16/10 – Dia do Anestesiologista

No dia 16 de outubro é comemorado o Dia do Anestesiologista. Nesta data, foi documentada a primeira intervenção cirúrgica realizada sob anestesia geral no ano de 1846.

Naquele dia, às 10 horas, no anfiteatro cirúrgico do Massachusetts General Hospital, em Boston, o cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor cervical de um jovem de 17 anos. O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado.

Antes, à exceção da China, onde se usava a milenar Acupuntura, os recursos utilizados para amenizar a dor no ato cirúrgico consistiam de extratos de plantas dotadas de ação sedativa e analgésica, além da hipnose e bebidas alcoólicas, o que não dispensava, evidentemente, a contenção do paciente.

No Brasil, segundo Lycurgo Santos Filho, a primeira anestesia geral com éter foi realizada em 25 de maio de 1847 no Hospital Militar do Rio de Janeiro pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo.

A segurança dos procedimentos anestésicos aumentou muito desde o primeiro experimento aos dias atuais. O melhor preparo dos médicos, o melhor conhecimento das doenças, o melhor preparo dos pacientes, a instituição regular das consultas pré-anestésicas, drogas mais seguras e monitorização adequada no intra-operatório e no período pós-anestésico são considerados os principais fatores que contribuíram para a drástica redução das complicações relacionadas às técnicas anestésicas.

Hoje em dia se incentiva o estabelecimento de uma relação médico paciente mais próxima com o médico anestesiologista, reconhecido fator de melhora da qualidade e conseqüente diminuição de complicações relacionadas ao ato anestésico.

O termo anestesia, de origem grega, quer dizer “sem sensibilidade”. É o estado de total ausência de dor durante uma operação, exame ou curativo.

Inicialmente restrita ao momento da cirurgia, a moderna Anestesia se caracteriza por seu caráter peri-operatório. O médico anestesiologista é hoje cada vez mais conhecido como médico perioperatório. A perioperatória é o ramo da medicina que cuida dos doentes no entorno do ato operatório. Antes da operação, a medicina perioperatória se preocupa em preparar o doente de modo adequado para a anestesia e a operação propriamente dita. Durante a operação, a medicina perioperatória é responsável pela manutenção das condições de homeostase do doente e por impedir que ele sinta dor, estresse e os desconfortos da operação, monitorizando seus sinais vitais, infundindo soro e sangue quando necessário, mantendo a sua temperatura e cuidando de sua integridade, nunca esquecendo que essa integridade é primariamente invadida pelo próprio ato operatório. Após o término da operação, a medicina perioperatória se preocupa com o controle da dor, das náuseas e vômitos, da realimentação; enfim, da ecuperação do paciente.

Não é incomum o paciente relatar que seu temor não está relacionado com a cirurgia, mas sim com a anestesia, pois se no passado era difícil ter conhecimento sobre fatos relacionados com a medicina, hoje, com as informações apresentadas por toda a mídia e pela internet, os pacientes têm acesso a uma série de informações, muitas delas negativas, sobre a anestesia.

Neste aspecto, é muito importante a atuação do anestesiologista, para elucidar e solucionar as dúvidas do doente, assegurando sua confiança e tornando a anestesia e a cirurgia menos assustadoras e assim diminuindo os estresses e as angústias que cercam qualquer intervenção cirúrgica.

Este conjunto de ações favorecem um melhor planejamento anestésico, maximizando segurança e minimizando riscos. É importante a criteriosa anamnese do paciente, saber ouvir e respeitar seus temores, tentando solucioná-los através de um diálogo humano e elucidativo e nunca esquecer que a avaliação pré-anestésica é direito do paciente e dever do médico anestesiologista.

 

fonte: https://portal.cfm.org.br/artigos/dia-do-anestesiologista

13/10 – Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional

No dia 13 de outubro é comemorado o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Essa data foi escolhida por representar o dia da criação dessas profissões e era comemorada anualmente pela categoria, apesar de não ser reconhecida por lei. Em janeiro de 2015, no entanto, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei nº 13.084, que estabeleceu oficialmente a celebração da data em todo território nacional.

A importância do fisioterapeuta

A fisioterapia é uma área da saúde envolvida com o estudo, prevenção e tratamento de lesões no corpo humano decorrentes de traumas e doenças adquiridas ou genéticas. O profissional dessa área é denominado de fisioterapeuta e deve ter formação acadêmica superior nessa área.

