10/5 – Dia Mundial do Lúpus

O Dia Mundial do Lúpus, 10 de maio, é patrocinado pela World Lupus Federation, uma coalizão de organizações de pacientes de todo o mundo, unidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas. Através dos esforços coordenados de suas afiliadas globais, a Federação trabalha para criar uma maior consciência e compreensão, fornecer educação e serviços aos pacientes que vivem com a doença e defender a sua causa.

A campanha objetiva, ainda, chamar a atenção para o impacto provocado pelo Lúpus, com foco na necessidade de melhorar os serviços de saúde, aumentar a pesquisa sobre as causas e a cura, diagnosticar e tratar precocemente, bem como aperfeiçoar os dados epidemiológicos sobre a doença, em nível mundial.

Todos os dias, mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo lutam com as consequências do Lúpus, muitas vezes debilitantes, pois trata-se de uma doença autoimune, potencialmente fatal, capaz de danificar praticamente qualquer parte do corpo, incluindo a pele, o coração, os pulmões, os rins e o cérebro.

No Brasil, não se dispõe de números exatos, mas as estimativas indicam que existam cerca de 65.000 pessoas com Lúpus, sendo a maioria mulheres. Dessa forma, acredita-se que uma a cada 1.700 mulheres tenha a doença no País.

Lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune – o sistema imunológico não consegue diferenciar os agentes nocivos (vírus, bactérias, germes) dos tecidos saudáveis do corpo, criando auto anticorpos que atacam e destroem o tecido saudável.

Embora a causa não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas.

São reconhecidos dois tipos principais de Lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas, daí o nome Lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.

Sintomas:

Vários sintomas podem indicar Lúpus, mas um dos sinais característicos é a lesão em forma de asa de borboleta (rash cutâneo) na face, na região das bochechas e ponta do nariz. Dor nas articulações, febre, fadiga, rigidez muscular, sensibilidade aos raios solares, dificuldade para respirar, dor de cabeça, alterações hormonais, infecções e feridas na boca são algumas das manifestações que podem sinalizar o problema.

Tratamento:

O tratamento depende do tipo de manifestação apresentada por cada paciente, devendo, portanto, ser individualizado. Seu objetivo é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores. Assim, o paciente pode necessitar de um, dois ou mais medicamentos em uma fase (ativa da doença) e poucos ou nenhum medicamento em outras fases (não ativas ou em remissão). A terapia sempre inclui fármacos para regular as alterações imunológicas e de medicamentos gerais para regular alterações que a pessoa apresente em consequência da inflamação causada pelo Lúpus, como hipertensão, inchaço nas pernas, febre, dor etc.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento para a doença, cujo especialista mais indicado para o acompanhamento é o reumatologista. Quando necessário, outras especialidades médicas podem fazer o seguimento em conjunto.

Prevenção:

Ainda não existem formas conhecidas de se prevenir o Lúpus, tendo em vista que as causas da doença ainda não são totalmente conhecidas e, também, por não haver vacinas. De modo geral, recomenda-se algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível:

– Evitar fatores que podem desencadear a atividade do Lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta;
– Tratar as infecções;
– Evitar o uso de estrógenos e de outras drogas;
– Evitar a gravidez em fase ativa da doença;
– Evitar o estresse.

Fontes:

Hospital Pequeno Príncipe (Paraná)
Ministério da Saúde
Sociedade Brasileira de Reumatologia
World Lupus Federation

08/5 – Dia Mundial do Câncer de Ovário

O Dia Mundial do Câncer do Ovário, comemorado em todo o mundo em 08 de maio, foi estabelecido em 2013 por um grupo de líderes de organizações com o objetivo de aumentar a sensibilização a respeito do problema.

A campanha é uma iniciativa da World Ovarian Cancer Coalition e apoiada por cerca de 200 instituições do globo que fazem da data um momento em que as vozes se levantam em solidariedade na luta contra o câncer do ovário. Em 2024, o tema continua sendo o do ano anterior: “Nenhuma Mulher Fica Para Trás”.

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que cobrem a superfície externa do ovário). O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).

