19 de Setembro – Dia do Ortopedista

UTILIDADE PÚBLICA:

Dia do Ortopedista: qual a importância dos cuidados ortopédicos?

Data comemorativa é uma homenagem ao médico especialista em movimento

Em 19 de setembro, celebramos o Dia do Ortopedista, uma data que homenageia os médicos especializados em ortopedia, uma área da Medicina que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças e lesões do sistema musculoesquelético. Desde fraturas e deformidades ósseas até lesões nos músculos, tendões, articulações e ligamentos, os ortopedistas são essenciais para garantir a mobilidade e a qualidade de vida de pacientes de todas as idades.

A escolha da data coincide com a fundação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em 1935, que se tornou a maior instituição de sua área na América Latina. Com mais de 13 mil médicos ortopedistas titulados no Brasil, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), essa especialidade é fundamental para garantir a mobilidade e a qualidade de vida da população. No Dia do Ortopedista, é essencial reconhecer a dedicação desses profissionais que desempenham um papel fundamental em nossa saúde e bem-estar.

Qual a importância dos cuidados ortopédicos?

Os cuidados ortopédicos são essenciais para a saúde do sistema musculoesquelético, que é vital para nossas atividades diárias. Especialistas em ortopedia tratam lesões como fraturas, entorses e lesões esportivas, oferecendo diagnósticos e tratamentos adequados. A busca por esses cuidados é importante para garantir uma recuperação eficiente e prevenir complicações futuras.

Além de tratar lesões agudas, ortopedistas também gerenciam condições crônicas, como osteoartrite e artrite reumatoide, que podem impactar a qualidade de vida dos pacientes. Em casos mais graves, eles realizam cirurgias e orientam sobre a reabilitação, assegurando que os pacientes recuperem a função e aliviem a dor de maneira eficiente.

19/09 – Aniversário do SUS

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VIVA O SUS | Criado pela Lei 8.080, hoje o Sistema Único de Saúde celebra 34 anos de existência. A legislação dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Antes da constituinte, o modelo de saúde pública excluía boa parte da população, já que apenas quem era segurado pela previdência social tinha acesso (ou seja, trabalhadores com certeira assinada). O Sistema único de Saúde (SUS) surgiu assim que a saúde foi estabelecida como direito social na Constituição de 1988. O SUS é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, com acesso universal, integral e igualitário. Além do atendimento como consultas, exames e internações, o SUS atua em ações preventivas (como campanhas de vacinação) e de vigilância sanitária (fiscalização de alimentos e registro de remédios). Mas quem é o responsável por esse sistema tão abrangente? De quem devo cobrar a demora e a ausência de estrutura para atendimento nos hospitais públicos ou a falta de médicos em locais mais afastados? Os entes federativos podem até dividir funções, mas eles atuam em parceria.

Como funciona a parceria

Governo Federal: Embora não seja o principal executor das ações de saúde, é o principal financiador, responde por 50% do investimento nessa área. Por meio do Ministério da Saúde, planeja, cria normas, avalia e fiscaliza o SUS.

Governo do Estado: É responsável pela política estadual de saúde, apoio às ações da política nacional de saúde. Além disso, coordena as ações do SUS no estado, laboratórios e hemocentros, define hospitais de referência e gerencia locais de atendimento complexo na região. Aplica, no mínimo, 12% de sua receita na área de saúde, além dos recursos repassados pela União;

Prefeitura: É a principal responsável pelo compromisso de atenção básica à saúde, prestação de serviços em sua localidade com a parceria do Estado e do Governo Federal; Administração dos serviços de saúde da cidade; aplica no mínimo 15% de sua receita na área de saúde, além dos repasses do estado e da União.

O papel dos parlamentares na Saúde Pública

Após a inserção da saúde como direito social na Constituição de 1988, compete aos legisladores a criação e aprovação de leis que implementem as políticas públicas para esse setor. O SUS, por exemplo, é regulamentado pelas leis 8080/1990 e 8142/1990 . Além disso, a aprovação do orçamento da saúde e a fiscalização dos atos do governo também são deveres dos parlamentares.

