Grupo de Tabagismo CFOE – Entrevista

Na manhã do dia 14 de janeiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros e os Agentes Comunitários de Saude – Carolina Cardoso, Juliana Pereira e Carine Corrêa da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para o primeiro encontro de 2025 do grupo de tabagismo. O primeiro encontro tratou-se de acolhimento e apresentação da equipe de profissionais do grupo e que tem por objetivo uma entrevista de anaminese clínica para o tratamento.

O tabagismo é considerado uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo, e, por isso, o SUS desenvolve estratégias para combater o uso de tabaco, promover a saúde e oferecer suporte aos fumantes que buscam parar de fumar. Os grupos são voltados para os fumantes que desejam parar de fumar e consistem em encontros com profissionais de saúde (médicos, psicólogos, enfermeiros e outros), onde os participantes recebem apoio para superar a dependência da nicotina e melhorar a saúde geral.

Para acessar esses serviços, a pessoa pode procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, onde será orientada sobre como se inscrever nos grupos de apoio e iniciar o tratamento.

Planejamento das Oficinas de Indicadores (DICA) – CAP5.1

Nesta sexta-feira, 10 de janeiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, Larissa Torres – Assessora Técnica DICA – CAP 5.1 para Planejamento das Oficinas de Indicadores.
Esse planejamento tem por objetivo elaborar estratégias e direções relacionadas à coleta de dados, controle de processos e avaliação de programas de saúde. O planejamento pode envolver vários tópicos e ações, dependendo das necessidades específicas da região e das prioridades do sistema de saúde.

É fundamental que o planejamento seja orientado para a melhoria contínua da saúde pública, com foco na obtenção de resultados que atendam às necessidades da população, maximizando os recursos disponíveis e buscando a eficiência em todos os processos.

Produção De Demanda Prontuário Eletrônico VITACARE – CFOE

Nesta quinta-feira, 9 de janeiro de 2025, os Agentes Comunitários de Saúde e Enfermeiros da Clínica da Família Olímpia Esteves, utilizaram o laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel, para atualização de cadastros dos pacientes e lançamento de produção no prontuário eletrônico.

O objetivo é registrar e acompanhar as atividades realizadas pelos profissionais de saúde, como consultas, exames, procedimentos, e outros serviços médicos. Isso visa garantir a documentação precisa do atendimento ao paciente, otimizar a gestão de recursos, melhorar a comunicação entre as equipes de saúde.

Através da organização e detalhamento das informações no prontuário, é possível oferecer um atendimento mais preciso e coordenado entre os profissionais, reduzindo erros e otimizando a qualidade do serviço.

Portanto, o lançamento da produção de demanda no Vitacare permite um maior controle sobre os atendimentos realizados, favorecendo a eficiência operacional e a melhor qualidade no cuidado aos pacientes.

Grupo de Tabagismo CFOE – Manutenção

Na manhã do dia 7 de janeiro de 2025, recebemos no auditório da estação OTICS-Rio Padre Miguel, a psicóloga Márcia Barros da Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE) para mais um encontro do grupo de tabagismo da unidade. O encontro de manutenção teve uma roda de conversa sobre os desafios de permanecer sem fumar, malefícios do uso do (VAPE) cigarro eletrônico e narguilé.

O encontro tem por objetivo compartilhar experiências de superação e oferecer suporte emocional para pessoas com dificuldades e passam por recaídas e situações desafiadoras. A manutenção é uma parte importante do processo de recuperação do vício, pois o risco de recaída é significativo, especialmente nos primeiros meses após a cessação. A participação nesses grupos pode aumentar significativamente as chances de sucesso na manutenção da abstinência a longo prazo.

Os participantes podem trocar vivências, fortalecer sua rede de apoio e encontrar maneiras de lidar com os obstáculos, buscando sempre o fortalecimento emocional e a motivação para seguir em frente.

