre eles imediatamente após o parto promove a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajuda o bebê nesta transição do útero para o mundo. Esse é o momento preferencial para que o recém-nascido receba sua primeira alimentação, o leite materno.

A OMS orienta que os bebês recebam apenas leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos saudáveis, de acordo com a orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais.

Entretanto, mesmo diante de tantos benefícios e amplos estudos e debates, barreiras como o desconhecimento de profissionais, que não promovem o aleitamento materno, crenças populares não comprovadas cientificamente, dificuldades enfrentadas pela lactante, entre outros fatores, podem resultar no desmame precoce de bebês.

Nesse sentido, a ANS busca esclarecer alguns Mitos e Verdades sobre a amamentação.

Amamentação é um ato íntimo e deve ser feito apenas em lugares reservados?

Mito! A amamentação não é um ato íntimo e a mãe não precisa se privar desse momento: pode ser feita em qualquer lugar, a hora que quiser, pelo tempo que for necessário, sem que a mãe passe por qualquer tipo de constrangimento.

O leite materno é um superalimento?

Verdade! Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças, tais como diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas. A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento dos ossos e músculos da face da criança, incluindo dentição, fala e respiração.

Muitas mulheres, especialmente as mães de primeira viagem, já ouviram a frase “seu leite é fraco”. Isso é verdade?

Mito! Não há leite materno fraco. É importante ressaltar que o leite materno contém todos os nutrientes de que a criança necessita, sendo o alimento ideal e exclusivo até o sexto mês de vida e recomendado até os dois anos ou mais. A ideia do leite fraco, ainda nos dias de hoje, continua sendo uma das principais causas da complementação precoce.

A amamentação é uma grande aliada para a saúde do bebê?

Verdade! O colostro é o primeiro leite que a mulher produz quando começa a amamentar. É altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade, pode fazer toda a diferença no estômago do bebê. Ainda combate infecções, ajuda no sistema imunológico, contribui para o funcionamento do intestino do bebê e previne contra a icterícia (condição que ocorre quando as células vermelhas do sangue quebram, levando o bebê a produzir bilirrubina, substância amarelo-alaranjada de difícil eliminação, pois seu fígado não está totalmente desenvolvido). O colostro contém milhares de anticorpos e funciona como a “primeira vacina do bebê”, com repercussões para a vida toda.

Amamentar dói?

Mito! Amamentar não dói. É esperado que a mulher sinta certa sensibilidade no início, mas nada que a impeça de amamentar. Se ocorrer uma dor insuportável, rachaduras nos mamilos ou feridas, ela deve procurar um banco de leite humano em sua cidade ou serviço de saúde especializado em aleitamento materno para ajustar a pega do bebê, avaliar a língua e as técnicas de amamentação. Se estiver tudo certo, essa sensibilidade passa nos primeiros dias. Caso sinta qualquer desconforto, a mulher não deve hesitar em procurar ajuda especializada o mais rápido possível.

Amamentar tem efeitos contraceptivos?

Verdade! Sim, mas é temporário e a mãe precisa estar com o aleitamento exclusivo, sem mamadeira ou fórmula. Esse efeito ocorre pelo alto índice de prolactina (hormônio que estimula a produção do leite), fazendo com que a mulher não ovule e nem menstrue. A mulher que amamenta pode voltar a menstruar de dois meses a um ano após o parto.

Amamentar emagrece?

Mito!  Amamentar pode queimar entre 500 e 700 calorias extras por dia. Apesar de ser uma quantidade expressiva, isso não significa que apenas amamentar ajudará a retornar ao peso anterior à gravidez.

A alimentação da mulher realmente influencia na qualidade do leite?
Verdade! A alimentação da mãe durante a amamentação deve conter alimentos in natura ou minimamente processados. No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carnes e ovos, ou seja, comer comida de verdade! Se a mãe tem uma alimentação saudável vai ajudar também na hora da introdução alimentar do bebê.

A prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Mito! A prótese, em si, não impede a amamentação por não alterar a glândula responsável pela produção do leite. O problema pode ocorrer no tipo de cirurgia escolhida, que envolve o local do corte e a região onde o implante é colocado.

Fonte: Agosto Dourado: ANS apoia a campanha de incentivo ao leite materno — Agência Nacional de Saúde Suplementar (www.gov.br)

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Sexto Dia

No dia 22/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o sexto dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Thiago Roselet, Isabel Teixeira, Cheyenni Ferreira, Camila Masioli, Sonia Botelho, Silvana Oliveira e Alexandre Santoni.