Telefones úteis de atendimento à saúde

SAMU 192 (presta socorro à população em casos de emergência)

Bombeiros 193 (proteção de vidas, patrimônio e meio ambiente)

Disque-saúde 136 (recebe denúncia, reclamação, solicitação, pedido de informação, sugestão sobre a gestão pública de saúde)

Anvisa 0800–642–9782 (sistema nacional de vigilância sanitária)

Disque-intoxicação 0800–722–6001 (recebe denúncias relacionadas à intoxicação e tira dúvidas)

CVE 0800–555–466 (Centro de Vigilância Epidemiológica: informações sobre doenças de notificação compulsória como sarampo, rubéola, dengue, leptospirose, leishmaniose, febre amarela, tuberculose e outras)

Fontes: https://www.instagram.com/p/DAGKUemJKlu/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== e Saúde pública: de quem é a responsabilidade? | by Senado Federal | Medium

Setembro Amarelo: Prevenção de Suicídio e Valorização da Vida na Academia Carioca – CFOE

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Roda de Conversa e Dinâmica de Grupo sobre Setembro Amarelo: Prevenção de Suicídio e Valorização da Vida na Academia Carioca. Atividade de promoção de Saúde com informações sobre mitos e verdades e orientações para apoio e acolhimento de familiares e amigos que sofrem. Dinâmica de Grupo para estimular a empatia, solidariedade e sensibilização sobre o tema.

Participantes: Psicóloga Marcia Barros, Assistente Social Jessica Cura, Profissional de Educação Física Julia Fonseca , Nutricionista Flavia Seda e Agentes Comunitárias de Saúde Cláudia e Luciene de Oliveira da Clínica da Família Olímpia Esteves.

17/09 – Dia Mundial da Segurança do Paciente

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A Organização Mundial da Saúde, OMS, afirma que irá trabalhar com todas as partes interessadas para priorizar o diagnóstico seguro, em nota para marcar o Dia Mundial da Segurança do Paciente.

Neste 17 de setembro, a agência assegura que reforçará os sistemas em várias frentes, projetará processos de análise seguros, apoiará os profissionais na tomada de decisões corretas e envolverá os pacientes em todo o processo de exame.

Solidariedade global e ação combinada

Neste ano, a data promove a solidariedade global e a ação combinada de países e parceiros internacionais para melhorar a segurança do paciente.

OMS acredita que a segurança do diagnóstico pode ser significativamente melhorada

A celebração enfatiza ainda o comprometimento com a segurança do paciente, reunindo famílias, cuidadores, comunidades, profissionais de saúde, líderes e políticos em atividades globais.

O Dia Mundial da Segurança do Paciente foi proclamado pela Assembleia Mundial da Saúde após determinar uma resolução de Ação global sobre segurança do paciente. O documento destaca a questão como uma prioridade global de saúde.

Com o lema “Faça certo, torne seguro”, a celebração de 2024 é tida como “uma oportunidade para aumentar a consciência do público e promover a colaboração de todos os envolvidos no processo para que seja melhorada a segurança do paciente”.

Chave para acessar o cuidado e o tratamento

Pela data que este ano é assinalada sob o tema “Melhorando o diagnóstico para a segurança do paciente”, a OMS diz que a vistoria clínica identifica o problema de um paciente e é a chave para acesso ao cuidado e tratamento necessários.

No entanto, o erro ou uma falha em estabelecer a explicação correta e oportuna do problema de saúde pode envolver diagnósticos atrasados, incorretos ou perdidos, ou um equívoco em comunicar essa explicação ao paciente.

Falha em estabelecer a explicação correta e oportuna do problema de saúde pode envolver diagnósticos atrasados

A OMS acredita que a segurança do diagnóstico pode ser significativamente melhorada abordando problemas sobre sistemas e fatores cognitivos que podem levar aos erros de diagnóstico.

Entre os fatores sistêmicos estão as vulnerabilidades organizacionais que levam a cometer erros, incluindo em campos como comunicação entre profissionais ou entre funcionários e pacientes, cargas de trabalho pesadas e trabalho em equipe ineficaz.

