Colegiado Local – Programa Academia Carioca – AP 5.1

No dia 18 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, os profissionais de educação física da área programática 5.1 para o colegiado gestor local. O encontro tem por objetivo alinhar a equipe com os processos de trabalho, planejamento de ações e protocolos para o ano de 2025. O assunto tratado no encontro foi sobre: Espaço de fala dos profissionais, arboviroses, carnaval e onda de calor no Rio de Janeiro com cronogramas de vídeo-aulas.

O Programa Academia Carioca, criado em 2009 pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, visa promover a prática regular de atividades físicas nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde da cidade. O programa oferece atividades como ginástica nos aparelhos, ginástica e alongamento, grupos de caminhada, dança de salão, capoeira, ginástica laboral, atividades culturais, educação em saúde e outras atividades integradas às equipes de saúde.

O colegiado Local dos Profissionais de Educação Física na Saúde, especificamente na Área Programática 5.1, desempenha um papel fundamental na organização e coordenação das atividades físicas oferecidas à comunidade. Esses colegiados locais reúnem profissionais de educação física para alinhar processos de trabalho, discutir indicadores, planejar atividades e definir cronogramas, garantindo a efetividade e qualidade dos serviços prestados.

Essas reuniões são essenciais para o planejamento e execução eficaz das atividades físicas oferecidas à comunidade, promovendo a saúde e o bem-estar dos participantes.

Para participar do Programa Academia Carioca, é necessário ser cadastrado no Sistema Único de Saúde (SUS). As atividades estão disponíveis em diversas unidades de saúde espalhadas pela cidade, oferecendo opções para diferentes faixas etárias e necessidades. E para mais informações sobre o programa, incluindo horários e locais das atividades, é recomendável entrar em contato com a unidade de saúde mais próxima ou acessar o site oficial da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Grupo de Tabagismo CFOE – 1º Encontro de Manutenção

Na manhã do dia 18 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros e a agente comunitário de saúde: Carolina Cardoso para mais um encontro do grupo de tabagismo. O encontro tem por objetivo estimular novos métodos para lidar com o desejo e as tentações da rotina do fumante e auriculoterapia para auxiliar na fissura e ansiedade. O assunto tratado neste encontro foi sobre “estimular os desafios para se manter sem fumar”. Foi realizada uma roda de conversa sobre as dificuldades de mais uma semana sem fumar ou tentando parar e incentivar o reforço da motivação intrínseca e individual.

O tabagismo é considerado uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo, e, por isso, o SUS desenvolve estratégias para combater o uso de tabaco, promover a saúde e oferecer suporte aos fumantes que buscam parar de fumar. Os grupos são voltados para os fumantes que desejam parar de fumar e consistem em encontros com profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e outros), onde os participantes recebem apoio para superar a dependência da nicotina e melhorar a saúde geral.

Para acessar esses serviços, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, onde será orientada sobre como se inscrever nos grupos de apoio e iniciar o tratamento.

 

18/02 – Dia Internacional da Síndrome de Asperger

Comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger desde o ano de 2007. A data de 18 de fevereiro é aniversário de Hans Asperger, pediatra austríaco que deu nome à Síndrome.

A data visa destacar a importância da integração das pessoas com a Síndrome de Asperger na sociedade, sensibilizar a população para esta doença, sua relação ao espectro do autismo e o seu impacto nos indivíduos que com ela vivem.

A Síndrome de Asperger é uma condição psicológica do espectro autista caracterizada por dificuldades significativas na interação social e na comunicação não-verbal, além de padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. Distingue-se do autismo clássico pois não implica atraso global cognitivo ou em termos de linguagem.

As causas da Síndrome de Asperger ainda não são totalmente compreendidas. Existe alguma informação que leva a pensar que seja provocada por um conjunto de fatores neurobiológicos que afetam o desenvolvimento cerebral.

A Síndrome de Asperger é frequentemente considerada uma forma altamente funcional de autismo. Diferentemente do autismo clássico, quem tem Asperger não apresenta comprometimento intelectual e atraso cognitivo. Por isso, os primeiros sintomas e sinais do distúrbio costumam ser ignorados pelos pais.