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), as diferentes áreas desse campo de atuação são fisioterapia clínica, saúde coletiva, educação e outras. Na fisioterapia clínica, o profissional está habilitado a atuar em hospitais, clínicas, centros de reabilitações, entre outras unidades de saúde. Na saúde coletiva, o fisioterapeuta é responsável por promover ações que garantam a saúde de grupos de pessoas, podendo participar, por exemplo, de programas de fisioterapia do trabalho e de ações básicas de saúde. Na área da educação, o profissional pode atuar em cursos de graduação e pós-graduação, além de realizar pesquisas no campo. Por fim, a área classificada como “outras” engloba o desenvolvimento de equipamentos e produtos para fisioterapia e a atuação na área esportiva.

O fisioterapeuta, portanto, possui uma atuação que vai além da reabilitação após acidentes e traumas, sendo essencial na prevenção de lesões graves e na promoção da saúde. Entre os importantes papeis desempenhados por esse profissional, podemos citar a terapia realizada com pacientes com problemas respiratórios e pessoas que passam grandes períodos internadas em hospitais, como em UTIs, bem como a melhoria da qualidade de vida de idosos, com ações que melhorem problemas musculares e de coluna.

A importância do terapeuta ocupacional

A terapia ocupacional, por sua vez, é uma área relacionada com o estudo, prevenção e tratamento de problemas físicos, mentais, emocionais e sociais que dificultam a realização das atividades diárias de um paciente. Durante o tratamento, o profissional deve buscar meios para que a pessoa, aos poucos, consiga realizar essas tarefas, garantindo assim seu bem-estar e independência.

Para exercer a profissão, faz-se necessária a realização de um curso superior em terapia ocupacional. Após adquirir a formação adequada, esse profissional pode atuar em empresas, ambulatórios, clínicas, creches, escolas e sistemas prisionais, além de poder realizar projetos sociais. Vale destacar que o terapeuta ocupacional tem que lidar com pessoas com dificuldades no desempenho de tarefas simples, sendo fundamentais paciência e amor pela área escolhida.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-fisioterapeuta.htm

 

 

 

 

 

13/10 – Dia Mundial da Trombose

No dia 13 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Trombose, mas devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. A trombose é a formação de coágulos dentro dos vasos sanguíneos, onde o sangue no estado líquido se transforma numa “massa” de células e em outros elementos que podem obstruir parcialmente ou na totalidade os vasos. Os sintomas mais comuns, considerando-se as tromboses venosas de membros inferiores, são dor e inchaço da panturrilha.

A data escolhida, dia 13 de outubro, é aniversário de Rudolf Virchow, pioneiro na fisiopatologia da trombose. Médico, patologista, biólogo e antropólogo alemão, Virchow desenvolveu o conceito de “trombose” e avançou na compreensão dessa condição.

O coordenador do Departamento de Doenças Venosas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular Regional São Paulo (SBACV-SP) e membro do Subgrupo de Tromboembolismo Venosa da SBACV-Nacional, Dr. Adilson Ferraz Paschoa, esclarece que a incidência no Brasil é em torno de um a dois casos de trombose a cada mil habitantes ao ano, ou seja, até 400 mil casos por ano. Outros estudos internacionais relatam ocorrências maiores, que chegam a três casos por mil habitantes por ano.

Mas para entender melhor sobre a doença, é preciso compreender primeiro as diferenças entre os tipos de trombose. Existe a trombose arterial e a trombose venosa, e embora ambas estejam no contexto da circulação, apresentam características muito particulares.

Trombose Arterial

Na trombose arterial há um predomínio de plaquetas que geralmente se instalam sobre uma placa de cálcio ou gordura. Também, a formação de coágulos dentro do coração pode “viajar” na circulação e obstruir uma artéria à distância, processo que chamamos de embolia. “As tromboses arteriais, a depender do território acometido, podem causar o acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e obstrução de artérias principais dos membros, podendo levar, nos casos extremos, à ocorrência de gangrena, alerta Dr. Paschoa.

Trombose Venosa

Todavia, no escopo do Dia Mundial da Trombose, são mais relevantes as tromboses venosas, que apresentam um curso clínico bastante distinto. A obstrução de veias secundárias ou principais acomete preferencialmente os membros inferiores e, na maioria das vezes, está associada a fatores de risco. Esse tipo de trombose costuma provocar inchaço do membro e dor.

O presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, explica que, sendo a trombose muito mais frequente em pessoas idosas, e como hoje a longevidade no Brasil é um fato, é possível realizar algumas medidas de prevenção, como evitar longos períodos na mesma posição, procurar fortalecer a panturrilha, manter uma hidratação adequada e ter uma vida ativa fisicamente. “Uma longevidade ativa e saudável é a aspiração de todos e exige atitude e informação de qualidade. É melhor cuidar da saúde do que da doença”, diz Dr. Naves.

Resumindo:

A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sinais como:

– Dor;
– Inchaço;
– Aumento da temperatura nas pernas;
– Coloração vermelho-escura ou arroxeada;
– Endurecimento da pele.

Causas:

– Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
– Dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
– Terapia de reposição hormonal;
– Uso de anticoncepcionais;
– Varizes;
– Cirurgias;
–Fumo.

Fatores de risco:

Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Tratamento:

Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.

Recomendações:

– Procurar um médico para saber se pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
– Parar de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
– Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
– Movimentar-se. As consequências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas ao ficar em pé ou dar pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
– Andar sempre que possível, se trabalhar muitas horas sentado. Levantar-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
– Usar meias elásticas, especialmente se tiver varizes;
– Não se automedicar. Procurar assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

 Fontes:  Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular

                    Biblioteca Virtual em Saúde/Ministério da Saúde

12 a 18/10 – Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância

A Semana Nacional de Prevenção da Violência na Primeira Infância, de sábado (12) até sexta-feira (18), reforça que toda a sociedade tem um papel importante a cumprir no enfrentamento dos diversos tipos de abuso, agressão e maus-tratos contra as crianças. Os serviços de saúde, por exemplo, são espaços estratégicos para identificar sinais e sintomas que possam ser indicativos de violência. E o Sistema Único de Saúde (SUS) reúne um conjunto de ações relevantes nesse sentido.

“É direito de toda criança crescer com segurança e saúde em todas as esferas: física, mental, emocional e social”, defende a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sônia Venancio. Ela lembra que, até os 3 anos – ou seja, na primeiríssima infância -, o cuidado com casos de violência deve ser ainda maior. “Nessa idade, elas ainda não sabem expressar o que estão sentindo ou interpretar o que aconteceu, o que torna mais difícil identificar agressões. Além disso, quanto mais cedo começar e quanto mais tempo durar a exposição a abusos, mais graves os danos”, explica.

Alguns dos principais sinais de alerta que profissionais de saúde devem observar em atendimentos são:

  • Choros e irritabilidade sem motivo aparente;
  • Olhar indiferente, apatia ou tristeza constante;
  • Atraso no desenvolvimento, perdas ou regressão de etapas atingidas;
  • Dificuldades na amamentação, podendo chegar a recusa alimentar, vômitos persistentes ou distúrbios de alimentação;
  • Distúrbios do sono;
  • Afecções de pele frequentes, sem causa aparente;
  • Dificuldades de socialização e tendência ao isolamento;
  • Ansiedade ou medo ligado a determinadas pessoas, sexo, objetos ou situações.

Esses tópicos estão listados na Linha de Cuidado para Atenção Integral de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de Violências, com orientações voltadas à sensibilização de gestores e profissionais de saúde. A publicação aborda todo o caminho a ser percorrido na rede pública de saúde: prevenção, promoção da cultura da paz, acolhimento, atendimento, notificação e seguimento na rede de cuidado e proteção social.

Curso gratuito

Em parceria com a Fiocruz Brasília, o programa de formação Escuta de Crianças e Adolescentes na rede de serviços no SUS – Unasus tem como objetivo qualificar gestores e profissionais de saúde e de serviços das políticas sociais que atendem crianças e adolescentes em situação de violência, ajudando na condução dos casos, com foco na escuta ativa e protegida da criança vítima de violência. As inscrições ficam abertas até 8 de novembro.

Além disso, o Ministério da Saúde promove regularmente oficinas com gestores dos estados para auxiliá-los no fortalecimento da rede de enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes e na organização de linhas de cuidado.

Laísa Queiroz
Ministério da Saúde

Fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/comeca-neste-sabado-12-a-semana-de-prevencao-da-violencia-na-primeira-infancia

11/10 – Dia do Combate ao Tabagismo da Criança e do Adolescente

Em 11 de outubro, anualmente, é comemorado o Dia do Combate ao Tabagismo da Criança e do Adolescente, instituído pela lei municipal 5.577/2013. A data traz a oportunidade para que profissionais de educação e saúde, pais e a sociedade em geral possam alertar e proteger as novas gerações dos riscos do cigarro.

