Grupo de Tabagismo CFOE – 4º Sessão

Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros, o enfermeiro Jonh Heberter e os agentes comunitários de saúde: Carolina Cardoso, Juliana Pereira e Carinne Correa para mais um encontro do grupo de tabagismo. O encontro tem por objetivo a troca de experiências entre os participantes que conseguiram parar e os que estão com dificuldades e auriculoterapia para auxiliar no controle da fissura e ansiedade. O assunto tratado foi sobre “Benefícios obtidos após parar de fumar, indiretos e a longo prazo e prevenção de recaídas”.

O tabagismo é considerado uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo, e, por isso, o SUS desenvolve estratégias para combater o uso de tabaco, promover a saúde e oferecer suporte aos fumantes que buscam parar de fumar. Os grupos são voltados para os fumantes que desejam parar de fumar e consistem em encontros com profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e outros), onde os participantes recebem apoio para superar a dependência da nicotina e melhorar a saúde geral.

Para acessar esses serviços, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, onde será orientada sobre como se inscrever nos grupos de apoio e iniciar o tratamento.

Dia Internacional da Epilepsia

O Dia Internacional da Epilepsia é um evento global celebrado anualmente na 2ª segunda-feira de fevereiro, para promover a conscientização sobre a doença em todo o mundo.

Com representação em mais de 140 países, a data é uma oportunidade poderosa para destacar os problemas enfrentados por pessoas com epilepsia, suas famílias e cuidadores, em todas as regiões do mundo.

As comemorações objetivam:

– aumentar a conscientização sobre a doença em nível internacional e governamental, bem como para o público em geral;
– fortalecer movimentos sobre a epilepsia unindo associações em uma campanha mundial;
– aumentar a visibilidade sobre a doença e encorajar discussão a seu respeito;
– fornece às associações de epilepsia uma oportunidade significativa de angariar fundos.

Embora as celebrações do Dia Internacional da Epilepsia variem de região para região, com circunstâncias culturais, geográficas e climáticas impactando todas as atividades, o traço comum é o desejo de destacar a epilepsia e chamar a atenção para a necessidade de melhor conscientização e compreensão, legislação adequada, aumentar as pesquisas, aprimorar o diagnóstico e os serviços de tratamento, de modo a melhorar a vida de todas as pessoas afetadas pela doença.

A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo aproximadamente uma em cada 100 pessoas. É caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis. Essas crises são as manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro.

Causas:

A doença pode ter diversas causas que variam de acordo com o tipo de epilepsia e com a idade do paciente. Em crianças, por exemplo, a anóxia neonatal (falta de oxigênio no cérebro durante o parto) e os erros inatos do metabolismo (alterações metabólicas que existem desde o nascimento) são causas frequentes de epilepsia.

Em idosos, por outro lado, as doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral ou AVC), bem como os tumores cerebrais, estão entre as causas mais frequentes.

Sinais e Sintomas:

Existem vários tipos de crises epilépticas, cada uma com características diferentes. Um dos tipos mais comuns é a crise tônico-clônica, chamada habitualmente de “convulsão”. Esse tipo de crise é facilmente reconhecível, pois o paciente apresenta abalos musculares generalizados, sialorreia (salivação excessiva) e, muitas vezes, morde a língua e perde urina e fezes.

Outras crises, entretanto, podem não ser reconhecidas por pacientes, familiares e até mesmo por médicos, pois apresentam manifestações sutis, como alteração discreta de comportamento, olhar parado e movimentos automáticos.

Em crianças, por exemplo, é comum a ocorrência de crises de ausência, caracterizadas por uma breve parada da atividade que a criança estava fazendo, às vezes associadas a piscamentos ou movimentos automáticos das mãos. As crises de ausência podem ocorrer muitas vezes ao dia. Em alguns casos, não são reconhecidas prontamente, e só quando a criança começa a apresentar prejuízo do desempenho escolar – normalmente apontado pelo professor na escola – essa possibilidade é considerada.

Diagnóstico:

É feito por meio da avaliação do histórico do paciente, com informações sobre os tipos de crise apresentados, a idade de início dos sintomas, a história familiar, entre outras. Exames complementares são importantes para auxiliar no diagnóstico, como o eletroencefalograma, a tomografia de crânio e a ressonância magnética do cérebro. O diagnóstico apropriado da epilepsia e do tipo de crise apresentado pelo paciente permite a escolha do tratamento adequado.

Tratamento:

As crises epilépticas são tratadas com o uso de medicações específicas, denominadas fármacos antiepilépticos. Há mais de 20 fármacos disponíveis atualmente para o tratamento da epilepsia – nem todas comercializados no Brasil.

