12 a 18/10 – Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância

A Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, de sábado (12) até sexta-feira (18), reforça que toda a sociedade tem um papel importante a cumprir no enfrentamento dos diversos tipos de abuso, agressão e maus-tratos contra as crianças. Os serviços de saúde, por exemplo, são espaços estratégicos para identificar sinais e sintomas que possam ser indicativos de violência. E o Sistema Único de Saúde (SUS) reúne um conjunto de ações relevantes nesse sentido.

“É direito de toda criança crescer com segurança e saúde em todas as esferas: física, mental, emocional e social”, defende a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sônia Venancio. Ela lembra que, até os 3 anos – ou seja, na primeiríssima infância -, o cuidado com casos de violência deve ser ainda maior. “Nessa idade, elas ainda não sabem expressar o que estão sentindo ou interpretar o que aconteceu, o que torna mais difícil identificar agressões. Além disso, quanto mais cedo começar e quanto mais tempo durar a exposição a abusos, mais graves os danos”, explica.

Alguns dos principais sinais de alerta que profissionais de saúde devem observar em atendimentos são:

  • Choros e irritabilidade sem motivo aparente;
  • Olhar indiferente, apatia ou tristeza constante;
  • Atraso no desenvolvimento, perdas ou regressão de etapas atingidas;
  • Dificuldades na amamentação, podendo chegar a recusa alimentar, vômitos persistentes ou distúrbios de alimentação;
  • Distúrbios do sono;
  • Afecções de pele frequentes, sem causa aparente;
  • Dificuldades de socialização e tendência ao isolamento;
  • Ansiedade ou medo ligado a determinadas pessoas, sexo, objetos ou situações.

Esses tópicos estão listados na Linha de Cuidado para Atenção Integral de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, com orientações voltadas à sensibilização de gestores e profissionais de saúde. A publicação aborda todo o caminho a ser percorrido na rede pública de saúde: prevenção, promoção da cultura da paz, acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidado e proteção social.

Curso gratuito

Em parceria com a Fiocruz Brasília, o programa de formação Escuta de Crianças e Adolescentes na rede de serviços no SUS – Unasus tem como objetivo qualificar gestores e profissionais de saúde e de serviços das políticas sociais que atendem crianças e adolescentes em situação de violência, ajudando na condução dos casos, com foco na escuta ativa e protegida da criança vítima de violência. As inscrições ficam abertas até 8 de novembro.

Além disso, o Ministério da Saúde promove regularmente oficinas com gestores dos estados para auxiliá-los no fortalecimento da rede de enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes e na organização de linhas de cuidado.

Laísa Queiroz
Ministério da Saúde

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/comeca-neste-sabado-12-a-semana-de-prevencao-da-violencia-na-primeira-infancia

11/10 – Dia Nacional do Deficiente Físico

O Dia Nacional do Deficiente Físico é comemorado anualmente no dia 11 de outubro. O dia foi instituído pela Lei nº 11.133/2005 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre ações e políticas que devam ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos dos deficientes físicos.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

Esta data é o momento ideal para apresentar os desafios que ainda persistem e reafirmar o comprometimento com a plena inclusão das pessoas com deficiência, propiciando-as, de forma contínua, melhor qualidade de vida, bem-estar e mais oportunidades, assegurando-as, assim sendo, o respeito e o princípio da dignidade da pessoa humana.

Muito ainda deve ser feito para garantir acessibilidade e mobilidade, seja nas calçadas, nos transportes públicos ou em estabelecimentos privados. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar o exemplo de superação, garra e determinação, e o quanto as pessoas com deficiência física vem conquistando notoriedade.

A atenção integral à saúde, destinada à pessoa com deficiência e pressupõe uma assistência específica à sua condição ou seja, serviços estritamente ligados à sua deficiência, além de assistência a doenças e agravos comuns a qualquer cidadão. O atendimento é prestado pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário) na unidade de saúde ou nos domicílios. É importante procurar uma unidade de saúde próxima à moradia. Neste local, o usuário terá acesso à avaliação do seu estado geral de saúde, podendo ser encaminhado a um serviço que ofereça avaliação funcional e de reabilitação.

Nada é mais deficiente que o preconceito.
Todos merecem acessibilidade!
Todos merecem respeito!