 

Dia do Sanitarista

O Dia do Sanitarista é celebrado no dia 2 de janeiro e foi criado a partir do Decreto Legislativo nº 3.987, no qual se instituiu essa profissão no Brasil, em 1920, por meio da regulamentação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP). Apesar dos mais de cem anos passados, a sociedade ainda desconhece a atuação desses profissionais e a sua importância deles para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O sanitarista é um profissional importantíssimo para o SUS, já que sua formação traz um olhar ampliado sobre as questões de saúde, não considerando apenas a patologia e a fisiologia de uma doença, mas também todo um conjunto de fatores territoriais e sociais que podem incidir sobre elas. Sua formação é complexa, envolvendo a abordagem de conceitos da epidemiologia, das ciências sociais, da política e do planejamento, que pode ser através de cursos de pós-graduação e, mais recentemente, através de curso de graduação.

Formação em Saúde Coletiva

Em novembro de 2023, foi sancionada a lei que regulamenta a profissão de sanitarista no Brasil. A norma, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, define que os sanitaristas têm a tarefa de planejar e coordenar atividades de saúde coletiva nas esferas pública ou privada.

Também de acordo com a lei, esses profissionais devem possuir cursos de graduação, mestrado ou doutorado na área de Saúde Coletiva ou serem graduados na residência médica em Saúde Coletiva. Aqueles com certificado de especialização na área também podem exercer a profissão. Já os formados no exterior deverão validar o diploma no Brasil. Pelo texto, cabe aos profissionais identificar, pesquisar, monitorar, registrar e proceder às notificações de risco sanitário, de forma a assegurar o controle de riscos e agravos à saúde da população.

Oswaldo Cruz e o Sanitarismo no Brasil

Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Oswaldo Cruz foi estagiar no Instituto Pasteur, na França, a partir de 1896, dado o seu interesse em microbiologia. Voltou ao Brasil em 1899 e foi designado para controlar o surto de peste bubônica no porto de Santos, que deu origem à instalação do Instituto Soroterápico Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), em 1900.

Também trabalhou no controle da varíola e da febre amarela no Rio de Janeiro e, em 1904, determinou a vacinação obrigatória em massa da população por agentes sanitários, gerando a chamada Revolta da Vacina. Embora suspensa a obrigatoriedade, dada a grande promoção dos benefícios, a população continuou procurando a vacinação. Em 1907, a febre amarela foi erradicada no RJ.

Entre 1905 e 1906, partiu em expedição para estabelecer um código sanitário no Brasil, de acordo com as regras internacionais, realizando paradas em 30 portos de norte a sul. Sua rígida e determinada postura lhe rendeu o reconhecimento internacional, recebendo a medalha de ouro no 14° Congresso de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, em 1907. Quando retornou ao Brasil, foi recebido como herói nacional e devido à sua dedicação e ao seu trabalho, em 1908, o Instituto Soroterápico Nacional foi rebatizado como Instituto Oswaldo Cruz, hoje Fundação Oswaldo Cruz.

Fonte:

CREA-RJ

Referência:

CREA_RJ. Dia do Sanitarista: O Dia do Sanitarista é celebrado no dia 2 de janeiro. CREA-RJ: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro, https://www.crea-rj.org.br/dia-doa-sanitarista/, 2 jan. 2025. Disponível em: https://www.crea-rj.org.br/dia-doa-sanitarista/. Acesso em: 2 jan. 2025.

Relatório Semanal dos Agentes de Vigilância em Saúde

Na tarde desta quinta-feira, 02 de janeiro de 2025, os agentes de vigilância em saúde (AVS) reuniram-se no laboratório de informática da estação OTICS-Rio Padre Miguel para consolidarem os boletins diários de atividade em campo.

O objetivo do encontro foi reunir os documentos para digitação e enviar à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o resumo do trabalho semanal da equipe de campo.

A vigilância em saúde é responsável por monitorar e analisar a situação de saúde da população, além de controlar riscos e danos à saúde. As ações de vigilância em saúde incluem: Vigilância epidemiológica, Vigilância sanitária, Vigilância ambiental, Vigilância em saúde do trabalhador.

