Reunião de Reajuste Técnico – CFOE

UITLIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 02/07/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos reunião com a equipe de profissionais médicos e enfermeiros da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). A reunião teve como objetivo gerar pactuação com a equipe técnica.

A reunião se deu no sistema de mesa redonda para ajuste técnico em relação à fluxos internos, dentre eles, SISREG, SER, receituários, agendas, demandas, ações de equipe (PSE, Hiperdia, PPD) e grupo de tabagismo.

Treinamento Teórico de Manuseio de Extintores de Incêndio

UITLIDADE PÚBLICA:

No auditório da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), a técnica de segurança no trabalho Nathalia Almeida, realizou um treinamento sobre manuseio de extintores de incêndio. Ela falou sobre a teoria do fogo, formas de propagação de incêndios, métodos de extinção de incêndios, manuseio de extintores de incêndio e o que fazer em caso de emergência.

O objetivo foi instruir e capacitar os colaboradores para atuar em caso de emergência envolvendo princípios de incêndio na unidade.

Reunião de Preceptoria PET Saúde CFOE

UITLIDADE PÚBLICA:

Na tarde do dia 02/07/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos a reunião de preceptoria com a coordenadora do PET-Saúde Equidade. Participaram a enfermeira Viviane Lemos e a psicóloga Márcia Barros da Clínica da Família Olímpia Esteves e a coordenadora do PET-Saúde Carla Soares do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ).

As profissionais avaliaram as entrevistas aplicadas pelos alunos do programa PET-Saúde Equidade, o objetivo é o planejamento das ações para prosseguimento da pesquisa com os trabalhadores da unidade.

02 de julho – Dia do Hospital

UITLIDADE PÚBLICA:

O Dia do Hospital é comemorado em 02 de julho, data que coincide com a fundação do prédio da Santa Casa de Misericórdia em 1945.

 

Histórico – Santa Casa de Misericórdia

 

“Segundo o Ministério da Saúde, o hospital pode ser definido como “a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.”

Muitos estudiosos acreditam que os primeiros locais semelhantes a hospitais surgiram na Antiguidade com o objetivo principal de cuidar de feridos de guerra. Existem pinturas, por exemplo, datadas de 2920 a.C., em uma região localizada entre a Galileia e a Judeia, que sugerem um possível local de cura de guerreiros.

Apesar de existirem locais especializados em cura datados da Antiguidade, acredita-se que apenas com a expansão do Cristianismo, por volta do século IV, esses locais tornaram-se mais comuns e passaram a fornecer assistência, não só para doentes, mas também para peregrinos e pobres. Percebe-se aí o surgimento de uma visão humanística que mudou a organização social.

As pessoas que necessitavam de cuidados procuravam inicialmente os templos religiosos a fim de pedir a cura para o seu Deus. Ao abrigarem-se nesses locais, doentes, pobres e peregrinos recebiam cuidados e eram tratados pelos religiosos. Esses locais serviram como moldes para a criação dos hospitais como conhecemos atualmente.

Acredita-se que antes do século 18 os hospitais eram vistos apenas como forma de isolar da sociedade as pessoas que necessitavam de cuidados. Apenas no final do século XVIII o objetivo principal passou a ser a cura e a reintegração dos doentes.

No Brasil, o primeiro hospital criado foi a Santa Casa de Misericórdia de Santos, em São Paulo, no ano de 1543, por iniciativa do português Brás Cubas. A principio não havia médicos para atuar nesse local, sendo assim, os encarregados de cuidar dos enfermos eram os jesuítas. No dia 2 de julho de 1945, o atual prédio da Santa Casa de Misericórdia de Santos foi inaugurado pelo presidente Getúlio Vargas. Na ocasião, o prédio destacava-se pela sua estrutura e por ser um dos maiores do país.

 

Getúlio Vargas inaugurava, há 70 anos, o quarto prédio da Santa Casa – Memória Santista

 

Graças a esse importante passo para a promoção da saúde no Brasil, o dia 02 de julho passou a ser considerado o Dia do Hospital. Essa data é importante para a conscientização sobre a importância desses locais para toda a sociedade e as maneiras de melhorar o atendimento a fim de que essas instituições consigam atender as necessidades da população.

Atualmente, o Brasil possui mais de seis mil hospitais, e 24 deles possuem certificação de excelência internacional concedida pela JCI (Joint Commission International). Dentre os hospitais certificados, podemos citar o Hospital Nove de Julho, Hospital Albert Einstein, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Hospital Rios D’Or e Hospital Sírio-Libanês.

 

Hospital das Clínicas da FMUSP é o melhor hospital público do Brasil

 

Curiosidade: O Dia Mundial do Hospital é comemorado no dia 14 de julho e foi instituído pela Organização Mundial de Saúde.”

