Na manhã do dia 26/07/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos as profissionais do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) Vanessa Chiappetta, Isadora Reis, Nathália Christovam, Michele Gargano e Jamile Rodrigues para treinamento sobre a campanha de vacinação antirrábica 2024.
O objetivo é esclarecer sobre a participação, objetivos, justificativas e regras da campanha de vacinação antirrábica no ano de 2024.
Campanha de vacinação antirrábica animal – 2024
Agosto início da Campanha de Vacinação Antirrábica 2024.
Serão 5 etapas de vacinação abrangendo todos os bairros do Município do Rio de Janeiro, aos sábados funcionando das 9h às 17h.
Poderão se vacinados na campanha cães e gatos a partir dos 3 meses de idade e adultos saudáveis, e também aqueles que expiraram o ciclo de 12 meses desde a última vacinação.
Os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em gaiolas apropriadas ou em sacolas de pano. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. Somente serão vacinados os animais levados no posto. É proibido o fornecimento de frascos de vacina ao cidadão.
Atenção: Por motivos imprevistos poderão ocorrer alterações de alguns Postos de Vacinação durante as etapas, que estaremos atualizando imediatamente caso necessário. Lista dos postos: ( Estes serão os Postos de Vacinação, fora das etapas já programadas)
Lista dos postos:
Atenção:
Estes serão os Postos de Vacinação, fora das etapas já programadas:
1º Grupo – 17/08/2024
(I RA – Portuária) – Saúde, Gamboa, Caju, Santo Cristo.
(II RA – Centro) – Centro.
(III RA – Rio Comprido) – Catumbi, Cidade Nova, Estácio e Rio Comprido.
(IV RA – Botafogo) – Botafogo, Catete, Cosme Velho, Flamengo, Glória, Humaitá, Laranjeiras e Urca.
(V RA – Copacabana) – Copacabana e Leme.
(VI RA – Lagoa) – Gávea, Ipanema, Leblon, Lagoa, Jardim Botânico, São Conrado e Vidigal.
(XXVII RA – Rocinha) – Rocinha.
(VII RA – São Cristóvão) – Mangueira, Benfica, São Cristóvão e Barreira do Vasco.
(VIII RA – Tijuca) – Tijuca, Praça da Bandeira e Alto da Boa Vista.
(IX RA – Vila Isabel) – Vila Isabel, Andaraí, Grajaú e Maracanã.
(XX RA – Ilha do Governador) – Bancários, Cacuia, Cid. Universitária, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi.
XXIII RA – Santa Tereza) – Santa Tereza.
2º GRUPO – 14/09/2024
(X RA – Ramos) – Ramos, Bonsucesso, Manguinhos e Olaria.
(XXIX RA – Complexo do Alemão) – Complexo do Alemão.
(XXX RA – Complexo da Maré) – Complexo da Maré.
(XI RA – Penha) – Penha, Penha circular, Brás de Pina.
(XXXI RA – Vigário Geral) – Vigário Geral, Cordovil, Jardim América, Parada de Lucas.
(XII RA – Inhaúma) – Inhaúma, Eng. Da Rainha, Higienópolis e Tomás Coelho.
(XXVIII RA – Jacarezinho) – Jacarezinho.
(XIII RA – Méier) – Méier, Encantado, Água Santa, Pilares, Abolição, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Lins de Vasconcelos, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, Piedade, São Francisco Xavier e Todos os Santos.
(XIV RA – Irajá) – Irajá, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vista Alegre e Colégio.
Realizado pela primeira vez em 2014, o Dia Mundial do Cérebro foi uma iniciativa criada para abordar e defender temas relacionados com a saúde desse órgão. A data foi escolhida em alusão ao aniversário de fundação da Federação Mundial de Neurologia, que foi organizada oficialmente em 22 de julho de 1957. O tema da campanha deste ano é “Saúde e prevenção do cérebro”.
O cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso que controla tudo o que o nosso organismo faz, desde raciocinar e regular pensamentos e emoções até controlar a respiração e as capacidades motoras. É por isso que mantê-lo saudável deve ser uma prioridade.
Embora as mudanças no cérebro (e no resto do corpo) sejam inevitáveis e totalmente normais à medida que se envelhece, adotar hábitos saudáveis para a saúde cerebral é fundamental para manter uma mente ágil e prevenir o declínio cognitivo. Os benefícios incluem uma melhor memória, maior capacidade de concentração, redução do risco de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e um melhor estado de ânimo.
Garantir a saúde e o bom funcionamento do cérebro, essencial para uma vida plena, passa pela adoção de hábitos como:
Manter uma dieta equilibrada – uma dieta equilibrada é crucial para a saúde cerebral, pois fornece os nutrientes necessários para o funcionamento ótimo do cérebro e a prevenção de doenças neurodegenerativas. A dieta mediterrânea, por exemplo, composta sobretudo por vegetais, oleaginosas e peixes, auxilia a reduzir a probabilidade de desenvolvimento de problemas cognitivos.
Fazer exercício regularmente – os estudos revelam que a prática de exercícios físicos ajuda a aumentar o número de vasos sanguíneos que transportam sangue rico em oxigénio para a região cerebral responsável pela formulação de pensamentos.
Além disso, estimula o desenvolvimento de novas células nervosas e aumenta as conexões entre as células cerebrais (sinapses).
Ter boas noites de sono – o sono de qualidade é essencial para o funcionamento ótimo do cérebro, pois durante o sono ocorrem numerosos processos vitais para a saúde cerebral e o bem-estar geral. Procure ter uma rotina de sono regular, com cerca de 7 a 8 horas de sono por noite.
Estimular a mente – atividades cerebrais estimulam conexões entre as células nervosas, podendo até levar ao desenvolvimento de novas células, desenvolvendo “plasticidade” neurológica e construindo uma reserva funcional que protege contra a perda futura de células. Assim, adote práticas mentalmente estimulantes diariamente. Leia, aprenda, resolva charadas e quebra-cabeças, faça exercícios matemáticos. Desenvolver habilidades manuais, como pintura, desenho, bordado, etc, também ajuda a estimular o esforço mental.
Evitar o consumo de substâncias nocivas – o consumo de álcool e tabaco tem consequências significativas na saúde cerebral, tanto a curto como a longo prazo. Beber em excesso regularmente pode causar danos físicos ao cérebro, aumentando o risco de demência. Quanto ao tabagismo, segundo a OMS 14% dos casos de Alzheimer no mundo são potencialmente atribuídos ao tabaco.
Manter-se hidratado – a hidratação é crucial para a saúde cerebral, já que o cérebro é composto na sua maioria por água e depende de uma hidratação adequada para funcionar de maneira ótima, para prevenir sintomas como cansaço, falta de atenção e falha na memória.
Gerir o stress – gerir e reduzir o stress é essencial para manter um equilíbrio mental e emocional. O stress crónico pode afetar negativamente a saúde do cérebro, por isso, descubra maneiras saudáveis de lidar com ele, como praticar técnicas de relaxamento, meditação, ioga ou outras atividades de que goste.
Manter relações sociais positivas – as interações sociais desempenham um papel crucial na saúde mental e no bem-estar cerebral. As relações sociais não só oferecem apoio emocional, mas também proporcionam estímulos cognitivos que são essenciais para a saúde do cérebro. Interaja com amigos, familiares e participe de atividades em grupo.
No dia 10/07/2024, recebemos na sala de tutoria da estação OTICS-Rio Padre Miguel, o gerente Carlos André Lima Reis do CMS Sir Alexander Fleming para confecção do Accountability da unidade.
A accountability é a responsabilidade dos gestores públicos por suas ações e resultados. Com a transparência, é possível acompanhar e avaliar o desempenho dos governantes, verificando se estão cumprindo suas promessas, agindo de forma ética e alcançando resultados efetivos.
