10/10 – Dia Mundial da Saúde Mental

O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído em 10 de outubro de 1992 pela World Federation of Mental Health. Desde então, tem sido observado todos os anos com o objetivo de sensibilizar a comunidade global sobre agendas críticas de saúde mental através da colaboração com vários parceiros para tomar medidas e criar mudanças duradouras. Ao longo dos anos, este dia ganhou impulso, tornando-se uma plataforma para governos, organizações e indivíduos desenvolverem iniciativas que se concentrem em vários aspectos dos cuidados de saúde mental.

Todas as pessoas, quem quer que sejam e onde quer que estejam, têm direito ao mais alto padrão possível de saúde mental. Isto inclui o direito de ser protegido contra riscos de saúde mental, o direito a cuidados disponíveis, acessíveis, aceitáveis ​​e de boa qualidade, e o direito à liberdade, independência e inclusão na comunidade.

Uma em cada oito pessoas em nível mundial vive com problemas de saúde mental, o que pode afetar a sua saúde física, o seu bem-estar, a forma como se relaciona com os outros e os seus meios de subsistência. Atualmente, um número crescente de adolescentes e jovens faz parte desse grupo.

Ter um problema de saúde mental nunca deve ser motivo para privar uma pessoa dos seus direitos humanos ou para excluí-la das decisões sobre a sua própria saúde. No entanto, em todo o mundo, essas pessoas continuam a sofrer uma vasta gama de violações dos direitos humanos. Muitos são excluídos da vida comunitária e discriminados, enquanto muitos outros não têm acesso aos cuidados de que necessitam ou só podem aceder a cuidados que violem os seus direitos humanos.

No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc., e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.

O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.

A Rede de Atenção Psicossocial corresponde a um conjunto articulado de diferentes pontos de atenção à saúde, instituída para acolher pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência em saúde mental no Brasil envolve o Governo Federal, Estados e Municípios. São cerca de vinte diferentes modalidades de serviços que garantem ofertas diferentes para as diferentes demandas de cuidados.

Os principais atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme o quadro de saúde de cada paciente. Em algumas modalidades desses serviços também há possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de maior complexidade.

A atenção básica é componente importantíssimo da Rede de Atenção Psicossocial. Esse nível de atenção em saúde tem como princípio possibilitar o primeiro acesso das pessoas ao sistema de Saúde, inclusive para quem demanda cuidado em saúde mental. Todos os pontos de atenção da Atenção Básica compõem a RAPS.

Fontes:

Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil

19/09 – Aniversário do SUS

UTILIDADE PÚBLICA:

VIVA O SUS | Criado pela Lei 8.080, hoje o Sistema Único de Saúde celebra 34 anos de existência. A legislação dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Antes da constituinte, o modelo de saúde pública excluía boa parte da população, já que apenas quem era segurado pela previdência social tinha acesso (ou seja, trabalhadores com certeira assinada). O Sistema único de Saúde (SUS) surgiu assim que a saúde foi estabelecida como direito social na Constituição de 1988. O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, com acesso universal, integral e igualitário. Além do atendimento como consultas, exames e internações, o SUS atua em ações preventivas (como campanhas de vacinação) e de vigilância sanitária (fiscalização de alimentos e registro de remédios). Mas quem é o responsável por esse sistema tão abrangente? De quem devo cobrar a demora e a ausência de estrutura para atendimento nos hospitais públicos ou a falta de médicos em locais mais afastados? Os entes federativos podem até dividir funções, mas eles atuam em parceria.

Como funciona a parceria

Governo Federal: Embora não seja o principal executor das ações de saúde, é o principal financiador, responde por 50% do investimento nessa área. Por meio do Ministério da Saúde, planeja, cria normas, avalia e fiscaliza o SUS.

Governo do Estado: É responsável pela política estadual de saúde, apoio às ações da política nacional de saúde. Além disso, coordena as ações do SUS no estado, laboratórios e hemocentros, define hospitais de referência e gerencia locais de atendimento complexo na região. Aplica, no mínimo, 12% de sua receita na área de saúde, além dos recursos repassados pela União;

Prefeitura: É a principal responsável pelo compromisso de atenção básica à saúde, prestação de serviços em sua localidade com a parceria do Estado e do Governo Federal; Administração dos serviços de saúde da cidade; aplica no mínimo 15% de sua receita na área de saúde, além dos repasses do estado e da União.

