12 a 18/10 – Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância

A Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, de sábado (12) até sexta-feira (18), reforça que toda a sociedade tem um papel importante a cumprir no enfrentamento dos diversos tipos de abuso, agressão e maus-tratos contra as crianças. Os serviços de saúde, por exemplo, são espaços estratégicos para identificar sinais e sintomas que possam ser indicativos de violência. E o Sistema Único de Saúde (SUS) reúne um conjunto de ações relevantes nesse sentido.

“É direito de toda criança crescer com segurança e saúde em todas as esferas: física, mental, emocional e social”, defende a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sônia Venancio. Ela lembra que, até os 3 anos – ou seja, na primeiríssima infância -, o cuidado com casos de violência deve ser ainda maior. “Nessa idade, elas ainda não sabem expressar o que estão sentindo ou interpretar o que aconteceu, o que torna mais difícil identificar agressões. Além disso, quanto mais cedo começar e quanto mais tempo durar a exposição a abusos, mais graves os danos”, explica.

Alguns dos principais sinais de alerta que profissionais de saúde devem observar em atendimentos são:

  • Choros e irritabilidade sem motivo aparente;
  • Olhar indiferente, apatia ou tristeza constante;
  • Atraso no desenvolvimento, perdas ou regressão de etapas atingidas;
  • Dificuldades na amamentação, podendo chegar a recusa alimentar, vômitos persistentes ou distúrbios de alimentação;
  • Distúrbios do sono;
  • Afecções de pele frequentes, sem causa aparente;
  • Dificuldades de socialização e tendência ao isolamento;
  • Ansiedade ou medo ligado a determinadas pessoas, sexo, objetos ou situações.

Esses tópicos estão listados na Linha de Cuidado para Atenção Integral de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, com orientações voltadas à sensibilização de gestores e profissionais de saúde. A publicação aborda todo o caminho a ser percorrido na rede pública de saúde: prevenção, promoção da cultura da paz, acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidado e proteção social.

Curso gratuito

Em parceria com a Fiocruz Brasília, o programa de formação Escuta de Crianças e Adolescentes na rede de serviços no SUS – Unasus tem como objetivo qualificar gestores e profissionais de saúde e de serviços das políticas sociais que atendem crianças e adolescentes em situação de violência, ajudando na condução dos casos, com foco na escuta ativa e protegida da criança vítima de violência. As inscrições ficam abertas até 8 de novembro.

Além disso, o Ministério da Saúde promove regularmente oficinas com gestores dos estados para auxiliá-los no fortalecimento da rede de enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes e na organização de linhas de cuidado.

Laísa Queiroz
Ministério da Saúde

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/comeca-neste-sabado-12-a-semana-de-prevencao-da-violencia-na-primeira-infancia

11/10 – Dia do Combate ao Tabagismo da Criança e do Adolescente

Em 11 de outubro, anualmente, é comemorado o Dia do Combate ao Tabagismo da Criança e do Adolescente, instituído pela lei municipal 5.577/2013. A data traz a oportunidade para que profissionais de educação e saúde, pais e a sociedade em geral possam alertar e proteger as novas gerações dos riscos do cigarro.

O tabaco é a segunda droga mais consumida entre adolescentes no Brasil, atrás apenas das bebidas alcoólicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos fumantes experimentam seu primeiro cigarro e se tornam dependentes até os 19 anos de idade. Além disso, o número de fumantes é crescente: dados do Banco Mundial apontam que quase 100 mil jovens começam a fumar a cada dia no mundo inteiro, sendo mais de 80 mil nos países em desenvolvimento.

Conscientização nas escolas

Por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação estão fortalecendo as ações de combate ao tabagismo junto aos alunos e responsáveis das escolas da Rede Municipal, em parceria com as Unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde), com algumas policlínicas e com a Academia Carioca. A proposta é que sejam realizados trabalhos de prevenção e promoção de saúde para que crianças e adolescentes façam escolhas seguras no que se refere aos cuidados com o próprio corpo e com o meio ambiente.

11/10 – Dia Nacional do Deficiente Físico

O Dia Nacional do Deficiente Físico é comemorado anualmente no dia 11 de outubro. O dia foi instituído pela Lei nº 11.133/2005 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre ações e políticas que devam ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos dos deficientes físicos.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

Esta data é o momento ideal para apresentar os desafios que ainda persistem e reafirmar o comprometimento com a plena inclusão das pessoas com deficiência, propiciando-as, de forma contínua, melhor qualidade de vida, bem-estar e mais oportunidades, assegurando-as, assim sendo, o respeito e o princípio da dignidade da pessoa humana.