De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO), o câncer de ovário é classificado como o sétimo tipo mais comum e representa a nona causa de morte por câncer entre mulheres em todo o mundo. Ainda, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que entre os anos de 2023 e 2025 sejam diagnosticados mais de 7 mil novos casos dessa neoplasia por ano.

Fatores que aumentam o risco para desenvolver câncer de ovário:

– Idade: a incidência aumenta com o avanço da idade.

– Fatores reprodutivos e hormonais: o risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade e reduzido naquelas que tomam contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) ou que tiveram vários filhos. Por outro lado, mulheres que nunca tiveram filhos parecem ter risco aumentado para câncer de ovário.

– Menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) e idade tardia na menopausa (após os 52 anos) podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.

– A infertilidade é fator de risco para o câncer de ovário, mas a indução da ovulação para o tratamento da infertilidade não parece aumentar o risco de desenvolver a doença.

– O risco de câncer de ovário com terapia hormonal pós-menopausa aparenta ser pequeno.

– História familiar: histórico familiar de cânceres de ovário, colorretal e de mama está associado a risco aumentado de câncer de ovário.

– Fatores genéticos: mutações em genes, como BRCA1 e BRCA2, estão relacionadas a risco elevado de câncer de mama e de ovário.

– Excesso de gordura corporal aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de ovário.

– Mulheres que trabalham expostas a amianto ou a raios X e gama apresentam risco aumentado de câncer de ovário.

Sinais e sintomas:

Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre, diarreia, falta de apetite, desejo de urinar com mais frequência, cansaço constante e/ou massa palpável no abdome.

Tratamento:

A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade, das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente.

Idealmente, a cirurgia é o procedimento inicial, mas ela está indicada apenas quando é possível realizar a ressecção de todo o tumor. Nesses casos, a quimioterapia é indicada após a retirada do tumor (quimioterapia adjuvante), com a intenção de reduzir o risco de reincidência da doença. Se a cirurgia inicial não for indicada pela impossibilidade da retirada completa do tumor, a quimioterapia é realizada antes do procedimento cirúrgico (este tipo de tratamento é chamado quimioterapia neoadjuvante).

A detecção precoce pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou pela realização de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Prevenção:

Até o momento não há um exame preventivo para o diagnóstico precoce do câncer de ovário. Alguns estudos tentaram avaliar o papel da detecção precoce desse tipo de câncer, mas os resultados não foram satisfatórios em mulheres sem histórico familiar positivo para essa neoplasia ou síndromes genéticas.

As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco, manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente a partir dos 50 anos.

“Cuidar da alimentação, praticar atividades físicas regularmente, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além de buscar acompanhamento médico regular, são as melhores armas que temos para defender nossa saúde”, reforça o Dr. Eduardo Candido, presidente da Comissão de Ginecologia Oncológica da FEBRASGO.

Fontes:

Federação Brasileira de Ginecologia Obstetrícia (FEBRASGO)
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Ovarian Cancer Foundation (Nova Zelândia)
World Ovarian Cancer Coalition

Treinamento Inserção de DIU – Cobre e Mirena

Durante o dia 07/05/2024, recebemos na estação OTICS Padre Miguel, a coordenadora médica Priscila Mafra da CAP 5.1 para ministrar o treinamento de inserção de DIU para médicos.

O objetivo é habilitar novos profissionais na inserção de DIU (Cobre e Mirena) e redução da morbimortalidade materna.

Município do Rio oferece vários métodos de planejamento familiar

O planejamento familiar é uma das estratégias mais importantes para o enfrentamento da mortalidade materna. A Secretaria Municipal de Saúde oferece em sua rede básica métodos contraceptivos, como pílula anticoncepcional, DIU hormonal e de cobre, preservativos masculino e feminino, laqueadura e vasectomia. Cada método tem benefícios e algumas contraindicações e, com a orientação do profissional de saúde, a mulher, e em algumas situações o casal, pode escolher o mais indicado para o seu caso.