Os primeiros sintomas e sinais podem aparecer nos primeiros anos de vida da criança, mas raramente são valorizados pelos pais como algo negativo, especialmente se as manifestações forem leves. A grande maioria dos diagnósticos é feita na fase escolar, quando a dificuldade de socialização, considerada a característica mais significativa do distúrbio, manifesta-se com maior intensidade, juntamente com o desinteresse por tudo que não se relacione com o hiperfoco de atenção.

Características das pessoas com Síndrome de Asperger (SA):

– Interesses específicos e restritos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;
– Rituais ou comportamentos repetitivos;
– Peculiaridades na fala e na linguagem;
– Comportamento social e emocionalmente impróprio e problemas de interação social;
– Problemas com comunicação (não há comprometimento da linguagem, estritamente falando);
– Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados;
– Apresentar um Q.I. verbal significativamente mais elevado que o não-verbal;
– Dificuldades em relacionamentos – sente dificuldade em fazer amigos, conseguir parceiros, desinteresse sexual e afetivo por outrem;
– Às vezes as pessoas com SA podem ser consideradas rudes, frias nos seus comportamentos, mas na verdade é só seu modo de tentar reagir ou entender ações;
– Apresentar dificuldade em compreender as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal, não consegue “ler” as intenções do outro;
– Comportamentos variáveis, ora como uma pessoa adulta, ora como uma criança;
– Fazer tudo da maneira que acha mais confortável, sem se importar com a opinião alheia. Isto é válido principalmente em relação à forma de se vestir e aos cuidados com a própria aparência;
– Amor e rancor recíproco – como reagem mais pragmaticamente do que emocionalmente, suas expressões de afeto e rancor podem ser curtas e fracas;
– Pessoas com SA sentem-se compelidas a corrigir erros, ou aquilo que pensam estar errado, mesmo que não conheçam bem o assunto que corrigem. Por isso, podem parecer ofensivas;
– Pessoas com SA, tipicamente, tem um modo de falar “pedante”, usando um registro formal muitas vezes impróprio para o contexto;
– A interpretação literal é outro traço comum, tendo dificuldade em identificar ironias, gírias, sarcasmo e metáforas.

Não existe um tratamento específico ou cura. O objetivo é aliviar os sintomas. O tratamento ideal inclui terapias que abordem os três sintomas básicos: baixa capacidade de comunicação, rotinas obsessivas ou repetitivas e imperícia física.

 

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Internacional da Síndrome de Asperger: Síndrome de Asperger. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 18 fev. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/18-02-dia-internacional-da-sindrome-de-asperger-2/#:~:text=18%2F02%20%E2%80%93%20Dia%20Internacional%20da%20S%C3%ADndrome%20de%20Asperger. Acesso em: 18 fev. 2025.

 

Relatório Semanal dos Agentes de Vigilância em Saúde

Na manhã desta quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025, os agentes de vigilância em saúde (AVS) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), reuniram-se no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel para consolidarem os boletins diários de atividade em campo.

O objetivo do encontro foi reunir os documentos para digitação e enviar à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o resumo do trabalho semanal da equipe de campo.

A vigilância em saúde é responsável por monitorar e analisar a situação de saúde da população, além de controlar riscos e danos à saúde. As ações de vigilância em saúde incluem: Vigilância epidemiológica, Vigilância sanitária, Vigilância ambiental, Vigilância em saúde do trabalhador.

Os agentes de vigilância em saúde atuam em ações de campo, visitas domiciliares e comunitárias, e na prevenção de doenças. Eles também fiscalizam serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais.

Ação Equipe Catarino – Hiperdia

Nesta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a médica Gabrielle Pinheiro, nutricionista eMulti Flavia Seda e agente comunitário de saúde Adriana Oliveira da equipe Catarino para uma Ação de Hiperdia realizada pela Clínica da Família Olímpia Esteves. Esta ação tem por objetivo educar e orientar pacientes sobre hipertensão, além de aferir pressão arterial, aferir circunferência abdominal. Nesta ação, foi falado com os usuários sobre as dúvidas da hipertensão, sobre como hábitos alimentares e atividade física podem reduzir a pressão arterial. A nutricionista forneceu sal de ervas para os pacientes e forneceu a receita que é como alternativa aos temperos prontos.

