DIA MUNDIAL DE COMBATE A LER/DORT

Depois de longas horas de trabalho ou exposição a fatores inadequados nos aspectos organizacionais e ergonômicos da atividade em si, pode surgir aquele desconforto nas mãos ou em outra parte do corpo, às vezes com formigamento e até fraqueza e incapacidade de segurar determinados objetos. Embora em um primeiro momento esses sintomas pareçam inofensivos, eles podem indicar síndromes clínicas, conhecidas como lesões por esforço repetitivo (LER) ou distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort).

Em busca de conscientizar sobre a LER/Dort, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o dia internacional de combate a estas síndromes. Neste 28 de fevereiro, o Ministério da Saúde alerta sobre os sintomas, as causas e os tratamentos disponibilizados na rede pública.

O que são essas lesões?

A LER/Dort são estabelecidas pelo Guia de Vigilância em Saúde como síndromes clínicas que afetam o sistema musculoesquelético e nervoso do paciente. Elas podem ser causadas, mantidas ou agravadas pelo trabalho e atingem diversas categorias profissionais.

 

Quais são os fatores de risco à LER/Dort?

Diversas características podem tornar um ambiente propício ao desenvolvimento destas lesões, desde aspectos cognitivos, sensoriais, biomecânicos e afetivos. As síndromes podem estar associadas a movimentos repetitivos, sem pausas para recuperação; exposição a vibrações; posturas estáticas ou inadequadas no trabalho; mobiliários não ergonômicos; temperaturas extremas; ruídos elevados; carga e ritmo de trabalho acelerado; pressão por metas; horas extras excessivas; sobrecarga de peso; exigências cognitivas; ritmo de trabalho; ambiente social e técnico do trabalho, entre outros.

Os fatores de risco para a ocorrência de LER/Dort devem ser analisados de forma integrada, mas algumas ocupações estão mais propensas a sofrer estas lesões. No Brasil, de 2006 a 2022, o maior número de notificações da síndrome, de acordo com os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), foi entre trabalhadores de serviço doméstico, seguido de alimentadores de linha de produção e operadores de máquinas a vapor e utilidades.

Confira algumas profissões mais comumente relacionadas às lesões:

  • Trabalhadores de teleatendimento;
  • Operadores de caixas;
  • Digitadores;
  • Escriturários;
  • Montadores de pequenas peças e componentes;
  • Trabalhadores de confecção de calçados;
  • Costureiros;
  • Telefonistas;
  • Passadeiras;
  • Cozinheiros e auxiliares de cozinha;
  • Trabalhadores de limpeza;
  • Auxiliares de odontologia;
  • Cortadores de cana;
  • Profissionais de controle de qualidade;
  • Operadores de máquinas e de terminais de computador;
  • Auxiliares e técnicos administrativos;
  • Auxiliares de contabilidade;
  • Pedreiros;
  • Secretários;
  • Copeiros;
  • Eletricistas;
  • Bancários;
  • Trabalhadores da indústria; e
  • entre outras.

Como prevenir as lesões?

O melhor método é a avaliação e, quando necessário, a adequação nos ambientes e processos organizacionais de trabalho e atividades que podem desencadear a LER/Dort. Uma das formas utilizadas para avaliar esses ambientes é a Inspeção Sanitária em Saúde do Trabalhador, realizada pelas equipes de Vigilância em Saúde do Trabalhador.

Também é possível adotar programas de atividades físicas orientadas, como exercícios de alongamentos localizados e de grandes segmentos do corpo, fortalecimento muscular localizado e atividade aeróbica, por exemplo. As atividades também podem ser realizadas nos ambientes de trabalho, por meio da cinesioterapia laboral, com mecanismos de antecipação ou de compensação que se adaptem às atividades realizadas pelos colaboradores.

Orientações específicas também podem ser dadas por profissionais habilitados que conheçam as condições dos ambientes e do processo de trabalho que cada paciente está inserido.

Como identificar LER/Dort?

As principais queixas relacionadas são dor localizada, irradiada ou generalizada; desconforto; fadiga e sensação de peso, principalmente em membros superiores e coluna vertebral. Também podem ocorrer dor crônica; parestesia (formigamento); fadiga e enrijecimento muscular; edema; choque; inflamação articular; perda de força muscular, da firmeza das mãos e da sensibilidade; tenossinovites (processo inflamatório de tendões), sinovites (processo inflamatório de tecidos ou articulações) e compressões.

As complicações destas síndromes clínicas envolvem a incapacidade temporária parcial para o trabalho e a incapacidade permanente parcial ou total, podendo levar à perda precoce da capacidade para o trabalho e ao afastamento por período prolongado. Por isso, a principal orientação é buscar atendimento ao primeiro sinal de desconforto.