O tabaco é a segunda droga mais consumida entre adolescentes no Brasil, atrás apenas das bebidas alcoólicas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos fumantes experimentam seu primeiro cigarro e se tornam dependentes até os 19 anos de idade. Além disso, o número de fumantes é crescente: dados do Banco Mundial apontam que quase 100 mil jovens começam a fumar a cada dia no mundo inteiro, sendo mais de 80 mil nos países em desenvolvimento.

Conscientização nas escolas

Por meio do Programa Saúde na Escola (PSE), a Secretaria Municipal de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação estão fortalecendo as ações de combate ao tabagismo junto aos alunos e responsáveis das escolas da Rede Municipal, em parceria com as Unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde), com algumas policlínicas e com a Academia Carioca. A proposta é que sejam realizados trabalhos de prevenção e promoção de saúde para que crianças e adolescentes façam escolhas seguras no que se refere aos cuidados com o próprio corpo e com o meio ambiente.

11/10 – Dia Nacional do Deficiente Físico

O Dia Nacional do Deficiente Físico é comemorado anualmente no dia 11 de outubro. O dia foi instituído pela Lei nº 11.133/2005 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre ações e políticas que devam ser realizadas para garantir a qualidade de vida e a promoção dos direitos dos deficientes físicos.

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.

Esta data é o momento ideal para apresentar os desafios que ainda persistem e reafirmar o comprometimento com a plena inclusão das pessoas com deficiência, propiciando-as, de forma contínua, melhor qualidade de vida, bem-estar e mais oportunidades, assegurando-as, assim sendo, o respeito e o princípio da dignidade da pessoa humana.

Muito ainda deve ser feito para garantir acessibilidade e mobilidade, seja nas calçadas, nos transportes públicos ou em estabelecimentos privados. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar o exemplo de superação, garra e determinação, e o quanto as pessoas com deficiência física vem conquistando notoriedade.

A atenção integral à saúde, destinada à pessoa com deficiência e pressupõe uma assistência específica à sua condição ou seja, serviços estritamente ligados à sua deficiência, além de assistência a doenças e agravos comuns a qualquer cidadão. O atendimento é prestado pelos profissionais das Equipes de Saúde da Família (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e auxiliares de consultório dentário) na unidade de saúde ou nos domicílios. É importante procurar uma unidade de saúde próxima à moradia. Neste local, o usuário terá acesso à avaliação do seu estado geral de saúde, podendo ser encaminhado a um serviço que ofereça avaliação funcional e de reabilitação.

Nada é mais deficiente que o preconceito.
Todos merecem acessibilidade!
Todos merecem respeito!

 

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/nossa-historia-quem-somos-e-o-que-fazemos-21-a-27-8-2024-semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-intelectual-e-multipla/

Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/21-9-dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-2/

11/10 – Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade é comemorado em 11 de outubro, e esta data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de prevenir a obesidade.

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Dentre os fatores que causam a obesidade estão os nutricionais, fisiológicos, genéticos, psiquiátricos e psicológicos, comportamentais e ambientais. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.

Destacamos a importância de agir agora para evitar as alarmantes previsões de obesidade no Brasil. De acordo com dados apresentados no Congresso Internacional sobre Obesidade 2024, até 2044, 130 milhões de brasileiros estarão acima do peso, dos quais 83 milhões com obesidade e 47 milhões com sobrepeso.

No Brasil, os números atuais mostram que a obesidade já é um problema de saúde pública. Hoje, já vemos os impactos dessa crise: 56% dos adultos brasileiros têm obesidade ou sobrepeso, e o número cresce a cada ano e o índice de crianças brasileiras com sobrepeso já chega a 15%. Entre 2006 e 2019, a prevalência de obesidade quase dobrou, evidenciando a urgência de promover hábitos saudáveis. A prática regular de atividades físicas, acompanhada por um Profissional de Educação Física, é um dos caminhos mais eficazes para evitar a obesidade e garantir uma vida com mais qualidade e bem-estar.

Acreditamos que a saúde começa com a prevenção. Por isso, incentivamos todos a incluir a atividade física em sua rotina e a procurar a orientação de profissionais capacitados. Corra atrás da sua saúde e previna-se contra a obesidade!