A OMS também destaca fatores cognitivos que podem levar a erros de diagnóstico, como o treinamento e a experiência do profissional clínico, além da predisposição a vieses, fadiga e estresse.

15/9 – Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas

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O linfoma é um tipo de câncer que aflige mais de 735 mil pessoas, por ano, em todo o mundo. A doença afeta as células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Para lembrar a importância do diagnóstico, neste domingo, 15 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas.

Segundo o Inca, o Instituto Nacional do Câncer, no Brasil, a estimativa é que surjam 12 mil novos casos, por ano, a maioria em homens. Um caroço diferente no pescoço, axila ou virilha, cansaço, febre, suor noturno e perda de peso sem razão aparente são alguns dos sintomas. Um diagnóstico precoce pode trazer a cura entre 65% e 85% dos casos.

Porém, de acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, o diagnóstico ainda é tardio na maioria dos casos. São dois os principais tipos de linfoma, o de Hodgkin e o de não-Hodgkin, mais comuns. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária. Mas é mais comum em adolescentes e adultos, entre 15 e  39 anos, e idosos, acima de 75 anos.

O diagnóstico é feito com uma biópsia na região afetada para retirada de uma pequena parte de tecido ou do órgão, para análise laboratorial.  Já o tratamento é realizado com sessões de quimioterapia ou radioterapia e, em alguns casos, cirurgia. Dados do Inca, apontam que o linfoma é o oitavo tipo de câncer mais comum no país, com cerca de 6 casos para cada 100 mil habitantes.

12/09 – Dia do Médico Urologista

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Hoje, 12 de setembro, é celebrado o Dia do Urologista no Brasil, uma data que carrega um significado especial e histórico. O dia foi escolhido em homenagem ao nascimento de Juscelino Kubitschek, ex-presidente do Brasil (1956-1961) e patrono da urologia brasileira.

Além de sua notável carreira política, Kubitschek era médico, formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com especialização em urologia realizada em Paris. Ele atuou como chefe do serviço de urologia do Hospital Militar da Força Pública do Estado de Minas Gerais, consolidando sua relevância na área médica.

A urologia é uma especialidade crucial da medicina, voltada para o tratamento de distúrbios do sistema genital masculino e do aparelho urinário de ambos os sexos. O trabalho do urologista é fundamental para a saúde, especialmente dos homens, diagnosticando e tratando doenças como câncer de próstata, infertilidade, disfunção erétil, incontinência urinária e doenças sexualmente transmissíveis.

Apesar de sua importância, a saúde urológica ainda enfrenta muitos estigmas. Assuntos relacionados à urologia frequentemente são evitados ou considerados tabu, dificultando o diálogo aberto e a conscientização. No entanto, a detecção precoce de doenças urológicas é essencial para garantir o tratamento adequado e eficaz. Por isso, é vital que se fale mais abertamente sobre a saúde urológica, incentivando os homens a consultarem regularmente um especialista.

A criação do Dia do Urologista visa justamente promover essa conscientização, ressaltando a importância de cuidar da saúde do sistema geniturinário. É um convite para que os homens brasileiros superem preconceitos e busquem o acompanhamento necessário para uma vida mais saudável.

Prévia Accountability CFOE

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Na tarde de 10/09/2024, a gerente Mariana Quindeler da Clínica da Família Olímpia Esteves, reuniu no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, profissionais da unidade para preparação do Accountability da unidade que será apresentado no próximo dia 20/09/2024.

Accountability é um termo inglês utilizado para descrever as práticas relacionadas à prestação de contas. O conceito também tem um entendimento mais amplo, sendo muitas vezes utilizado como sinônimo de controle, responsabilidade, transparência e fiscalização.

 

10/09 – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

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Experiências no SUS contribuem para prevenção ao suicídio e redução do estigma. Conheça

Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do Sistema Único de Saúde

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. No entanto, a campanha, que neste ano de 2024 tem o lema Se precisar, peça ajuda!, ocorre durante todo mês e reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise.