Os agentes de vigilância em saúde atuam em ações de campo, visitas domiciliares e comunitárias, e na prevenção de doenças. Eles também fiscalizam serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros comerciais.

13/12 – Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual

Anteriormente chamado de ‘Dia do Cego’, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual foi instituído em 1961 pelo Decreto nº 51.045, levando em conta a celebração, pela igreja católica, do Dia de Santa Luzia, em 13 de dezembro, considerada ‘protetora dos olhos’.

Atualmente, o objetivo principal da data é conscientizar governos e público sobre a importância de acabar com a discriminação e o preconceito contra os deficientes visuais, além de buscar a garantia de direitos, acessibilidade e atenção à saúde, por meio de políticas públicas que conduzam à inclusão desses cidadãos na sociedade. O Dia Nacional é, ainda, uma oportunidade de discutir o acesso a serviços oftalmológicos e a importância de prevenir doenças que podem causar cegueira ou diminuir a visão.

Segundo o Atlas Vision, relatório da The International Agency for the Prevention of Blindness (IAPB), em todo o mundo, pelo menos 1,1 bilhão de pessoas têm deficiência visual; 2 a 3 bilhões de pessoas precisam de acesso contínuo a serviços para otimizar sua visão e sua capacidade funcional na sociedade e outros milhões precisam dos serviços de saúde, todos os anos, para prevenir a perda da visão e restaurar o bem-estar.

Em quase metade dos casos, os problemas poderiam ter sido evitados ou resultam da falta de tratamento da causa ocular de base. Estudos mostram, ainda, que mais de 90% da deficiência visual no mundo estão localizados nos países em desenvolvimento, afetando, predominantemente, pessoas a partir dos 50 anos de idade.

Investir na saúde ocular melhora o bem-estar, o nível educacional, aumenta a força de trabalho e a participação da comunidade. Uma boa visão é fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD)do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com indicadores coletados no 3° trimestre de 2022, há 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Destes, 3,1%, com idade entre 2 ou mais anos, têm dificuldade para enxergar mesmo usando óculos ou lentes de contato.

A visão é um sentido dominante e desempenha papel crítico em todas as fases da vida. Atividades corriqueiras no desenvolvimento do ser humano, como aprender a andar, a ler e a frequentar uma escola, e posteriormente trabalhar, tornam-se muito mais difíceis para pessoas que não vêem ou que tenham dificuldade de enxergar.

Ou seja, a deficiência visual tem profundas consequências humanas e socioeconômicas. Os custos de perda de produtividade, da reabilitação e da educação dos cegos constituem uma dificuldade econômica significativa para o indivíduo, para a família e para a sociedade.

São consideradas deficientes visuais não apenas as pessoas que apresentam incapacidade total para ver, mas também aquelas nas quais o prejuízo da visão se encontra em níveis incapacitantes para o exercício das tarefas do dia-a-dia, apesar de possuírem certos graus de visão residual. Quando esta visão residual pode ser utilizada e melhorada por meio de recursos especiais (auxílios ópticos e não ópticos), diz-se que a pessoa tem baixa visão ou visão subnormal.

A deficiência visual ocorre quando uma doença ocular afeta o sistema visual e uma ou mais funções visuais (como a visão de contraste, de cores, visão periférica).

A catarata e os erros de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) não corrigidos são as duas principais causas de deficiência visual reversível, representando 75% de todos os casos, sendo mais frequentes entre os grupos etários mais velhos.

O glaucoma representa a maior causa de cegueira irreversível em todo o mundo, e a retinopatia diabética, uma complicação do diabetes mellitus, constitui atualmente a maior causa de cegueira em pacientes com idade produtiva.