 

Fonte: https://cref14.org.br/cref14-alerta-a-prevencao-da-obesidade-comeca-com-atividade-fisica-e-acompanhamento-profissional/

Fonte: https://www.endocrino.org.br/11-de-outubro-e-dia-nacional-de-prevencao-da-obesidade-2/

 

10/10 – Dia Nacional de Luta contra Violência à Mulher

Desde 1980, dia 10 de outubro é o Dia Nacional de Luta contra a Violência contra a Mulher. A data tem o objetivo de resgatar e destacar a luta de mulheres que foram às ruas denunciar o crescimento dos casos de agressão e de morte de mulheres no país.

A luta contra a violência foi fundamental para reorganização dos movimentos de mulheres no Brasil no período pós-ditadura militar. Aquela luta cresceu e se fortaleceu, e um de seus frutos foi a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006.

No Brasil a situação é, também, preocupante. Levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que o número de feminicídios no país cresceu atingiu a marca de 1.463 vítimas em 2023, ou seja, mais de quatro mulheres foram mortas por dia! O estudo aponta que esse é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a lei do feminicídio (lei 3.104/15).

A sociedade tem se tornado cada vez mais violenta, e as mulheres estão entre os principais alvos. Como mostram as publicações do FBSP, desde o assédio moral e sexual até o feminicídio, diferentes dimensões da violência marcam a experiência de ser mulher no país. As agressões atingem todas as idades, e se dão de forma mais frequente contra as negras.

As lutas atuais

O contexto de desigualdade viabiliza os processos de violência contra as mulheres. O fato de receberem menos por trabalhos iguais; de acumularem dupla jornada, sendo as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e de cuidados; de sofrerem preconceito através de estereótipos que as minimizam ou limitam; entre outros.

Combater a violência também nas escolas

Evidentemente, a violência contra as mulheres tem impacto sobre o cotidiano das escolas. Estudantes, suas mães ou familiares e professoras podem ser vítimas da violência. É muito importante que o debate de gênero esteja presente nas salas de aula, porque ele ajuda muito a enfrentar a violência, fazendo-se compreenderem os sinais, desnaturalizando e contribuindo para o enfrentamento de todas as formas de violência.

Fonte: https://www.sinprodf.org.br/10-10-violencia/

Accountability Clínica da Família Olímpia Esteves (CFOE)

UTILIDADE PÚBLICA:

Na tarde desse dia 20/09/2024, a Clínica da Família Olímpia Esteves realizou apresentação de seu Accountability. Accountability é um termo inglês utilizado para descrever as práticas relacionadas à prestação de contas. O conceito também tem um entendimento mais amplo, sendo muitas vezes utilizado como sinônimo de controle, responsabilidade, transparência e fiscalização. A gerente da unidade Mariana Quindeler iniciou a apresentação.

Clínica da Família Olímpia Esteves

A Clínica da Família Olímpia Esteves, primeira unidade de saúde da família do MPRJ, foi inaugurada em 14 de Novembro de 2009, num vazio sanitário da Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro, levando a atenção primária em saúde a uma população estimada inicialmente em 24 mil cidadãos. A unidade está no território adstrito do bairro de Padre Miguel, divisa com Bangu e Realengo. A construção da unidade deu-se por um longo anseio da população para uma unidade básica de saúde. Inicialmente conhecida como PSF Barata, durante a sua construção, teve seu nome alterado para Olímpia Esteves, por voto popular em um processo de organização entre as lideranças locais e a CAP 5.1. O nome é uma alusão a rua onde a unidade está localizada. A CF Olímpia Esteves é responsável sanitária por uma população de cerca de 35.000 habitantes, estando localizada na Zona Oeste do município, no bairro de Realengo. Seu território de atuação inclui uma comunidade, denominada “77”, fazendo alusão a linha de ônibus que passa pela rua, com aproximadamente 5.000 usuários, sendo ela ao fundos da unidade. Os demais cadastrados residem em casas e vilas no entorno da unidade, além de trabalhadores do comércio local.