– As nossas 238 unidades de saúde de Atenção Primária ampliaram muito a oferta de planejamento familiar na cidade, oferecendo desde métodos mais simples até a laqueadura e a vasectomia, que são recomendados para pessoas que têm a certeza de que não querem mais ter filhos. Mas é importante reforçar que a gente também tem meios menos invasivos, como o DIU, que é um dispositivo uterino com uma capacidade de proteção muito alta e pode ser reversível. Estamos investindo muito para que as famílias possam escolher o melhor momento de ter seus filhos – disse o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.

Para terem acesso ao planejamento familiar e aos métodos contraceptivos, os usuários devem conversar com a equipe de saúde em sua unidade de referência (clínica da família ou centro municipal de saúde). Os preservativos (camisinhas) são os únicos que previnem a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis e podem ser retirados com facilidade nas unidades. Para os demais métodos, que incluam a administração de medicação (pílula anticoncepcional), a implantação do dispositivo (DIU) ou procedimento cirúrgico (laqueadura para mulheres ou vasectomia para homens), é preciso passar pela consulta com o médico ou enfermeiro, para avaliação e definição do mais indicado para cada paciente.

Em 2022, o Rio se tornou um dos primeiros municípios brasileiros a oferecer o DIU hormonal pelo SUS – anteriormente era oferecido apenas o de cobre. O dispositivo tem 99,8% de eficiência, comparável à laqueadura tubária, e é um dos métodos reversíveis com melhores resultados. Os dispositivos foram adquiridos pela Prefeitura do Rio dentro das estratégias para redução da mortalidade materna, visando o planejamento familiar, sexual e reprodutivo da mulher em idade fértil, além da prevenção de gestações indesejadas.

A Secretaria Municipal de Saúde também aumentou consideravelmente a oferta de vagas para laqueadura e vasectomia. Mensalmente são abertas cerca de 3,6 mil vagas para os dois procedimentos, um recorde na oferta de vagas. De 2020 para 2022, o número de vagas disponibilizadas para essas duas cirurgias aumentou quase seis vezes, saindo de 3.046 para 17.068. Neste ano, até agosto, já foram abertas mais de 23,9 mil vagas para os dois procedimentos, sendo 11,9 mil para laqueadura e 12 mil para vasectomia. A fila para esse último procedimento hoje está zerada no Sisreg.

O aumento da oferta de laqueaduras e vasectomias é resultado dos investimentos da Prefeitura do Rio para zerar as filas do Sisreg até 2024. A SMS aumentou a capacidade dos hospitais da rede para a realização de diversos procedimentos e cirurgias eletivas, atendendo assim à demanda reprimida. Ao todo, em 2020, foram ofertadas mais de 219 mil vagas para cirurgias de diversos tipos, contra 89,4 mil em 2020. Em 2023, até o mês de agosto, já foram 232,5 mil vagas disponibilizadas.

Mariane Fernandes, de 21 anos, tem dois filhos e realizou a cirurgia de laqueadura no dia 14 de outubro, no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Foram apenas seis meses entre a inserção no Sisreg até o dia do procedimento cirúrgico, passando por duas consultas no processo. Além de questões relacionadas à saúde, a escolha da jovem foi pensando em planejar sua família para conseguir cuidar dos dois filhos:

– Optei pela laqueadura por questão de saúde, pois tive eclâmpsia nas minhas duas gestações, e também para fazer um planejamento familiar. O mundo está muito difícil. Quero poder oferecer o melhor para os meus filhos. As minhas escolhas não podem afetar a vida deles.

Fonte: Município do Rio oferece vários métodos de planejamento familiar – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

Grupo de Tabagismo CFOE

No dia 07/05/2024, pela manhã, tivemos o grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. A psicóloga Marcia Barros utilizou a sala de tutoria da estação OTICS Padre Miguel para o encontro. O assunto debatido com os participantes foi “Os primeiros dias sem fumar”, aprender a lidar com os primeiros dias sem o cigarro e com a síndrome da abstinência.

O objetivo é superar o estresse, pensar construtivamente e reforçar a motivação para parar de fumar. Exercícios de relacionamento para lidar com a fissura e troca de experiências.