Muito ainda deve ser feito para garantir acessibilidade e mobilidade, seja nas calçadas, nos transportes públicos ou em estabelecimentos privados. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar o exemplo de superação, garra e determinação, e o quanto as pessoas com deficiência física vem conquistando notoriedade.

A atenção integral à saúde, destinada à pessoa com deficiência e pressupõe uma assistência específica à sua condição ou seja, serviços estritamente ligados à sua deficiência, além de assistência a doenças e agravos comuns a qualquer cidadão. O atendimento é prestado pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário) na unidade de saúde ou nos domicílios. É importante procurar uma unidade de saúde próxima à moradia. Neste local, o usuário terá acesso à avaliação do seu estado geral de saúde, podendo ser encaminhado a um serviço que ofereça avaliação funcional e de reabilitação.

Nada é mais deficiente que o preconceito.
Todos merecem acessibilidade!
Todos merecem respeito!

 

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/nossa-historia-quem-somos-e-o-que-fazemos-21-a-27-8-2024-semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-intelectual-e-multipla/

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/21-9-dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-2/

11/10 – Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade é comemorado em 11 de outubro, e esta data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de prevenir a obesidade.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.

Destacamos a importância de agir agora para evitar as alarmantes previsões de obesidade no Brasil. De acordo com dados apresentados no Congresso Internacional sobre Obesidade 2024, até 2044, 130 milhões de brasileiros estarão acima do peso, dos quais 83 milhões com obesidade e 47 milhões com sobrepeso.

No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. Hoje, já vemos os impactos dessa crise: 56% dos adultos brasileiros têm obesidade ou sobrepeso, e o número cresce a cada ano e o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%. Entre 2006 e 2019, a prevalência de obesidade quase dobrou, evidenciando a urgência de promover hábitos saudáveis. A prática regular de atividades físicas, acompanhada por um Profissional de Educação Física, é um dos caminhos mais eficazes para evitar a obesidade e garantir uma vida com mais qualidade e bem-estar.

Acreditamos que a saúde começa com a prevenção. Por isso, incentivamos todos a incluir a atividade física em sua rotina e a procurar a orientação de profissionais capacitados. Corra atrás da sua saúde e previna-se contra a obesidade!

 

Fonte: https://cref14.org.br/cref14-alerta-a-prevencao-da-obesidade-comeca-com-atividade-fisica-e-acompanhamento-profissional/

Fonte: https://www.endocrino.org.br/11-de-outubro-e-dia-nacional-de-prevencao-da-obesidade-2/

 

10/10 – Dia Nacional de Luta contra Violência à Mulher

Desde 1980, dia 10 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Violência contra a Mulher. A data tem o objetivo de resgatar e destacar a luta de mulheres que foram às ruas denunciar o crescimento dos casos de agressão e de morte de mulheres no país.

A luta contra a violência foi fundamental para reorganização dos movimentos de mulheres no Brasil no período pós-ditadura militar. Aquela luta cresceu e se fortaleceu, e um de seus frutos foi a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006.

No Brasil a situação é, também, preocupante. Levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que o número de feminicídios no país cresceu atingiu a marca de 1.463 vítimas em 2023, ou seja, mais de quatro mulheres foram mortas por dia! O estudo aponta que esse é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a lei do feminicídio (lei 3.104/15).

A sociedade tem se tornado cada vez mais violenta, e as mulheres estão entre os principais alvos. Como mostram as publicações do FBSP, desde o assédio moral e sexual até o feminicídio, diferentes dimensões da violência marcam a experiência de ser mulher no país. As agressões atingem todas as idades, e se dão de forma mais frequente contra as negras.

As lutas atuais

O contexto de desigualdade viabiliza os processos de violência contra as mulheres. O fato de receberem menos por trabalhos iguais; de acumularem dupla jornada, sendo as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e de cuidados; de sofrerem preconceito através de estereótipos que as minimizam ou limitam; entre outros.

Combater a violência também nas escolas

Evidentemente, a violência contra as mulheres tem impacto sobre o cotidiano das escolas. Estudantes, suas mães ou familiares e professoras podem ser vítimas da violência. É muito importante que o debate de gênero esteja presente nas salas de aula, porque ele ajuda muito a enfrentar a violência, fazendo-se compreenderem os sinais, desnaturalizando e contribuindo para o enfrentamento de todas as formas de violência.