Fonte:  “02 de julho – Dia do Hospital” em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-do-hospital.htm

Grupo de Tabagismo – Deixando de Fumar sem Mistérios (CFOE)

UITLIDADE PÚBLICA:

Na manhã de 02/07/2024, a psicóloga Márcia Barros, utilizou o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel para reunião do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O assunto abordado foi sobre os primeiros dias sem fumar e como lidar com a síndrome da abstinência. Participou da reunião a agente comunitária Carolina Cardoso.

O objetivo é oferecer sugestões para lidar com o estresse, incentivar prática de exercícios físicos relaxantes e pensamentos positivos. Roda de conversa debatendo as dificuldades durante a semana de parada gradual.

01/07 – Dia do Enfermeiro de Saneamento

UITLIDADE PÚBLICA:

Comemora-se no dia 1º de julho, o Dia do Enfermeiro de Saneamento, um dos principais profissionais da Saúde que tem como missão viabilizar, através da educação em saúde, meios e soluções alternativas contra a transmissão de doenças e assegurar a salubridade ambiental. Mesmo sendo um direito constitucional, o saneamento básico é um desafio permanente para imensas comunidades que vivem à mercê da falta de condições sanitárias adequadas.

Especialmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as doenças infecciosas, com destaque para as parasitárias, são uma mazela que requer o trabalho permanente dos órgãos governamentais para promover a inserção de novos hábitos no cotidiano dos desassistidos, a fim de lhes proporcionar uma vida mais saudável.

Contato com a realidade

O Brasil é um país de inúmeros contrastes, com regiões muito desenvolvidas e outras com total carência, privando a população de condições dignas para viver. Dentre os pressupostos da Política Nacional de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), a Equipe Saúde da Família tem como meta dimensionar a realidade das famílias pelas quais é responsável, detectando os problemas de saúde e as situações de riscos a que estão expostas.

Neste contexto, a Enfermagem desempenha um papel de relevância fundamental, pois a inexistência de saneamento básico é o início de um círculo vicioso que expõe a população a todos os riscos e ao desenvolvimento de doenças como Disenteria Amebiana e Bacilar, Ascaridíase (Lombriga), Esquistossomose, Leptospirose, Hepatite A, Salmonelose e Teníase (Solitária). O Enfermeiro de Saneamento está ligado diretamente a esta realidade, podendo constatar in loco todas as mazelas ao realizar as visitas em cada domicílio, elaborando o mapa em que as famílias vivem sob ameaça.

Sua técnica e sua sensibilidade permitirão desencadear ações educativas em prol da qualidade de vida, delineando caminhos para que os representantes do poder público tomem as providências necessárias. Manter o ambiente saudável é indispensável, uma vez que o saneamento básico e as doenças são questões interligadas, sendo as crianças as mais afetadas com diarreias e vômitos. Todavia, em um ambiente perverso e que propicia a disseminação de moléstias, também os adultos estão expostos.

Profissionais essenciais

O Enfermeiro de Saneamento está linha de frente dos profissionais prontos para encarar este combate. A ele cabe a tarefa de educar e orientar a população acerca das regras básicas para prevenção das enfermidades provocadas pela falta de saneamento básico. Ao conscientizar as comunidades acerca da importância da prevenção dessas doenças, estas pessoas poderão se transformar em agentes multiplicadores de informações, contribuindo para a melhoria do bem-estar da sociedade.

Várias missões

Com suas habilidades técnicas, o enfermeiro detém conhecimentos mais especializados e, com sua formação mais abrangente, possui maior capacitação e conhecimento de medidas de controle para evitar o aparecimento de enfermidades através de campanhas de conscientização, vacinas e imunização. Além disso, há uma prevalência deste profissional nas equipes de Vigilância Epidemiológica dos distritos de saúde. Ele fundamenta sua prática na epidemiologia e na gerência, concentrando suas ações para o controle representado pelas notificações e visitas e para a prevenção.

A ele caberá determinar prioridades conforme os recursos disponíveis, sensibilizar e organizar a participação da comunidade na área da saúde, estabelecer metas, organizar programas, realizar investigações e avaliações. Todo o seu trabalho tem como foco ter em mãos as informações necessárias, disseminando-as da melhor forma, a fim de que medidas efetivas sejam tomadas pelo poder público em benefício da saúde da população.

01/7 – Dia da Vacina BCG

UITLIDADE PÚBLICA:

A vacina BCG protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Foi criada em 1.921 por Léon Calmette e Alphonse Guérin, dando origem ao nome BCG.

A doença não afeta apenas os pulmões mas, também, ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, principalmente ao final do dia.

