28/05 – Dia Internacional da Dignidade Menstrual

Uma enquete do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), concluiu “que o direito de menstruar de maneira digna, segura e com acesso a itens de higiene ainda é um desafio para adolescentes e jovens, o que inclui meninas, mulheres, homens e meninos trans e pessoas não binárias que menstruam”.

A pesquisa feita pela plataforma U-Report, em parceria com a Viração Educomunicação, indicou que dos 2,2 mil participantes, 19% já enfrentaram a dificuldade de não possuir dinheiro para comprar absorventes e 37% já enfrentaram dificuldades de acesso a itens de higiene em escolas e outros locais públicos.

 No Dia Internacional da Dignidade Menstrual, celebrado nesta terça-feira (28), o Unicef mais uma vez alerta de que a pobreza menstrual ainda persiste no Brasil, uma vez que pessoas que menstruam têm necessidades de saúde e higiene menstrual negligenciadas devido ao acesso limitado à informação, educação, produtos, serviços, água, saneamento básico, bem como a variáveis de desigualdade racial, social e de renda.

A oficial de participação do Unicef no Brasil, Gabriela Monteiro, disse que a Unicef tem como um de seus compromissos garantir esses direitos, como “resposta à pobreza menstrual, que afeta negativamente parte das pessoas que menstruam no país e contribui para manter ciclos transgeracionais de iniquidades, principalmente a de gênero. Uma vez que crianças e adolescentes não têm seus direitos à água, saneamento e higiene garantidos, também são violados outros direitos, como o direito à escola de qualidade, moradia digna e saúde, incluindo menstrual, sexual e reprodutiva”.

O levantamento também mostrou que seis entre cada dez pessoas ouvidas disseram que já deixaram de ir à escola ou ao trabalho por causa da menstruação e 86% já abstiveram de fazer alguma atividade física pelo mesmo motivo.

Além disso, a questão ainda se mantém envolta em tabus, escassez de dados e desinformação, pois 77% dos ouvidos já sentiram constrangimento em escolas ou lugares públicos por menstruarem, e quase a metade nunca teve aulas, palestras ou rodas de conversa sobre menstruação na escola.

“A falta de informação contribui para o estigma e gera situações de constrangimento. Precisamos desmistificar a menstruação e criar um ambiente acolhedor para pessoas que menstruam. Os dados da enquete reforçam a necessidade de fortalecer as práticas de educação menstrual, sobretudo nas escolas, e construir políticas que promovam a dignidade menstrual para combater desigualdades e empoderar esta e as futuras gerações”, avaliou Ramona Azevedo, analista de comunicação na Viração Educomunicação.

 O Unicef promove estratégias de garantia de acesso à água, saneamento e higiene, incluindo a instalação de estações de lavagens de mãos em escolas, apoio a adolescentes e jovens no desenvolvimento de competências para a vida, no empoderamento de meninas e na saúde menstrual, além da distribuição de kits de higiene, como forma de enfrentar os desafios impostos pela pobreza.

Sobre a enquete

O U-Report é um programa global do Unicef que promove a participação cidadã de adolescentes e jovens em mais de 90 países, implementado em parceria com a Viração Educomunicação no Brasil. Não são pesquisas com rigor metodológico, mas de consultas rápidas por meio de redes sociais entre pessoas, principalmente de 13 a 24 anos, cadastradas na plataforma. Esta enquete apresenta a opinião de 2,2 mil adolescentes e jovens e não pode ser generalizada para a população brasileira como um todo. Os resultados da enquete e informações sobre como participar da plataforma estão disponíveis em: https://brasil.ureport.in/opinion/3788/.

Unicef: Rio Grande do Sul

Devido às fortes chuvas e inundações que atingiram o Rio Grande do Sul no início do mês, a pedido do governo federal, o Unicef vem realizando ações voltadas a assistência técnica a órgãos dos governos, a criação de espaços seguros para crianças e adolescentes em abrigos, em parceria com a sociedade civil, e a distribuição de kits de higiene.

Entre os kits a serem distribuídos há um voltado à dignidade menstrual, icom absorventes, coletores menstruais, calcinhas e itens de higiene pessoal, lanterna e apito de segurança, para apoiar pessoas que menstruam, no contexto da emergência. Os kits chegam ao Rio Grande do Sul na próxima semana, para serem entregues aos abrigos.