Fonte: https://www.sinprodf.org.br/10-10-violencia/

10/10 – Dia Mundial da Saúde Mental

O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído em 10 de outubro de 1992 pela World Federation of Mental Health. Desde então, tem sido observado todos os anos com o objetivo de sensibilizar a comunidade global sobre agendas críticas de saúde mental através da colaboração com vários parceiros para tomar medidas e criar mudanças duradouras. Ao longo dos anos, este dia ganhou impulso, tornando-se uma plataforma para governos, organizações e indivíduos desenvolverem iniciativas que se concentrem em vários aspectos dos cuidados de saúde mental.

Todas as pessoas, quem quer que sejam e onde quer que estejam, têm direito ao mais alto padrão possível de saúde mental. Isto inclui o direito de ser protegido contra riscos de saúde mental, o direito a cuidados disponíveis, acessíveis, aceitáveis ​​e de boa qualidade, e o direito à liberdade, independência e inclusão na comunidade.

Uma em cada oito pessoas em nível mundial vive com problemas de saúde mental, o que pode afetar a sua saúde física, o seu bem-estar, a forma como se relaciona com os outros e os seus meios de subsistência. Atualmente, um número crescente de adolescentes e jovens faz parte desse grupo.

Ter um problema de saúde mental nunca deve ser motivo para privar uma pessoa dos seus direitos humanos ou para excluí-la das decisões sobre a sua própria saúde. No entanto, em todo o mundo, essas pessoas continuam a sofrer uma vasta gama de violações dos direitos humanos. Muitos são excluídos da vida comunitária e discriminados, enquanto muitos outros não têm acesso aos cuidados de que necessitam ou só podem aceder a cuidados que violem os seus direitos humanos.

No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc., e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.

O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.

A Rede de Atenção Psicossocial corresponde a um conjunto articulado de diferentes pontos de atenção à saúde, instituída para acolher pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência em saúde mental no Brasil envolve o Governo Federal, Estados e Municípios. São cerca de vinte diferentes modalidades de serviços que garantem ofertas diferentes para as diferentes demandas de cuidados.

Os principais atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme o quadro de saúde de cada paciente. Em algumas modalidades desses serviços também há possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de maior complexidade.

A atenção básica é componente importantíssimo da Rede de Atenção Psicossocial. Esse nível de atenção em saúde tem como princípio possibilitar o primeiro acesso das pessoas ao sistema de Saúde, inclusive para quem demanda cuidado em saúde mental. Todos os pontos de atenção da Atenção Básica compõem a RAPS.

Fontes:

Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil

19/09 – Aniversário do SUS

UTILIDADE PÚBLICA:

VIVA O SUS | Criado pela Lei 8.080, hoje o Sistema Único de Saúde celebra 34 anos de existência. A legislação dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Antes da constituinte, o modelo de saúde pública excluía boa parte da população, já que apenas quem era segurado pela previdência social tinha acesso (ou seja, trabalhadores com certeira assinada). O Sistema único de Saúde (SUS) surgiu assim que a saúde foi estabelecida como direito social na Constituição de 1988. O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, com acesso universal, integral e igualitário. Além do atendimento como consultas, exames e internações, o SUS atua em ações preventivas (como campanhas de vacinação) e de vigilância sanitária (fiscalização de alimentos e registro de remédios). Mas quem é o responsável por esse sistema tão abrangente? De quem devo cobrar a demora e a ausência de estrutura para atendimento nos hospitais públicos ou a falta de médicos em locais mais afastados? Os entes federativos podem até dividir funções, mas eles atuam em parceria.

Como funciona a parceria

Governo Federal: Embora não seja o principal executor das ações de saúde, é o principal financiador, responde por 50% do investimento nessa área. Por meio do Ministério da Saúde, planeja, cria normas, avalia e fiscaliza o SUS.

Governo do Estado: É responsável pela política estadual de saúde, apoio às ações da política nacional de saúde. Além disso, coordena as ações do SUS no estado, laboratórios e hemocentros, define hospitais de referência e gerencia locais de atendimento complexo na região. Aplica, no mínimo, 12% de sua receita na área de saúde, além dos recursos repassados pela União;

Prefeitura: É a principal responsável pelo compromisso de atenção básica à saúde, prestação de serviços em sua localidade com a parceria do Estado e do Governo Federal; Administração dos serviços de saúde da cidade; aplica no mínimo 15% de sua receita na área de saúde, além dos repasses do estado e da União.