O Grupo de Hiperdia é uma iniciativa das unidades de saúde, como as Clínicas da Família, voltada para o acompanhamento de pessoas com hipertensão e diabetes. O objetivo é promover o autocuidado, orientar sobre a importância da adesão ao tratamento e ajudar a prevenir complicações relacionadas a essas doenças crônicas.

Normalmente, esses grupos oferecem encontros regulares com acompanhamento de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, para compartilhar informações sobre a condição e formas de controle.

Esse tipo de ação é fundamental para a promoção de saúde na comunidade, pois fortalece a prevenção e o controle das doenças crônicas.

Ação Equipe Catarino – CFOE

 

Completude de Cadastros – CFOE

Na manhã desta terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, os agentes comunitários de saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), reuniram-se no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel para realizar a completude de cadastros com uso da plataforma VitaCare.

A completude de cadastros se refere à precisão e à totalidade das informações registradas sobre os pacientes, como dados pessoais, histórico médico e condições de saúde. O processo de atualização desses cadastros é fundamental para garantir que cada usuário tenha acesso aos serviços de saúde de forma eficaz e ágil.

Com o uso da plataforma VitaCare, os Agentes Comunitários de Saúde da Clínica Olímpia Esteves têm sido capacitados para registrar e atualizar as informações de forma rápida e precisa. A plataforma oferece uma interface intuitiva, que permite a coleta de dados no campo, facilitando o trabalho dos ACSs e garantindo que as informações sejam inseridas de maneira consistente e em tempo real. Além disso, a integração com o sistema de saúde local permite uma comunicação mais eficiente entre os profissionais da saúde e os pacientes.

Com dados atualizados e completos, é possível identificar necessidades específicas, planejar ações preventivas e intervir de forma assertiva, o que resulta em um cuidado mais próximo e eficaz para a comunidade.

A plataforma VitaCare oferece relatórios e indicadores que auxiliam na avaliação do desempenho dos agentes e na identificação de áreas que precisam de mais atenção, promovendo uma gestão mais eficiente dos recursos e serviços de saúde.

Ao focar na completude de cadastros, a Clínica da Família Olímpia Esteves não só melhora a qualidade do atendimento, mas também fortalece a confiança da comunidade no sistema de saúde, demonstrando compromisso com a excelência e com a saúde de todos os cidadãos atendidos.

A Clínica da Família Olímpia Esteves recebe um reforço crucial por meio dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar da comunidade.

Grupo de Tabagismo CFOE – 4º Sessão

Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros, o enfermeiro Jonh Heberter e os agentes comunitários de saúde: Carolina Cardoso, Juliana Pereira e Carinne Correa para mais um encontro do grupo de tabagismo. O encontro tem por objetivo a troca de experiências entre os participantes que conseguiram parar e os que estão com dificuldades e auriculoterapia para auxiliar no controle da fissura e ansiedade. O assunto tratado foi sobre “Benefícios obtidos após parar de fumar, indiretos e a longo prazo e prevenção de recaídas”.

O tabagismo é considerado uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo, e, por isso, o SUS desenvolve estratégias para combater o uso de tabaco, promover a saúde e oferecer suporte aos fumantes que buscam parar de fumar. Os grupos são voltados para os fumantes que desejam parar de fumar e consistem em encontros com profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e outros), onde os participantes recebem apoio para superar a dependência da nicotina e melhorar a saúde geral.

Para acessar esses serviços, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, onde será orientada sobre como se inscrever nos grupos de apoio e iniciar o tratamento.

Dia Internacional da Epilepsia

O Dia Internacional da Epilepsia é um evento global celebrado anualmente na 2ª segunda-feira de fevereiro, para promover a conscientização sobre a doença em todo o mundo.

Com representação em mais de 140 países, a data é uma oportunidade poderosa para destacar os problemas enfrentados por pessoas com epilepsia, suas famílias e cuidadores, em todas as regiões do mundo.

As comemorações objetivam:

– aumentar a conscientização sobre a doença em nível internacional e governamental, bem como para o público em geral;
– fortalecer movimentos sobre a epilepsia unindo associações em uma campanha mundial;
– aumentar a visibilidade sobre a doença e encorajar discussão a seu respeito;
– fornece às associações de epilepsia uma oportunidade significativa de angariar fundos.