Prevenção e controle:

Para evitar a cegueira na infância, a vacinação de mulheres adultas é fundamental na prevenção de doenças infecciosas, como rubéola, sarampo e toxoplasmose, que podem provocar problemas congênitos à criança durante a gravidez, inclusive cegueira, reforçando a importância do acompanhamento pré-natal adequado.

Já a Triagem Ocular Neonatal, também conhecida como Teste do Olhinho, deve fazer parte do exame físico do recém-nascido e ser realizada ainda na maternidade. Esses exames visam à identificação, em tempo oportuno, de situações de risco e agravos que podem ocasionar deficiência visual, tais como catarata congênita e outros transtornos oculares congênitos e hereditários.

Além do contexto socioeconômico, o envelhecimento é um fator que favorece o crescimento do número de indivíduos com deficiência visual — principal fator de risco para muitas doenças oculares, de acordo com o Relatório Mundial sobre a Visão, da Organização Mundial da Saúde. Portanto, as políticas públicas, sociais e de saúde, devem ser fortalecidas para atenderem as demandas crescentes relacionadas ao envelhecimento da população, com assistência oftalmológica abrangente e acessível, a fim de prevenir casos de cegueira.

Outras causas de perda ou diminuição da capacidade visual podem ser provocadas por acidentes ou traumatismos que afetem os olhos. A prevenção dessas causas adquiridas envolve medidas, como:

– Guardar substâncias inflamáveis, químicas e/ou medicamentos fora do alcance de crianças;

– Objetos pontiagudos ou cortantes, como facas e tesouras, não devem ser manuseados por crianças;

– Brinquedos potencialmente perigosos, como estilingue, dardo, flecha, devem ser evitados;

– Usar cinto de segurança no carro;

– Transportar crianças no banco de trás do carro e quando menores de dois anos, usar cadeira apropriada;

– Tomar cuidado especial com esportes violentos e brincadeiras infantis;

– Manter as crianças longe do fogão, quando em uso;

– Utilizar equipamentos de proteção individual nas atividades laborais.

De modo geral, prevenir complicações que possam levar à cegueira ou à diminuição da capacidade de enxergar inclui, ainda, visitas regulares ao oftalmologista para medição da acuidade visual e detecção precoce de quaisquer outras alterações que requeiram tratamento médico.

Reabilitação:

A reabilitação das pessoas com deficiência visual ou cegueira de causa irreversível busca maximizar o uso da visão residual e fornecer adaptações práticas para lidar com as consequências sociais, emocionais e econômicas impostas pela própria deficiência.

Está disponível uma vasta gama de intervenções de reabilitação da visão, incluindo ampliadores óticos, modificação ambiental (por exemplo, iluminação melhorada), leitura por Braille, recursos de acessibilidade em smartphones (leitores de tela), aconselhamento e formação em tarefas quotidianas, tais como a orientação e a mobilidade com bengalas brancas para garantir segurança ao caminhar.

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei 13.146/2015, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, aborda itens como discriminação, atendimento prioritário, direito à reabilitação e acessibilidade. A norma estabelece, também, que pessoas com deficiência têm autorização de saque do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) para aquisição de próteses e órteses.

Em relação à acessibilidade para o deficiente visual, a LBI também prevê, entre outras opções, que sejam utilizados o Braille, o sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas auditivos, os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das comunicações.

Outro importante avanço para essa parcela da população foi o Decreto nº 5.904/2006, que trata do direito de pessoas com deficiência visual ingressarem e permanecerem em ambientes de uso coletivo acompanhadas de cão-guia, entre outras providências.

Fontes:

Conselho Regional de Psicologia do Paraná
Fundação Dorina Nowill para Cegos
Ministério da Saúde
Núcleo de Telessaúde de Sergipe
Retina Brasil

 

Referência:

BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. BVS: Biblioteca Virtual em Saúde, Site, 12 dez. 2024. Disponível em: 13/12 – Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual | Biblioteca Virtual em Saúde MS/. Acesso em: 13 dez. 2024.