Como é feito o tratamento da LER/Dort?

O tratamento pode ser realizado por uma equipe interdisciplinar, envolvendo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros, assistentes sociais, educadores físicos, médicos, psicólogos, além de profissionais de terapias complementares e terapeuta corporal, com domínio de técnicas diversificadas para se obter efetividade.

O atendimento clínico da Unidade de Saúde de Atenção Básica pode acompanhar os primeiros sintomas e os casos de baixa complexidade e, caso o médico da UBS tenha dúvidas relacionadas ao quadro clínico, ele encaminhará o paciente ao especialista, de acordo com a Rede de Atenção à Saúde disponível no município.

No entanto, com relativa frequência, os pacientes com LER/Dort procuram a Rede de Urgência/Emergência e Pronto-Atendimento em crises de dor, devido ao agravamento da síndrome clínica. O paciente com diferente grau de evolução pode apresentar dores que atingem um ou dois membros superiores, de forte intensidade. Após a assistência inicial no pronto-atendimento, o paciente deve ser encaminhado para a investigação e os procedimentos adequados na Rede de Atenção Básica.

Quais intervenções são feitas no SUS?

No Sistema Único de Saúde o profissional avaliará, de acordo com cada caso, o tratamento adequado. Uma das medidas eficazes a longo prazo são as atividades em grupo com os pacientes. Os encontros tem caráter terapêutico educativo, com proposta de reflexão do processo de adoecimento, discussão sobre dúvidas e compartilhamento das dificuldades enfrentadas no diagnóstico e no tratamento, além dos limites de cada paciente.

As vivências do grupo permitem ao trabalhador transformar as percepções individuais em noções coletivas e auxilia o estabelecimento de relações do seu próprio adoecimento com o processo de trabalho, de forma a auxiliar a consciência crítica e a adoção de posturas que transformam o ambiente de trabalho e a realidade social.

No SUS, também há a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), composta pela atenção primária à saúde, os serviços de média e alta complexidade, os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e a Vigilância em Saúde, dentre outros, que realizam ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador, de acordo com suas especificidades e a partir do conhecimento do território de abrangência.

Atualmente, o sistema conta com 217 Cerest (190 regionais ou municipais e 27 estaduais ou distrital) que desempenham importante papel para prevenção e orientação nos casos de LER/Dort, com suporte técnico e especializado aos demais pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS para o desenvolvimento das ações de saúde do trabalhador.

As equipes realizam atividades de educação em saúde com trabalhadores diagnosticados, acompanham os pacientes na rede de atenção à saúde e notificam os casos no Sinan, além de emitirem a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT), caso o trabalhador seja segurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

Fonte: LER e Dort: complicações envolvem incapacidade temporária ou permanente para o trabalho — Ministério da Saúde (www.gov.br)

GRUPO CIRANDA DAS LETRINHAS – CFOE

Na manhã do dia 27/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o grupo “Ciranda das Letrinhas” com crianças de 03 a 05 anos. O objetivo é trabalhar as questões de alteração na fala e linguagem. Todo o trabalho é realizado pela fonoaudióloga Tathiane Azevedo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

Habilitação e reabilitação fonoaudilógica nas áreas de linguagem, motricidade orofacial, voz e audição.

São   procedimento que visa aplicar métodos, técnicas e/ou abordagens que recuperem ou melhorem a comunicação do paciente de acordo as suas limitações.

 Terapia fonoaudiológica (ou Fonoterapia) é constituída por uma série de ações que envolvem a seleção, a indicação e a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos terapêuticos, adequados e pertinentes às necessidades e características do paciente.

É indicada, por meio de avaliação específica, para habilitação ou reabilitação de casos de alterações:

  • Linguagem oral (ex.: atrasos) e
  • Escrita (ex.: Trocas de letras, dificuldade com a alfabetização, com a leitura e interpretação),
  • Voz (ex.: rouquidão, disfonia, alterações vocais decorrentes de uso profissional da voz),
  • Fluência da fala (ex.: gagueira e/ou fala rápida),
  • Articulação da fala (ex.: trocas na fala),
  • Função auditiva periférica (perda auditiva) ou central (processamento auditivo),
  • Sistema mio funcional orofacial e cervical e deglutição (ex.: problemas causados por uso prolongado de chupeta, mamadeira ou sucção digital, dificuldades na mastigação e deglutição, Alteração na posição dos dentes).

A Fonoaudiologia também tem a função de orientar pacientes, familiares, cuidadores e escolas, e aperfeiçoar a comunicação humana.