“Olhar para a pobreza menstrual sob a perspectiva de um fenômeno multidimensional e transdisciplinar é essencial. Por isso, em uma situação emergencial como essa, que tem exposto pessoas a diversas vulnerabilidades, não poderíamos deixar de agir em relação ao direito à dignidade menstrual. Esse é um direito básico que exige estratégias de enfrentamento específicas”, acrescenta Gabriela Monteiro, representante do Unicef no Brasil.

Fonte: Menstruação segura ainda é desafio no Brasil, indica Unicef | Agência Brasil (ebc.com.br)

25/5 – Dia Internacional da Tireoide

Celebrado todos os anos em 25 de maio, o Dia Internacional da Tireoide visa conscientizar os muitos milhões de pacientes que apresentam doenças da tireoide, como hipotireoidismo, hipertireoidismo, doenças autoimunes, outras doenças raras e câncer.

Iniciada pela Thyroid Federation International durante sua Assembleia Geral Anual em Leipzig, Alemanha, em 2007, a data oferece uma oportunidade para destacar os múltiplos fatores, genéticos, ambientais e outros, que contribuem para o desenvolvimento de doenças da tireoide.

Neste dia, associações e outros grupos ligados ao tema, em todo o mundo, organizam eventos para fornecer informações relevantes e atualizadas aos pacientes e à sociedade em geral para ajudá-los a reconhecer os sintomas, incentivá-los a fazer um monitoramento regular de seus níveis hormonais para que possam tomar decisões informadas sobre sua saúde.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta (com dois lobos), localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo da região conhecida como Pomo de Adão, popularmente, gogó.

Os hormônios produzidos pela tireoide – T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) – agem na função de órgãos vitais como coração, cérebro, fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor e no controle emocional, garantindo o equilíbrio do organismo.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente pode liberar hormônios em excesso, provocando o hipertireoidismo ou em quantidade insuficiente causando o hipotireoidismo.

No hipertireoidismo o corpo começa a funcionar rápido demais: o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sentindo-se com muita energia, mas também muito cansada.

Ao contrário, se a produção de hormônio é insuficiente, provoca o hipotireoidismo. O organismo começa a funcionar mais lentamente: o coração bate mais devagar, o intestino prende e o crescimento pode ficar comprometido. Ocorrem, também, diminuição da capacidade de memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis de colesterol no sangue e, ainda, depressão.

Tanto nos casos de hipo como nos de hipertireoidismo, pode ocorrer o aumento no volume da tireoide, chamado bócio, que pode ser detectado no exame físico. Problemas na tireoide podem aparecer em qualquer fase da vida, do recém-nascido ao idoso, em homens e em mulheres.

Tratamento:

– Hipotireoidismo: reposição do hormônio tiroxina que a tireoide deixou de fabricar. Como dificilmente a doença regride, ele deve ser tomado por toda a vida, mas os resultados são muito bons.

– Hipertireoidismo: o tratamento pode incluir medicamentos, iodo radioativo e cirurgia, dependendo das características e causas da doença.

Outros transtornos da tireoide:

– Bócio: popularmente conhecido como papo, é o nome que se dá ao aumento da glândula tireoide. Esse crescimento anormal pode tomar a glândula toda e tornar-se visível na frente do pescoço; ou, então, surgir sob a forma de um ou mais nódulos (bócio nodular), que podem não ser perceptíveis exteriormente. Pode ser causado pela carência de iodo na dieta, por hipo ou hipertireoidismo, tumores ou infecções.

– Hipotireoidismo congênito: problema hereditário que impossibilita o organismo de produzir o hormônio tireoidiano T4, impedindo o crescimento e o desenvolvimento do recém-nascido.

A doença é diagnosticada por meio do Teste do Pezinho e curável com a administração de hormônio tireoidiano, sob rigoroso controle médico. Sem diagnóstico e sem tratamento, é a causa mais comum de retardo do desenvolvimento mental, acometendo um a cada 4 mil recém-nascidos.

– Tireoidites: conjunto de doenças inflamatórias que afetam a glândula tireoide. Em alguns casos, o paciente sente dores, mas em outros, apresenta os sintomas básicos do hipertireoidismo ou do hipotireoidismo.

– Câncer de tireoide: tipo raro de câncer que ocorre em aproximadamente 1% da população.

– Doença de Graves: doença autoimune que provoca um tipo de hipertireoidismo em que, além das manifestações mais comuns, apresenta como sintoma a irritação nos olhos e pálpebras.