07/05 – Dia Internacional da Luta contra a Endometriose

No dia 7 de maio se comemora o ‘Dia Internacional da Luta Contra a Endometriose’, uma doença que acomete 1 em cada 10 mulheres, segundo o Ministério da Saúde. Por este motivo, os ginecologistas, Gustavo Rodrigues Eduardo Loyola Villas Boas, explicaram os sintomas e as dificuldades dessa doença silenciosa e tão dolorosa para as mulheres.

Como a endometriose é uma doença silenciosa, é essencial diferenciar sintomas normais durante o período menstrual dos sintomas que podem indicar a presença da doença. Uma cólica leve é algo normal durante o período, mas se a dor não passar, mesmo com medicação, e começar a se intensificar, é importante buscar ajuda médica.

Sintomas

  • Dor durante as relações sexuais
  • Dor para evacuar ou urinar durante o período menstrual
  • Sangramentos na unira ou fezes
  • Cólica intensa, que não passa com medicação
  • Dores fortes na lombar, região pélvica e pernas
  • Diarreia, náuseas, prisão de ventre ou inchaço durante a menstruação
  • Dificuldade para engravidar

Exames e diagnóstico

O Gustavo informou que a melhor forma de conseguir um diagnóstico da doença é através do exame de ressonância nuclear magnéticaAlém de, também, realizar os exames clínicos físicos, de toque, e manter uma boa comunicação com a paciente, para entender quais são os sintomas e encaminha-la para o tratamento mais adequado.

“É recorrente no consultório que as pacientes tenham pelo menos de 6 a 9 anos para conseguir este diagnóstico, coisa que uma conversa ou um exame clínico pode antecipar bem e, assim, ter um controle precoce da doença para que a paciente não evolua para uma forma mais grave.”, disse o médico.

O especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, também acrescentou que não existem tipos diferentes de endometriose, mas sim diferentes estágios da doença, como leve e profunda, além de uma variação de locais atingidos por estes “focos do endométrio” fora do útero, ou seja, quais órgãos estão sendo atingidos.

Dor não é normal

Muito se fala sobre a demora do diagnóstico da endometriose e isso acontece por diversos fatores. Apesar de ser uma doença comum entre as mulheres, segundo o ginecologista e especialista em endometriose, Eduardo Loyola Villas Boas, um dos motivos por este atraso é o fato de a paciente ir poucas vezes ao médico, a falta de acesso para realizar exames de imagem e a normalização da dor.

A paciente não pode aceitar que a dor é normal, principalmente aquela que precisa ir ao pronto-socorro. Se ela tem dor que um analgésico não melhora, que causa dor para evacuar e diarreia no período menstrual, ela precisa buscar um especialista.”, disse Eduardo.

Infertilidade

O mês de maio é também o mês das mães e uma das consequências causadas pela endometriose é a infertilidade. Segundo o ginecologista Gustavo Rodrigues50% dos casais que sofrem com a dificuldade para engravidar possuem como causa principal deste problema a endometriose. Porém, o médico ressaltou que a gravidez é possível sim, mesmo com a doença, o que precisa ser feito é uma avaliação para entender qual a melhor forma de realizá-la, já que cada caso é único.

“Pacientes com endometriose podem engravidar, isso depende do grau e da extensão da doença, mas se for uma doença inicial, bem controlada e pouco inflamada, a mulher pode engravidar sim.”, complementou o ginecologista Eduardo Loyola.

Cura e tratamentos

O ginecologista, Eduardo Loyola, reforça que o tratamento é mais direcionado aos sintomas da doença, pois “não existe medicação que irá acabar com a endometriose”. O ideal é focar na alimentaçãonutrição, e exercício físico, já a medicação utilizada é para diminuir os sintomas, mas não a doença em si.

Como quanto mais a mulher menstrua, mais o quadro da doença avança, é importante buscar formas de impedir este processo e não gerar mais danos ao útero com o auxílio de anticoncepcionaisDIU remédios hormonais e, em casos mais graves, da cirurgia.