12/12 – Dia Mundial da Saúde Universal

O Dia Mundial da Saúde Universal, também chamado de Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde é celebrado anualmente em 12 de dezembro. A data foi criada por meio da Resolução 72/138 adotada na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2017.

O Dia Mundial da Saúde Universal é:

  • Conscientizar sobre a necessidade de sistemas de saúde fortes e resilientes
  • Garantir que todos tenham acesso a serviços de saúde essenciais, sem dificuldades financeiras
  • Celebrar o progresso na oferta de serviços de saúde

O objetivo da campanha é conscientizar sobre a necessidade de sistemas de saúde fortes e de cobertura universal, com parceiros de várias áreas, de forma a promover o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade, tendo em conta o seu impacto para o desenvolvimento internacional sustentável.

A Cobertura Universal de Saúde tem como prioridade a todas as nações e imprescindível para o alcance do desenvolvimento sustentável, reafirmando, assim, a saúde como direito humano. Desde então, deu-se início à luta pelo direito à cobertura de saúde a todas as pessoas até 2030, data para a conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Cobertura pode ser definida como “o acesso de todos aos serviços de saúde dos quais precisam as populações, sem acarretar à determinada classe de usuários risco de empobrecimento”. Significa, então, que todas as pessoas, incluindo os mais pobres e vulneráveis, devem ter acesso a uma gama completa de serviços essenciais de saúde, como prevenção, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos, sem ficar expostos a dificuldades financeiras.

A Cobertura Universal de Saúde se refere à capacidade dos sistemas de saúde para atender as necessidades das populações em todos os níveis de cuidado à saúde, com oferta de infraestrutura, recursos humanos suficientes e tecnologias da saúde, sem causar danos financeiros aos usuários do sistema de saúde, particularmente os pobres, as pessoas vulneráveis e as camadas marginalizadas da população.

Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), o caminho para a Cobertura Universal de Saúde exige o reforço dos sistemas de saúde em todos os países.

Investir em cuidados de saúde primários de qualidade são a base para se atingir a cobertura universal em todo o mundo. Outros elementos críticos são uma boa governança, sistemas sólidos de compras e abastecimento de medicamentos e tecnologias da saúde, assim como sistemas de informação sanitária devidamente operacionais.

Boa saúde e bem-estar não podem ser um privilégio de poucos, mas um direito de todos. Sistemas de saúde fortes e equitativos para não deixar ninguém para trás!

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/12-12-dia-mundial-da-saude-universal/#:~:text=O%20Dia%20Mundial%20da%20Sa%C3%BAde,anualmente%20em%2012%20de%20dezembro.
Centro de Informação Europeia Jacques Delors (Portugal)
Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz
Organização das Nações Unidas (ONU)
Organização Mundial de Saúde (OMS)
Organização Pan-americana de Saúde (OPAS)

 

Referência:

BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Dia Mundial da Saúde Universal. BVS: Biblioteca Virtual em Saúde, site, 12 dez. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/12-12-dia-mundial-da-saude-universal/. Acesso em: 12 dez. 2024.

 

9/12 – Dia da Criança com Deficiência

O Dia da Criança com Deficiência é comemorado anualmente no dia 9 de dezembro. A data tem como objetivo chamar a atenção da população para a necessidade de compreensão sobre esse universo e de respeito para com as crianças, além de incentivar a promoção da melhoria da sua qualidade de vida.

Fazem parte deste grupo crianças com diagnóstico de autismo, deficiência mental, auditiva e visual, Síndrome de Down e outras menos conhecidas, mas que também afetam o relacionamento com a sociedade.