 

Fontes:

American Thyroid Association

Dr. Dráuzio Varella

European Thyroid Association

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 1

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 2

Maio Roxo – Doenças Inflamatórias Intestinais

Muitas são as enfermidades que impactam a qualidade de vida dos indivíduos, entre elas, as doenças inflamatórias intestinais (DIIs). Para reforçar a importância do tema, foi criada a Campanha Maio Roxo e instituída uma data no mês (19), para celebrar o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), por meio de seus hospitais universitários, oferece tratamento especializado na área e oportuniza de forma gratuita uma assistência de qualidade para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O gastroenterologista e coordenador do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense (Huap-UFF) e professor de gastroenterologia da Faculdade de Medicina da UFF, Jorge Mugayar, explicou que as principais DIIs são a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. “São doenças inflamatórias crônicas que desenvolvem, geralmente, dor abdominal e diarreia inflamatória (pode ter a presença de sangue, muco, pus) que evoluem oscilando em períodos de agravamento da inflamação e de melhora”, frisou. São doenças que não têm cura até o momento, mas têm controle clínico.

Doença pode afetar vida profissional e pessoal quando não tratada

De acordo com o médico, um paciente com diarreia crônica desenvolve emagrecimento, diminuição do apetite, fraqueza, desidratação e apresenta dor abdominal crônica. Além disso, por muitas vezes não consegue fazer o controle, causando transtornos na vida social e na vida profissional. Por conta da dor abdominal, pode ficar dependente de medicamentos analgésicos e até mesmo de medicamentos opioides.

“É uma causa frequente de absenteísmo no trabalho, além do prejuízo no convívio social, porque esse paciente muitas vezes tem medo de frequentar reuniões, festas, por conta das limitações em relação à alimentação e pela vontade de ir ao banheiro e muitas vezes não ter o acesso”, pontuou.

Rosilma Barreto, coloproctologista do Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA) acrescentou que a doença de Crohn pode acometer desde a boca até o ânus e que a retocolite ulcerativa é uma doença restrita ao cólon e reto e que a prevalência dessas doenças no Brasil é de cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes.

Segundo ela, não existe uma causa específica, mas os fatores de risco que influenciam a manifestação das doenças são: genética (herança de genes que torna uma pessoa mais propensa a desenvolver a doença); reação anormal do sistema imunológico a bactérias do intestino; fatores ambientais (vírus, bactérias, dieta, tabagismo, estresse e alguns medicamentos; vivência em área urbana (maior prevalência em países mais desenvolvidos); e idade (pode surgir em qualquer idade, mais provável entre os 10 a 40 anos).

Medicações adequadas permitem uma boa qualidade de vida

“Nos últimos 20 anos, houve uma verdadeira revolução no arsenal terapêutico dessas doenças. Atualmente, existem medicamentos que alteram a história natural da doença, promovendo a cicatrização do intestino, e com isso, uma prevenção das complicações que podem acontecer quando o paciente não tem um tratamento adequado”, comentou Jorge (Huap). Entre as complicações estão: hemorragia; perfuração intestinal; complicações infecciosas; fístulas; abscessos abdominais, condições que provocam muitas vezes internação hospitalar prolongadas e aumento da morbimortalidade.

Ana Carolina Lisboa, coloproctologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), reforçou que, embora as DIIs não tenham cura, as medicações disponíveis permitem que as pessoas consigam ter uma boa qualidade de vida. Entretanto, alertou que é necessário seguir alguns cuidados, como uma alimentação saudável, acompanhamento médico adequado, evitar o uso do cigarro, entre outros.

A especialista de Sergipe reiterou que é essencial desenvolver campanhas, a exemplo do Maio Roxo, pois chama a atenção da sociedade para o acolhimento desses pacientes. “É importante que a pessoa busque um diagnóstico, que entenda que se trata de uma doença crônica, que existe um grupo de doentes com problemas semelhantes e que essa união entre pacientes e equipe multidisciplinar é importante para contribuir com a confiança e o estímulo da melhora do quadro”, afirmou Ana.

Em Niterói (RJ), o Huap-UFF possui o Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais, que atende toda a região metropolitana 2. Tem aproximadamente 450 pacientes, que recebem o acompanhamento clínico multidisciplinar, envolvendo os serviços da Radiologia, Reumatologia, Patologia e Coloproctologia.  Há também um Ambulatório de Nutrição focado na saúde nutricional desses pacientes. No ambulatório é disponibilizada uma prescrição para que o paciente possa retirar gratuitamente a medicação nas Secretarias Municipais de Saúde do seu respectivo município.