Embora as celebrações do Dia Internacional da Epilepsia variem de região para região, com circunstâncias culturais, geográficas e climáticas impactando todas as atividades, o traço comum é o desejo de destacar a epilepsia e chamar a atenção para a necessidade de melhor conscientização e compreensão, legislação adequada, aumentar as pesquisas, aprimorar o diagnóstico e os serviços de tratamento, de modo a melhorar a vida de todas as pessoas afetadas pela doença.

A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas. É caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. Essas crises são as manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro.

Causas:

A doença pode ter diversas causas que variam de acordo com o tipo de epilepsia e com a idade do paciente. Em crianças, por exemplo, a anóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro durante o parto) e os erros inatos do metabolismo (alterações metabólicas que existem desde o nascimento) são causas frequentes de epilepsia.

Em idosos, por outro lado, as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral ou AVC), bem como os tumores cerebrais, estão entre as causas mais frequentes.

Sinais e Sintomas:

Existem vários tipos de crises epilépticas, cada uma com características diferentes. Um dos tipos mais comuns é a crise tônico-clônica, chamada habitualmente de “convulsão”. Esse tipo de crise é facilmente reconhecível, pois o paciente apresenta abalos musculares generalizados, sialorreia (salivação excessiva) e, muitas vezes, morde a língua e perde urina e fezes.

Outras crises, entretanto, podem não ser reconhecidas por pacientes, familiares e até mesmo por médicos, pois apresentam manifestações sutis, como alteração discreta de comportamento, olhar parado e movimentos automáticos.

Em crianças, por exemplo, é comum a ocorrência de crises de ausência, caracterizadas por uma breve parada da atividade que a criança estava fazendo, às vezes associadas a piscamentos ou movimentos automáticos das mãos. As crises de ausência podem ocorrer muitas vezes ao dia. Em alguns casos, não são reconhecidas prontamente, e só quando a criança começa a apresentar prejuízo do desempenho escolar – normalmente apontado pelo professor na escola – essa possibilidade é considerada.

Diagnóstico:

É feito por meio da avaliação do histórico do paciente, com informações sobre os tipos de crise apresentados, a idade de início dos sintomas, a história familiar, entre outras. Exames complementares são importantes para auxiliar no diagnóstico, como o eletroencefalograma, a tomografia de crânio e a ressonância magnética do cérebro. O diagnóstico apropriado da epilepsia e do tipo de crise apresentado pelo paciente permite a escolha do tratamento adequado.

Tratamento:

As crises epilépticas são tratadas com o uso de medicações específicas, denominadas fármacos antiepilépticos. Há mais de 20 fármacos disponíveis atualmente para o tratamento da epilepsia – nem todas comercializados no Brasil.

Com o tratamento clínico (com medicamentos antiepilépticos), cerca de dois terços dos pacientes têm suas crises controladas. Um número significativo – cerca de um terço – porém, continua tendo crises a despeito do tratamento clínico.

Para esses pacientes, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como o uso da dieta cetogênica (semelhante à dieta Atkins), principalmente em crianças, e o tratamento cirúrgico.

A neuromodulação, com a estimulação do cérebro ou de nervos periféricos, também pode ser uma opção terapêutica em pacientes com epilepsia de difícil controle. Mais recentemente, o canabidiol – um dos compostos da folha da maconha – passou a ser utilizado no tratamento da epilepsia, com bons resultados; é importante destacar que o canabidiol não tem qualquer efeito psicoativo, sendo seu uso seguro em adultos e crianças.

A maioria das pessoas com epilepsia tem suas crises controladas com o tratamento medicamentoso e, portanto, podem ter vida normal, com pouca ou nenhuma limitação. O reconhecimento das crises e o diagnóstico correto permitem que o melhor tratamento seja iniciado precocemente e que o paciente possa retomar normalmente suas atividades.

Prevenção:

Algumas causas de epilepsia, como a anóxia neonatal e as doenças cerebrovasculares podem ser prevenidas. Assim, um acompanhamento pré-natal adequado e uma boa assistência ao parto certamente podem colaborar para reduzir o número de casos de epilepsia relacionados aos problemas do parto.

Da mesma forma, o controle apropriado dos fatores de risco para doenças cerebrovasculares, como a hipertensão arterial e o diabetes, levam a uma redução no número de acidentes vasculares cerebrais e, portanto, dos casos de epilepsia decorrentes dessa enfermidade.