 

Equipes da Clínica da Família Olímpia Esteves

A Clínica da Família Olímpia Esteves possui 08 (oito) equipes de saúde da família que são dividas em 06 (seis) micro áreas cada e são responsáveis pelo acolhimento e atendimento das pessoas pertencentes ao território coberto. As equipes são:

 

Equipe Alto D’Ouro

A equipe Alto D’Ouro é composta por Isabel Cristina Carreiro de Queiroz (médica), John Heberter Batista da Silva (enfermeiro), Amanda Teixeira Neves e Ana Paula de Pontes (téc. de enfermagem), Marcos Welber (agente de vigilância em saúde), Fernando César, Juliana dos Santos, Lucas de Souza, Priscilla Gusmão, Ronaldo Barreto e Talita Santos (agentes comunitários de saúde).

Equipe Catarino

A equipe Catarino é composta por Gabrielle Pinheiro Gomes (médica), Danielle Cristina de Castro Simões (enfermeira), Lidiane Tavares (téc. de enfermagem), Luthero Tavares (agente de vigilância em saúde), Andreza Gomes, Carmem Dea, Luciene de Oliveira, Maria Adriana Oliveira, Sandra Jurema e Sandra Novaes (agentes comunitários de saúde).

Equipe Ceriba

A equipe Ceriba é composta por Kaio da Silva Velasques (médico), Leticia Pacheco de Lima (enfermeira), Simone Rufino (téc. de enfermagem), Anailton Dantas da Silva (agente de vigilância em saúde), Deise Lúcia da Silva, Jorge Luiz dos Santos, Maria Adriana Borges, Sérgio Augusto, Sidnei José de Souza e Wellerson Aleixo (agentes comunitários de saúde).

Equipe Justino de Araújo

A equipe Justino de Araújo é composta por Juan Pablo Florez (médico), Lenir Marçal (enfermeira), Washington Guerra (téc. de enfermagem), Cíntia de Assis Santos (agente de vigilância em saúde), Amanda Luiza, Tatiane Benedicto, Cláudia Vianna, Simone Mateus, Eder Maurício e Raphael Salgado (agentes comunitários de saúde).

Equipe Limites

A equipe Limites é composta por Maria Luiza Dias dos Santos de Araújo (médica), Rafaela Pinto da Silva (enfermeira), Gabriela Mello Cairuz Pontes Gomes (téc. de enfermagem), Rodrigo de Oliveira Silva (agente de vigilância em saúde), Carolina Cardoso, Elizabeth de Paula, Ione Moreira, Maria Cleonice Alencar, Maria Tereza de Miranda e Yasmin Rocha (agentes comunitários de saúde).

Equipe Luisa Barata

A equipe Luisa Barata é composta por Adriana Tamburini Porto Cerqueira (médica), Nathália Rodrigues Bazoli Almeida (enfermeira), Gisele Ribeiro da Silva (téc. de enfermagem), Alan de Jesus Martins (agente de vigilância em saúde) e Anderson Diniz Sant’anna, Marcia Calegaro de Queiroz, Cristiane Pequeno, Flavia Garcia, Tatiane da Costa Luiz Laibenitz e Thalles de Alcântara Hilário (agentes comunitários de saúde).

Equipe Maravilha

A equipe Maravilha é composta por Patrícia Varoni Pereira (médica), Viviane Cruz Ladeira Lemos (enfermeira), Umbelina Barreto e Amanda Teixeira Neves (téc. de enfermagem), Mônica Gomes Barbosa (agente de vigilância em saúde) e Débora Andrade, Magali Fraga, Nadia Cristina de Souza, Pedro Henrique de Lucca, Priscila Ferreira e Verônica Moreira (agentes comunitários de saúde).

Equipe Murundu

A equipe Murundu é composta por Gabriel Curdi do Carmo (médico), Cristiane Rodrigues Correia (enfermeira), José Henrique da Conceição de Araújo (téc. de enfermagem), Julio Cesar de Jesus dos Santos (agente de vigilância em saúde) e Adriana Rocha, Ana Paula da Silva Capinam, Claudia Moreira, Eliane de Oliveira, Janete Ribeiro e Paula Prado (agentes comunitários de saúde).

Equipe ESB (Saúde Bucal)

A equipe de saúde bucal é composta por Gabriella Brum, Patrícia Vianna e Thalia de Assumpção Gonçalves (dentistas), Ana Paula Fernandes da Conceição Farias (téc. de saúde Bucal), Monique Saraiva e Verônica Moura Honório (Aux. de saúde bucal).

