02 de Janeiro – Dia do Médico Sanitarista

 

O Dia do Médico Sanitarista é comemorado dia 2 de janeiro. Este profissional analisa a saúde pública local, categorizando os problemas em ordem de prioridades, propondo soluções e alternativas e também estimativas sobre os recursos necessários para que as medidas possam ser executadas.

Este profissional associa seus conhecimentos de medicina aos de saúde pública e atua nos níveis local, regional ou central, sendo de suma importância para melhorar a qualidade do serviço de saúde.

A especialidade de sanitarista passou por inúmeras transformações ao longo da história. Atualmente, insere-se na área de conhecimento denominada de Saúde Coletiva e se caracteriza por ser multiprofissional e interdisciplinar. Os sanitaristas mais famosos do Brasil foram Oswaldo Cruz e Carlos Chagas, que se destacaram não só pelas grandes pesquisas cientificas que realizaram, mas principalmente pelo impacto social que elas tiveram.

 

Oswaldo Cruz

O médico e cientista Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luís do Paraitinga (SP), em 5 de agosto de 1872. Filho de Bento Gonçalves Cruz e Amália Bulhões Cruz. Sua família se transferiu para o Rio de Janeiro em 1877 e, na capital, estudou no Colégio Laure, no Colégio São Pedro de Alcântara e no Externato Dom Pedro II. Graduou-se na Faculdade de Medicina do Rio de janeiro em 1892, apresentando a tese de doutoramento A vehiculação microbiana pelas águas. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Seu interesse pela microbiologia levou-o a montar um pequeno laboratório no porão de sua casa. Contudo, a morte de seu pai, no mesmo ano de sua formatura, impediu o aprofundamento de seus estudos por um tempo. Dois anos depois, a convite de Egydio Salles Guerra, que se tornaria seu amigo e biógrafo, trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, onde era responsável pela montagem e a chefia do laboratório de análises clínicas. Em 1897 Oswaldo Cruz viajou para Paris, onde permaneceu por dois anos estudando microbiologia, soroterapia e imunologia, no Instituto Pasteur, e medicina legal no Instituto de Toxicologia.

Retornando da capital francesa, o médico reassumiu o cargo na Policlínica Geral e juntou-se à comissão de Eduardo Chapot-Prévost para estudar a mortandade de ratos que gerou surto de peste bubônica em Santos. De volta ao Rio de Janeiro, assumiu a direção técnica do Instituto Soroterápico Federal, que era construído na Fazenda Manguinhos. A instituição, sob o comando do barão de Pedro Affonso, proprietário do Instituto Vacínico Municipal, foi fundada em 1900.

Dois anos depois, o jovem bacteriologista assumiu a direção do Instituto e trabalhou para ampliar suas atividades para além da fabricação de soro antipestoso, incluindo a pesquisa básica aplicada e a formação de recursos humanos. No ano seguinte, chegou ao comando da Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP).

O desafio não era pequeno. O jovem médico e cientista teve que empreender uma campanha sanitária de combate às principais doenças da capital federal: febre amarela, peste bubônica e varíola. Para isso, adotou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação compulsória dos casos positivos, a captura dos vetores – mosquitos e ratos –, e a desinfecção das moradias em áreas de focos. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio técnico-científico, deflagrou campanhas de saneamento e, em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, que durou uma semana, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Mesmo assim, em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, em uma nova epidemia de varíola, a própria população procurou os postos de vacinação.

Apesar da crise, entre 1905 e 1906, Oswaldo Cruz empreendeu uma expedição a 30 portos marítimos e fluviais de Norte a Sul do país para estabelecer um código sanitário com regras internacionais. A luta contra as doenças ganhou reconhecimento internacional em 1907, quando Oswaldo Cruz recebeu a medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país.

Em 1908 o sanitarista foi recepcionado como herói nacional e, no ano seguinte, o instituto passou a levar seu nome. Com a equipe do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) fez o levantamento das condições sanitárias do interior do país. Em 1910 combateu a malária durante a construção da Ferrovia Madeira-Mamoré (viajou a Rondônia com Belisário Penna), e a febre amarela, a convite do governo do Pará.

m 1909, deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto de Manguinhos, que fora rebatizado com o seu nome. Do Instituto lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia. Permitiu, também, o término das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes entre os operários, provocadas pela malária.

Em 1913, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis. Eleito prefeito daquela cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver construído. Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com apenas 44 anos.

Oswaldo Gonçalves Cruz

 

Carlos Chagas

Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas foi um importante médico sanitarista e pesquisador brasileiro do início do século XX. Mineiro de Oliveira, iniciou os estudos no colégio jesuíta São Luís, na cidade de Itu, interior paulista. Filho de cafeicultores, foge da escola em virtude da Abolição por causa do boato de que havia revolta dos recém libertos.

Chegou a cursar Engenharia na Escola de Minas de Ouro Preto, cedendo às vontades da mãe, porém, doente e reprovado, volta à cidade natal para se recuperar. Então, sob influência do tio, resolve optar pela área da saúde e, aos 18 anos, ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1897.