As repercussões sociais e psicológicas das epilepsias são enormes, assim como os problemas enfrentados pelos pacientes e seus familiares. A discriminação e o preconceito dificultam sua inserção na sociedade, principalmente no que se refere à obtenção e manutenção de empregos, o que leva a dificuldades econômicas, inclusive para a aquisição dos medicamentos antiepilépticos.

Apesar dos apelos à ação por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações, essa grave doença de grande abrangência populacional continua sendo subfinanciada, subdiagnosticada, subtratada e excessivamente estigmatizada.

Ações coordenadas envolvendo pacientes e organizações médicas, parceiros comerciais e outros associados, através de campanhas em mídia de massa, podem se mostrar úteis ao conscientizar e minimizar os aspectos negativos do estigma e discriminação, melhorando a qualidade de vida das pessoas com epilepsia e a de seus familiares.

Como proceder durante as crises:

Durante um episódio de crise epiléptica em que a pessoa está se debatendo, é preciso esvaziar a área ao redor dela, tirando de perto objetos que possam machucá-la ou nos quais ela possa esbarrar; deitá-la de lado e proteger sua cabeça, colocando algo macio embaixo, como uma almofada; afrouxar suas roupas para ajudá-la a respirar melhor e não colocar nada em sua boca, nem tentar segurar sua língua. Normalmente, a crise passa rapidamente. Se durar mais que 5 minutos, acione o socorro.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Internacional da Epilepsia: Epilepsia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 10 fev. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/14-02-dia-internacional-da-epilepsia/. Acesso em: 10 fev. 2025.

 

Grupo de Adolescentes – CFOE

Na tarde do dia 6 de fevereiro de 2025, recebemos na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros e a agente comunitário de saúde Flavia Garcia para o grupo de adolescentes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O objetivo deste encontro foi oferecer um espaço de promoção de saúde e dispositivo terapêutico para adolescentes e favorecer uma rede solidária, gerando sentimentos de coesão e apoio no enfrentamento e ressignificação do sofrimento. O assunto tratado foi “Emancipação emocional, estimular o diálogo e aproximação afetiva com a família.

O papel do adolescente na saúde pública é essencial, pois essa fase da vida é marcada por muitas transformações físicas, psicológicas e sociais. Portanto, é um período crítico para ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Alguns pontos chave incluem: prevenção de doenças e problemas de saúde, promoção de estilos de vida saudáveis, apoio à saúde mental, educação e empoderamento, participação ativa na saúde comunitária. A participação ativa dos adolescentes na construção de uma sociedade mais saudável é fundamental, não apenas para seu bem-estar pessoal, mas para a melhoria da saúde pública de forma geral.

Investir na saúde dos adolescentes é, portanto, investir na saúde pública a longo prazo. Ações direcionadas para esse grupo podem reduzir a incidência de doenças, promover o bem-estar mental e físico e melhorar a qualidade de vida de toda a população.

PET-Saúde – Equidade

Na tarde do dia 6 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, participantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), para confecção de materiais a serem utilizados na ação de carnaval e maternagem. O encontro tem por objetivo avaliar como os trabalhadores vivenciam e aproveitam o carnaval e atividades de lazer e cultura. O assunto tratado foi “Maternaval – atividade com os trabalhadores de CFOE para promoção de saúde, bem-estar e acesso à cultura”. Esta atividade teve o apoio das profissionais de saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves, Márcia Barros (Psicóloga Equipe e-Multi) e Viviane Lemos (Enfermeira da Estratégia Saúde da Família).

O PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde) é uma iniciativa do Governo Federal que visa promover a integração entre a formação acadêmica dos estudantes de cursos da área da saúde e a prática no SUS (Sistema Único de Saúde). Por meio de parcerias entre universidades, instituições de ensino e unidades de saúde, o programa proporciona aos estudantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula diretamente nas comunidades, colaborando com a equipe de saúde na atenção à população.

O PET-Saúde tem como objetivo qualificar a formação dos futuros profissionais de saúde, melhorar a qualidade da atenção à saúde nos territórios atendidos, além de promover o desenvolvimento de práticas de saúde mais humanas e integradas às necessidades da comunidade. Dessa forma, o programa fortalece a educação, o trabalho em equipe e a interação entre ensino e prática profissional no SUS.