 

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/nossa-historia-quem-somos-e-o-que-fazemos-21-a-27-8-2024-semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-intelectual-e-multipla/

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/21-9-dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-2/

10/10 – Dia Nacional de Luta contra Violência à Mulher

Desde 1980, dia 10 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Violência contra a Mulher. A data tem o objetivo de resgatar e destacar a luta de mulheres que foram às ruas denunciar o crescimento dos casos de agressão e de morte de mulheres no país.

A luta contra a violência foi fundamental para reorganização dos movimentos de mulheres no Brasil no período pós-ditadura militar. Aquela luta cresceu e se fortaleceu, e um de seus frutos foi a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006.

No Brasil a situação é, também, preocupante. Levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que o número de feminicídios no país cresceu atingiu a marca de 1.463 vítimas em 2023, ou seja, mais de quatro mulheres foram mortas por dia! O estudo aponta que esse é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a lei do feminicídio (lei 3.104/15).

A sociedade tem se tornado cada vez mais violenta, e as mulheres estão entre os principais alvos. Como mostram as publicações do FBSP, desde o assédio moral e sexual até o feminicídio, diferentes dimensões da violência marcam a experiência de ser mulher no país. As agressões atingem todas as idades, e se dão de forma mais frequente contra as negras.

As lutas atuais

O contexto de desigualdade viabiliza os processos de violência contra as mulheres. O fato de receberem menos por trabalhos iguais; de acumularem dupla jornada, sendo as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e de cuidados; de sofrerem preconceito através de estereótipos que as minimizam ou limitam; entre outros.

Combater a violência também nas escolas

Evidentemente, a violência contra as mulheres tem impacto sobre o cotidiano das escolas. Estudantes, suas mães ou familiares e professoras podem ser vítimas da violência. É muito importante que o debate de gênero esteja presente nas salas de aula, porque ele ajuda muito a enfrentar a violência, fazendo-se compreenderem os sinais, desnaturalizando e contribuindo para o enfrentamento de todas as formas de violência.

Fonte: https://www.sinprodf.org.br/10-10-violencia/

10/10 – Dia Mundial da Saúde Mental

O Dia Mundial da Saúde Mental foi instituído em 10 de outubro de 1992 pela World Federation of Mental Health. Desde então, tem sido observado todos os anos com o objetivo de sensibilizar a comunidade global sobre agendas críticas de saúde mental através da colaboração com vários parceiros para tomar medidas e criar mudanças duradouras. Ao longo dos anos, este dia ganhou impulso, tornando-se uma plataforma para governos, organizações e indivíduos desenvolverem iniciativas que se concentrem em vários aspectos dos cuidados de saúde mental.

Todas as pessoas, quem quer que sejam e onde quer que estejam, têm direito ao mais alto padrão possível de saúde mental. Isto inclui o direito de ser protegido contra riscos de saúde mental, o direito a cuidados disponíveis, acessíveis, aceitáveis ​​e de boa qualidade, e o direito à liberdade, independência e inclusão na comunidade.

Uma em cada oito pessoas em nível mundial vive com problemas de saúde mental, o que pode afetar a sua saúde física, o seu bem-estar, a forma como se relaciona com os outros e os seus meios de subsistência. Atualmente, um número crescente de adolescentes e jovens faz parte desse grupo.

Ter um problema de saúde mental nunca deve ser motivo para privar uma pessoa dos seus direitos humanos ou para excluí-la das decisões sobre a sua própria saúde. No entanto, em todo o mundo, essas pessoas continuam a sofrer uma vasta gama de violações dos direitos humanos. Muitos são excluídos da vida comunitária e discriminados, enquanto muitos outros não têm acesso aos cuidados de que necessitam ou só podem aceder a cuidados que violem os seus direitos humanos.

No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc., e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.

O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise podem ser atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.

A Rede de Atenção Psicossocial corresponde a um conjunto articulado de diferentes pontos de atenção à saúde, instituída para acolher pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência em saúde mental no Brasil envolve o Governo Federal, Estados e Municípios. São cerca de vinte diferentes modalidades de serviços que garantem ofertas diferentes para as diferentes demandas de cuidados.

Os principais atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico conforme o quadro de saúde de cada paciente. Em algumas modalidades desses serviços também há possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de maior complexidade.

A atenção básica é componente importantíssimo da Rede de Atenção Psicossocial. Esse nível de atenção em saúde tem como princípio possibilitar o primeiro acesso das pessoas ao sistema de Saúde, inclusive para quem demanda cuidado em saúde mental. Todos os pontos de atenção da Atenção Básica compõem a RAPS.