Na faculdade, dedicou-se aos estudos de doenças tropicais, especialmente a malária, o que seria determinante para sua carreira. Foi aluno de Miguel Couto, que o apresentou ao sanitarista Oswaldo Cruz, então diretor do Instituto Soroterápico Federal, em Manguinhos – posteriormente, Instituto Oswaldo Cruz.

Em 1905, Carlos Chegou liderou a primeira campanha bem-sucedida contra a malária no país, através de medidas profiláticas de saneamento básico. Foi na cidade de Itatinga, que vivia um surto da doença nas obras da construção de uma represa.

Designado para liderar outra missão de combate à malária, em 1907, dessa feita na cidade de Lassange, interior de Minas Gerais, Chagas realizará sua maior descoberta científica. Na região, muitas pessoas morriam em decorrência de uma doença desconhecida que causava grandes lesões no músculo cardíaco.

Conhecendo hábitos e relatos da região, o sanitarista fará a ligação da doença com a picada do inseto conhecido como “barbeiro”, que descobriu transmitir uma espécie até então desconhecida de protozoário, ao qual denominou “Trypanossoma cruzi” em homenagem ao amigo Oswaldo Cruz. A moléstia que afeta o coração seria, então, eternizada como a “Doença de Chagas”.

Como diretor do Instituto Manguinhos, coube a Carlos Chagas comandar a estratégia de combate à gripe espanhola, pandemia do vírus influenza que atingiu quase todo o mundo e vitimou mais de 15 mil pessoas na cidade do Rio de Janeiro. Chagas foi também nomeado Diretor do Departamento Nacional de Saúde Pública na presidência de Epitácio Pessoa. Em 1923, criou a Escola de Enfermagem Anna Neri, precursora do ensino de enfermagem no país.

Cientista renomado, foi considerado doutor Honoris Causa pelas universidades de Havard, Paris, Lima e Livre de Bruxelas. Como professor, introduziu a cadeira de Doenças Tropicais na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.

Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas

Fontes:

Dia 2 de janeiro: Dia do médico sanitarista – Bio-Manguinhos/Fiocruz || Inovação em saúde || Vacinas, kits para diagnóstico e biofármacos

Quem foi Oswaldo Cruz? A trajetória do médico dedicado à ciência (fiocruz.br)

Biografia de Carlos Chagas – ANPG

Inserção de Exames no Prontuário Eletrônico

Nesta data, 21/12/2023, a enfermeira Danielle Simões da Equipe Catarino – Clínica da Família Olimpia Esteves, utilizou o laboratório de informática da OTICS-Rio Padre Miguel para lançar resultados de exames. O objetivo é manter os prontuários atualizados para atingir o melhor tratamento possível aos pacientes da unidade.

Academia Carioca – Dezembro Vermelho

Nesta data, 19/12/2023, tivemos um evento de conscientização sobre o Dezembro Vermelho com alunos da academia carioca da CFOE. O objetivo foi orientar sobre o tema, uma dinâmica com perguntas para tirar dúvidas e oferta de testes rápidos. Participaram da ação a Enfermeira Dayane Catryne e a professora de Educação Física Julia Fonseca.

Durante todo o mês de dezembro, a campanha Dezembro Vermelho promove ações para engajar profissionais e usuários para a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e o cuidado integral à saúde, as unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) terão uma programação especial durante o mês.

Fonte: Unidades de saúde realizam ações para marcar o Dezembro Vermelho – Secretaria Municipal de Saúde – SMS (prefeitura.rio)

Grupo de Tabagismo

Na manhã deste dia, 19/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, o 3° momento do Grupo de Tabagismo, o público alvo foram os usuários da CFOE. Os pacientes também tiveram sessão de auriculoterapia com objetivo de controlar a compulsão no período de abstinência ao fumo. Os responsáveis pelo encontro foram, Jonh Silva – Enfermeiro e Júlio César Leite – Fisioterapeuta eMulti – CFOE.

Evidências científicas sobre a auriculoterapia atestam que a modalidade terapêutica complementar é decisiva no tratamento das dores agudas e crônicas, na insônia, ansiedade e depressão e na cessação do tabagismo. Inspirada na Medicina Tradicional Chinesa e reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma terapia de microssistema, ou seja, uma intervenção sobre uma parte do corpo que atua, por sua vez, no corpo inteiro, a auriculoterapia avança mundo afora como método terapêutico eficaz no tratamento de problemas físicos e psíquicos.

“Podemos citar, em especial, os efeitos da auriculoterapia no controle da dor aguda e crônica, como cefaleia, lombalgia, dor pós-operatória, dismenorreia, assim como nos transtornos nutricionais e metabólicos, como diabetes, dislipidemias e obesidade, e nos distúrbios mentais, relacionados ao tabagismo, à insônia, à depressão e à ansiedade”,

listam os pesquisadores e professores Bernardo Diniz Coutinho, do Departamento de Fisioterapia e do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará (UFC), e Adair Roberto Soares Santos e Marcos Lisboa Neves, do Laboratório de Neurobiologia da Dor e Inflamação, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Ofertada de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um rol de 29 recursos complementares e integrativos que fazem parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do Ministério da Saúde, a auriculoterapia também angaria sucesso no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2017 e 2019, houve um aumento na oferta de auriculoterapia na ordem de 10,4 vezes mais de 40.818 para 423.774 procedimentos na atenção primária à saúde, onde concentra-se a atuação das práticas integrativas e complementares de saúde (PICS).