Transmissão:

Pessoas saudáveis e infectadas podem não apresentar sintomas e, mesmo assim, transmitirem a bactéria. O contágio se dá de uma pessoa para a outra, através de gotículas de saliva da garganta. O compartilhamento de objetos não oferece risco. Pessoas com o sistema imunológico comprometido têm mais chance de desenvolver a doença, em especial, a forma grave e generalizada.

Para prevenir a tuberculose é necessário vacinar todas as crianças, a partir do nascimento até os 4 anos de idade. A vacina, em dose única, é oferecida, gratuitamente, nas Unidades Básicas de Saúde.

Cuidados antes e após a vacinação:

A vacinação não requer qualquer cuidado prévio. Após a administração da vacina, na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não colocar nenhum produto, medicamento ou curativo, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.

Prevenção da tuberculose no Brasil e no mundo:

A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).

No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas suas formas graves.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, previna-se mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Impacto como este depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.

Além das crianças, a vacina é indicada para pessoas de qualquer idade que convivam com portadores de hanseníase e estrangeiros, ainda não vacinados, que estejam de mudança para o Brasil.

Fontes:

Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP
Ministério da Saúde
Organização Panamericana da Saúde. Cartilha de vacinas
Sociedade Brasileira de Imunizações

Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+

O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado nesta sexta-feira, 28 de junho.

No Brasil, a data está no calendário nacional, sendo palco de manifestações e reivindicações históricas do movimento LGBTQIA+ por direitos, pelo combate à discriminação e pelo respeito à cidadania em suas diferentes formas de manifestação e expressão.

O principal objetivo é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.

Precisamos falar mais sobre os direitos que precisam ser conquistados pela população LGBTQIA+, pensando que nós cumprimos com todos os nossos deveres, pagamos todos os impostos igualmente com as pessoas heteronormativas e não temos acesso aos mesmos direitos. Nosso desejo não é tirar o direito das pessoas heteronormativas, a gente só quer ter acesso aos mesmos direitos. Então aproveitar esse mês para falar sobre o direito e sobre o orgulho de sermos quem somos, de existirmos.

O Dia do Orgulho é um reforço para lembrar as pessoas que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual. Não importa a orientação sexual de uma pessoa, o importante é ser respeitada como um ser humano e ter todos os seus direitos garantidos.

 

Fonte: https://www12.senado.leg.br-2024-Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+

 

DIA INTERNACIONAL DA PESSOA SURDOCEGA

Esta data, 27 de junho, é importante para refletirmos sobre essa deficiência, que tem suas particularidades e que compromete duas funções sensoriais: a visão e a audição.

Nos faz pensar sobre como seria nossa vida sem poder ver e ouvir. Qual é a importância desses dois sentidos em nossa vida? Até que ponto essas deficiências limitam a vida de uma pessoa?

Para os educandos com surdez e cegueira, a comunicação utilizada é a Libras tátil, também conhecida como “mão na mão”, onde os sinais são percebidos através do toque. Nesse método, a pessoa surdocega coloca as mãos sobre as mãos do sinalizante para sentir os movimentos e formas dos sinais. Por outro lado, a Libras em campo reduzido é utilizada para pessoas com baixa visão. Nesta modalidade, os sinais são feitos em um espaço visual menor e mais próximo do rosto ou do tronco do sinalizante, permitindo que a pessoa com baixa visão perceba os movimentos e formas dos sinais de maneira mais clara e eficaz.

O processo de aprendizagem dos educandos surdocegos não deve ser medido em tempo, pois cada sujeito tem seu próprio ritmo. Antes de tudo, é necessário construir uma relação de confiança entre o educador e o educando. Somente depois vem a prática propriamente dita, que enfrenta desafios únicos.

Estima-se que haja 1.200 pessoas surdocegas no Brasil. A perda da audição e da visão podem ser causadas por diversos fatores, entre eles a Síndrome de Usher (USH), uma doença hereditária da Retina que também leva à perda auditiva. A pessoa com deficiência visual e auditiva enfrenta desafios cotidianos, sendo essencial efetivar sua inclusão. A comunicação coloca-se como uma barreira que precisa ser superada. Por isso dar luz ao Dia Internacional da Pessoa Surdocega é tão importante.

Fonte: https://estado.sc.gov.br/noticias/dia-da-pessoa-com-surdocegueira-atendimento-especializado.

 

 

26/6 – Dia Internacional Sobre o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas

Numa mensagem sobre este dia internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que as drogas estão na origem de um sofrimento humano incomensurável, o seu consumo corrói a saúde e o bem-estar das pessoas e as overdoses causam centenas de milhares de mortes todos os anos. 