O número de crianças com deficiência em todo o mundo é estimado em quase 240 milhões, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em comparação com crianças sem deficiência, crianças com deficiência têm:

– 24% menos probabilidade de receber estimulação precoce e cuidados responsivos;
– 42% menos probabilidade de ter habilidades básicas de leitura e numeramento;
– 25% mais probabilidade de sofrer de desnutrição aguda e 34% mais probabilidade de sofrer de desnutrição crônica;
– 53% mais probabilidade de apresentar sintomas de infecção respiratória aguda;
– 49% mais probabilidade de nunca ter frequentado a escola;
– 47% mais probabilidade de estar fora do ensino fundamental I, 33% mais probabilidade de estar fora do ensino fundamental II e 27% mais probabilidade de estar fora do ensino médio;
– 51% mais probabilidade de se sentir infelizes;
– 41% mais probabilidade de se sentir discriminadas;
– 32% mais probabilidade de sofrer castigos corporais severos.

No entanto, a experiência da deficiência varia muito. A análise demonstra que existe um espectro de riscos e resultados dependendo do tipo de deficiência, de onde a criança mora e de quais serviços ela pode acessar. Isso destaca a importância de projetar soluções direcionadas para lidar com as desigualdades.

O acesso à educação é um dos vários assuntos examinados no relatório. Apesar do amplo consenso sobre a importância da educação, as crianças com deficiência ainda estão ficando para trás.

O relatório constatou que crianças com dificuldade de comunicação e de cuidar de si mesmas são as que têm maior probabilidade de estar fora da escola, independentemente do nível de escolaridade. As taxas de crianças e adolescentes fora da escola são mais altas entre crianças com deficiências múltiplas e as disparidades tornam-se ainda mais significativas quando a gravidade da deficiência é levada em consideração.

“A exclusão costuma ser consequência da invisibilidade. Há muito tempo não temos dados confiáveis sobre o número de crianças com deficiência. Quando deixamos de contar, considerar e consultar essas crianças, não estamos ajudando-as a atingir seu vasto potencial”. (Henrietta Fore, diretora executiva do UNICEF).

Alguns direitos da Criança com Deficiência:

As escolas não podem rejeitar pessoas com deficiência. Como qualquer cidadão, as pessoas com deficiência têm direito à escola regular com os devidos apoios e adaptação dos materiais para seu desenvolvimento. Também não é permitido cobrar taxas extras por isso;

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece em seu artigo 11, §1º e §2º que o atendimento médico seja realizado sem qualquer tipo de discriminação, além de assegurar o direito ao recebimento de órteses, próteses e outras tecnologias, gratuitamente;

O ECA prevê em seu artigo 54, inciso III, que pessoas com deficiência tenham atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino;

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), também assegura atendimento educacional especializado aos educandos com deficiência;

A Lei Brasileira de Inclusão – LBI (Lei nº 13.146/2015) assegura que pessoas com e sem deficiência tenham a oportunidade de conviver umas com as outras, de forma igual, quebrando as barreiras atitudinais e minimizando, assim, o preconceito;

A LBI também estabelece a criação de um projeto pedagógico adequado, a oferta de educação em libras, a participação da família do estudante no ambiente escolar, o acesso a atividades recreativas, etc.

Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde

Referência:
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Biblioteca Virtual em Saúde. 9/12 – Dia da Criança com Deficiência. Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde, [s. l.], 15 dez. 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/09-12-dia-da-crianca-com-deficiencia/. Acesso em: 9 dez. 2024.

 

Dezembro Vermelho e Laranja: Um Mês de Conscientização e Prevenção

Dezembro é um mês significativo no calendário de saúde pública. Durante este período, duas importantes campanhas de conscientização são destacadas: o Dezembro Vermelho, que enfoca a luta contra o HIV/AIDS, e o Dezembro Laranja, que promove a conscientização sobre o câncer de pele. Ambas iniciativas têm um objetivo comum: promover a prevenção e o cuidado com a saúde, levando a sociedade a refletir sobre a importância da informação e do autocuidado.

Equipe OTICS Rio Padre Miguel

Dezembro Vermelho: Luta Contra o HIV/AIDS

O Dezembro Vermelho é uma campanha que busca informar e conscientizar a população sobre a realidade do HIV/AIDS no Brasil e no mundo. Este mês foi escolhido para simbolizar a luta contra a epidemia, envolvendo diversas ações que visam não só a prevenção, mas também o combate ao preconceito e à discriminação enfrentados por pessoas vivendo com HIV.