Fonte: Auriculoterapia sob a ótica da ciência  – CABSIN

Produção CF Olímpia Esteves

Neste dia, 13/12/2023, estiveram no laboratório de informática da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, profissionais da Clínica da Família Olímpia Esteves para atualizarem suas demandas diárias como registro de grupo, acompanhamento de bolsa família, registro de visita domiciliar e alimentação de planilhas. A Estação OTICS-Rio Padre Miguel, unidade parceira da Clínica da Família Olímpia Esteves, disponibiliza o suporte tecnológico para os ACS e demais profissionais de saúde.

Atualização de SISREG

Neste dia, 12/12/2023, na sala de reunião da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, a enfermeira Rafaela Silva e a estagiária de enfermagem Paula Bittencourt da unidade CF Olímpia Esteves, atualizaram a agenda do Sistema de Regulação (SISREG) e colocaram em dia as receitas periódicas dos pacientes. O objetivo é permitir o agendamento de internações e atendimentos eletivos para os pacientes, como também assegurar a continuidade terapêutica.

Para dar mais transparência à fila do SISREG (Sistema de Regulação), foi desenvolvido o site Transparência do SISREG Ambulatorial. Nele, o cidadão carioca tem acesso às informações sobre a sua posição e previsão de atendimento nas listas de espera por serviços de saúde no SISREG, em cumprimento à Lei nº 6.417, de 6 de novembro de 2018.

Fonte: SISREG – www.rio.rj.gov.br

Capacitação sobre indicação e aplicação de bota de unna

Ontem, dia  06/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, uma capacitação sobre indicação e aplicação de Bota de Unna, realizada pelo DAPS/CAP 5.1, destinada aos enfermeiros do território. O treinamento foi ministrado pela enfermeira Gesiane Trivino (DAPS/CAP 5.1). No geral, a Bota de Unna é um curativo compressivo feito de algodão, que apresenta em sua composição uma pasta de óxido de zinco. Vale lembrar que a pasta de óxido de zinco, por sua vez, ajuda a aliviar a irritação da pele, além de manter a área afetada pela ferida úmida na medida certa.

 

Grupo de Tabagismo – CF Olímpia Esteves

Hoje, dia 05/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, o início de mais um Grupo de Tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. Estiveram presentes para realização do encontro a Psicóloga Márcia Barros (eMulti – CFOE), os enfermeiros John e Viviane (ESF -CFOE), e pacientes da referida unidade de saúde. O tema desta reunião foi “Deixando de fumar sem mistérios.”, que teve o objetivo de demonstrar ao paciente, como entender por que se fuma e como isso afeta a saúde.

 

 

Dezembro laranja – Conscientização sobre o câncer de pele

O dezembro laranja marca a luta contra o câncer de pele, que corresponde a 1/3 de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. Segundo registros do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são registrados cerca de 176 mil novos casos a cada ano. A doença é causada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele e são provocadas principalmente por exposição excessiva aos raios ultravioletas. A melhor forma de prevenir é adotar hábitos saudáveis como regra de vida, uso de barreiras físicas e químicas para evitar a exposição excessiva e sem proteção aos raios ultravioletas com o uso de roupas apropriadas, exposição ao sol em horários adequados e uso de protetor solar, hábitos imprescindíveis para uma pele saudável.

 

Dezembro vermelho: Conscientização sobre a AIDS

Esta sexta-feira,1º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Concomitantemente, o mês também é conhecido pela campanha do Dezembro Vermelho, quemarca a mobilização nacional na luta contra outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).

O que é AIDS?

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é uma doença causada pelo vírus HIV, que ataca o sistema imunológico e destrói os glóbulos brancos. O vírus pode ser transmitido através do esperma, secreção vaginal, sangue ou pelo leite materno. Entre os sintomas estão fraquezas, náuseas e vômitos, febre, falta de apetite, rápido emagrecimento, candidíase persistente, suor noturno, diarreia, inchaço dos gânglios linfáticos e dores musculares. Para evitar o vírus é necessário:

– Utilizar camisinha durante a relação sexual;

– Exigir material descartável ou esterilizado em consultórios médicos e odontológicos, laboratórios de exames, barbearias, serviços de manicure e estúdios de piercing e tatuagem;

– Não compartilhar objetos cortantes como agulhas, lâminas e seringas;

– Utilizar luvas ao manipular feridas e líquidos contaminados;

– Grávidas: fazer teste HIV no pré-natal e, caso o resultado dê positivo, o médico orientará o procedimento para que a gravidez seja segura para o bebê.