De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, uma realidade que tem afetado principalmente os jovens. Segundo a pasta da Saúde, entre o grupo de pessoas de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte, depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Entre os anos 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Trata-se de um fenômeno complexo, e a maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais, como a depressão, em primeiro lugar, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Por isso, neste Setembro Amarelo, a Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do SUS, cujo foco é a saúde mental, a prevenção ao suicídio e a redução do estigma. Uma das práticas destacadas trata da implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A rede, criada em 2017, está organizada em três pilares: prevenção, atenção e posvenção. Esta experiência é relatada no livro Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas, disponível para download gratuito no site da IdeiaSUS.

 

Conheça as 33 práticas

Audiovisual IdeiaSUS

O tema da saúde mental faz-se presente na produção audiovisual da IdeiaSUS, a exemplo da série Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, que esta disponível no canal da IdeiaSUS no YouTube. O episódio Saúde Mental em movimento: mais acessos, novos cuidados retrata uma experiência pautada na atenção psicossocial, que constrói um novo olhar sobre a loucura por meio do diálogo com as comunidades. O trabalho acontece em Araruama, na baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro, levando os serviços de saúde mental por vezes desconhecidos pela própria população para além dos muros das unidades de saúde.

Por sua vez, o documentário Escutas, grupoterapia retrata o trabalho desenvolvido pela Clínica da Família Augusto Boal, na zona norte do Rio de Janeiro, onde uma comunidade especialmente atingida e fragilizada pela violência, pelas dificuldades da vida e por problemas de saúde fala de resiliência, crises de ansiedade, medos e aprendizados. O filme é um apontamento para a importância da resistência, do acolhimento e de práticas inovadoras numa unidade básica de saúde.

Saúde Mental e Atenção Básica, mais um curta-documental da IdeiaSUS, se passa em Lajeado (RS). O filme apresenta o projeto da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em colaboração com a Coordenadoria Regional de Saúde Mental, cujo objetivo é solidificar a atenção básica à saúde mental por meio de oficinas terapêuticas em regiões do Rio Grande do Sul.

 Canta Caps é uma imersão por um centro de atenção psicossocial na zona norte do Rio de Janeiro. Este curta-documental revela a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes. Ali, eles soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos.

A série Vozes da Saúde e os documentários foram produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz em parceria com a IdeiaSUS.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/09/setembro-amarelo-experiencias-exitosas-do-sus-contribuem-com-prevencao-ao-suicidio-0

Reunião de Preceptoria Com Os Alunos Do PET-Saúde Equidade

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Na tarde do dia 09/09/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, recebemos os alunos do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) que realizaram fotos com os trabalhadores da unidade Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) no momento da prestação do cuidado. Eles selecionaram as melhores fotos para exposição  posterior em reunião geral com a unidade. Essas fotos serão utilizadas para o trabalho de pesquisa sobre “Maternidade x Maternagem”.

PET-Saúde tem como pressuposto a educação pelo trabalho, sendo um importante dispositivo, voltado para o fortalecimento das ações de integração ensino-serviço-comunidade, por meio de atividades que envolvem o ensino, a pesquisa, a extensão universitária e a participação social. Podem apresentar projetos aos editais temáticos do Programa as Instituições de Ensino Superior públicas e privadas sem fins lucrativos com cursos de graduação na área da saúde em parceria com as Secretarias de Saúde (Estadual, Distrital e Municipal).

O PET-Saúde oferece bolsas nas seguintes modalidades:

I – iniciação ao trabalho, destinada a estudantes regularmente matriculados em Instituições de Educação Superior (IES) integrantes do PET Saúde, com o objetivo de desenvolver vivências e produzir conhecimento relevante em áreas prioritárias na produção da saúde;

II – tutoria acadêmica, destinada a professores das IES, integrantes do PET – Saúde, que orientem as vivências em serviço e produzam ou orientem a produção de conhecimento relevante na área da saúde; e

III – preceptoria, destinada a profissionais, pertencentes aos serviços de saúde, que realizem orientação em serviço a estudantes participantes do Programa.

Setembro Amarelo – Prevenção ao Suicídio

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A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! 

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo®. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha.

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Setembro Amarelo® 2024: se precisar, peça ajuda!

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio.

Fonte: Setembro Amarelo – Prevenção ao Suicídio – Brasil