O papel dos parlamentares na Saúde Pública

Após a inserção da saúde como direito social na Constituição de 1988, compete aos legisladores a criação e aprovação de leis que implementem as políticas públicas para esse setor. O SUS, por exemplo, é regulamentado pelas leis 8080/1990 e 8142/1990 . Além disso, a aprovação do orçamento da saúde e a fiscalização dos atos do governo também são deveres dos parlamentares.

Telefones úteis de atendimento à saúde

SAMU 192 (presta socorro à população em casos de emergência)

Bombeiros 193 (proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente)

Disque-saúde 136 (recebe denúncia, reclamação, solicitação, pedido de informação, sugestão sobre a gestão pública de saúde)

Anvisa 0800–642–9782 (sistema nacional de vigilância sanitária)

Disque-intoxicação 0800–722–6001 (recebe denúncias relacionadas à intoxicação e tira dúvidas)

CVE 0800–555–466 (Centro de Vigilância Epidemiológica: informações sobre doenças de notificação compulsória como sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, febre amarela, tuberculose e outras)

Fontes: https://www.instagram.com/p/DAGKUemJKlu/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== e Saúde pública: de quem é a responsabilidade? | by Senado Federal | Medium

10/09 – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

UTILIDADE PÚBLICA:

Experiências no SUS contribuem para prevenção ao suicídio e redução do estigma. Conheça

Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do Sistema Único de Saúde

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. No entanto, a campanha, que neste ano de 2024 tem o lema Se precisar, peça ajuda!, ocorre durante todo mês e reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise.

De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, uma realidade que tem afetado principalmente os jovens. Segundo a pasta da Saúde, entre o grupo de pessoas de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte, depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Entre os anos 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Trata-se de um fenômeno complexo, e a maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais, como a depressão, em primeiro lugar, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Por isso, neste Setembro Amarelo, a Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do SUS, cujo foco é a saúde mental, a prevenção ao suicídio e a redução do estigma. Uma das práticas destacadas trata da implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A rede, criada em 2017, está organizada em três pilares: prevenção, atenção e posvenção. Esta experiência é relatada no livro Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas, disponível para download gratuito no site da IdeiaSUS.

 

Conheça as 33 práticas

Audiovisual IdeiaSUS

O tema da saúde mental faz-se presente na produção audiovisual da IdeiaSUS, a exemplo da série Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, que esta disponível no canal da IdeiaSUS no YouTube. O episódio Saúde Mental em movimento: mais acessos, novos cuidados retrata uma experiência pautada na atenção psicossocial, que constrói um novo olhar sobre a loucura por meio do diálogo com as comunidades. O trabalho acontece em Araruama, na baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro, levando os serviços de saúde mental por vezes desconhecidos pela própria população para além dos muros das unidades de saúde.

Por sua vez, o documentário Escutas, grupoterapia retrata o trabalho desenvolvido pela Clínica da Família Augusto Boal, na zona norte do Rio de Janeiro, onde uma comunidade especialmente atingida e fragilizada pela violência, pelas dificuldades da vida e por problemas de saúde fala de resiliência, crises de ansiedade, medos e aprendizados. O filme é um apontamento para a importância da resistência, do acolhimento e de práticas inovadoras numa unidade básica de saúde.

Saúde Mental e Atenção Básica, mais um curta-documental da IdeiaSUS, se passa em Lajeado (RS). O filme apresenta o projeto da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em colaboração com a Coordenadoria Regional de Saúde Mental, cujo objetivo é solidificar a atenção básica à saúde mental por meio de oficinas terapêuticas em regiões do Rio Grande do Sul.

 Canta Caps é uma imersão por um centro de atenção psicossocial na zona norte do Rio de Janeiro. Este curta-documental revela a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes. Ali, eles soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos.