Fontes:

Ministério da Saúde
Organização Mundial da Saúde (OMS)
Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental no Brasil

Grupo de Tabagismo CFOE – 1ª Sessão

Na manhã de 08/10/2024, a psicóloga Márcia Barros, utilizou o auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel para reunião do grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE). O assunto abordado foi sobre os primeiros dias sem fumar e como lidar com a síndrome da abstinência. Participou da reunião a agente comunitária de saúde Carolina Cardoso.

O objetivo da reunião foi compartilhar informações sobre a dependência à nicotina, avaliar e identificar os tipos de dependência dos participantes e propor métodos para cessação de fumar.

 

DIA DO NASCITURO

Dia do Nascituro, no dia 08 de Outubro, reafirma o compromisso na defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural.

Nesta data voltamos novamente o olhar cuidadoso para aqueles que ainda não nasceram, celebramos e renovamos nosso compromisso com a cultura da vida. Não é somente a vida do nascituro que está em questão, mas a vida humana, especialmente em sua condição de fragilidade e inutilidade para a sociedade.

Este dia recorda que, “somos chamados a visitar nossas consciências sobre o ‘direito de nascer’ da criança, que ainda vive dentro do útero materno e que tem o direito à proteção, à alimentação, a um nascimento sadio, ao respeito de sua vida e saúde e tem também o direito de ser amada”.

As famílias devem procurar informações sobre grupos de defesa da vida nas comunidades, bairro ou cidade. Que participem de atividades de apoio a famílias em risco e de atos para construção de políticas públicas justas em defesa do Nascituro.

“É preciso acolher as gestantes, livrá-las do sofrimento, dos maus tratos, dar a elas a dignidade para gestar e à criança o direito de vir ao mundo desfrutar o dom da vida”

 

Fonte: https://al.se.leg.br/dia-do-nascituro-e-celebrado-neste-sabado-8-de-outubro/

 

Accountability CMS Sir Alexander Fleming

UITLIDADE PÚBLICA:

No dia 10/07/2024, recebemos na sala de tutoria da estação OTICS-Rio Padre Miguel, o gerente Carlos André Lima Reis do CMS Sir Alexander Fleming para confecção do Accountability da unidade.

A accountability é a responsabilidade dos gestores públicos por suas ações e resultados. Com a transparência, é possível acompanhar e avaliar o desempenho dos governantes, verificando se estão cumprindo suas promessas, agindo de forma ética e alcançando resultados efetivos.

 

REUNIÃO DE COLEGIADO LOCAL – EDUCAÇÃO FÍSICA

No turno da tarde do dia 17/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião de planejamento mensal das ações dos educadores físicos da academia carioca. Os assuntos discutidos no encontro foram, ações realizadas, gravações das próximas videoaulas, fluxos de trabalhos atualizados no preenchimento de planilhas e anexos do Vitacare. O responsável pelo encontro foi Jone Vidal do Nascimento, que teve como objetivo o planejamento e alinhamento dos fluxos e ações a serem realizadas pelos profissionais de educação física do programa academia carioca da AP 5.1 da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Capacitação sobre indicação e aplicação de bota de unna

Ontem, dia  06/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, uma capacitação sobre indicação e aplicação de Bota de Unna, realizada pelo DAPS/CAP 5.1, destinada aos enfermeiros do território. O treinamento foi ministrado pela enfermeira Gesiane Trivino (DAPS/CAP 5.1). No geral, a Bota de Unna é um curativo compressivo feito de algodão, que apresenta em sua composição uma pasta de óxido de zinco. Vale lembrar que a pasta de óxido de zinco, por sua vez, ajuda a aliviar a irritação da pele, além de manter a área afetada pela ferida úmida na medida certa.

 

Grupo de Tabagismo – CF Olímpia Esteves

Hoje, dia 05/12/2023, aconteceu no auditório da Estação OTICS-Rio Padre Miguel, o início de mais um Grupo de Tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. Estiveram presentes para realização do encontro a Psicóloga Márcia Barros (eMulti – CFOE), os enfermeiros John e Viviane (ESF -CFOE), e pacientes da referida unidade de saúde. O tema desta reunião foi “Deixando de fumar sem mistérios.”, que teve o objetivo de demonstrar ao paciente, como entender por que se fuma e como isso afeta a saúde.