Reabilitação – Direitos

Na manhã do dia 17/05/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a profissional Rosilene Cabral da Coordenadoria de Área Programática (CAP) 5.1, realizou uma reunião com profissionais de diversas áreas da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

O objetivo foi orientar esses profissionais sobre o fluxo de terapia/reabilitação e direitos dos portadores de deficiência e doenças crônicas incapacitantes.

Treinamento Inserção de DIU – Cobre e Mirena

Durante o dia 07/05/2024, recebemos na estação OTICS Padre Miguel, a coordenadora médica Priscila Mafra da CAP 5.1 para ministrar o treinamento de inserção de DIU para médicos.

O objetivo é habilitar novos profissionais na inserção de DIU (Cobre e Mirena) e redução da morbimortalidade materna.

Município do Rio oferece vários métodos de planejamento familiar

O planejamento familiar é uma das estratégias mais importantes para o enfrentamento da mortalidade materna. A Secretaria Municipal de Saúde oferece em sua rede básica métodos contraceptivos, como pílula anticoncepcional, DIU hormonal e de cobre, preservativos masculino e feminino, laqueadura e vasectomia. Cada método tem benefícios e algumas contraindicações e, com a orientação do profissional de saúde, a mulher, e em algumas situações o casal, pode escolher o mais indicado para o seu caso.

– As nossas 238 unidades de saúde de Atenção Primária ampliaram muito a oferta de planejamento familiar na cidade, oferecendo desde métodos mais simples até a laqueadura e a vasectomia, que são recomendados para pessoas que têm a certeza de que não querem mais ter filhos. Mas é importante reforçar que a gente também tem meios menos invasivos, como o DIU, que é um dispositivo uterino com uma capacidade de proteção muito alta e pode ser reversível. Estamos investindo muito para que as famílias possam escolher o melhor momento de ter seus filhos – disse o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz.

Para terem acesso ao planejamento familiar e aos métodos contraceptivos, os usuários devem conversar com a equipe de saúde em sua unidade de referência (clínica da família ou centro municipal de saúde). Os preservativos (camisinhas) são os únicos que previnem a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis e podem ser retirados com facilidade nas unidades. Para os demais métodos, que incluam a administração de medicação (pílula anticoncepcional), a implantação do dispositivo (DIU) ou procedimento cirúrgico (laqueadura para mulheres ou vasectomia para homens), é preciso passar pela consulta com o médico ou enfermeiro, para avaliação e definição do mais indicado para cada paciente.

Em 2022, o Rio se tornou um dos primeiros municípios brasileiros a oferecer o DIU hormonal pelo SUS – anteriormente era oferecido apenas o de cobre. O dispositivo tem 99,8% de eficiência, comparável à laqueadura tubária, e é um dos métodos reversíveis com melhores resultados. Os dispositivos foram adquiridos pela Prefeitura do Rio dentro das estratégias para redução da mortalidade materna, visando o planejamento familiar, sexual e reprodutivo da mulher em idade fértil, além da prevenção de gestações indesejadas.

A Secretaria Municipal de Saúde também aumentou consideravelmente a oferta de vagas para laqueadura e vasectomia. Mensalmente são abertas cerca de 3,6 mil vagas para os dois procedimentos, um recorde na oferta de vagas. De 2020 para 2022, o número de vagas disponibilizadas para essas duas cirurgias aumentou quase seis vezes, saindo de 3.046 para 17.068. Neste ano, até agosto, já foram abertas mais de 23,9 mil vagas para os dois procedimentos, sendo 11,9 mil para laqueadura e 12 mil para vasectomia. A fila para esse último procedimento hoje está zerada no Sisreg.

O aumento da oferta de laqueaduras e vasectomias é resultado dos investimentos da Prefeitura do Rio para zerar as filas do Sisreg até 2024. A SMS aumentou a capacidade dos hospitais da rede para a realização de diversos procedimentos e cirurgias eletivas, atendendo assim à demanda reprimida. Ao todo, em 2020, foram ofertadas mais de 219 mil vagas para cirurgias de diversos tipos, contra 89,4 mil em 2020. Em 2023, até o mês de agosto, já foram 232,5 mil vagas disponibilizadas.

Mariane Fernandes, de 21 anos, tem dois filhos e realizou a cirurgia de laqueadura no dia 14 de outubro, no Hospital da Mulher Mariska Ribeiro. Foram apenas seis meses entre a inserção no Sisreg até o dia do procedimento cirúrgico, passando por duas consultas no processo. Além de questões relacionadas à saúde, a escolha da jovem foi pensando em planejar sua família para conseguir cuidar dos dois filhos:

– Optei pela laqueadura por questão de saúde, pois tive eclâmpsia nas minhas duas gestações, e também para fazer um planejamento familiar. O mundo está muito difícil. Quero poder oferecer o melhor para os meus filhos. As minhas escolhas não podem afetar a vida deles.