A série Vozes da Saúde e os documentários foram produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz em parceria com a IdeiaSUS.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/09/setembro-amarelo-experiencias-exitosas-do-sus-contribuem-com-prevencao-ao-suicidio-0

Grupo de Gestantes CFOE – Abordando a temática do “Agosto Dourado” em incentivo ao Aleitamento Materno

UTILIDADE PÚBLICA:

Na manhã do dia 27/08/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos o grupo de gestantes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para uma palestra sobre a importância ao aleitamento materno. Participaram do evento as profissionais da unidade Nathália Bazoli (Enfermeira), Tatiane Abreu (Fonoaudióloga), Júlia Fonseca (Profissional de Educação Física), Flavia Seda (Nutricionista), Jéssica Cura (Assistente Social) e Tatiane Costa (Agente Comunitária de Saúde).

 

 

 

 

 

Em comemoração ao Agosto Dourado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça a campanha de conscientização sobre o aleitamento materno e reafirma a importância das iniciativas em prol do incentivo à amamentação, conforme indicação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). O mês foi batizado com este nome em função da cor dourada, estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera o leite materno um “alimento de ouro”. No Brasil a campanha de Agosto Dourado é instituída pela Lei Federal n°13.345 de 12 de abril de 2017.

A hora de ouro é a primeira hora após o nascimento, que potencializa o sucesso do aleitamento para a mãe e o bebê. O contato entre eles imediatamente após o parto promove a continuação do vínculo que começou durante a gestação e ajuda o bebê nesta transição do útero para o mundo. Esse é o momento preferencial para que o recém-nascido receba sua primeira alimentação, o leite materno.

A OMS orienta que os bebês recebam apenas leite materno até os seis meses de vida. Após esse período, a criança deve receber alimentos saudáveis, de acordo com a orientação do pediatra, mantendo a amamentação até os dois anos ou mais.

Entretanto, mesmo diante de tantos benefícios e amplos estudos e debates, barreiras como o desconhecimento de profissionais, que não promovem o aleitamento materno, crenças populares não comprovadas cientificamente, dificuldades enfrentadas pela lactante, entre outros fatores, podem resultar no desmame precoce de bebês.

Nesse sentido, a ANS busca esclarecer alguns Mitos e Verdades sobre a amamentação.

Amamentação é um ato íntimo e deve ser feito apenas em lugares reservados?

Mito! A amamentação não é um ato íntimo e a mãe não precisa se privar desse momento: pode ser feita em qualquer lugar, a hora que quiser, pelo tempo que for necessário, sem que a mãe passe por qualquer tipo de constrangimento.

O leite materno é um superalimento?

Verdade! Na amamentação, o bebê recebe os anticorpos da mãe para proteção contra diversas doenças, tais como diarreia e infecções, principalmente as respiratórias. O risco de asma, diabetes e obesidade é menor em crianças amamentadas. A amamentação é um excelente exercício para o desenvolvimento dos ossos e músculos da face da criança, incluindo dentição, fala e respiração.

Muitas mulheres, especialmente as mães de primeira viagem, já ouviram a frase “seu leite é fraco”. Isso é verdade?

Mito! Não há leite materno fraco. É importante ressaltar que o leite materno contém todos os nutrientes de que a criança necessita, sendo o alimento ideal e exclusivo até o sexto mês de vida e recomendado até os dois anos ou mais. A ideia do leite fraco, ainda nos dias de hoje, continua sendo uma das principais causas da complementação precoce.

A amamentação é uma grande aliada para a saúde do bebê?

Verdade! O colostro é o primeiro leite que a mulher produz quando começa a amamentar. É altamente concentrado, repleto de proteínas e rico em nutrientes – por isso, mesmo uma pequena quantidade, pode fazer toda a diferença no estômago do bebê. Ainda combate infecções, ajuda no sistema imunológico, contribui para o funcionamento do intestino do bebê e previne contra a icterícia (condição que ocorre quando as células vermelhas do sangue quebram, levando o bebê a produzir bilirrubina, substância amarelo-alaranjada de difícil eliminação, pois seu fígado não está totalmente desenvolvido). O colostro contém milhares de anticorpos e funciona como a “primeira vacina do bebê”, com repercussões para a vida toda.

Amamentar dói?