Na manhã do dia 25/01/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, as ACSs Janete Ribeiro e Ana Paula Capinam (Equipe Murundu) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), fizeram o planejamento, organização de SISREG para entrega e protocolar de pacientes. O objetivo é permitir o agendamento de internações e atendimentos eletivos para os pacientes, como também assegurar a continuidade terapêutica.
Para dar mais transparência à fila do SISREG (Sistema de Regulação), foi desenvolvido o site Transparência do SISREG Ambulatorial. Nele, o cidadão carioca tem acesso às informações sobre a sua posição e previsão de atendimento nas listas de espera por serviços de saúde no SISREG, em cumprimento à Lei nº 6.417, de 6 de novembro de 2018.
No dia 23/01/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, profissionais da equipe eMulti (equipe multiprofissional na atenção primária à saúde (APS)) da unidade Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) se reuniram para debater sobre normatização, regulamentação e atendimento ao cidadão . O objetivo é capacitar a equipe técnica em relação ao fluxo atualizado TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Atendimento às pessoas com TEA no SUS
Em casos suspeitos de Transtorno do Espectro Autista, o paciente deve ser levado à Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para avaliação da equipe de Atenção Primária. Caso necessário, será encaminhado para a Atenção Especializada em Reabilitação.
Nos locais especializados, o paciente passará por avaliação biopsicossocial com equipe multiprofissional a fim de estabelecer o diagnóstico funcional, além de identificar as potencialidades e necessidades do paciente, de sua família e seu contexto de vida. Todos estes fatores servem de base para a elaboração do Projeto Terapêutico Singular (PTS).
O PTS é desenvolvido por meio do trabalho multiprofissional e interdisciplinar, com foco no planejamento da reabilitação, definição de objetivos terapêuticos e a indicação do uso de recursos e metodologias terapêuticas a serem adotadas.
A gestão direta da prestação de serviços aos usuários no âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência é de responsabilidade dos gestores locais (Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais ou do Distrito Federal), como programar e regular os serviços e o acesso da população de acordo com as necessidades identificadas.
Estamos em janeiro, mês em que ocorre a campanha Janeiro Branco, criada por psicólogos com o objetivo de chamar atenção das pessoas, instituições, autoridades e sociedade para o cuidado da saúde mental.
O psicólogo do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, Philipe Veloso, explica a importância da campanha.
– O Janeiro Branco tem por objetivo conscientizar a importância do cuidado com a saúde mental, que é fundamental na vida das pessoas. Nos preocupamos com a nossa saúde física, mas muitas vezes esquecemos da saúde da nossa mente.
As principais doenças relacionadas à mente
As doenças mais conhecidas atualmente são a depressão, a ansiedade e os transtornos de pânico.
– Atualmente é muito difícil não conhecer alguém que não sofra de algum desses transtornos.
Veloso alerta ainda para a importância de estar atento aos sintomas.
– Em relação à ansiedade, é comum as pessoas sentirem irritabilidade, estresse, falta de ar, sensação de “tudo dando errado”. No quadro de depressão, o mais comum é a apatia, falta de vontade, cansaço excessivo.
O psicólogo afirma que pequenos hábitos podem evitar o aparecimento dos sintomas.
– O tripé de hábitos saudáveis que previne o aparecimento de doenças relacionadas à mente é uma boa noite de sono, uma alimentação saudável e atividade física.
O médico também chama a atenção para o fato de que, em janeiro, os casos de doenças mentais aumentam.
– Dezembro e janeiro são meses em que costumamos ter mais angústias, e isso tem a ver com o fato de serem meses de fechamento de ciclo, abertura de um novo, em que somos acometidos com mais angústia, porque somos convidados a olhar um pouco para o passado e um pouco para o futuro.
Quem identificar tais sintomas pode buscar ajuda nas Clínicas da Família ou nos CAPS, que são a porta de entrada do atendimento na rede pública de saúde.
O Dia do Médico Sanitarista é comemorado dia 2 de janeiro. Este profissional analisa a saúde pública local, categorizando os problemas em ordem de prioridades, propondo soluções e alternativas e também estimativas sobre os recursos necessários para que as medidas possam ser executadas.
Este profissional associa seus conhecimentos de medicina aos de saúde pública e atua nos níveis local, regional ou central, sendo de suma importância para melhorar a qualidade do serviço de saúde.
A especialidade de sanitarista passou por inúmeras transformações ao longo da história. Atualmente, insere-se na área de conhecimento denominada de Saúde Coletiva e se caracteriza por ser multiprofissional e interdisciplinar. Os sanitaristas mais famosos do Brasil foram Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, que se destacaram não só pelas grandes pesquisas cientificas que realizaram, mas principalmente pelo impacto social que elas tiveram.
Oswaldo Cruz
O médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga (SP), em 5 de agosto de 1872. Filho de Bento Gonçalves Cruz e Amália Bulhões Cruz. Sua família se transferiu para o Rio de Janeiro em 1877 e, na capital, estudou no Colégio Laure, no Colégio São Pedro de Alcântara e no Externato Dom Pedro II. Graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de janeiro em 1892, apresentando a tese de doutoramento A vehiculação microbiana pelas águas. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.
Seu interesse pela microbiologia levou-o a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Contudo, a morte de seu pai, no mesmo ano de sua formatura, impediu o aprofundamento de seus estudos por um tempo. Dois anos depois, a convite de Egydio Salles Guerra, que se tornaria seu amigo e biógrafo, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, onde era responsável pela montagem e a chefia do laboratório de análises clínicas. Em 1897 Oswaldo Cruz viajou para Paris, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur, e medicina legal no Instituto de Toxicologia.
Retornando da capital francesa, o médico reassumiu o cargo na Policlínica Geral e juntou-se à comissão de Eduardo Chapot-Prévost para estudar a mortandade de ratos que gerou surto de peste bubônica em Santos. De volta ao Rio de Janeiro, assumiu a direção técnica do Instituto Soroterápico Federal, que era construído na Fazenda Manguinhos. A instituição, sob o comando do barão de Pedro Affonso, proprietário do Instituto Vacínico Municipal, foi fundada em 1900.
Dois anos depois, o jovem bacteriologista assumiu a direção do Instituto e trabalhou para ampliar suas atividades para além da fabricação de soro antipestoso, incluindo a pesquisa básica aplicada e a formação de recursos humanos. No ano seguinte, chegou ao comando da Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP).
O desafio não era pequeno. O jovem médico e cientista teve que empreender uma campanha sanitária de combate às principais doenças da capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores – mosquitos e ratos –, e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.
Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.
Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Mesmo assim, em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, em uma nova epidemia de varíola, a própria população procurou os postos de vacinação.
Apesar da crise, entre 1905 e 1906, Oswaldo Cruz empreendeu uma expedição a 30 portos marítimos e fluviais de Norte a Sul do país para estabelecer um código sanitário com regras internacionais. A luta contra as doenças ganhou reconhecimento internacional em 1907, quando Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.
Em 1908 o sanitarista foi recepcionado como herói nacional e, no ano seguinte, o instituto passou a levar seu nome. Com a equipe do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) fez o levantamento das condições sanitárias do interior do país. Em 1910 combateu a malária durante a construção da Ferrovia Madeira-Mamoré (viajou a Rondônia com Belisário Penna), e a febre amarela, a convite do governo do Pará.
m 1909, deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto de Manguinhos, que fora rebatizado com o seu nome. Do Instituto lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia. Permitiu, também, o término das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes entre os operários, provocadas pela malária.
Em 1913, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Eleito prefeito daquela cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver construído. Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.
Carlos Chagas
Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas foi um importante médico sanitarista e pesquisador brasileiro do início do século XX. Mineiro de Oliveira, iniciou os estudos no colégio jesuíta São Luís, na cidade de Itu, interior paulista. Filho de cafeicultores, foge da escola em virtude da Abolição por causa do boato de que havia revolta dos recém libertos.
Chegou a cursar Engenharia na Escola de Minas de Ouro Preto, cedendo às vontades da mãe, porém, doente e reprovado, volta à cidade natal para se recuperar. Então, sob influência do tio, resolve optar pela área da saúde e, aos 18 anos, ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1897.
Na faculdade, dedicou-se aos estudos de doenças tropicais, especialmente a malária, o que seria determinante para sua carreira. Foi aluno de Miguel Couto, que o apresentou ao sanitarista Oswaldo Cruz, então diretor do Instituto Soroterápico Federal, em Manguinhos – posteriormente, Instituto Oswaldo Cruz.
Em 1905, Carlos Chegou liderou a primeira campanha bem-sucedida contra a malária no país, através de medidas profiláticas de saneamento básico. Foi na cidade de Itatinga, que vivia um surto da doença nas obras da construção de uma represa.
Designado para liderar outra missão de combate à malária, em 1907, dessa feita na cidade de Lassange, interior de Minas Gerais, Chagas realizará sua maior descoberta científica. Na região, muitas pessoas morriam em decorrência de uma doença desconhecida que causava grandes lesões no músculo cardíaco.
Conhecendo hábitos e relatos da região, o sanitarista fará a ligação da doença com a picada do inseto conhecido como “barbeiro”, que descobriu transmitir uma espécie até então desconhecida de protozoário, ao qual denominou “Trypanossoma cruzi” em homenagem ao amigo Oswaldo Cruz. A moléstia que afeta o coração seria, então, eternizada como a “Doença de Chagas”.
Como diretor do Instituto Manguinhos, coube a Carlos Chagas comandar a estratégia de combate à gripe espanhola, pandemia do vírus influenza que atingiu quase todo o mundo e vitimou mais de 15 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro. Chagas foi também nomeado Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública na presidência de Epitácio Pessoa. Em 1923, criou a Escola de Enfermagem Anna Neri, precursora do ensino de enfermagem no país.
Cientista renomado, foi considerado doutor Honoris Causa pelas universidades de Havard, Paris, Lima e Livre de Bruxelas. Como professor, introduziu a cadeira de Doenças Tropicais na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Neste dia, 13/12/2023, estiveram no laboratório de informática da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves para atualizarem suas demandas diárias como registro de grupo, acompanhamento de bolsa família, registro de visita domiciliar e alimentação de planilhas. A Estação OTICS-Rio Padre Miguel, unidade parceira da Clínica da Família Olímpia Esteves, disponibiliza o suporte tecnológico para os ACS e demais profissionais de saúde.
Ontem, dia 06/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, uma capacitação sobre indicação e aplicação de Bota de Unna, realizada pelo DAPS/CAP 5.1, destinada aos enfermeiros do território. O treinamento foi ministrado pela enfermeira Gesiane Trivino (DAPS/CAP 5.1). No geral, a Bota de Unna é um curativo compressivo feito de algodão, que apresenta em sua composição uma pasta de óxido de zinco. Vale lembrar que a pasta de óxido de zinco, por sua vez, ajuda a aliviar a irritação da pele, além de manter a área afetada pela ferida úmida na medida certa.
Hoje, dia 05/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, o início de mais um Grupo de Tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. Estiveram presentes para realização do encontro a Psicóloga Márcia Barros (eMulti – CFOE), os enfermeiros John e Viviane (ESF -CFOE), e pacientes da referida unidade de saúde. O tema desta reunião foi “Deixando de fumar sem mistérios.”, que teve o objetivo de demonstrar ao paciente, como entender por que se fuma e como isso afeta a saúde.