Com o tratamento clínico (com medicamentos antiepilépticos), cerca de dois terços dos pacientes têm suas crises controladas. Um número significativo – cerca de um terço – porém, continua tendo crises a despeito do tratamento clínico.

Para esses pacientes, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como o uso da dieta cetogênica (semelhante à dieta Atkins), principalmente em crianças, e o tratamento cirúrgico.

A neuromodulação, com a estimulação do cérebro ou de nervos periféricos, também pode ser uma opção terapêutica em pacientes com epilepsia de difícil controle. Mais recentemente, o canabidiol – um dos compostos da folha da maconha – passou a ser utilizado no tratamento da epilepsia, com bons resultados; é importante destacar que o canabidiol não tem qualquer efeito psicoativo, sendo seu uso seguro em adultos e crianças.

A maioria das pessoas com epilepsia tem suas crises controladas com o tratamento medicamentoso e, portanto, podem ter vida normal, com pouca ou nenhuma limitação. O reconhecimento das crises e o diagnóstico correto permitem que o melhor tratamento seja iniciado precocemente e que o paciente possa retomar normalmente suas atividades.

Prevenção:

Algumas causas de epilepsia, como a anóxia neonatal e as doenças cerebrovasculares podem ser prevenidas. Assim, um acompanhamento pré-natal adequado e uma boa assistência ao parto certamente podem colaborar para reduzir o número de casos de epilepsia relacionados aos problemas do parto.

Da mesma forma, o controle apropriado dos fatores de risco para doenças cerebrovasculares, como a hipertensão arterial e o diabetes, levam a uma redução no número de acidentes vasculares cerebrais e, portanto, dos casos de epilepsia decorrentes dessa enfermidade.

As repercussões sociais e psicológicas das epilepsias são enormes, assim como os problemas enfrentados pelos pacientes e seus familiares. A discriminação e o preconceito dificultam sua inserção na sociedade, principalmente no que se refere à obtenção e manutenção de empregos, o que leva a dificuldades econômicas, inclusive para a aquisição dos medicamentos antiepilépticos.

Apesar dos apelos à ação por parte da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações, essa grave doença de grande abrangência populacional continua sendo subfinanciada, subdiagnosticada, subtratada e excessivamente estigmatizada.

Ações coordenadas envolvendo pacientes e organizações médicas, parceiros comerciais e outros associados, através de campanhas em mídia de massa, podem se mostrar úteis ao conscientizar e minimizar os aspectos negativos do estigma e discriminação, melhorando a qualidade de vida das pessoas com epilepsia e a de seus familiares.

Como proceder durante as crises:

Durante um episódio de crise epiléptica em que a pessoa está se debatendo, é preciso esvaziar a área ao redor dela, tirando de perto objetos que possam machucá-la ou nos quais ela possa esbarrar; deitá-la de lado e proteger sua cabeça, colocando algo macio embaixo, como uma almofada; afrouxar suas roupas para ajudá-la a respirar melhor e não colocar nada em sua boca, nem tentar segurar sua língua. Normalmente, a crise passa rapidamente. Se durar mais que 5 minutos, acione o socorro.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Internacional da Epilepsia: Epilepsia. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 10 fev. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/14-02-dia-internacional-da-epilepsia/. Acesso em: 10 fev. 2025.

 

Grupo de Adolescentes – CFOE

Na tarde do dia 6 de fevereiro de 2025, recebemos na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros e a agente comunitário de saúde Flavia Garcia para o grupo de adolescentes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O objetivo deste encontro foi oferecer um espaço de promoção de saúde e dispositivo terapêutico para adolescentes e favorecer uma rede solidária, gerando sentimentos de coesão e apoio no enfrentamento e ressignificação do sofrimento. O assunto tratado foi “Emancipação emocional, estimular o diálogo e aproximação afetiva com a família.

O papel do adolescente na saúde pública é essencial, pois essa fase da vida é marcada por muitas transformações físicas, psicológicas e sociais. Portanto, é um período crítico para ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Alguns pontos chave incluem: prevenção de doenças e problemas de saúde, promoção de estilos de vida saudáveis, apoio à saúde mental, educação e empoderamento, participação ativa na saúde comunitária. A participação ativa dos adolescentes na construção de uma sociedade mais saudável é fundamental, não apenas para seu bem-estar pessoal, mas para a melhoria da saúde pública de forma geral.

Investir na saúde dos adolescentes é, portanto, investir na saúde pública a longo prazo. Ações direcionadas para esse grupo podem reduzir a incidência de doenças, promover o bem-estar mental e físico e melhorar a qualidade de vida de toda a população.