Mito! Amamentar não dói. É esperado que a mulher sinta certa sensibilidade no início, mas nada que a impeça de amamentar. Se ocorrer uma dor insuportável, rachaduras nos mamilos ou feridas, ela deve procurar um banco de leite humano em sua cidade ou serviço de saúde especializado em aleitamento materno para ajustar a pega do bebê, avaliar a língua e as técnicas de amamentação. Se estiver tudo certo, essa sensibilidade passa nos primeiros dias. Caso sinta qualquer desconforto, a mulher não deve hesitar em procurar ajuda especializada o mais rápido possível.

Amamentar tem efeitos contraceptivos?

Verdade! Sim, mas é temporário e a mãe precisa estar com o aleitamento exclusivo, sem mamadeira ou fórmula. Esse efeito ocorre pelo alto índice de prolactina (hormônio que estimula a produção do leite), fazendo com que a mulher não ovule e nem menstrue. A mulher que amamenta pode voltar a menstruar de dois meses a um ano após o parto.

Amamentar emagrece?

Mito!  Amamentar pode queimar entre 500 e 700 calorias extras por dia. Apesar de ser uma quantidade expressiva, isso não significa que apenas amamentar ajudará a retornar ao peso anterior à gravidez.

A alimentação da mulher realmente influencia na qualidade do leite?
Verdade! A alimentação da mãe durante a amamentação deve conter alimentos in natura ou minimamente processados. No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carnes e ovos, ou seja, comer comida de verdade! Se a mãe tem uma alimentação saudável vai ajudar também na hora da introdução alimentar do bebê.

A prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Mito! A prótese, em si, não impede a amamentação por não alterar a glândula responsável pela produção do leite. O problema pode ocorrer no tipo de cirurgia escolhida, que envolve o local do corte e a região onde o implante é colocado.

Fonte: Agosto Dourado: ANS apoia a campanha de incentivo ao leite materno — Agência Nacional de Saúde Suplementar (www.gov.br)

05/08 – Dia Nacional da Farmácia: Celebre a Contribuição dos Farmacêuticos para a Saúde da População

UTILIDADE PÚBLICA:


No dia 5 de agosto, celebramos o Dia Nacional da Farmácia, uma data especial dedicada a reconhecer e valorizar a atuação dos farmacêuticos na promoção da saúde e no cuidado com a população. Este dia é uma oportunidade para refletir sobre a evolução da profissão e o impacto significativo que temos no sistema de saúde brasileiro.

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a história no Brasil começou com a chegada dos irmãos da Companhia de Jesus, os jesuítas, com as primeiras enfermarias e boticas, onde se cuidava dos doentes e se preparavam os remédios.

Nas boticas jesuítas se encontravam drogas e medicamentos vindos da metrópole. Foram eles também os primeiros boticários a testar as plantas medicinais usadas pelos pajés em seus rituais. O Padre José de Anchieta foi um dos primeiros boticários, a se dedicar com ardor missionário a curar os doentes entre o povo da terra brasilis.

Em suas memórias, ele escrevia em 1565: “Nossa casa é botica de todos; poucos momentos está quieta a campainha da portaria …”.

Cursos de farmácia

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, ganhou impulso a atividade farmacêutica no país e em 1832, o Brasil viu surgir as suas primeiras faculdades de Medicina e, com elas, já funcionava um curso de farmácia, com duração de três anos.

Desde sua fundação, a profissão farmacêutica passou por uma série de transformações que ampliaram e diversificaram o papel dos farmacêuticos. A profissão evoluiu de meros preparadores e vendedores de medicamentos para profissionais de saúde altamente especializados e multifacetados.

Hoje, os farmacêuticos desempenham um papel fundamental na educação dos pacientes sobre o uso seguro e eficaz de medicamentos, fornecendo informações sobre dosagens, efeitos colaterais, interações medicamentosas e a importância da adesão ao tratamento.

Com o avanço dos tratamentos e a complexidade das terapias, eles monitoram continuamente a eficácia dos medicamentos e ajustam os tratamentos para melhorar os resultados e minimizar riscos.