Fonte: Município do Rio oferece vários métodos de planejamento familiar – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro – prefeitura.rio

Grupo de Tabagismo CFOE

No dia 07/05/2024, pela manhã, tivemos o grupo de tabagismo da Clínica da Família Olímpia Esteves. A psicóloga Marcia Barros utilizou a sala de tutoria da estação OTICS Padre Miguel para o encontro. O assunto debatido com os participantes foi “Os primeiros dias sem fumar”, aprender a lidar com os primeiros dias sem o cigarro e com a síndrome da abstinência.

O objetivo é superar o estresse, pensar construtivamente e reforçar a motivação para parar de fumar. Exercícios de relacionamento para lidar com a fissura e troca de experiências.

Hormonização – CAP 5.1

Na tarde do dia 30/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Priscila Mafra médica RT da CAP 5.1 ministrou uma reunião com médicos da área para falar sobre Hormonização da população Trans, Travestis e Não Binários.

O Objetivo é fortalecer a política de atenção integral à saúde da população LGBT.

 

II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade
Diretoria de Comunicação da UERJ

‌O evento terá a apresentação de Sara York (Uerj) e contará com a presença de representantes do Ministério da Saúde, Defensoria Pública, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da Secretaria de Estado de Saúde e da Prefeitura do Rio de Janeiro, além de pesquisadores, profissionais de saúde e movimentos sociais.

‌As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo formulário eletrônico.

‌O seminário vai receber doações de alimentos para instituições que assistem pessoas trans.

‌Confira a programação completa:

8/5

‌8h às 8h30 – Credenciamento

‌8h30 às 9h30 – Mesa de abertura, com a Reitoria da Uerj, a secretária estadual de Saúde Karen Santo Athie, Dani Balbi (Alerj), Ernani Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde), Flavio Ribeiro (PPC), Hélder Moreira (Defensoria Pública) e Rogerio Bosignoli (UDA Endocrinologia Uerj)

‌9h30 às 11h30 – Roda de conversa Kamila Faião

‌“Desafios da política de inclusão”, com a vereadora Benny Brioli, Ernane Alexandre (Superintendência LGBTI DHRJ), Flavia Teixeira (Ministério da Saúde) e Vivian Borgert (Prefeitura do Rio de Janeiro)

‌13h30 às 15h – Mesa-redonda Alessandra Makkeda

‌“Integridade no cuidado em Saúde”, com Ursula Viana (UFF/Uerj), Leonardo Peçanha (Fiocruz/Uerj), Rodrigo Dornelas (UFRJ/Uerj) e Michelle Balarini (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de conversa João Nery

‌“Parentalidade trans”, com Camila Iung (Maternidade Maria Amélia de Holanda/Uerj), Bruna Lugato (OAB-RJ/ABA), com o doula e educador parental Dhiego Monteiro (Roda de Famílias LGBTQIAP-RJ)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

9/5

‌9h às 10h30 – Mesa Shelida Ayana

‌“Infância e Adolescência Trans”, com Daniel Gilban (Uerj), Heloene Ferreira (Uerj), Clarice de Medeiros (Uerj), Patricia Oliveira (Uerj) e Tamires Marinho (Uerj)

‌10h30 às 11h30 – “Uso do ChatGPT em Saúde”, com Carlos Alberto de Oliveira (Uerj) e Maurílio Torres (Uerj)

‌13h30 às 15h – Mesa Demétrio Campos

‌“Interseccionalidades – desafios na Assistência”, com Aureliano Junior (UFRRJ), Beatriz Dornelas (OAB-RJ/ABA), Joel Filho (OAB-RJ), Carolina Cunha (Uerj), Guilherme Almeida (UFRJ) e Márcia Brasil (Uerj)

‌15h às 16h30 – Roda de Conversa Fran Demétrio

‌“Promoção de ambientes inclusivos e seguros”, com Indianarae Siqueira (Grupo Transrevolução/RebracaLGBTQIAPN+), Joyce Alves (UFRRJ), Gab Van (Fonatrans/Liga João Nery), Amiel Vieira (Intersexo Brasil/Revista Fórum) e Jimena de Garay Hernández (Uerj)

‌16h30 às 17h30 – Coquetel e Palco Aberto, com DJ Nanda

Fonte: II Seminário do Ambulatório Identidade – Transdiversidade – UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro

REUNIÃO DE EQUIPE – CAPS NEUSA SANTOS SOUZA

Na manhã do dia 24/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, tivemos a reunião de equipe com os profissionais do CAPS Neusa Santos Souza. O objetivo da reunião foi alinhar pontos do processo de trabalho e solicitação da equipe direcionadas à manutenção ou RH da OSC.