E-Multi (Equipe Multiprofissionais)

A equipe multiprofissional é composta por Jéssica Pinheiro Cura (assistente social), Márcia Barros da Silva (psicóloga), Júlio César Leite do Nascimento (fisioterapeuta), Flávia Pinto Guimarães Seda de Oliveira (nutricionista), Tathiane de Araújo Lima de Abreu Azevedo (fonoaudióloga) e Júlia Fonseca Jordão (profissional de educação física).

Equipe de Assistência Farmacêutica

A equipe de assistência farmacêutica é composta por Rosângela Ferreira de Brito (farmacêutica), Suellen Campos Vazes (téc. de farmácia) e Cristini Rocha Pinto Braga (aux. de farmácia).

 

A produção do pocket do accountability instruído através deste documento compõe requisito final para conclusão do encontro de atualização de gerentes e diretores da SUBPAV em 2024. Este modelo informativo visa  subsidiar os gerentes e diretores com a sistematização e consolidação de dados referentes a avaliação dos serviços de saúde ofertados, através do diagnóstico situacional e consolidação das estratégias elencadas no planejamento das ações de saúde em conjunto com a cultura de prestação de contas objetivando o fortalecimento dos serviços de saúde ofertados à população da sua área de abrangência.

10/09 – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

UTILIDADE PÚBLICA:

Experiências no SUS contribuem para prevenção ao suicídio e redução do estigma. Conheça

Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do Sistema Único de Saúde

O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro. No entanto, a campanha, que neste ano de 2024 tem o lema Se precisar, peça ajuda!, ocorre durante todo mês e reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise.

De acordo com o Ministério da Saúde, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, uma realidade que tem afetado principalmente os jovens. Segundo a pasta da Saúde, entre o grupo de pessoas de 15 a 29 anos, o suicídio é a quarta causa de morte, depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Entre os anos 2016 e 2021, houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

Trata-se de um fenômeno complexo, e a maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais, como a depressão, em primeiro lugar, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Por isso, neste Setembro Amarelo, a Plataforma IdeiaSUS chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças, destacando 33 práticas do SUS, cujo foco é a saúde mental, a prevenção ao suicídio e a redução do estigma. Uma das práticas destacadas trata da implantação da Rede de Atenção e Prevenção ao Suicídio de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A rede, criada em 2017, está organizada em três pilares: prevenção, atenção e posvenção. Esta experiência é relatada no livro Fiocruz é SUS: rodas de saberes, práticas compartilhadas, disponível para download gratuito no site da IdeiaSUS.

 

Conheça as 33 práticas

Audiovisual IdeiaSUS

O tema da saúde mental faz-se presente na produção audiovisual da IdeiaSUS, a exemplo da série Vozes da Saúde, as experiências da IdeiaSUS, que esta disponível no canal da IdeiaSUS no YouTube. O episódio Saúde Mental em movimento: mais acessos, novos cuidados retrata uma experiência pautada na atenção psicossocial, que constrói um novo olhar sobre a loucura por meio do diálogo com as comunidades. O trabalho acontece em Araruama, na baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro, levando os serviços de saúde mental por vezes desconhecidos pela própria população para além dos muros das unidades de saúde.

Por sua vez, o documentário Escutas, grupoterapia retrata o trabalho desenvolvido pela Clínica da Família Augusto Boal, na zona norte do Rio de Janeiro, onde uma comunidade especialmente atingida e fragilizada pela violência, pelas dificuldades da vida e por problemas de saúde fala de resiliência, crises de ansiedade, medos e aprendizados. O filme é um apontamento para a importância da resistência, do acolhimento e de práticas inovadoras numa unidade básica de saúde.

Saúde Mental e Atenção Básica, mais um curta-documental da IdeiaSUS, se passa em Lajeado (RS). O filme apresenta o projeto da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em colaboração com a Coordenadoria Regional de Saúde Mental, cujo objetivo é solidificar a atenção básica à saúde mental por meio de oficinas terapêuticas em regiões do Rio Grande do Sul.

 Canta Caps é uma imersão por um centro de atenção psicossocial na zona norte do Rio de Janeiro. Este curta-documental revela a potência de uma experiência de integração entre uma unidade de saúde mental e seus pacientes. Ali, eles soltam a voz e cantam em atividade periódica, associada ao tratamento, aos cuidados e à redução de danos e agravos.

A série Vozes da Saúde e os documentários foram produzidos pela VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz em parceria com a IdeiaSUS.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2024/09/setembro-amarelo-experiencias-exitosas-do-sus-contribuem-com-prevencao-ao-suicidio-0