Educação comunitária

Além disso, os farmacêuticos estão envolvidos em diversas atividades de saúde pública, como campanhas de vacinação, triagem de doenças e programas de prevenção e promoção da saúde. Eles são um recurso valioso para a educação comunitária e para o apoio a iniciativas de saúde pública.

gestão de medicamentos é outra função essencial dos farmacêuticos, que garantem que os medicamentos sejam armazenados corretamente, que a dispensação esteja em conformidade com as prescrições e que as práticas de controle de qualidade sejam seguidas.

Eles são profissionais indispensáveis no sistema de saúde, oferecendo uma ampla gama de serviços que são cruciais para o bem-estar da população. Além de orientar sobre medicamentos, eles educam os pacientes sobre práticas de saúde preventiva, dietas equilibradas e a importância de exames regulares, contribuindo para a promoção da saúde e a prevenção de doenças.

No manejo de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, oferecem suporte contínuo e ajustam os tratamentos para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Inovações e adaptações na prática farmacêutica

No século XXI, as farmácias têm se transformado em centros de saúde multifuncionais, oferecendo uma ampla gama de serviços além da simples dispensação de medicamentos. A integração de tecnologias avançadas, como aplicativos de monitoramento de saúde e sistemas de gerenciamento de medicamentos, está revolucionando a prática farmacêutica.

A profissão está se adaptando às novas demandas de saúde pública, como o enfrentamento de pandemias e a implementação de novas estratégias de vacinação. A capacidade dos farmacêuticos se adaptarem e inovarem reflete seu papel central na evolução do sistema de saúde.

Neste Dia Nacional da Farmácia, é importante celebrar e reconhecer o impacto significativo dos farmacêuticos na saúde pública. Eles são essenciais para o cuidado com a saúde, contribuindo para a promoção de um futuro mais saudável para todos.

 Fonte: https://www.cff.org.br/50anos/?pg=aspectoshistoricos 

05/8 – Dia Nacional da Saúde e Dia do Nascimento de Oswaldo Cruz

UTILIDADE PÚBLICA:

No dia 5 de agosto, comemora-se o Dia Nacional da Saúde no Brasil. A data, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e a ter um estilo de vida mais saudável, foi escolhida em homenagem ao médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872.

Oswaldo Cruz foi um importante personagem na história do combate e erradicação das epidemias da febre amarela, peste bubônica e a varíola no Brasil. Além de ter fundado em 1900 o Instituto Soroterápico Federal, transformado em 1908 em Instituto Oswaldo Cruz.

Graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1892, apresentando a tese de doutoramento “A vehiculação microbiana pelas águas”. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Seu interesse pela microbiologia levou-o a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Contudo, a morte de seu pai, no mesmo ano de sua formatura, impediu o aprofundamento de seus estudos por um tempo. Dois anos depois, a convite de Egydio Salles Guerra, que se tornaria seu amigo e biógrafo, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, onde era responsável pela montagem e a chefia do laboratório de análises clínicas. Em 1897 Oswaldo Cruz viajou para Paris, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur, e medicina legal no Instituto de Toxicologia.

Dois anos depois, o jovem bacteriologista assumiu a direção do Instituto e trabalhou para ampliar suas atividades para além da fabricação de soro antipestoso, incluindo a pesquisa básica aplicada e a formação de recursos humanos. No ano seguinte, chegou ao comando da Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP).

Oswaldo Cruz teve que empreender uma campanha sanitária de combate às principais doenças da então capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores – mosquitos e ratos –, e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Mesmo assim, em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, em uma nova epidemia de varíola, a própria população procurou os postos de vacinação.

A luta contra as doenças ganhou reconhecimento internacional em 1907, quando Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.

Com insuficiência renal, morreu em 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.

O Dia Nacional da Saúde foi instituído pela Lei nº 5.352/1.967. As ações implementadas nesse dia visam despertar valores relacionados a saúde, cuja definição vai muito além da ausência de doenças, pois está diretamente relacionada a presença de uma autêntica qualidade de vida no cotidiano da população. Ser saudável depende de uma série de fatores físicos e mentais que devem fazer parte da rotina de todos, como uma boa alimentação, privilegiando alimentos frescos em detrimento de alimentos processados e ultra processados, ingestão suficiente de água, a prática de atividades físicas, lazer e descanso.


Fontes
:

Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo
Escola Superior Aberta do Brasil
Fundação Oswaldo Cruz

Accountability CMS Sir Alexander Fleming

UITLIDADE PÚBLICA:

No dia 10/07/2024, recebemos na sala de tutoria da estação OTICS-Rio Padre Miguel, o gerente Carlos André Lima Reis do CMS Sir Alexander Fleming para confecção do Accountability da unidade.

A accountability é a responsabilidade dos gestores públicos por suas ações e resultados. Com a transparência, é possível acompanhar e avaliar o desempenho dos governantes, verificando se estão cumprindo suas promessas, agindo de forma ética e alcançando resultados efetivos.

 

21 DE MARÇO – DIA DO ORGULHO SUS

Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Atenção Primária, até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS proporcionou o acesso universal ao sistema público de saúde, sem discriminação. A atenção integral à saúde, e não somente aos cuidados assistenciais, passou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promoção da saúde.

A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os municípios. A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde. Engloba a atenção primária, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica.

Avanço: Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), a “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. No período anterior a CF-88, o sistema público de saúde prestava assistência apenas aos trabalhadores vinculados à Previdência Social, aproximadamente 30 milhões de pessoas com acesso aos serviços hospitalares, cabendo o atendimento aos demais cidadãos às entidades filantrópicas.

PRINCÍPIOS DO SUS

Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.

Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.

Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

Regionalização e Hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região.

Descentralização e Comando Único: descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade.

A “Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde” traz informações para que você conheça seus direitos na hora de procurar atendimento de saúde. Ela reúne os seis princípios básicos de cidadania que asseguram ao brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado.

  • Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.
  • Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema.
  • Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.
  • Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos.
  • Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu trata- mento aconteça da forma adequada.
  • Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.

FEVEREIRO LARANJA – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LEUCEMIAS

O mês de fevereiro é dedicado à conscientização sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. A doença está em 9º lugar entre os tipos de câncer mais comuns em homens e em 11º, entre as mulheres.

Especialistas alertam para sintomas como anemia, cansaço e fadiga, queda de imunidade, baixa na contagem das plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos.

Quando é necessário um transplante de medula óssea, primeiramente a compatibilidade das medulas é verificada entre os familiares dos pacientes. Caso a resposta seja negativa, a necessidade é registrada em um banco de medulas, e os voluntários são examinados para outra investigação da compatibilidade.

Uma vez encontrada a medula, é realizado o procedimento de coleta do material. Para que isso seja possível, é necessário o maior número de doações possível, uma vez que a chance de encontrar doadores compatíveis é baixa: de 1 em 100 entre familiares e de 1 em 100 mil entre pessoas sem parentesco.

 

 

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia

Quando o assunto envolve saúde, ainda restam muitos mitos. Por isso, especialistas da Rede Ebserh respondem várias perguntas que podem te ajudar a entender como o seu cadastro como doador de medula óssea pode transformar a vida de outra pessoa.

 

Qual a relação da leucemia com o transplante de medula óssea?

Alice Lucena Nunes Leal, hematologista do Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas (HE-UFPel) responde:

O transplante de medula óssea é uma opção de tratamento para muitos tipos de leucemia. Em alguns casos o transplante faz um papel de consolidação daquele tratamento quimioterápico que já foi feito e teve um bom resultado e em outros ele é uma opção para alcançar a resposta desejada.

Como funciona o transplante?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, hematologista chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) responde:

Os pacientes com leucemias agudas são submetidos ao chamado transplante alogênico de medula óssea, em que o doador da medula é um familiar ou outra pessoa que se cadastrou para doação no registro de doadores de medula óssea do Instituto Nacional do Câncer (REDOME/INCA). As taxas de sucesso de um transplante dependem de alguns fatores relacionados ao paciente como idade, doenças que ele já possui e das complicações que ele pode apresentar durante e após o procedimento.

O que é necessário para se tornar um doador de medula óssea?

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

É simples. Basta ter boa saúde, possuir entre 18 e 35 anos e procurar o Hemocentro mais próximo. Não precisa realizar nenhum exame prévio à doação, pois após você ser compatível com alguém que precise, será convocado para realização.

Doar medula doí? 