Em São Luís (MA), o HU-UFMA possui o Ambulatório da Gastroenterologia, que já realiza tratamento clínico e, este ano, o Serviço de Coloproctologia abriu um ambulatório, onde além do tratamento clínico, os pacientes têm a oportunidade de realizar tratamento cirúrgico, quando necessário.

Em Aracaju (SE), o HU-UFS recebe pacientes já com diagnóstico de doença inflamatória intestinal e faz o acompanhamento nos ambulatórios clínicos e cirúrgicos de Gastro e Coloproctologia. Há também o Setor de Pulsoterapia, onde é realizado a infusão das medicações imunobiológicas, que são dispensadas pelo SUS para os pacientes mais graves.

Outros hospitais da Rede Ebserh também têm atendimento especializado. Procure informações na Rede Básica de Saúde de sua cidade para encaminhamento.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Fonte: Mês de maio chama a atenção para as doenças inflamatórias intestinais — Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (www.gov.br)

Dia do abraço: Conheça os Benefícios do Toque Físico Para a Saúde

Quando estamos no sentindo tristes ou sozinhos, muitas vezes, um abraço pode realmente ajudar a aliviar esses sentimentos. Evidências já mostraram que o toque físico consensual pode ser benéfico para a saúde mental, aliviando sintomas relacionados à ansiedade e depressão.

É pensando nesses benefícios que o Dia do Abraço é comemorado todo dia 22 de maio no Brasil, visando fortalecer os laços afetuosos entre as pessoas.

Mas, afinal, quais são os benefícios do abraço? Confira a seguir:

Reduz sintomas de ansiedade e depressão

Um estudo publicado na revista científica Nature neste ano, realizado com dez mil participantes, revelou que o toque físico, incluindo o abraço, pode aliviar dores e sintomas de ansiedade e depressão. A pesquisa também mostrou que a interação não precisa ser longa e que, quanto mais frequente, melhor.

Os pesquisadores descobriram, ainda, que o toque em robôs sociais, cobertores pesados e travesseiros de corpo também têm efeitos positivos na saúde mental. Entretanto, foi notado que o contato “pele com pele” é melhor para essa finalidade.

Reduz o estresse em mulheres

Um pequeno estudo publicado na revista científica PLOS One, em 2022, revelou que o abraço pode ajudar as mulheres a reduzirem o estresse. De acordo com os pesquisadores, o toque físico ajuda o organismo a liberar ocitocina, uma substância química conhecida como “hormônio do amor” por promover bem-estar e sentimentos de união.

Além disso, o estudo mostrou que o abraço pode reduzir o nível de cortisol no organismo, hormônio do estresse. Para chegar a essas conclusões, a pesquisa analisou 76 homens e mulheres que estavam envolvidos romanticamente. Os efeitos positivos não foram observados no público masculino.

Pode aumentar a saúde cardíaca

Um outro estudo, publicado no Journal of Behavioral Medicine em 2003, sugere que o abraço pode ser benéfico para a saúde do coração. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: um que foi instruído a ficar de mãos dadas com seu parceiro romântico por 10 minutos e, depois, abraçá-lo por 20 segundos, e outro cujos casais foram orientados a ficarem sentados em silêncio por 10 minutos e 20 segundos.

Segundo o estudo, o primeiro grupo apresentou reduções significativas no nível de pressão arterial e frequência cardíaca em comparação ao segundo grupo. Para os pesquisadores, os achados sugerem que uma relação afetuosa, com toque físico, pode ser boa para a saúde cardíaca.

Pode reduzir a dor em quem tem fibromialgia

Uma pesquisa publicada na revista científica Holistic Nursing Practice em 2004 mostrou que o abraço pode ser terapêutico para pessoas com fibromialgia. A síndrome é caracterizada por dor que atinge o corpo todo, principalmente a musculatura, fadiga e sono não reparador.

O estudo submeteu os participantes do estudo, que eram pacientes com fibromialgia, a seis tratamentos de toque terapêutico, o que inclui o abraço. Cada tratamento envolveu toques leves na pele e, segundo a pesquisa, isso esteve relacionado à redução da dor e a melhora na qualidade de vida.

Pode reduzir a inflamação

Um estudo publicado em 2020, na Western Journal of Communication, sugere que o abraço pode ser capaz de reduzir a inflamação no corpo. Na pesquisa, a inflamação foi medida através de amostras de saliva de 20 adultos, que foram instruídos a registrarem o número de abraços que receberam durante 14 dias.