PET-Saúde – Equidade

Na tarde do dia 6 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, participantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), para confecção de materiais a serem utilizados na ação de carnaval e maternagem. O encontro tem por objetivo avaliar como os trabalhadores vivenciam e aproveitam o carnaval e atividades de lazer e cultura. O assunto tratado foi “Maternaval – atividade com os trabalhadores de CFOE para promoção de saúde, bem-estar e acesso à cultura”. Esta atividade teve o apoio das profissionais de saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves, Márcia Barros (Psicóloga Equipe e-Multi) e Viviane Lemos (Enfermeira da Estratégia Saúde da Família).

O PET-Saúde (Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde) é uma iniciativa do Governo Federal que visa promover a integração entre a formação acadêmica dos estudantes de cursos da área da saúde e a prática no SUS (Sistema Único de Saúde). Por meio de parcerias entre universidades, instituições de ensino e unidades de saúde, o programa proporciona aos estudantes a oportunidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula diretamente nas comunidades, colaborando com a equipe de saúde na atenção à população.

O PET-Saúde tem como objetivo qualificar a formação dos futuros profissionais de saúde, melhorar a qualidade da atenção à saúde nos territórios atendidos, além de promover o desenvolvimento de práticas de saúde mais humanas e integradas às necessidades da comunidade. Dessa forma, o programa fortalece a educação, o trabalho em equipe e a interação entre ensino e prática profissional no SUS.

Relatório Semanal dos Agentes de Vigilância em Saúde

Na manhã desta quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025, os agentes de vigilância em saúde (AVS) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), reuniram-se no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel para consolidarem os boletins diários de atividade em campo.

O objetivo do encontro foi reunir os documentos para digitação e enviar à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o resumo do trabalho semanal da equipe de campo.

A vigilância em saúde é responsável por monitorar e analisar a situação de saúde da população, além de controlar riscos e danos à saúde. As ações de vigilância em saúde incluem: Vigilância epidemiológica, Vigilância sanitária, Vigilância ambiental, Vigilância em saúde do trabalhador.

Os agentes de vigilância em saúde atuam em ações de campo, visitas domiciliares e comunitárias, e na prevenção de doenças. Eles também fiscalizam serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais.

05/02 – Dia Nacional da Mamografia

Em 5 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional da Mamografia, com objetivo de conscientizar a população sobre a importância do exame para detectar alterações na mama.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Quanto mais cedo o tumor for identificado, maiores as chances de cura. Para câncer de mama, os casos identificados no início trazem um índice de cura que pode chegar a 98%.

No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres com idade entre 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos, como forma de identificar o câncer antes do surgimento de sintomas.

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para isso (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias, pois a maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres!

O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor capaz de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente e outros não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início.

A mamografia e o exame clínico das mamas identificam alterações suspeitas, mas, a confirmação de câncer é feita em laboratório, pelo exame histopatológico, que analisa uma pequena parte retirada da lesão (biópsia).

 

Fonte:

Biblioteca Virtual de Saúde

Referência:

DIA Nacional da Mamografia: Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X. Biblioteca Virtual de Saúde: Ministério da Saúde, site, 5 fev. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/05-02-dia-nacional-da-mamografia-2/. Acesso em: 5 fev. 2025.

05/02 – Dia da Papiloscopia

O dia 5 de fevereiro é o Dia do Papiloscopista no Brasil. Esta data é uma homenagem aos profissionais que identificam pessoas através de impressões digitais e biometria.

A papiloscopia é a ciência que estuda as saliências da pele, como as impressões digitais, palmares e plantares, para identificar pessoas. Os papiloscopistas são fundamentais para a segurança pública e a justiça, pois atuam em investigações criminais, processos judiciais e na garantia da identidade civil.

Esses profissionais são verdadeiros especialistas em impressões papilares, utilizando técnicas avançadas para revelar, analisar e comparar minuciosamente cada detalhe presente nas marcas únicas deixadas pelos dedos humanos. Seja em investigações criminais, atividades de cidadania, identificação civil, desastres naturais ou acidentes, a papiloscopia se revela como uma ferramenta indispensável para a reconstrução de eventos e a busca pela verdade.

Cada impressão digital é uma história única e invisível, e são esses profissionais que transformam essas histórias em evidências cruciais, sendo de grande importância para o sistema de segurança pública, fornecendo uma base sólida para a resolução de crimes e a identificação de indivíduos.

O trabalho dos papiloscopistas é de suma importância para a Polícia Judiciária, Ministério Público e Poder Judiciário no esclarecimento de crimes. É uma perícia de excelência que tem o intuito de tecer elementos comprobatórios, ou seja, de poder respaldar a autoridade policial de provas para direcionar ou solucionar um crime.