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Para a doação de medula óssea, o doador recebe um medicamento, que estimula as células-mãe se multiplicarem e saírem da medula óssea para o sangue periférico onde são coletadas. É realizado uma punção na veia e o seu sangue fica circulando em uma máquina semelhante a máquina de hemodiálise, onde são filtradas as células para doação. O procedimento não dói, mas você poderá ficar cerca de 3 horas no Hemocentro para realizar este procedimento. Existe também a coleta direta na medula óssea que é um procedimento menos utilizado atualmente.

Como se cadastrar?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Para cadastrar-se como doador é só comparecer em um hemocentro e informar a decisão. Comumente quando o paciente vai doar sangue já pode realizar o cadastro como doador de sangue e de medula óssea. Para o cadastro como doador não é necessário nada além do que já é feito para doação de sangue.

Posso me arrepender?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

A medula, que será doada, muitas vezes é a única possibilidade de cura do paciente que a receberá e é importante dizer que o paciente cadastrado como doador não é obrigado a doar a sua medula. O cadastro é o início de uma conversa sobre a doação, pode-se assim dizer. Caso, em algum momento, seja encontrada uma compatibilidade são realizados exames atualizados, e um novo questionamento sobre consentimento para a doação e a viabilidade naquele momento.

Identificar a leucemia na fase inicial faz a diferença?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Sim, nas leucemias agudas o início imediato do tratamento muda prognóstico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Infelizmente não temos como fazer a prevenção da leucemia, mas o diagnóstico precoce e início rápido do tratamento são fundamentais para melhorar as chances de cura do paciente.

Quais sintomas preciso ficar atento (a)?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Existem diferentes tipos de leucemias, com apresentação clínica, tratamento e prognóstico muito diversos. Mas, de forma geral, cansaço e prostração, muitas vezes relacionado à anemia, sangramentos, petéquias e hematomas, dor abdominal e febre são sintomas recorrentes em pacientes no momento do diagnóstico. Diante desses sintomas é importante consultar um médico e realizar exames laboratoriais, principalmente o hemograma.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Os principais sintomas associados às leucemias agudas são aqueles relacionados a anemia com cansaço e palidez. Pode ocorrer também presença de manchas roxas pelo corpo ou outro tipo de sangramento, como em cavidade oral ou nariz além da presença de febre.

Como funciona o tratamento?

Alice Leal, hematologista do HE-UFPel responde:

Tratamento e prognóstico mudam muito de acordo com o tipo da leucemia. Leucemias agudas, por exemplo, necessitam início de tratamento imediato, em ambiente hospitalar. Já algumas leucemias crônicas são tratadas com drogas via oral, que podem ser utilizadas pelo paciente em regime ambulatorial, enquanto outras leucemias crônicas com pacientes assintomáticos não necessitam inicialmente de tratamento, apenas acompanhamento médico.

Luiz Claudio de Carvalho Duarte, chefe da unidade de Hematologia e Hemoterapia do HC-UFU responde:

Após o diagnóstico de leucemia aguda o paciente é internado e realiza uma série de exames para identificação de marcadores genéticos relacionados ao prognóstico e escolha do melhor tratamento. É iniciado um tratamento quimioterápico, e, após o paciente ficar sem a doença é indicado ou não o transplante de medula óssea de acordo com fatores relacionados a doença e ao paciente.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

 

 

Fontes: Fevereiro Laranja é dedicado à conscientização sobre a leucemia — Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (tre-pr.jus.br)

Porque se cadastrar como doador de medula pode ajudar pacientes com leucemia — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO SISREG

Na manhã do dia 25/01/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, as ACSs Janete Ribeiro e Ana Paula Capinam (Equipe Murundu) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), fizeram o planejamento, organização de SISREG para entrega e protocolar de pacientes. O objetivo é permitir o agendamento de internações e atendimentos eletivos para os pacientes, como também assegurar a continuidade terapêutica.

Para dar mais transparência à fila do SISREG (Sistema de Regulação), foi desenvolvido o site Transparência do SISREG Ambulatorial. Nele, o cidadão carioca tem acesso às informações sobre a sua posição e previsão de atendimento nas listas de espera por serviços de saúde no SISREG, em cumprimento à Lei nº 6.417, de 6 de novembro de 2018.

Fonte: SISREG – www.rio.rj.gov.br