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Quinto Dia

No dia 21/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o quinto dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Tarcilio Brito, Isabella Brito, Flavia Mello, Luiz Guilherme Leal e Manuela Manhães.

Supervisão de Eixo – CAPS Neusa Santos Souza

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 21/08/2024, o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebeu Marina Bistriche Giuntini (coordenadora técnica do CAPS Neusa Santos Souza) para discussão de casos de pessoas com grave sofrimento psíquico, com atores da rede intersetorial.

O encontro serviu para articulação de ações na rede intersetorial para cuidado compartilhado de pessoas com grave sofrimento psíquico.

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Quarto Dia

No dia 20/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o quarto dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Freddy Camacho, Tatiane Almeida, Thiago Philipe, Natalia Miranda e Helidiane Felipe.

Agosto Branco 2024 – Prevenção do Câncer de Pulmão

UTILIDADE PÚBLICA:

Agosto Branco é uma campanha de conscientização dedicada à prevenção do câncer de pulmão, uma das principais causas de morte por câncer no Brasil e no mundo. A iniciativa visa promover a educação sobre fatores de risco, a importância do diagnóstico precoce e as estratégias de prevenção.

O que é o Câncer de Pulmão?

O câncer de pulmão é uma doença maligna que se origina nos tecidos do pulmão, geralmente nas células que revestem as vias aéreas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é responsável por cerca de 18% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma taxa de mortalidade particularmente alta devido ao diagnóstico frequentemente tardio (INCA, 2022).

Principais Fatores de Risco

Entre os principais fatores de risco para o câncer de pulmão, o tabagismo é o mais significativo. Estudos demonstram que fumantes têm um risco aproximadamente 20 vezes maior de desenvolver a doença em comparação com não-fumantes (American Cancer Society, 2023). Além do tabaco, a exposição a substâncias carcinogênicas, como o amianto e poluentes atmosféricos, também está associada ao aumento do risco (Hirsch et al., 2017).

Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce é crucial para melhorar as chances de tratamento bem-sucedido. A tomografia computadorizada de baixa dose (TCLD) tem se mostrado eficaz na detecção precoce de câncer de pulmão em populações de alto risco, como fumantes e ex-fumantes (National Lung Screening Trial Research Team, 2011). A detecção precoce pode levar a uma intervenção mais eficaz e a uma melhor taxa de sobrevida.

Epidemiologia do Câncer de Pulmão no Brasil

A epidemiologia do câncer de pulmão no Brasil reflete um panorama alarmante. De acordo com o Atlas Global de Câncer 2020, o Brasil apresenta uma alta incidência e mortalidade por câncer de pulmão, com uma estimativa de 31.270 novos casos em 2023 e uma taxa de mortalidade de 27,3 por 100.000 habitantes (Bray et al., 2020). A prevalência é particularmente alta entre homens, refletindo os padrões históricos de tabagismo.

A Importância da Campanha Agosto Branco

A campanha Agosto Branco visa, portanto, aumentar a conscientização sobre a importância da cessação do tabagismo, promover a realização de exames de rastreamento e incentivar hábitos saudáveis. A educação contínua e a implementação de políticas públicas de controle do tabaco são essenciais para reduzir a carga do câncer de pulmão e melhorar a saúde pública no Brasil.


Referências:

– INCA, 2022. Estimativa 2023: Incidência de Câncer no Brasil. Instituto Nacional de Câncer.

– American Cancer Society, 2023. Lung Cancer Risk Factors.

– Hirsch, F. R., et al.  Lung cancer epidemiology, risk factors, and prevention. Radiology. 2017

– National Lung Screening Trial Research Team). Reduced lung-cancer mortality with low-dose computed tomography screening. New England Journal of Medicine. 2011

– Bray, F., et al. Global cancer statistics 2020: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: A Cancer Journal for Clinicians, 2020

Mutirão de Regulação CAP 5.1 – Terceiro Dia

Na tarde do dia 19/08/2024, recebemos no laboratório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Thalita Schetine médica do NIR e Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 para o terceiro dia do mutirão de regulação.

O objetivo é reduzir as filas com disponibilidade de vagas em tela, qualificação das filas da AP e do município do Rio de Janeiro. Participaram neste dia Alessandro Nogueira, Thais Martins, Juliana Moura.