De acordo com Gustavo, a cura completa da endometriose é algo difícil de dizer. Porém, em casos mais graves, há a indicação de uma cirurgia, que, quando bem feita, pode reduzir significativamente todos os sintomas da doença, permitindo até a possibilidade de uma gestação

A indicação cirúrgica da paciente ocorre com a avaliação de, pelo menos, três situações:

  1. Lesão causada pela endometriose presente em algum órgão, comprometendo assim a sua função, como é o caso dos rins e intestino
  2. Dor intratável, ou seja, que não está sendo solucionada por meio de medicação e outros tratamentos
  3. Infertilidade, quando o quadro mais avançado da doença impede totalmente a gravidez

“Dizer não só para aquelas que são mães ou que vão ser mães, que a endometriose é uma doença que atrapalha muito a qualidade de vida da mulher e que ela não deve aceitar o sofrimento da dor neste momento e que deve sempre lutar para que essa doença não arrase com a sua vida de maternidade e também a sua vida amorosa.”, concluiu o Dr. Gustavo.

Fonte: Dia Internacional da Luta contra a Endometriose: conheça os sintomas e os tratamentos da doença | Responsabilidade Social | Rede Globo

07/05 – Dia do Oftalmologista

O Dia do Oftalmologista é comemorado anualmente em 7 de Maio.

A data homenageia o profissional responsável pelo estudo, cuidado e prevenção de doenças ligadas ao sistema ocular. Em outras palavras, é o médico especialista na visão humana!

A história do Dia do Oftalmologista começou com a fundação da Sociedade de Oftalmologia de São Paulo, em 7 de Maio de 1930. Em 1968, a data foi oficializada no estado de São Paulo pelo deputado e oftalmologista Antônio Salim Curiati. No entanto, apenas em 1986, o Ministro da Saúde Seigo Tsuzuki instituiu o dia 7 de Maio como Dia Nacional do Oftalmologista a nível nacional, através da portaria nº 398.

Para exercer a profissão, o oftalmologista deve concluir o curso de ensino superior em medicina e se especializar na área de oftalmologia. Os oftalmologistas podem trabalhar tanto em clínicas privadas especializadas na visão humana ou em hospitais e clínicas públicas.

É muito importante ir ao Oftalmologista regularmente, fazer um check up dos olhos, para fazer a prevenção do Glaucoma, Catarata, Retinopatia Diabética que são algumas das doenças capazes de levar a cegueira sem que o paciente perceba e que podem ser evitadas se realizado os exames de rotina.

Dr Vitor Paulo Colmanetti, médico oftalmologista, que atende na Policlínica no bairro Parque Imperial, em Monte Mor, reforça a necessidade de uma prevenção, procurar anualmente um oftalmologista e conferir a saúde da visão. Hoje há muitos recursos para tratar os problemas já existentes também.

Nos esclarece que “Através da tecnologia e pesquisas na área, tivemos grande avanço na medicina oftálmica. Uma cirurgia de catarata que há alguns anos eram necessárias 3 horas de procedimento, hoje em 5 minutos, é realizada. Sem falar na recuperação que antes precisávamos de trinta dias, atualmente em uma semana o paciente já pode voltar a sua rotina.”  Acrescenta ainda: “ Toda tecnologia desenvolvida e descobertas tecnológicas, só é possível através da visão. E a devolutiva é que a tecnologia tem favorecido a cada dia as pesquisas e o crescimento das soluções para as questões da saúde dos olhos.”
Procure o atendimento no Posto de Atendimento mais próximo da sua casa e receba mais orientações.

Fonte: Dia 07 de maio – Dia do Oftalmologista (montemor.sp.gov.br)

Reunião de Apresentação do PET Saúde CFOE

Na data de 06/05/2024, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos uma reunião para apresentação e alinhamento do programa PET Saúde da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O encontro serviu para apresentar as biólogas Carla Soares e Alexandra de Faria, respectivamente coordenadora e tutora do PET Saúde Equidade.

Além da apresentação das profissionais, o objetivo do encontro foi o planejamento da proposta de trabalho do programa para as preceptoras do PET – Equidade grupo IV. Participaram também da reunião, as profissionais Marcia Barros (psicóloga) e Viviane Lemos (enfermeira) da Clínica da Família Olímpia Esteves.