Os resultados mostraram que quanto maior o número de abraços recebidos, menos o nível de inflamação após o período do estudo.

Pode ajudar a reduzir a gravidade do resfriado comum

Um outro estudo, publicado em 2014 na Psychologial Science, mostrou que o abraço pode reduzir o estresse e, consequentemente, diminuir a gravidade da infecção causada por um resfriado comum, principalmente quando os abraços são frequentes.

Os achados foram encontrados após a análise com 404 adultos, que responderam um questionário e entrevistas sobre conflitos interpessoais e recebimentos de abraço, por 14 noites consecutivas. Posteriormente, os participantes foram expostos a um vírus que causa um resfriado comum e foram monitorados em quarentena para avaliar sinais de infecção e doença.

Fonte: Dia do abraço: conheça os benefícios do toque físico para a saúde | CNN Brasil

Reunião de Comissão de Prontuário – CFOE

No dia 21/05/2024, no auditório da estação OTICS Padre Miguel, a gerente Mariana Quindeler da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), realizou uma reunião com profissionais da unidade para falar sobre a comissão de prontuário do mês de maio.

Comissão de revisão de prontuário

Todas as Unidades da Atenção Primária devem constituir uma Comissão de Revisão de Prontuários (CRP) com reuniões mensais registradas em atas, elaborando, ao final da análise, uma série de recomendações para as equipes.
É esperado que sejam realizadas devolutivas aos profissionais em relação aos problemas encontrados, de maneira a utilizar este espaço como uma ferramenta não só de avaliação, mas, também, para educação e treinamento continuado. A escolha dos prontuários analisados deverá corresponder às estratégias determinadas pela SUBPAV. A comissão deverá utilizar como referências técnicas as normativas, diretrizes e protocolos assistenciais vigentes.

A composição mínima da CRP deve incluir:
• Gerente da unidade/direção;
• Médico responsável técnico e o enfermeiro responsável técnico;
• Um representante de cada categoria, incluindo um profissional da ESB, ACS e técnico de enfermagem.

Fonte: Livro_CarteiraDeServicosAPS_2021_Miolo_v48.indd (subpav.org)

21 de maio: Dia Mundial da Meditação

O mundo gira depressa, pessoas partem de um ponto a outro a cada segundo, veículos cruzam cidades, países e continentes, afinal a vida é cheia de detalhes incontroláveis, mas um deles chegou e transformou a rotina de modo imperceptível e igualmente desgastante: o volume de dados e informações que você lida diariamente. E com essa nova dinâmica, saúde mental e bem-estar são postos à prova, mas assim como no passado, hoje, a meditação é refúgio e uma oportunidade de se reconectar à paz e a si mesmo.

A data não carrega somente o simbolismo de uma das práticas mais antigas da humanidade – a meditação tem origens remotas na Índia, porém só passou a ser difundida no Ocidente no século XX –, reforça a necessidade do autocuidado para uma vida plena.

  • Redução do estresse 
  • Controle da ansiedade 
  • Concentração 
  • Autoconhecimento e autoaceitação 
  • Um sono melhor 

Esses são alguns dos benefícios que a meditação proporciona aos praticantes segundo diversos estudos e pesquisas já realizados no mundo todo. Nos últimos anos, meditar tem sido uma das atividades dos brasileiros para maior cuidado emocional e psicológico.

E por que as pessoas têm buscado se cuidar melhor nessas esferas? O percentual de afastamentos e aposentadorias por conta da saúde mental cresceu quase 40% em 2023, segundo dados do INSS.

Mais do que tratar, hoje, é preciso prevenção, o que faz da meditação uma opção acessível: levantamento do Instituto Cactus junto com a AtlasIntel já apontou que quase 12% dos brasileiros realiza tratamentos alternativos, como meditação, fitoterapia e ioga.

A vida moderna, o celular e a meditação

Hoje, os smartphones são quase uma extensão do corpo, e assim como são ferramentas poderosas para otimizar tarefas e ajudam cuidar da saúde – existem apps de treinamento físico, consultas online e para dormir melhor –, podem ser vilões do bem-estar. As redes sociais aumentaram significativamente a massa de informações e o volume de estímulos mentais diários.

  • Brasileiros passam mais de 5h no celular diariamente; dados do relatório State of Mobile, da Data.Ai;
  • O Brasil tem mais smartphones do que pessoas no país, aponta a FGV.