O papel dos parlamentares na Saúde Pública

Após a inserção da saúde como direito social na Constituição de 1988, compete aos legisladores a criação e aprovação de leis que implementem as políticas públicas para esse setor. O SUS, por exemplo, é regulamentado pelas leis 8080/1990 e 8142/1990 . Além disso, a aprovação do orçamento da saúde e a fiscalização dos atos do governo também são deveres dos parlamentares.

Telefones úteis de atendimento à saúde

SAMU 192 (presta socorro à população em casos de emergência)

Bombeiros 193 (proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente)

Disque-saúde 136 (recebe denúncia, reclamação, solicitação, pedido de informação, sugestão sobre a gestão pública de saúde)

Anvisa 0800–642–9782 (sistema nacional de vigilância sanitária)

Disque-intoxicação 0800–722–6001 (recebe denúncias relacionadas à intoxicação e tira dúvidas)

CVE 0800–555–466 (Centro de Vigilância Epidemiológica: informações sobre doenças de notificação compulsória como sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, febre amarela, tuberculose e outras)

Fontes: https://www.instagram.com/p/DAGKUemJKlu/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== e Saúde pública: de quem é a responsabilidade? | by Senado Federal | Medium

10/09 – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

UTILIDADE PÚBLICA:

Experiências no SUS contribuem para prevenção ao suicídio e redução do estigma. Conheça

Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do Sistema Único de Saúde

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. No entanto, a campanha, que neste ano de 2024 tem o lema Se precisar, peça ajuda!, ocorre durante todo mês e reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise.

De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, uma realidade que tem afetado principalmente os jovens. Segundo a pasta da Saúde, entre o grupo de pessoas de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte, depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Entre os anos 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Trata-se de um fenômeno complexo, e a maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais, como a depressão, em primeiro lugar, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Por isso, neste Setembro Amarelo, a Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do SUS, cujo foco é a saúde mental, a prevenção ao suicídio e a redução do estigma. Uma das práticas destacadas trata da implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A rede, criada em 2017, está organizada em três pilares: prevenção, atenção e posvenção. Esta experiência é relatada no livro Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas, disponível para download gratuito no site da IdeiaSUS.

 

Conheça as 33 práticas

Audiovisual IdeiaSUS

O tema da saúde mental faz-se presente na produção audiovisual da IdeiaSUS, a exemplo da série Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, que esta disponível no canal da IdeiaSUS no YouTube. O episódio Saúde Mental em movimento: mais acessos, novos cuidados retrata uma experiência pautada na atenção psicossocial, que constrói um novo olhar sobre a loucura por meio do diálogo com as comunidades. O trabalho acontece em Araruama, na baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro, levando os serviços de saúde mental por vezes desconhecidos pela própria população para além dos muros das unidades de saúde.

Por sua vez, o documentário Escutas, grupoterapia retrata o trabalho desenvolvido pela Clínica da Família Augusto Boal, na zona norte do Rio de Janeiro, onde uma comunidade especialmente atingida e fragilizada pela violência, pelas dificuldades da vida e por problemas de saúde fala de resiliência, crises de ansiedade, medos e aprendizados. O filme é um apontamento para a importância da resistência, do acolhimento e de práticas inovadoras numa unidade básica de saúde.

Saúde Mental e Atenção Básica, mais um curta-documental da IdeiaSUS, se passa em Lajeado (RS). O filme apresenta o projeto da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em colaboração com a Coordenadoria Regional de Saúde Mental, cujo objetivo é solidificar a atenção básica à saúde mental por meio de oficinas terapêuticas em regiões do Rio Grande do Sul.

 Canta Caps é uma imersão por um centro de atenção psicossocial na zona norte do Rio de Janeiro. Este curta-documental revela a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes. Ali, eles soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos.

A série Vozes da Saúde e os documentários foram produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz em parceria com a IdeiaSUS.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/09/setembro-amarelo-experiencias-exitosas-do-sus-contribuem-com-prevencao-ao-suicidio-0

Grupo de Gestantes CFOE – Abordando a temática do “Agosto Dourado” em incentivo ao Aleitamento Materno

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos o grupo de gestantes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para uma palestra sobre a importância ao aleitamento materno. Participaram do evento as profissionais da unidade Nathália Bazoli (Enfermeira), Tatiane Abreu (Fonoaudióloga), Júlia Fonseca (Profissional de Educação Física), Flavia Seda (Nutricionista), Jéssica Cura (Assistente Social) e Tatiane Costa (Agente Comunitária de Saúde).