A Importância da Testagem

A testagem é um dos pilares fundamentais na luta contra o HIV. De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 135 mil pessoas vivam com HIV no Brasil sem saber. A detecção precoce do vírus pode salvar vidas e permitir o início imediato do tratamento, que pode proporcionar uma vida longa e saudável. É essencial que a população se conscientize sobre a importância de realizar os testes, disponibilizados gratuitamente em unidades de saúde.

Prevenção e Educação

Promover educação sobre métodos de prevenção é vital para garantir que menos pessoas sejam infectadas pelo HIV. O uso de preservativos, a profilaxia pré-exposição (PrEP) e a educação sexual abrangente são estratégias que têm se mostrado eficazes. Além disso, o combate ao estigma social que muitas vezes cerca o portador da doença é crucial para criar um ambiente seguro onde as pessoas se sintam confortáveis para buscar ajuda e informação.

O Papel da Comunidade

A participação da comunidade é fundamental para o sucesso do Dezembro Vermelho. Organizações não governamentais, grupos de apoio e profissionais de saúde podem desenvolver atividades que informem e integrem a população. Exemplos de medidas incluem distribuição de materiais educativos, campanhas nas redes sociais e eventos de mobilização. Este envolvimento cria um impacto positivo e constrói uma rede de apoio.

Dezembro Laranja: Conscientização sobre o Câncer de Pele

Paralelamente, o Dezembro Laranja emerge como uma importante campanha de conscientização sobre o câncer de pele, uma das formas mais comuns de câncer no Brasil. Esta data visa alertar a população sobre a necessidade de proteger a pele e reconhecer os sinais e sintomas dessa doença.

Fatores de Risco e Prevenção

A exposição excessiva ao sol, especialmente sem a devida proteção, é um dos principais fatores de risco para o câncer de pele. Uso de protetor solar, roupas adequadas e evitação das horas de pico do sol são medidas recomendadas. A conscientização sobre esses fatores pode reduzir a incidência de casos, permitindo um diagnóstico precoce e interrompendo a progressão da doença.

Autoexame e Detecção Precoce

A realização de autoexames regulares é uma ferramenta eficaz na detecção precoce do câncer de pele. Conhecer o próprio corpo e ficar atento a mudanças na pele pode fazer a diferença. É recomendado que pessoas de todas as idades estejam atentas a pintas ou manchas que possam apresentar alterações, como crescimento, mudança de cor ou bordas irregulares.

Envolvimento da Sociedade

Assim como no Dezembro Vermelho, o envolvimento da sociedade no Dezembro Laranja é fundamental. Realização de campanhas educativas, palestras e eventos de conscientização em comunidades e escolas podem aumentar a visibilidade sobre a prevenção do câncer de pele. É importante que todos se unam em prol da informação, contribuindo para uma população mais saudável.

Em resumo, Dezembro é um mês emblemático, com a junção do Dezembro Vermelho e do Dezembro Laranja, ambos focados na conscientização e prevenção de doenças que afetam a saúde da população. Através da informação, educação e envolvimento da comunidade, é possível promover mudanças significativas em hábitos de vida e proporcionar um ambiente mais seguro e acolhedor para portadores de HIV e aqueles em risco de câncer de pele. A saúde é um bem precioso e cuidar dela é uma responsabilidade de todos.

Fonte: Dezembro Vermelho e Laranja: Um Mês de Prevenção 

Referência:

DOCTORPRIME. Dezembro Vermelho e Laranja: Um Mês de Conscientização e Prevenção. Doctorprime: Doctorprime, Site, 6 dez. 2024. Disponível em: https://doctorprime.com.br/dezembro-vermelho-e-laranja-um-mes-de-conscientizacao-e-prevencao/. Acesso em: 6 dez. 2024.