 

GRUPO DE TABAGISMO – CFOE

Na manhã do dia 27/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu o segundo encontro do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. O tema “Deixando de fumar sem mistérios”, foi ministrado por Patrícia Vianna, cirurgiã dentista da unidade.

O objetivo do encontro é dar orientações aos usuários de como lidar com os primeiros dias sem fumar, explicar o que é a síndrome da abstinência e os sintomas mais comuns, além de desenvolver habilidades para controlar seus sentimentos através do pensamento.

 

Quando uma pessoa acende um cigarro, apenas uma parte da fumaça é efetivamente tragada por ela. O resto é lançada no ambiente, tanto por meio da ponta acesa do cigarro quanto pelos pulmões. E isso afeta quem está no ambiente e não fuma, podendo levar a uma série de doenças. É isso o que chamamos de tabagismo passivo.

O fumante ativo é a pessoa que consume o tabaco, ou seja, aquela que traga a fumaça dos cigarros e demais produtos que levam nicotina em sua composição (tabagismo ativo). Já os fumantes passivos (tabagismo passivo) são as pessoas que estão próximas ao individuo que tem o hábito de fumar, mas não consomem o produto. Por exemplo, o garçom que trabalha em um bar e atende clientes fumantes, os colegas de trabalho de uma pessoa que fuma e a própria família do individuo. Ou seja, pessoas que convivem com ele no mesmo espaço em que se faz uso do tabaco.

REUNIÃO DOS AVSs – MUTIRÃO DE COMBATE A DENGUE

Na manhã do dia 23/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião com os Agentes de Vigilância em Saúde (AVS) da Clínica da Família Olímpia Esteves. O tema foi sobre organização das ações no combate as arboviroses.

Além de organizar as ações de combate, os agentes também elaboraram os relatórios da ação realizada no entorno da unidade Clínica da Família Olímpia Esteves.

FEVEREIRO ROXO – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LÚPUS, ALZHEIMER E FIBROMIALGIA

A campanha do Fevereiro Roxo é focada na conscientização sobre três doenças: o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. Atualmente, ainda não se tem uma cura para essas enfermidades.

• Lúpus
O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (Les) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.


• Fibromialgia
Já a Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.

• Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).
Procure orientação em uma Unidade de Saúde.

Grupo de Tabagismo – CFOE

Na manhã do dia 20/02/2024, a psicóloga Márcia Barros utilizou o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, para o primeiro encontro de 2024 do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O assunto abordado foi “Deixando de fumar sem mistérios”.

O objetivo do encontro é entender porquê se fuma e como isso afeta a saúde, além de reforçar a motivação para deixar de fumar.

O tabagismo é o ato de se consumir cigarros ou outros produtos que contenham tabaco, cuja droga ou princípio ativo é a nicotina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o tabagismo deve ser considerado uma pandemia, ou seja, uma epidemia generalizada, e como tal precisa ser combatido.

15 DE FEVEREIRO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA O CÂNCER INFANTIL

O dia 15 de fevereiro é internacionalmente conhecido como o dia para conscientizar sobre o câncer infantil e expressar apoio às crianças e adolescentes com câncer, aos sobreviventes e suas famílias. Essa data foi criada em 2002 pela Childhood Cancer International (CCI). Estatísticas mostram que a cada três minutos uma criança morre de câncer; a cada ano mais de 300.000 crianças e adolescentes são diagnosticados com câncer em todo o mundo; aproximadamente 8 em cada 10 crianças vivem em países de renda baixa onde a taxa de sobrevivência é de quase 20%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio da Iniciativa Global para o câncer na Infância, objetiva fazer com que esse tipo de câncer seja uma prioridade nacional e global, a fim de eliminar a dor e sofrimento das crianças que lutam contra a doença e alcançar, pelo menos, 60% de sobrevivência pra todas as que são diagnosticadas em todo mundo, até 2030. Isso representa aproximadamente o dobro da taxa de cura atual e poderá salvar a vida de mais de um milhão de crianças na próxima década.

Os tipos de câncer que mais atingem crianças e adolescentes são leucemias (câncer dos tecidos produtores de sangue), linfomas (câncer do sistema linfático) e tumores cerebrais.
Nos adultos, muitos cânceres são associados a questões ambientais, ocupacionais ou de estilo de vida, como dieta, álcool e tabagismo. Já as causas dos cânceres infantis ainda são desconhecidas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), crianças com os sintomas abaixo apresentam sinais de alerta para o câncer infantil e devem ser avaliadas por um médico:

– palidez, hematomas ou sangramento;
– caroços ou inchaços, especialmente se forem indolores, sem febre ou outros sinais de infecção;
– perda de peso inexplicada ou febre, tosse persistente ou falta de ar, suores noturnos;
– alterações nos olhos, como: pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
– inchaço abdominal;
– dores de cabeça, especialmente se for incomum, persistente ou grave, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
– dor em membros como braços ou pernas, ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção;
– fadiga, letargia ou mudanças no comportamento, como isolamento;
– tontura, perda do equilíbrio ou da coordenação.