 

 

 

 

 

Em comemoração ao Agosto Dourado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a campanha de conscientização sobre o aleitamento materno e reafirma a importância das iniciativas em prol do incentivo à amamentação, conforme indicação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O mês foi batizado com este nome em função da cor dourada, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. No Brasil a campanha de Agosto Dourado é instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017.

A hora de ouro é a primeira hora após o nascimento, que potencializa o sucesso do aleitamento para a mãe e o bebê. O contato entre eles imediatamente após o parto promove a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajuda o bebê nesta transição do útero para o mundo. Esse é o momento preferencial para que o recém-nascido receba sua primeira alimentação, o leite materno.

A OMS orienta que os bebês recebam apenas leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos saudáveis, de acordo com a orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais.

Entretanto, mesmo diante de tantos benefícios e amplos estudos e debates, barreiras como o desconhecimento de profissionais, que não promovem o aleitamento materno, crenças populares não comprovadas cientificamente, dificuldades enfrentadas pela lactante, entre outros fatores, podem resultar no desmame precoce de bebês.

Nesse sentido, a ANS busca esclarecer alguns Mitos e Verdades sobre a amamentação.

Amamentação é um ato íntimo e deve ser feito apenas em lugares reservados?

Mito! A amamentação não é um ato íntimo e a mãe não precisa se privar desse momento: pode ser feita em qualquer lugar, a hora que quiser, pelo tempo que for necessário, sem que a mãe passe por qualquer tipo de constrangimento.

O leite materno é um superalimento?

Verdade! Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças, tais como diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas. A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento dos ossos e músculos da face da criança, incluindo dentição, fala e respiração.

Muitas mulheres, especialmente as mães de primeira viagem, já ouviram a frase “seu leite é fraco”. Isso é verdade?

Mito! Não há leite materno fraco. É importante ressaltar que o leite materno contém todos os nutrientes de que a criança necessita, sendo o alimento ideal e exclusivo até o sexto mês de vida e recomendado até os dois anos ou mais. A ideia do leite fraco, ainda nos dias de hoje, continua sendo uma das principais causas da complementação precoce.

A amamentação é uma grande aliada para a saúde do bebê?

Verdade! O colostro é o primeiro leite que a mulher produz quando começa a amamentar. É altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade, pode fazer toda a diferença no estômago do bebê. Ainda combate infecções, ajuda no sistema imunológico, contribui para o funcionamento do intestino do bebê e previne contra a icterícia (condição que ocorre quando as células vermelhas do sangue quebram, levando o bebê a produzir bilirrubina, substância amarelo-alaranjada de difícil eliminação, pois seu fígado não está totalmente desenvolvido). O colostro contém milhares de anticorpos e funciona como a “primeira vacina do bebê”, com repercussões para a vida toda.

Amamentar dói?

Mito! Amamentar não dói. É esperado que a mulher sinta certa sensibilidade no início, mas nada que a impeça de amamentar. Se ocorrer uma dor insuportável, rachaduras nos mamilos ou feridas, ela deve procurar um banco de leite humano em sua cidade ou serviço de saúde especializado em aleitamento materno para ajustar a pega do bebê, avaliar a língua e as técnicas de amamentação. Se estiver tudo certo, essa sensibilidade passa nos primeiros dias. Caso sinta qualquer desconforto, a mulher não deve hesitar em procurar ajuda especializada o mais rápido possível.

Amamentar tem efeitos contraceptivos?

Verdade! Sim, mas é temporário e a mãe precisa estar com o aleitamento exclusivo, sem mamadeira ou fórmula. Esse efeito ocorre pelo alto índice de prolactina (hormônio que estimula a produção do leite), fazendo com que a mulher não ovule e nem menstrue. A mulher que amamenta pode voltar a menstruar de dois meses a um ano após o parto.

Amamentar emagrece?

Mito!  Amamentar pode queimar entre 500 e 700 calorias extras por dia. Apesar de ser uma quantidade expressiva, isso não significa que apenas amamentar ajudará a retornar ao peso anterior à gravidez.

A alimentação da mulher realmente influencia na qualidade do leite?
Verdade! A alimentação da mãe durante a amamentação deve conter alimentos in natura ou minimamente processados. No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carnes e ovos, ou seja, comer comida de verdade! Se a mãe tem uma alimentação saudável vai ajudar também na hora da introdução alimentar do bebê.

A prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Mito! A prótese, em si, não impede a amamentação por não alterar a glândula responsável pela produção do leite. O problema pode ocorrer no tipo de cirurgia escolhida, que envolve o local do corte e a região onde o implante é colocado.

Fonte: Agosto Dourado: ANS apoia a campanha de incentivo ao leite materno — Agência Nacional de Saúde Suplementar (www.gov.br)

05/08 – Dia Nacional da Farmácia: Celebre a Contribuição dos Farmacêuticos para a Saúde da População

UTILIDADE PÚBLICA:


No dia 5 de agosto, celebramos o Dia Nacional da Farmácia, uma data especial dedicada a reconhecer e valorizar a atuação dos farmacêuticos na promoção da saúde e no cuidado com a população. Este dia é uma oportunidade para refletir sobre a evolução da profissão e o impacto significativo que temos no sistema de saúde brasileiro.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a história no Brasil começou com a chegada dos irmãos da Companhia de Jesus, os jesuítas, com as primeiras enfermarias e boticas, onde se cuidava dos doentes e se preparavam os remédios.

Nas boticas jesuítas se encontravam drogas e medicamentos vindos da metrópole. Foram eles também os primeiros boticários a testar as plantas medicinais usadas pelos pajés em seus rituais. O Padre José de Anchieta foi um dos primeiros boticários, a se dedicar com ardor missionário a curar os doentes entre o povo da terra brasilis.

Em suas memórias, ele escrevia em 1565: “Nossa casa é botica de todos; poucos momentos está quieta a campainha da portaria …”.

Cursos de farmácia

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, ganhou impulso a atividade farmacêutica no país e em 1832, o Brasil viu surgir as suas primeiras faculdades de Medicina e, com elas, já funcionava um curso de farmácia, com duração de três anos.

Desde sua fundação, a profissão farmacêutica passou por uma série de transformações que ampliaram e diversificaram o papel dos farmacêuticos. A profissão evoluiu de meros preparadores e vendedores de medicamentos para profissionais de saúde altamente especializados e multifacetados.

Hoje, os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na educação dos pacientes sobre o uso seguro e eficaz de medicamentos, fornecendo informações sobre dosagens, efeitos colaterais, interações medicamentosas e a importância da adesão ao tratamento.

Com o avanço dos tratamentos e a complexidade das terapias, eles monitoram continuamente a eficácia dos medicamentos e ajustam os tratamentos para melhorar os resultados e minimizar riscos.

Educação comunitária

Além disso, os farmacêuticos estão envolvidos em diversas atividades de saúde pública, como campanhas de vacinação, triagem de doenças e programas de prevenção e promoção da saúde. Eles são um recurso valioso para a educação comunitária e para o apoio a iniciativas de saúde pública.

gestão de medicamentos é outra função essencial dos farmacêuticos, que garantem que os medicamentos sejam armazenados corretamente, que a dispensação esteja em conformidade com as prescrições e que as práticas de controle de qualidade sejam seguidas.

Eles são profissionais indispensáveis no sistema de saúde, oferecendo uma ampla gama de serviços que são cruciais para o bem-estar da população. Além de orientar sobre medicamentos, eles educam os pacientes sobre práticas de saúde preventiva, dietas equilibradas e a importância de exames regulares, contribuindo para a promoção da saúde e a prevenção de doenças.

No manejo de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, oferecem suporte contínuo e ajustam os tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Inovações e adaptações na prática farmacêutica

No século XXI, as farmácias têm se transformado em centros de saúde multifuncionais, oferecendo uma ampla gama de serviços além da simples dispensação de medicamentos. A integração de tecnologias avançadas, como aplicativos de monitoramento de saúde e sistemas de gerenciamento de medicamentos, está revolucionando a prática farmacêutica.

A profissão está se adaptando às novas demandas de saúde pública, como o enfrentamento de pandemias e a implementação de novas estratégias de vacinação. A capacidade dos farmacêuticos se adaptarem e inovarem reflete seu papel central na evolução do sistema de saúde.

Neste Dia Nacional da Farmácia, é importante celebrar e reconhecer o impacto significativo dos farmacêuticos na saúde pública. Eles são essenciais para o cuidado com a saúde, contribuindo para a promoção de um futuro mais saudável para todos.

 Fonte: https://www.cff.org.br/50anos/?pg=aspectoshistoricos