Mas não é só por aqui que a interação entre pessoas e celulares tem afetado a rotina, com possibilidade até de impactar a saúde mental:

  • Adolescentes americanos recebem mais de 230 notificações por dia no celular, segundo estudo;
  • O número chegou a bater mais de 5 mil em alguns casos, ainda segundo a pesquisa;
  • Alguns dos participantes chegam a conferir o celular mais de 400 vezes por dia;
  • A pesquisa foi feita pela ONG Commom Sense Media e pelo Hospital Pediátrico C.S. Mott, e os números variaram entre analisados.

A questão central tem deixado de ser apenas o uso do celular, mas a forma como ele é utilizado, já que o ambiente digital tem se transformado em um lugar para autocuidado físico e mental.

Meditação: um antigo-novo jeito de se conectar consigo

Já reconhecida como um estilo de vida saudável, a prática tende a ser uma alternativa acessível, com muitas opções e técnicas de meditação para todos os momentos do dia ou necessidades individuais. Existem 2 modalidades que mensalmente são muito pesquisadas e despertam curiodidade:

Meditação guiada 

Essa opção de prática é uma das mais indicadas para iniciantes, que normalmente têm dificuldades de meditar por conta própria no início, contudo não se resume a esse público. Consiste na ideia de que um instrutor ou guia conduza o praticante por meio de uma série de instruções para que haja foco e relaxamento máximos. Os seus principais benefícios são:

  • Acessível: é fácil encontrar conteúdos do tipo na internet, principalmente por meio de aplicativos especializados no tema;
  • Concentração e relaxamento profundo: um instrutor pode convidar meditadores a criarem visualizações mentais ou mesmo auxiliar com técnicas específicas de respiração. As orientaçoes também trazem a mente para o agora e evitam distração.

Meditação Mindfulness (Atenção Plena) 

Conhecida também como meditação para atenção plena, essa prática envolve voltar-se completamente ao momento presente, totalmente consciente sobre ele e sem qualquer tipo de julgamento.

Nos últimos anos, ganhou popularidade justamente por ser facilmente incorporada ao dia a dia. Minfulness não é somente uma modalidade de meditação, é um estilo de vida, e por isso, pode ser acessado até mesmo em meio às atividades cotidianas, como tomar café da manhã, checar os e-mails ou escovar os dentes antes de dormir.

Treinamento Teórico de Manuseio de Extintores de Incêndio

No auditório da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), os profissionais da CEA (Coordenação de Engenharia e Arquitetura) Filipe Balthazar e Ronaldo Oliveira, realizaram um treinamento sobre manuseio de extintores de incêndio. Eles falaram sobre a teoria do fogo, formas de propagação de incêndios, métodos de extinção de incêndios, manuseio de extintores de incêndio e o que fazer em caso de emergência.

O objetivo foi instruir e capacitar os colaboradores para atuar em caso de emergência envolvendo princípios de incêndio na unidade.

GRUPO DE TABAGISMO – CFOE

No dia 21/05/2024, pela manhã, tivemos o grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. A psicóloga Marcia Barros utilizou o auditório da estação OTICS Padre Miguel para o encontro. O assunto debatido com os participantes foi “Benefícios obtidos após parar de fumar”.

O objetivo é superar o estresse, pensar construtivamente e reforçar a motivação para parar de fumar. Exercícios de relacionamento para lidar com a fissura e troca de experiências.

REUNIÃO CFOE COM EQUIPE PET SAÚDE – EQUIDADE

No dia 20/05/2024, no período da tarde, a estação OTICS Padre Miguel recebeu em seu auditório as profissionais Márcia Barros (psicóloga) e Viviane Lemos (enfermeira) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para reunião com a equipe PET Saúde da unidade.

Tivemos a apresentação dos alunos, tutora e coordenadora do PET Saúde Equidade-IFRJ com a presença das preceptoras e Mariana Quindeler gestora do CFOE. O objetivo do encontro e promover uma discussão conceitual sobre Maternagem (O termo maternagem é utilizado em áreas como a Psicologia e a Enfermagem para designar o cuidado de mães ou outros cuidadores com crianças sob sua responsabilidade.).

Reabilitação – Direitos

Na manhã do dia 17/05/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a profissional Rosilene Cabral da Coordenadoria de Área Programática (CAP) 5.1, realizou uma reunião com profissionais de diversas áreas da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

O objetivo foi orientar esses profissionais sobre o fluxo de terapia/reabilitação e direitos dos portadores de deficiência e doenças crônicas incapacitantes.