O gabinete das Nações Unidas para a Droga e para o Crime (UNODC) divulgou um relatório na quarta-feira em que salienta que o aparecimento de novos opióides sintéticos e um recorde de oferta e procura de outras drogas agravaram os impactos a nível mundial, conduzindo a um aumento dos distúrbios relacionados com o consumo de drogas e dos danos ambientais. 

De acordo com o relatório, o número de pessoas que consomem drogas aumentou para 292 milhões em 2022, o que representa um aumento de 20% em 10 anos. A cannabis continua a ser a droga mais consumida em todo o mundo, com 228 milhões de utilizadores. Esta substância é seguida pelos opiáceos, com 60 milhões de utilizadores. Estima-se que as anfetaminas tenham 30 milhões de utilizadores, a cocaína 23 milhões e o ecstasy 20 milhões. 

Jovens 

Para o secretário-geral, são as pessoas mais vulneráveis, incluindo os jovens, que sofrem os piores efeitos desta crise. As pessoas que consomem drogas e as que vivem com perturbações relacionadas com o abuso de substâncias são repetidamente vitimizadas: pelas próprias drogas, pelo estigma e pela discriminação, e por respostas severas e desumanas ao problema. 

O relatório do UNODC salienta que, embora cerca de 64 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de perturbações relacionadas com o consumo de drogas, apenas uma em cada 11 se encontra em tratamento. As mulheres têm menos acesso a tratamento do que os homens, sendo que apenas uma em cada 18 mulheres com perturbações relacionadas com o consumo de drogas está a receber tratamento, em comparação com um em cada sete homens.

Prevenção 

Guterres lembra que, enquanto foi primeiro-ministro de Portugal, implementou estratégias de reabilitação e reintegração, campanhas de educação para a saúde pública, aumento do investimento em prevenção, tratamento e medidas de redução de danos relacionados com as drogas. 

O relatório do UNODC inclui capítulos especiais sobre o impacto da proibição do ópio no Afeganistão, as drogas sintéticas, o impacto da legalização da cannabis e o “renascimento” psicadélico. O documento aborda também o direito à saúde em relação ao consumo de droga e a forma como o tráfico de droga no Triângulo Dourado está ligado a outras atividades ilícitas e aos seus impactos.

Saúde Mental

A Superintendência de Saúde Mental é a área técnica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro responsável por estabelecer diretrizes, articular ações e gerir o Programa de Desinstitucionalização e Serviços Residenciais Terapêuticos no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que é organizada a partir de sete componentes: Atenção Primária, Atenção Psicossocial Estratégica, Atenção de Urgência e Emergência, Atenção Residencial de Caráter Transitório, Atenção Hospitalar, Estratégias de Desinstitucionalização e Estratégias de Reabilitação Psicossocial.

A RAPS tem como finalidade a atenção à saúde para pessoas, chamadas de cliente, com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como diretrizes o respeito à liberdade, a promoção da autonomia e da cidadania, combate ao estigma/preconceito, reconhecimento dos condicionantes e determinantes sociais da saúde, garantia da equidade e a integralidade do cuidado. A prioridade da RAPS é a construção de uma rede de serviços substitutiva ao hospital psiquiátrico, garantindo atenção em saúde mental de base comunitária/territorial e a desinstitucionalização de pacientes longamente internados.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades para acolhimento às crises em saúde mental, atendimento e reinserção social de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e/ou com transtornos mentais decorrentes do uso prejudicial de álcool e/ou outras drogas. Os CAPS oferecem atendimento interdisciplinar, composto por uma equipe multiprofissional e atua em articulação com as demais unidades de Saúde e com outros setores (Educação, Assistência Social, etc.), sempre incluindo a família e a comunidade nas estratégias de cuidado.

O acesso aos CAPS pode ser feito por demanda espontânea, por intermédio de uma unidade de atenção primária ou especializada, por encaminhamento de uma emergência ou após uma internação clínica/psiquiátrica. Os CAPS funcionam de segunda a sexta, com atendimento das 8h às 17h. Os CAPS III tem funcionamento 24h, durante os sete dias da semana, oferecendo a possibilidade de acolhimento noturno para quem já é atendido, conforme avaliação da equipe.

A Prefeitura do Rio conta com 18 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), 6 Centros de Atenção Psicossocial Álcool Outras Drogas (CAPSad) – dois deles com unidades de acolhimento adultos (UAA) – e 7 Centros de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), totalizando 31 unidades especializadas próprias. Outras 3 das redes estadual e federal completam a rede de 34 CAPS dentro do município do Rio de Janeiro.

 

Fontes: ONU alerta para aumento do uso de drogas e impactos globais – Nações Unidas – ONU Portugal (unric.org) 

              Saúde Mental – www.rio.rj.gov.br