Fonte: 15/02 – Dia Internacional do Câncer na Infância | Biblioteca Virtual em Saúde MS (saude.gov.br)

REUNIÃO DE EQUIPE – LUISA BARATA (CFOE)

Na tarde de 06/02/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião para apresentação da nova enfermeira Natalia Almeida da equipe Luisa Barata.

O objetivo do encontro foi para alinhar os processos de trabalho, verificar sobre possíveis pendências em relação ao acompanhamento dos pacientes da equipe e planejar futuras ações de cuidado.

PLANEJAMENTO DE COMBATE A ARBOVIROSE (DENGUE) – CFOE – 2ª PARTE

Na manhã do dia 06/02/2024, a enfermeira RT Lenir Marçal da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) realizou a segunda parte do treinamento de arbovirose (Dengue), no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, com os Agentes Comunitários de Saúde da unidade.

O objetivo é capacitar os ACSs para identificar sinais e sintomas da Dengue, diferenciar os sintomas entre Dengue e COVID, qualificar a escuta nos guichês, implementar organograma e vigilância do cuidado por equipe (Dengue), ampliação do olhar dentro do território de Olímpia e acordar bloqueio de combate ao foco de Dengue nas micro áreas.

Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento

O prefeito Eduardo Paes decretou estado de emergência em saúde pública por causa da dengue. A medida saiu no Diário Oficial do município desta segunda-feira (5). Também nesta segunda, a prefeitura inaugura 3 de 10 polos de atendimento a pacientes com a virose.

A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. O segundo e terceiro polo, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste.

Segundo a Prefeitura do Rio, os outros polos ficarão em:

  • Bangu,
  • Madureira,
  • Del Castilho,
  • Tijuca,
  • Gávea,
  • Centro e
  • Complexo do Alemão.

Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“É fundamental a cooperação da população”, diz ministra da Saúde

Durante a inauguração do polo em Curicica, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu a colaboração da população para evitar que a doença se prolifere pela cidade.

“Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas”, pontuou.

Nísia informou que, nesta segunda, o Ministério da Saúde vai apresentar o cronograma para a vacinação da doença em todo o país. O calendário de vacinação contra a dengue, ainda sem data de início, que prevê priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.

“(Sobre a vacinação) Nós já definimos os municípios junto com os secretários estaduais e municipais de saúde, mas a mensagem importante também é que a vacina é um grande instrumento, mas ela vai ser importante progressivamente para a saúde pública. Agora o impacto é realmente da prevenção, do cuidado, das pessoas com sintomas não se automedicarem”, informou a ministra da Saúde, que completou:

“A vacina é realmente a grande esperança depois de 40 anos de epidemia de dengue”.

Na sexta-feira (2), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que o Rio já vivia uma epidemia de dengue, com mais de 11 mil casos da doença confirmados — um recorde de internação.

Também na sexta, o Rio apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Entre as medidas estão:

  • a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue);
  • a dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
  • o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos
  • a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

Também no Diário Oficial desta segunda, a prefeitura anunciou R$ 2 milhões para a compra de testes rápidos para a dengue. O município autorizou a abertura da licitação, que será por um pregão eletrônico. Quem levará será a empresa que oferecer o menor preço.

Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
 17,5 mil casos no RJ

O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado (1.441).

Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.

Os sintomas da doença são: febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. O atendimento de saúde deve ser procurado para evitar que os casos não se agravem e combater os focos de mosquito.

Fonte: Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)

GRUPO DE TABAGISMO – ENTREVISTAS

No dia 06/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceram entrevistas com pacientes que pretendem ingressar no grupo de tabagismo. As responsáveis por ministrar esse encontro foram Márcia Barros (psicóloga eMulti), Patrícia Vianna (dentista) e Cláudia Gomes (auxiliar em saúde bucal) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

O objetivo da entrevista é avaliar as condições de saúde física e mental, história tabagista e grau de dependência dos fumantes. Também aconteceu a apresentação da equipe responsável pelo programa, cronograma dos encontros do grupo e encaminhamento dos entrevistados para avaliação na saúde bucal.