Reunião de Equipe SRT Barão de Piraquara – CAPS NEUSA

Na manhã do dia 03/05/2024, no auditório da estação OTICS Padre Miguel, tivemos a reunião do seguimento de residência terapêutica (SRT) para alinhamento das práticas cotidianas de cuidado no serviço terapêutico da equipe Barão de Piraquara, vincula ao CAPS Neusa Santos.

O objetivo é promover integração da equipe e estabelecer novas metas e diretrizes para o trabalho a partir da mudança na configuração de parte significativa da equipe no mês de abril de 2024.

 

Grupo de Adolescentes CFOE – Divergentes

Na tarde do dia 02/05/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos o grupo de adolescentes da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O tema abordado pela psicóloga Marcia Barros (eMulti) foi “Transtorno de estresse pós-traumático”. Esta atividade teve a colaboração da agente comunitária de saúde Flávia Garcia.

O objetivo do encontro foi oferecer um dispositivo de promoção de saúde e terapêutico para adolescentes. Favorecer a formação de uma rede solidária.

Hormonização – CAP 5.1

Na tarde do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 ministrou uma reunião com médicos da área para falar sobre Hormonização da população Trans, Travestis e Não Binários.

O Objetivo é fortalecer a política de atenção integral à saúde da população LGBT.

 

II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade
Diretoria de Comunicação da UERJ

‌O evento terá a apresentação de Sara York (Uerj) e contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Defensoria Pública, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da Secretaria de Estado de Saúde e da Prefeitura do Rio de Janeiro, além de pesquisadores, profissionais de saúde e movimentos sociais.

‌As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo formulário eletrônico.

‌O seminário vai receber doações de alimentos para instituições que assistem pessoas trans.

‌Confira a programação completa:

8/5

‌8h às 8h30 – Credenciamento

‌8h30 às 9h30 – Mesa de abertura, com a Reitoria da Uerj, a secretária estadual de Saúde Karen Santo Athie, Dani Balbi (Alerj), Ernani Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde), Flavio Ribeiro (PPC), Hélder Moreira (Defensoria Pública) e Rogerio Bosignoli (UDA Endocrinologia Uerj)

‌9h30 às 11h30 – Roda de conversa Kamila Faião

‌“Desafios da política de inclusão”, com a vereadora Benny Brioli, Ernane Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde) e Vivian Borgert (Prefeitura do Rio de Janeiro)

‌13h30 às 15h – Mesa-redonda Alessandra Makkeda

‌“Integridade no cuidado em Saúde”, com Ursula Viana (UFF/Uerj), Leonardo Peçanha (Fiocruz/Uerj), Rodrigo Dornelas (UFRJ/Uerj) e Michelle Balarini (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de conversa João Nery

‌“Parentalidade trans”, com Camila Iung (Maternidade Maria Amélia de Holanda/Uerj), Bruna Lugato (OAB-RJ/ABA), com o doula e educador parental Dhiego Monteiro (Roda de Famílias LGBTQIAP-RJ)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

9/5

‌9h às 10h30 – Mesa Shelida Ayana

‌“Infância e Adolescência Trans”, com Daniel Gilban (Uerj), Heloene Ferreira (Uerj), Clarice de Medeiros (Uerj), Patricia Oliveira (Uerj) e Tamires Marinho (Uerj)

‌10h30 às 11h30 – “Uso do ChatGPT em Saúde”, com Carlos Alberto de Oliveira (Uerj) e Maurílio Torres (Uerj)

‌13h30 às 15h – Mesa Demétrio Campos

‌“Interseccionalidades – desafios na Assistência”, com Aureliano Junior (UFRRJ), Beatriz Dornelas (OAB-RJ/ABA), Joel Filho (OAB-RJ), Carolina Cunha (Uerj), Guilherme Almeida (UFRJ) e Márcia Brasil (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de Conversa Fran Demétrio

‌“Promoção de ambientes inclusivos e seguros”, com Indianarae Siqueira (Grupo Transrevolução/RebracaLGBTQIAPN+), Joyce Alves (UFRRJ), Gab Van (Fonatrans/Liga João Nery), Amiel Vieira (Intersexo Brasil/Revista Fórum) e Jimena de Garay Hernández (Uerj)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

Fonte: II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade – UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro