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O Dia Nacional de Controle da Asma é uma data importante para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da prevenção de crises. Embora não tenha data fixa, as campanhas costumam acontecer em maio e setembro no Brasil, alinhadas a esforços internacionais como o Dia Mundial da Asma, celebrado em 5 de maio.

Dados epidemiológicos no Rio de Janeiro:

População geral:

• Um estudo local revelou que 34,3% (70/204) da amostra tinha asma ativa; entre eles, 85,7% relataram despertares noturnos e 64,3% dispneia ao esforço.
• Estimativas nacionais indicam cerca de 20 milhões de asmáticos no Brasil, com até 10% (2 milhões) com formas graves; no país, 60% desses casos graves não estão controlados.

Crianças e adolescentes:

• Em Duque de Caxias (RJ), 27,7% das crianças de 6–7 anos e 19% dos adolescentes de 13–14 anos apresentaram sibilância no último ano, com 6,6% dos adolescentes com forma grave.
• Em Nova Iguaçu, 11,7% dos jovens de 13–14 anos tiveram asma no último ano, com frequência significativamente maior entre meninas.

Onde buscar tratamento no Rio:

Unidades Básicas de Saúde e Clínicas da Família:

Desde 2009, o município ampliou de 3,5% para cerca de 70% a cobertura da Atenção Primária, com 115 clínicas e 1.280 equipes, beneficiando mais de 4,3 milhões de cariocas. Nelas, é possível diagnóstico inicial (espirometria), orientação, distribuição de medicamentos básicos via Farmácia Popular (bombinhas — broncodilatadores e corticoides inalatórios), além de acompanhamento contínuo.

Recomendações para pacientes:

• Ao perceber sintomas como chiado, tosse persistente, dispneia ou crises recorrentes, procure uma UBS/Clínica da Família para avaliação com espirometria.

• Mantenha o tratamento conforme prescrição (bombinhas de alívio e controle).

• Utilize corretamente os dispositivos e mantenha consultas regulares.

• Nos casos com sintomas graves ou “asma de difícil controle”, procure referência em centros como o IDT‑UFRJ para avaliação de imunobiológicos (omalizumabe).

• Em emergências (crise grave), busque pronto atendimento imediato.

No Dia Nacional de Controle da Asma, é crucial reforçar que a doença é controlável, mas exige: diagnóstico precoce, tratamento adequado e contínuo, apoio da rede pública: UBS, Clínicas da Família, Farmácia Popular e centros de referência, engajamento da SMS-RJ com ações educacionais, acesso a medicamentos e integração com instituições de pesquisa.

Todos esses esforços visam reduzir internações, melhorar qualidade de vida e evitar mortes por asma. A conscientização coletiva e o uso eficiente da rede de saúde são fundamentais para o controle da doença no Rio de Janeiro.

 

Fonte:
Radio Agência

Fonte:
DIA Nacional de Controle da Asma: Asma. Agência Brasil, site, 21 jun. 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2024-07/no-brasil-60-de-pessoas-com-asma-grave-nao-tem-doenca-controlada?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 21 jun. 2025.

Instituído em 19 de junho pela Organização das Nações Unidas (ONU), esse dia busca dar visibilidade à doença falciforme — uma condição genética altamente prevalente entre pessoas negras. O diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para evitar complicações graves e melhorar a qualidade de vida.

Situação no Rio de Janeiro:

• Estima-se que cerca de 4.300 pacientes com doença falciforme estejam em acompanhamento no Hemorio, maior centro de tratamento da doença do mundo.
• Entre 2014 e 2023, o Rio de Janeiro foi responsável por 12,33% dos óbitos por doença falciforme no Brasil.

Política Pública e Ações no RJ e Brasil:

• Desde novembro de 2023, a doença é de notificação compulsória em todo o país, permitindo o mapeamento e planejamento de ações.
• Em dezembro de 2024, foram atualizados os protocolos clínicos (PCDT), incorporando alfaepoetina e hidroxiureia em cápsulas de 100 mg para crianças a partir de 9 meses.
• O SUS oferece gratuitamente diagnóstico (teste do pezinho, eletroforese de hemoglobina), acompanhamento multiprofissional (médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas), medicações (analgésicos, hidroxiureia, antibióticos profiláticos, alfaepoetina), exames de imagem (como Doppler transcraniano), internação e até transplante de medula óssea.

No Estado do RJ:

• O Hemorio, órgão ligado à Secretaria Estadual de Saúde, centraliza o atendimento em hemoterapia e hematologia, incluindo falciforme e traço falcêmico.
• Desde 2001, todos os bebês nascidos no estado são testados logo após o nascimento. Em caso de resultado positivo, são encaminhados ao Hemorio para confirmação.
• Há programas regionais de atenção primária, com UBS capacitada e rede municipal descentralizada, conforme diretrizes de atenção integral.
• Parcerias com a Fiocruz, universidades (UFRJ) e entidades como AFARJ fortalecem o apoio comunitário e o acompanhamento familiar.

Anemia Falciforme — foto ilustrativa

Dicas para Usuários e Familiares:

• Após diagnóstico (teste do pezinho ou eletroforese), mantenha acompanhamento regular na UBS e no Hemorio.

• Use medicamentos disponíveis (hidroxiureia, analgésicos, profiláticos) conforme prescrição.

• Em caso de crise intensa, procure Hemorio ou UPA com referência hematológica.

• Para transplante de medula, o Hemorio e INCA/CEMO são os principais centros no estado.

O SUS oferece atendimento gratuito desde o teste do pezinho até o transplante de medula, com o Hemorio como núcleo central do atendimento. A comunidade, liderada por órgãos públicos, Fiocruz, associações e movimentos sociais, segue unida por maiores investimentos, inclusão e qualidade de vida para pessoas com doença falciforme.

“Doença falciforme tem diagnóstico, tratamento e cuidado no SUS. Conscientizar é salvar vidas, promover inclusão e garantir qualidade de vida para quem convive com essa condição.”

 

Fonte:

Ministério da Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme: Doença Falciforme. Ministério da Saúde: Gov.br, site, 19 jun. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/dia-de-conscientizacao-sobre-a-doenca-falciforme-diagnostico-e-tratamento-podem-ser-feitos-pelo-sus?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 19 jun. 2025.

Neste dia 18 de junho, celebramos o Dia do Orgulho Autista, uma data fundamental que reforça a importância da inclusão, do respeito e da valorização das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Criada há 15 anos, essa data tem como objetivo combater o preconceito, mudar a visão negativa sobre o autismo e reconhecer as capacidades, talentos e potencialidades das pessoas autistas.

O autismo não é uma doença, mas sim uma condição do neurodesenvolvimento que pode afetar a comunicação, a interação social e o comportamento. Cada pessoa autista é única, com diferentes níveis de apoio e formas de se comunicar e se relacionar com o mundo.

De acordo com dados do Censo 2022 do IBGE, o estado do Rio de Janeiro é o terceiro do país com maior número de pessoas com TEA, somando aproximadamente 215 mil indivíduos diagnosticados, o que representa cerca de 1,3% da população fluminense. Em todo o Brasil, a estimativa é de 2,4 milhões de pessoas no espectro autista.

Diante dessa realidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio das Secretarias Municipais de Saúde e de Educação, tem ampliado suas ações voltadas à inclusão. Nas escolas e creches municipais, vêm sendo implementadas práticas pedagógicas inclusivas, com o apoio de profissionais especializados, estagiários de inclusão e salas de recursos, promovendo um ambiente mais acolhedor e adaptado às necessidades das crianças autistas.

Na saúde, a Secretaria Municipal oferece acompanhamento multiprofissional por meio das Clínicas da Família, Centros Municipais de Saúde e do Instituto Municipal Philippe Pinel, além de unidades de reabilitação, como os CAPS Infantojuvenis, que atuam no suporte a crianças, adolescentes e suas famílias, oferecendo atendimento psicológico, terapias e acompanhamento especializado.

O Dia do Orgulho Autista é, acima de tudo, um convite à reflexão sobre como, enquanto sociedade, podemos construir um mundo mais inclusivo, empático e acessível. Respeitar as diferenças e entender que cada pessoa tem seu próprio jeito de ser é o caminho para uma convivência mais justa e humana.

Autismo não se cura, se compreende, se acolhe e se respeita.

Fonte:
Prefeitura Rio Inclusão

Referência:
DIA do Orgulho Autista: Autista. Prefeitura do Município do Rio de Janeiro: Gov.br, site, 18 jun. 2025. Disponível em: https://sei.prefeitura.rio/noticias/sei-implementa-na-rocinha-o-projeto-cuidando-de-quem-cuida/?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 18 jun. 2025.

Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Rim é celebrado em 18 de junho para alertar sobre o câncer renal, uma doença que frequentemente progride sem sintomas visíveis. Globalmente e no Brasil, é uma prioridade para a prevenção e o diagnóstico precoce.

No Brasil, estima-se cerca de 12 mil novos casos anuais de câncer de rim, com aproximadamente 4 mil mortes. Dados mais específicos sobre o estado do Rio de Janeiro são menos disponíveis, mas campanhas locais indicam que a Doença Renal Crônica (DRC) — categoria que inclui o câncer renal — afeta cerca de 13 mil pessoas no estado.

Atendimento pelo SUS no RJ:

O sistema público oferece:

• INCA (Instituto Nacional de Câncer), com unidades na cidade do Rio — incluindo Hospital do Câncer I e IV — que prestam atendimento integral, urologia oncológica, quimioterapia, radioterapia e cuidados paliativos.

• Hospital Federal de Bonsucesso, que atende casos complexos, incluindo transplante renal e nefrologia.

• UPAs e clínicas da família que realizam exames iniciais (creatinina, urina) e encaminham para diagnóstico e tratamento mais especializado.

O SUS também regula tratamento pela lei dos 60 dias após diagnóstico confirmado, com prioridade para câncer. Em casos avançados, há uso de diálise e transplantes como terapias de substituição renal, segundo diretrizes nacionais.

Campanhas de Conscientização no RJ:

• No Março Vermelho, mensagens reforçam fatores de risco — como tabagismo, obesidade e hipertensão — e incentivam ultrassom abdominal e exames de sangue para rastreamento.
• Em 13 de março, o Cristo Redentor é iluminado em azul e vermelho, e são realizadas ações em comunidades como Rocinha e na orla de Copacabana, com exames de creatinina gratuitos.
• Em junho, mais especificamente 16/6, também acontecem campanhas nas redes sociais e meios de comunicação, como as promovidas pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Dados Demográficos no Estado e RJ–Capital:

• Estimativas globais de câncer no RJ — Até 2025, o estado terá cerca de 72.380 novos casos de câncer/ano (~217 mil em 3 anos), segundo o INCA. Câncer renal representa ~3% dos tumores urológicos, com cerca de 18 mil nefrectomias no país.
• Perfil dos pacientes — Predominantemente homens entre 50–70 anos; muitas vezes o diagnóstico ocorre incidentalmente após exames por outras razões.
• Desafios no início do tratamento — Estima-se que até 900 pacientes aguardem por mais de 60 dias para primeiras consultas oncológicas,o que impacta o tempo de tratamento e a chance de cura.
• Transplantes renais no estado — A Central RJ Transplantes registrou 266 rins de doadores falecidos e 27 de vivos no 1º semestre de 2024 — um aumento de 25% no total de transplantes no período.

Desafios e Perspectivas:

• Um dos principais desafios é o diagnóstico tardio, que torna o tratamento mais oneroso e menos eficaz — tanto para o paciente quanto para o SUS.
• Estimativas nacionais mostram que o número de pacientes em diálise aumentou 57,6% em 10 anos, chegando a mais de 155 mil pessoas, e menos de 5% recebem transplante renal.
• As campanhas têm reforçado a importância de exames regulares, especialmente para grupos de risco, visando reduzir o número de casos avançados.

Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Rim, em junho, e campanhas ao longo do ano desempenham papel crucial no RJ, envolvendo iluminação de monumentos, exames gratuitos e ações comunitárias. O SUS oferece diagnóstico e tratamento através de UPAs, hospitais públicos, INCA e centros como Bonsucesso. No entanto, persistem desafios como o diagnóstico tardio e a baixa taxa de transplantes. A conscientização contínua e a prevenção precoce são linhas-chave para melhorar o prognóstico e reduzir impacto social e econômico.

Fonte:

Radio Agência

Ministério da Saúde

Referência:

DIA Mundial de Conscientização do Câncer de Rim: Câncer de Rim. Radio Agência, site, 18 jun. 2025. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/saude/audio/2025-03/campanha-marco-vermelho-alerta-para-risco-do-cancer-de-rim?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 18 jun. 2025.

DIA Mundial de Conscientização do Câncer de Rim: Câncer de Rim. Ministério da Saúde: Gov.br, site, 18 jun. 2025. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/dgh/noticias/2022/dia-mundial-do-rim?utm_source=chatgpt.com. Acesso em: 18 jun. 2025.