 

REUNIÃO DE COLEGIADO LOCAL – EDUCAÇÃO FÍSICA

No turno da tarde do dia 17/04/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceu uma reunião de planejamento mensal das ações dos educadores físicos da academia carioca. Os assuntos discutidos no encontro foram, ações realizadas, gravações das próximas videoaulas, fluxos de trabalhos atualizados no preenchimento de planilhas e anexos do Vitacare. O responsável pelo encontro foi Jone Vidal do Nascimento, que teve como objetivo o planejamento e alinhamento dos fluxos e ações a serem realizadas pelos profissionais de educação física do programa academia carioca da AP 5.1 da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

CARNAVAL ACADEMIA CARIOCA – CFOE

Na manhã do dia 07/02/2024, os participantes da academia carioca da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), participaram do bloco “SER DIFERENTE É NORMAL”, organizado pela profissional de educação física da unidade, Julia Fonseca.

O evento teve o objetivo de confraternização, prática de exercícios físicos e claro, muito samba no pé. Ser feliz é uma questão de saúde. Diversos estudos apontam que a saúde emocional está profundamente ligada com o bem-estar físico.

Como curtir o carnaval de forma saudável?

É preciso se alimentar bem e descansar; beber muita água durante todo o dia e, para repor os sais minerais, vale a pena apostar em água de coco. Para correr tudo bem no carnaval também é preciso tomar cuidado com o consumo de bebida alcoólica, que é algo que não combina com atividade física e boa saúde.

PLANEJAMENTO DE COMBATE A ARBOVIROSE (DENGUE) – CFOE – 2ª PARTE

Na manhã do dia 06/02/2024, a enfermeira RT Lenir Marçal da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) realizou a segunda parte do treinamento de arbovirose (Dengue), no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, com os Agentes Comunitários de Saúde da unidade.

O objetivo é capacitar os ACSs para identificar sinais e sintomas da Dengue, diferenciar os sintomas entre Dengue e COVID, qualificar a escuta nos guichês, implementar organograma e vigilância do cuidado por equipe (Dengue), ampliação do olhar dentro do território de Olímpia e acordar bloqueio de combate ao foco de Dengue nas micro áreas.

Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento

O prefeito Eduardo Paes decretou estado de emergência em saúde pública por causa da dengue. A medida saiu no Diário Oficial do município desta segunda-feira (5). Também nesta segunda, a prefeitura inaugura 3 de 10 polos de atendimento a pacientes com a virose.

A primeira unidade ficará em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza. O segundo e terceiro polo, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste.

Segundo a Prefeitura do Rio, os outros polos ficarão em:

  • Bangu,
  • Madureira,
  • Del Castilho,
  • Tijuca,
  • Gávea,
  • Centro e
  • Complexo do Alemão.

Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“É fundamental a cooperação da população”, diz ministra da Saúde

Durante a inauguração do polo em Curicica, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu a colaboração da população para evitar que a doença se prolifere pela cidade.

“Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas”, pontuou.

Nísia informou que, nesta segunda, o Ministério da Saúde vai apresentar o cronograma para a vacinação da doença em todo o país. O calendário de vacinação contra a dengue, ainda sem data de início, que prevê priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.

“(Sobre a vacinação) Nós já definimos os municípios junto com os secretários estaduais e municipais de saúde, mas a mensagem importante também é que a vacina é um grande instrumento, mas ela vai ser importante progressivamente para a saúde pública. Agora o impacto é realmente da prevenção, do cuidado, das pessoas com sintomas não se automedicarem”, informou a ministra da Saúde, que completou:

“A vacina é realmente a grande esperança depois de 40 anos de epidemia de dengue”.

Na sexta-feira (2), o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou que o Rio já vivia uma epidemia de dengue, com mais de 11 mil casos da doença confirmados — um recorde de internação.

Também na sexta, o Rio apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Entre as medidas estão:

  • a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue);
  • a dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
  • o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos
  • a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

Também no Diário Oficial desta segunda, a prefeitura anunciou R$ 2 milhões para a compra de testes rápidos para a dengue. O município autorizou a abertura da licitação, que será por um pregão eletrônico. Quem levará será a empresa que oferecer o menor preço.

Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
 17,5 mil casos no RJ

O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado (1.441).

Dos 92 municípios fluminenses, 14 apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são Itatiaia, Cambuci, Resende e Piraí.

Os sintomas da doença são: febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. O atendimento de saúde deve ser procurado para evitar que os casos não se agravem e combater os focos de mosquito.

Fonte: Paes decreta estado de emergência na saúde por causa da dengue, e Rio terá 10 polos de atendimento | Rio de Janeiro | G1 (globo.com)

GRUPO DE TABAGISMO – ENTREVISTAS

No dia 06/02/2024, no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, aconteceram entrevistas com pacientes que pretendem ingressar no grupo de tabagismo. As responsáveis por ministrar esse encontro foram Márcia Barros (psicóloga eMulti), Patrícia Vianna (dentista) e Cláudia Gomes (auxiliar em saúde bucal) da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE).