Em 2024, a perícia papiloscópica iniciou um processo de modernização completa dos seus sistemas periciais através da implementação do ABIS (Sistema automatizado de identificação biométrica). O sistema é composto por algoritmos de identificação de impressões digitais e biométricas faciais, implementando motores de comparação de fragmentos papilares em cena de crime, desastres em massa, objetos e documentos.

Fonte:

PEFOCE

Referência:

DIA da Papiloscopia: dia dos profissionais que atuam na área da papiloscopia. Pefoce: Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, site, 5 fev. 2025. Disponível em: https://www.pefoce.ce.gov.br/2024/02/05/dia-do-papiloscopista-o-uso-das-impressoes-papilares-e-sua-importancia-na-sociedade-e-na-seguranca-publica/. Acesso em: 5 fev. 2025.

Grupo de Tabagismo CFOE – 3º Sessão

 Na manhã do dia 04 de fevereiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros e os agentes comunitários de saúde: Carolina Cardoso, Juliana Pereira e Carinne Correa para mais um encontro do grupo de tabagismo. O encontro tem por objetivo ensinar como lidar com desafios como o ganho de peso, falta de motivação, estresse e outros obstáculos. O assunto tratado na reunião foi “vencer os obstáculos para permanecer sem fumar e reforçar o pensamento construtivo”.

O tabagismo é considerado uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo, e, por isso, o SUS desenvolve estratégias para combater o uso de tabaco, promover a saúde e oferecer suporte aos fumantes que buscam parar de fumar. Os grupos são voltados para os fumantes que desejam parar de fumar e consistem em encontros com profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e outros), onde os participantes recebem apoio para superar a dependência da nicotina e melhorar a saúde geral.

Para acessar esses serviços, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, onde será orientada sobre como se inscrever nos grupos de apoio e iniciar o tratamento.

04/02 – Dia Mundial do Câncer

O Dia Mundial do Câncer é uma oportunidade para disseminar informações sobre prevenção e controle do câncer, e levar questões atuais sobre a doença à população em geral.

Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano. Dessas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos. A menos que sejam tomadas medidas urgentes para aumentar a conscientização e desenvolver estratégias práticas para lidar com o câncer, a previsão para 2025 é de que 6 milhões de mortes prematuras ocorram por ano. Estima-se que 1,5 milhão de mortes anuais poderiam ser evitadas com medidas adequadas.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.

Causas:

O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao câncer.

Entre 80% e 90%, os casos de câncer estão associados a causas externas. As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer. As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos de câncer que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.

12 dicas para prevenir o câncer:

– não fumar;
– adotar uma alimentação saudável;
– manter o peso corporal adequado;
– praticar atividades físicas;
– amamentar;
– realizar exame preventivo de câncer do colo do útero a cada três anos, para mulheres com idade entre 25 e 64 anos;
– vacinar as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos contra o HPV;
– vacinar-se contra a hepatite B;
– evitar bebidas alcoólicas;
– evitar carnes processadas;
– evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h;
– evitar a exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho.

Fonte:

Biblioteca Virtual em Saúde

Referência:

DIA Mundial do Câncer: Câncer. Ministério da Saúde: Biblioteca Virtual de Saúde, site, 4 fev. 2025. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/04-02-dia-mundial-do-cancer/. Acesso em: 4 fev. 2025.

FEVEREIRO ROXO – MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE LÚPUS, ALZHEIMER E FIBROMIALGIA

A campanha do Fevereiro Roxo é focada na conscientização sobre três doenças: o Alzheimer, o lúpus e a fibromialgia. Atualmente, ainda não se tem uma cura para essas enfermidades.

• Lúpus
O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações. Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico (Les) é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus. Ele afeta principalmente mulheres, sendo 9 em 10 pacientes com o risco mais elevado durante a idade fértil.

• Fibromialgia
Já a Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.

• Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, ela também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória. O Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de distúrbios cerebrais que causam a perda de habilidades intelectuais e sociais. No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

 

Fonte:

MPEG

Referência:

FEVEREIRO Roxo: Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia. Mpgo: Ministério Público de Goiás, site, 3 fev. 2025. Disponível em: https://www.mpgo.mp.br/portal/conteudo/fevereiro-roxo-o-mes-de-alerta-sobre-alzheimer-lupus-e-fibromialgia#:~:text=O%20lema%20do%20Fevereiro%20Roxo,esse%20o%20gancho%20da%20campanha. Acesso em: 3 fev. 2025.