O objetivo da entrevista é avaliar as condições de saúde física e mental, história tabagista e grau de dependência dos fumantes. Também aconteceu a apresentação da equipe responsável pelo programa, cronograma dos encontros do grupo e encaminhamento dos entrevistados para avaliação na saúde bucal.

PLANEJAMENTO DE COMBATE A ARBOVIROSE (DENGUE) – CFOE

Na manhã do dia 02/02/2024, a gerente Mariana Quindeler e a enfermeira RT Lenir Marçal da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE), fizeram uma reunião no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel para alinhar o fluxo de trabalho interno dos Agentes Comunitários de Saúde.

O objetivo é capacitar os ACSs para identificar sinais e sintomas da Dengue, diferenciar os sintomas entre Dengue e COVID, qualificar a escuta nos guichês, implementar organograma e vigilância do cuidado por equipe (Dengue), ampliação do olhar dentro do território de Olímpia e acordar bloqueio de combate ao foco de Dengue nas micro áreas.

A cidade do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue, afirmou nesta sexta-feira (2) o secretário Municipal de Saúde da cidade, Daniel Soranz. O município registrou 44,2% dos casos de dengue notificados em todo o ano passado apenas no mês de janeiro deste ano.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde da capital fluminense, foram 22.959 casos em todo 2023. Apenas em janeiro de 2024 foram 10.156 ocorrências.

“A gente bateu o recorde de internações por dengue na história do município com 362 casos de pessoas internadas apenas no mês de janeiro”, afirmou o secretário Municipal de Saúde.

De acordo com o secretário Daniel Soranz, a curva de crescimento dos casos começou a subir mais cedo do que o esperado, em comparação com dados de anos anteriores.

“A gente sabe que os meses nos quais temos maior incidência dos casos de dengue são os meses de março, abril e início de maio. E a gente vê uma curva ascendente logo no começo do mês de janeiro, aumentando a nossa preocupação”, disse Soranz.

Ele ressaltou que a curva de casos deve seguir um caminho de crescimento até o mês de maio. O diagnóstico precoce ajuda a evitar internações e óbitos.

“A gente tem que ficar atento aos sintomas: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas articulações, mal-estar e manchas vermelhas pelo corpo”, ressaltou Soranz.

De acordo com o secretário, as regiões de Campo Grande e Guaratiba são as mais atingidas. O Grande Méier, Grande Tijuca e a área de Santa Cruz também têm casos acima da média da cidade.

“Nos últimos 90 dias, a curva é ascendente. A gente chegou a ter, em um único dia, 569 casos notificados”, afirmou o secretário.

Polos de atendimento

Por conta do quadro de crescimento dos casos na cidade, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a instalação de dez polos de atendimento de dengue na cidade. Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“Esses polos de hidratação e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar mortes”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Os hospitais de referência e unidades de atenção primária terão leitos específicos para o atendimento de pacientes mais graves.

“De acordo com o crescimento do número de casos, vamos aumentando o número de polos”, afirmou Soranz.

Combate ao vetor

Prefeito Eduardo Paes e Daniel Soranz, secretário Municipal de Saúde, em entrevista coletiva sobre casos de dengue no Rio — Foto: Reprodução

O secretário Daniel Soranz destacou a importância dos moradores no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

“No combate ao vetor, a gente começa na nossa casa. Em cada três casos de dengue, em dois a gente consegue encontrar o vetor no próprio domicílio do paciente”, disse Soranz.

A Prefeitura do Rio também anunciou a criação de um Centro de Operações de Emergência, com a divulgações de boletins semanais, a exemplo do que havia sido criado durante a pandemia de Covid-19.

Além disso, 16 carros fumacê serão usados nas regiões com maior incidência de casos da doença.

Estado

O Estado do Rio de Janeiro registrou 17.544 casos de dengue apenas no mês de janeiro deste ano. O número é 12 vezes maior que o registrado em janeiro do ano passado, quando 1.441 casos foram registrados.

Dos 92 municípios fluminenses, catorze apresentam taxa de incidência acima de 500 casos por 100 mil habitantes. Os destaques são ItatiaiaCambuciResende e Piraí.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro enviou recomendações aos 92 municípios do estado cobrando medidas de combate à dengue. No documento, o órgão recomenda que as secretarias municipais de Saúde intensifiquem as ações de controle de disseminação da doença com a produção de relatórios dos locais visitados por agentes para a retirada de focos do mosquito Aedes Aegypti.

Outro pedido é sobre o monitoramento de casos e mortes, com a organização de uma estrutura para o atendimento dos pacientes.

A Defensoria também pediu a criação de centros de hidratação com serviço para o atendimento de pacientes com dengue.